19/04/2012
Uso dos stents aumentou em quatro vezes as chances de sobrevida.
Uso de recursos como o stent aumenta em quatro vezes as chances de sobrevivência.
As enfermidades cardiovasculares ocupam o primeiro lugar no ranking de causas de morte no Brasil.
Avanços no tratamento, bem como nas cirurgias, entretanto, podem ser o diferencial entre a vida e a morte de um paciente. Essas doenças estão ligadas a um processo obstrutivo da circulação no corpo, a aterosclerose sistêmica.
Em geral, essa obstrução atinge as artérias do coração, mas pode também acometer outras regiões do corpo. Em muitos casos, a cirurgia era a única opção para pacientes em situação crítica. Com a evolução das técnicas, contudo, os pacientes podem ser submetidos a intervenções coronarianas que têm como vantagem o fato de não ser necessário abrir o peito do paciente, o que traz uma série de benefícios — uma recuperação mais rápida, por exemplo.
Além da melhoria tecnológica dos aparelhos de alta resolução de imagens, houve crescente desenvolvimento de balões, stents e cateteres especiais. Um dos avanços são os stents farmacológicos, uma espécie de mola que se coloca nas artérias para desobstruí-las. A vantagem é que esse modelo de prótese vem acompanhado de medicamento que impede reestenose (reobstrução do vaso). Seu uso permite o tratamento do doente agudo em um centro de hemodinâmica, com vários benefícios em relação a uma cirurgia, inclusive o tempo de internação — que, no processo de intervenção, varia de 24 a 48 horas, enquanto, na cirurgia, o paciente pode ficar mais de uma semana no hospital.
— Doenças como infarto e o acidente vascular cerebral (AVC) matam mais que acidentes de trânsito — afirma o coordenador do Departamento de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do Hospital Madre Teresa, em Belo Horizonte, Marcos Marino.
A equipe do hospital trabalha em conjunto há praticamente três décadas, o que aumenta a eficiência dos procedimentos. O Madre Teresa está entre os 10 maiores hospitais no Brasil na área de intervenção coronariana percutânea.
Segundo Marino, independentemente da classe social, a doença é a mesma, mas o Sistema Único de Saúde (SUS) ainda não paga esse procedimento.
O uso dos stents aumentou em quatro vezes as chances de o doente sobreviver. As possibilidades de morte, que eram de 15%, caíram para 3% a 4% quando se realizava uma angioplastia. Em casos de infarto, os médicos ainda contam com os trombolíticos, medicamentos que dissolvem os coágulos nas artérias. Em países como a França, o medicamento é usado na ambulância, pois, com esse procedimento, amplia-se o tempo para que o paciente seja levado até o hospital, onde serão realizados procedimentos complementares, de acordo com cada caso.
Em geral, essa obstrução atinge as artérias do coração, mas pode também acometer outras regiões do corpo. Em muitos casos, a cirurgia era a única opção para pacientes em situação crítica. Com a evolução das técnicas, contudo, os pacientes podem ser submetidos a intervenções coronarianas que têm como vantagem o fato de não ser necessário abrir o peito do paciente, o que traz uma série de benefícios — uma recuperação mais rápida, por exemplo.
Além da melhoria tecnológica dos aparelhos de alta resolução de imagens, houve crescente desenvolvimento de balões, stents e cateteres especiais. Um dos avanços são os stents farmacológicos, uma espécie de mola que se coloca nas artérias para desobstruí-las. A vantagem é que esse modelo de prótese vem acompanhado de medicamento que impede reestenose (reobstrução do vaso). Seu uso permite o tratamento do doente agudo em um centro de hemodinâmica, com vários benefícios em relação a uma cirurgia, inclusive o tempo de internação — que, no processo de intervenção, varia de 24 a 48 horas, enquanto, na cirurgia, o paciente pode ficar mais de uma semana no hospital.
— Doenças como infarto e o acidente vascular cerebral (AVC) matam mais que acidentes de trânsito — afirma o coordenador do Departamento de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista do Hospital Madre Teresa, em Belo Horizonte, Marcos Marino.
A equipe do hospital trabalha em conjunto há praticamente três décadas, o que aumenta a eficiência dos procedimentos. O Madre Teresa está entre os 10 maiores hospitais no Brasil na área de intervenção coronariana percutânea.
Segundo Marino, independentemente da classe social, a doença é a mesma, mas o Sistema Único de Saúde (SUS) ainda não paga esse procedimento.
O uso dos stents aumentou em quatro vezes as chances de o doente sobreviver. As possibilidades de morte, que eram de 15%, caíram para 3% a 4% quando se realizava uma angioplastia. Em casos de infarto, os médicos ainda contam com os trombolíticos, medicamentos que dissolvem os coágulos nas artérias. Em países como a França, o medicamento é usado na ambulância, pois, com esse procedimento, amplia-se o tempo para que o paciente seja levado até o hospital, onde serão realizados procedimentos complementares, de acordo com cada caso.
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