DIA NACIONAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA...

30 DE AGOSTO...

DIA NACIONAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA...



TAMBÉM FAZ MAL CUIDADO COM O EXAGERO

23 de agosto de 2014

AS VITAMINAS SÃO FUNDAMENTAIS PARA O BOM FUNCIONAMENTO DO CORPO, MAS DOSES EM DEMASIA DE SUPLEMENTOS COM ESSES MICRONUTRIENTES PODEM DESEQUILIBRAR O ORGANISMO E CAUSAR PROBLEMAS QUE VÃO DE CÁLCULOS RENAIS A CÂNCER.

 

 

De A a zinco, em gotas ou comprimidos, doces ou amargos, os suplementos vitamínicos já são parte do cardápio diário de milhões de pessoas ao redor do mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que pelo menos um terço da população global tome esses complexos diariamente. E por aqui não é muito diferente. Seguindo o modelo americano, onde o mercado de suplementos movimenta mais de US$ 28 bilhões por ano, a indústria brasileira conta com uma grande diversidade de produtos, já que não faltam consumidores que optam pelo uso muitas vezes sem controle – e por isso, perigoso – das cápsulas.

Para esses, a lógica parece simples: vitaminas são componentes essenciais para o corpo. Logo, quanto mais as consumirmos, melhor. Ao que tudo indica, pode até ser o contrário. Pesquisadores ao redor do mundo têm comprovado que o uso indiscriminado desses suplementos, sem recomendação médica, além de não prevenir doenças, pode fazer você desperdiçar o investimento e trazer malefícios para a saúde.

Antes de mais nada, é importante ressaltar: consumir as quantidades adequadas de vitaminas e minerais é fundamental para manter a saúde em dia, mas as doses que precisamos não são tão altas como se imagina. Vale aquela máxima de que a saúde começa no prato: uma alimentação variada é suficiente para suprir as quantidades necessárias desses compostos no organismo. É o que garante a nutróloga Andrea Pereira, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo:
Na maioria das vezes, as pessoas não apresentam deficiência desses elementos, por isso a suplementação não é necessária.

No caso da vitamina C, por exemplo, a dose recomendada pela Anvisa é de 45 microgramas por dia. Para se ter uma ideia, metade de um mamão papaia tem 90 microgramas, e uma laranja, 45. E mesmo que você não goste dessas frutas, poderá encontrar a vitamina em alimentos que vão da batata ao tomate.

u Vendidos como produtos alimentares
O problema é que o cardápio de parte da população brasileira está longe do que se consideraria saudável, e muitas vezes não conta nem com um vegetal por dia. E é aí que mora o perigo, alerta a endocrinologista Graciele Tombini, médica do Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre. Conforme a especialista, muitas pessoas tentam compensar os pecados que cometem à mesa com o uso de suplementos e, por mais que essa pareça uma solução prática, nem sempre é a mais indicada. As dosagens e concentrações de vitaminas em cápsulas podem ser muito maiores do que a pessoa precisa, e seu acúmulo pode sobrecarregar o organismo. Por isso, atenção: o excesso de vitaminas não é inofensivo.

Ele pode resultar em uma intoxicação e trazer problemas para a saúde. Estudos realizados com voluntários revelam que a ingestão exagerada e pro
longada de vitamina A, por exemplo, aumentou incidência de câncer. Já o excesso de vitamina C pode levar a risco aumentado de cálculo renal – destaca.

Parte da crença de que vitaminas em excesso não fazem mal está na própria regulamentação – ou falta dela – no Brasil e em outros países. Tanto aqui quanto nos Estados Unidos, os suplementos vitamínicos são vendidos como produtos alimentares e podem ser comprados livremente, desde que contenham concentrações de vitaminas ou minerais dentro do percentual de Ingestão Diária Recomendada (IDR). Somente quando ultrapassam esse limite é que passam a ser considerados remédios.


TAMBÉM FAZ MAL

PODER PREVENTIVO

 

A crença no poder preventivo das altas doses de vitaminas não é nova, e já foi sustentada por pessoas de peso. Na década de 1970, com a publicação do livro Vitamin C and the Common Cold (Vitamina C e a Gripe Comum, em tradução livre), o duas vezes Nobel de Química Linus Pauling preconizava que, se uma pessoa tomasse bastante vitamina C (cerca de 50 vezes mais que o recomendado), evitaria o resfriado, estaria se prevenindo contra o câncer, problemas cardíacos e até envelhecimento. Sua tese foi e segue sendo refutada por uma legião de especialistas. No final do ano passado, um editorial da revista científica Annals of Internal Medicine, que compilou diversos estudos sobre os complexos vitamínicos, foi bem direto ao afirmar: “Pare de desperdiçar dinheiro em suplementos de vitaminas e minerais”.
O recado já havia sido dado alguns meses antes pelo pediatra americano Paul A. Offit, chefe da Divisão de Doenças Infecciosas do Children’s Hospital of Philadelphia. No livro Do You Believe in Magic? (Você acredita em mágica?, em tradução livre), lançado em 2013 nos EUA e ainda sem edição em português, o especialista compila uma série de pesquisas científicas que demonstram que a crença no poder preventivo dos suplementos é quase sempre injustificada.

– Se uma pessoa toma grandes quantidades de vitamina E ou betacaroteno por um tempo prolongado, por exemplo, aumenta o risco de câncer, de doença cardíaca e potencialmente diminui o tempo de vida. Isso ocorre também com outros micronutrientes. De resto, se não há indicação médica, você não está fazendo nada além de produzir uma urina mais cara – resume.

Já para o pediatra José Claudio Monteiro, professor da Faculdade de Ciências Médicas da PUC-Campinas, a lógica não é tão simples. O especialista alerta sobre um conceito chamado “fome oculta”, que representa a deficiência de algumas vitaminas e minerais, mesmo que a pessoa não apresente sintomas.

As carências vitamínicas e as de microelementos são silenciosas no início. Elas só vão aparecer quando a carência já é relevante – comenta.
 

Indicação somente em casos específicos

Os sintomas da falta de vitaminas são os mais variados. Queda de cabelo, palidez, unhas fracas e cansaço são apenas alguns. Para Monteiro, a suplementação deve ser realizada em todos esses pacientes, porém sempre conforme as necessidades de cada um.

A nutróloga Elza Daniel de Mello, chefe do Serviço de Nutrologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, atenta que o mais importante é manter uma alimentação balanceada para atingir a recomendação diária de vitaminas e nutrientes. Só em casos bem específicos é que a suplementação deve ser indicada:

É uma questão sempre muito individualizada, e o acompanhamento médico ou nutricional é fundamental tanto para indicar o consumo, quanto para controlá-lo. O problema não são os suplementos em si, mas o uso indiscriminado que se faz deles – diz.

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Vitaminas podem ser obtidas pela ingestão equilibrada de alimentos. Confira exemplos de porções diárias

 

INDICAÇÕES

QUANDO NÃO É ESCOLHA, MAS ESSENCIAL PARA A SAÚDE

Longe de serem vilões, os complexos vitamínicos podem e devem ajudar muita gente, se usados da forma correta. Há alguns grupos, por exemplo, cuja suplementação é altamente recomendada. Entre eles, estão as pessoas que praticam dieta vegana, que não comem produtos de origem animal e necessitam fazer a reposição da vitamina B12. Às mulheres que planejam engravidar e às gestantes, a suplementação de ácido fólico (uma vitamina do complexo B) pode ser fundamental para a saúde da futura mãe e do feto. Aos idosos, pode ser indicada a reposição de algumas vitaminas pela dificuldade que apresentam de absorvê-las. Suplementos são muitas vezes indicados também para pacientes que se recuperam de cirurgias ou de doenças graves, por terem seus regimes normais prejudicados durante essa fase.
E há ainda uma vitamina que merece atenção especial, para pessoas de todas as idades. É a D, cuja falta não pode ser resolvida apenas com uma alimentação balanceada. Isso porque esse composto, para ser absorvido pelo corpo, necessita do efeito do sol, e a nossa exposição a ele está cada dia mais rara. Trancafiados em escritórios, salas e apartamentos, acabamos nos expondo poucos minutos por dia à luz natural, e o corpo não fica imune a isso. Estima-se que 1 bilhão de pessoas no mundo tenham deficiência dessa vitamina:

– A vitamina D tem como principal função o equilíbrio do cálcio no organismo. A sua deficiência leva a quadro de raquitismo. Para um organismo em crescimento, por exemplo, esse nutriente é essencial – explica a endocrinologista Cristiane Kopacek, membro do Comitê Científico de Endocrinologia da Sociedade Brasileira de Pediatria.

A especialista afirma que, atualmente, é recomendado que bebês façam uso de suplementação de vitamina D até os dois anos de vida. Além deles, a suplementação pode ser indicada para pessoas de diferentes idades, mesmo que saudáveis. Assim como para qualquer outra vitamina, a principal recomendação é, antes de correr para a farmácia, conversar com um especialista, que irá, pela observação de exames, apontar se você precisa ou não de um suplemento, e a quantidade correta que deve consumir.

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Conheça os riscos do excesso e da deficiência do consumo de vitaminas..


 

FONTE:http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a4581362.xml&template=3898.dwt&edition=24990

AUTOMEDICAÇÃO REMÉDIO PARA TUDO...

23 de agosto de 2014 

RECORRER À FARMACINHA PARTICULAR PODE SER PERIGOSO PELAS INTERAÇÕES ENTRE PRODUTOS

 

Praticamente todo sintoma, dor, indisposição ou mal-estar pode ser combatido com medicamentos. Aí que mora o perigo: a ciência mais eficiente, aliada à facilidade de acesso e à falta de fiscalização, leva muitas pessoas a tomarem remédios todos os dias, para qualquer coisa. A faixa vermelha onde se lê “vendido sob prescrição médica” é, muitas vezes, desconsiderada.

Mesmo os medicamentos que dispensam a advertência podem ser perigosos, dependendo das condições do paciente ou da interação com outros produtos. O uso de múltiplos remédios resulta no efeito colateral de cada uma das drogas e, ainda, na somatória desses efeitos – o que, muitas vezes, os médicos não conseguem prever.

Não há medicamento que seja 100% eficaz. Uma dipirona sódica não vai funcionar para todo mundo como excelente antitérmico. Cada pessoa tem suas particularidades, que influenciam nessas respostas – explica a professora associada do departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Universidade de São Paulo (USP), Silvia Regina Secoli.

A geriatra e presidente da Sociedade Brasileira de Ge­­ria­­­­­­tria e Gerontologia, seção do Paraná (SBGG-PR), Debora Lopes, aponta que muitos pacientes usam os medicamentos que são receitados pelo médico e, ainda, se automedicam. Por isso, ela alerta para a importância de médico e pacientes realizarem uma revisão sobre todos os fármacos que estão sendo ingeridos para garantir a segurança e a eficácia dos tratamentos.
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FDA APROVA FÁRMACO ESCLEROSE MÚLTIPLA DA BIOGEN IDEC...

16 DE AGOSTO DE 2014

Lutando para permanecer à frente da concorrência em trazer múltiplas drogas esclerose ao mercado, a Biogen Idec Inc.ganhou US aprovação regulatória sexta-feira para vender um novo tipo de droga injetável que trata adultos com a forma mais comum da doença neurodegenerativa.

Food and Drug Administration aprovou reguladores aplicação da biotecnologia de Cambridge para comercializar a droga, chamada Plegridy, como um tratamento de longa duração para pacientes norte-americanos com esclerose múltipla remitente-recorrente. 

A aprovação ocorreu menos de um mês depois de a Comissão Europeia aprovou o medicamento da Biogen Idec para venda em 28 países em todo o Atlântico.

A esclerose múltipla é uma doença auto-imune crónica que afecta os sistemas nervosos centrais de pelo menos 400.000 pessoas nos Estados Unidos e mais de 2,3 milhões a nível mundial. 

Isso interrompe a comunicação entre o cérebro e outras partes do corpo, ao longo do tempo, causando a fraqueza muscular, perda de equilíbrio, e um declínio progressivo das funções físicas.

Plegridy tem a mesma substância activa, o interferão beta, como primeira droga MS da Biogen Idec, Avonex, que ainda está sendo vendido. 

Mas a empresa ligado um polímero chamado glicol de polietileno, ou cavilha, para Plegridy que aumenta a exposição do medicamento, permitindo que o paciente tome doses menos frequentes.

Enquanto Avonex tem de ser injectada no músculo, uma vez por semana, Plegridy pode ser feita por injecção a cada duas semanas, administrada sob a pele, com um pré-carregada de auto-injector.

"Como proposta para os pacientes, é um composto muito atraente", disse Gilmore N. O'Neill, vice-presidente de pesquisa de esclerose múltipla e de desenvolvimento. "Isso dá aos pacientes uma outra escolha."

A notícia da aprovação do Plegridy do FDA veio depois de os mercados financeiros americanos fecharam sexta-feira. Mas as ações da Biogen Idec subiu 5,46 dólares para 342,47 dólares, um ganho de 1,6 por cento, na Nasdaq Stock Market para o dia, já que os investidores lances no antecipação aparente da aprovação.

O segmento de mais rápido crescimento do mercado de drogas MS foi tratamentos orais, que entraram no mercado apenas nos últimos anos. Mas as drogas interferon continuará a ser prescrito para o tratamento de cerca de 50 por cento das pessoas com EM.

"Os interferons têm um lugar importante", disse O'Neill. "Quando os pacientes a encontrar um mecanismo de ação que funciona para eles, eles querem cumpri-lo."

Biogen Idec, o maior vendedor de medicamentos MS, também comercializa Tysabri para pessoas com formas mais graves da doença, e Tecfidera, a pílula best-seller de MS.

A empresa não estimou o tamanho do mercado para Plegridy nem divulgado o preço que irá cobrar as companhias de seguros de saúde e de outros contribuintes para o novo tratamento.

Mas disse que espera que o preço a ser semelhante ao Avonex, que custa 59.085 dólares por paciente por ano.

Biogen Idec espera que a transição muitos pacientes ao longo do tempo a partir de Avonex e outros interferons de primeira geração, alguns dos quais têm de ser injetada três vezes por semana, com a droga mais duradoura Plegridy.

A empresa não tem planos de descontinuar a venda de Avonex, no entanto.

Enquanto a nova droga Biogen Idec é provável que cortar em vendas de Avonex, executivos da empresa acreditam muitos médicos também mudará pacientes com esclerose múltipla para o novo tratamento de concorrentes medicamentos injetáveis, como Rebif, comercializados pela baseada em Rockland EMD Serono , e Copaxone, vendido por a empresa farmacêutica israelense Teva Pharmaceutical Industries Ltd.

FOI USADO TRADUTOR GOOGLE NESTA POSTAGEM...

DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO É O CAPRICHO QUE FAZ A DIFERENÇA...

16 de agosto de 2014 

VOCÊ SABE ESCOVAR OS DENTES DO SEU FILHO? OU MELHOR, VOCÊ SABE ESCOVAR OS SEUS DENTES? PESQUISA APONTA DIVERGÊNCIAS SOBRE O MELHOR MÉTODO. ENTÃO, O QUE MAIS VALE É A DEDICAÇÃO.



Até os oito anos, toda criança deve ter a ajuda dos pais ou dos responsáveis para escovar os dentes. Mas se o adulto não souber a maneira correta de conduzir a sua própria escovação, esse processo, mal feito, pode trazer uma série de danos à saúde bucal de ambos. Um estudo recente da College University, de Londres, aponta falta consenso entre especialistas sobre qual a maneira mais indicada para escovar os dentes.

A pesquisa analisou 66 diferentes orientações, cuja origem são associações dentárias, fabricantes de creme dental e de escovas e publicações odontológicas de 10 países. Os pesquisadores encontraram recomendações distintas em fatores como método de escovação, quantas vezes devemos escovar os dentes diariamente e por quantos minutos. Posicionar a escova na horizontal ou na vertical, fazer a escovação duas ou três vezes por dia e prolongá-la por dois ou três minutos foram alguns dos itens identificados pelos pesquisadores como contraditórios.

Não é igual para todo mundo

Cirurgiã-dentista há mais de 30 anos, Lídia Sabbadini reconhece a ausência de padronização mundial nas orientações quanto a uma melhor escovação dentária. Mas ela, ao contrário dos pesquisadores britânicos, não enxerga isso como um problema.

– A padronização não é uma coisa boa, porque nós não somos todos iguais. O profissional brasileiro considera sempre caso a caso. A escovação não necessariamente vai ser igual para todos. Há pessoas, por exemplo, que têm mais motricidade fina, outras têm menos e essa característica influencia na hora de escovar os dentes – afirma.

Lídia ressalta que um aconselhamento mínimo é indispensável.

– Mas sempre considerando individualmente as características de cada pessoa – complementa.

Alexandra Beck de Castro, 43 anos, leva o filho Guilherme, três anos, à dentista desde o seu primeiro ano de vida. As constantes consultas deram a tranquilidade de que a mãe e a criança precisavam para realizar a escovação de forma correta e sem receios.

– Esse acompanhamento faz com que ele fique bem tranquilo para escovar os dentes e sem medo da dentista – diz.

De 66 recomendações analisadas pela pesquisa, apenas 19 coincidiam, o que reforça que a técnica deve respeitar características individuais

Para crianças, o importante é negociar

Segundo a odontopediatra Micheli Braghini, é importante que a escovação dental infantil seja feita

com creme dental à base de flúor, para prevenir cáries, e com alguns cuidados.

A pasta

É recomendado usar pasta com flúor mesmo para crianças bem pequenas. Até os quatro anos, esse tipo de pasta deve ser administrada por um adulto, que precisa incentivar a criança a não engolir o creme dental.

O excesso de ingestão de flúor pode prejudicar a futura dentição.

As pastas devem conter 1.100 ppmf (partes por milhão de flúor) e podem ser utilizadas duas vezes ao dia na limpeza dos dentes das crianças, conforme recomendação feita em 2012 pela Associação Gaúcha de Odontopediatria.

Até dois anos de idade, ou até que a criança aprenda a cuspir, a quantidade de creme dental é equivalente a um grão de arroz.

Até cinco anos, o parâmetro é um grão de lentilha.

A escova

A escova ideal para a criança deve ter cabeça pequena e cerdas macias, preferencialmente com cabo, para facilitar os movimentos pelo adulto e estimular a criança a segurá-la.

Muitas vezes, crianças pequenas costumam morder as cerdas das escovas. Quando isso ocorrer, é preciso trocá-las com frequência. Do contrário, substitua a escova a cada três meses.

A técnica

A posição e os movimentos podem variar para cada criança, pois vão depender da capacidade de negociação dos adultos quanto a abertura de boca, por exemplo. O mais importante é limpar bem todas as superfícies dos dentes.

Fio dental

O fio dental em crianças é recomendado a partir de três anos, se houver ponto de contato entre os dentes. Caso a arcada dentária seja mais espaçada, não é necessário o uso tão cedo.

Bebês

A limpeza pode ser iniciada antes do nascimento dos dentes, com uma gaze umedecida. Já a escovação dos dentinhos deve ser iniciada tão logo eles aparecerem. Utilize uma escova com cabeça pequena, cerdas macias e uma quantidade mínima de creme dental.

A frequência com que os pais ou responsáveis devem levar a criança ao dentista varia de acordo com o risco de adquirir cáries. Fatores como hábitos alimentares e até mesmo o tipo de dente contribuem para o diagnóstico. Em casos de risco alto, a odontopediatra sugere de quatro a seis vezes por ano. Em situações normais, duas vezes.

Flúor
O uso de 1100 ppmf de flúor em bebês é ainda controverso, mas desde 2012 é recomendado pela Associação gaúcha de odontopediatria


AS DROGAS ANTIPSICÓTICAS PARA SER USADA EM ESTUDO DE ESCLEROSE MÚLTIPLA...

Publicado  quinta-feira 14 de agosto de 2014

Pesquisadores Kiwi foi dado o sinal verde para usar pacientes com esclerose múltipla anti-psicóticos

Novos pesquisadores Zelândia foi dado o sinal verde para novos tratamentos experimentais em pacientes com Esclerose Múltipla usando drogas anti-psicóticas.

Os pesquisadores da Universidade de Victoria acreditam que eles podem ser capazes de reduzir os sintomas desta doença debilitante que utilizam medicamentos comumente prescritos.

Dizem que uma dosagem mais baixa de clozapina e risperidona, que o tratamento da depressão e da esquizofrenia, pode ser utilizado para tratar a Esclerose Múltipla.

Victoria University pesquisador Dr. Laura Green diz o estudo mostra que o uso de drogas são a redução da inflamação e até mesmo parar a inflamação em suas trilhas.

Dr Anne La Flamme diz que enquanto há medicamentos para pessoas que sofrem recaídas, não houve nada para aqueles cuja condição é progressiva.

"É um caminho diferente, forma diferente que eles estão tratando MS como eles seriam o tratamento da esquizofrenia", diz ela.

"Para ser capaz de fazer algo que pode beneficiá-los diretamente é inestimável."

-Esclerose Múltipla (EM) é uma doença que inflama as células nervosas do cérebro e da medula espinhal e afeta 3.000 neozelandeses. Alguns dos sintomas da esclerose múltipla são visão turva e dor crônica.

NESTA POSTAGEM FOI USADO O GOOGLE TRADUTOR..

6 FATOS SOBRE DEPRESSÃO QUE TODO MUNDO PRECISA SABER...

12/08/2014

Robin Williams: agente disse que ele lutava contra a depressão nos últimos tempos.Morte de Robin Williams e Fausto Fanti levantam a questão sobre a doença que atinge mais de 350 milhões de pessoas no mundo.


São Paulo – A depressão fez mais uma vítima nesta semana. De acordo com a polícia da Califórnia, tudo indica que o ator Robin Williams tenha se suicidado por asfixia, na última segunda-feira, aos 63 anos. O vencedor do Oscar por “Gênio Indomável” e artista consagrado por filmes como “Sociedade dos Poetas Mortos” e “Patch Adams - O Amor é Contagioso” lutava contra a depressão e o vício em cocaína e álcool.

A notícia pegou o mundo inteiro de surpresa e levantou a importante questão que gira em torno dessa doença. Se não for tratada a tempo, ela pode ter um desfecho tão triste quanto o de Williams ou do humorista Fausto Fanti, que, no final de julho, também tirou a própria vida, possivelmente, em decorrência do sofrimento psíquico.

Na opinião do médico Antônio Geraldo da Silva, presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, políticas públicas voltadas para esse problema e um tratamento da mídia sem tabus poderiam ajudar a evitar consequências graves.

“Ao contrário do que se pensa, as pessoas não vão se matar se a mídia falar mais sobre o suicídio. O importante é a orientação sobre isso. Deve-se falar disso para prevenir”, afirma. Todos os anos, a ABP realiza uma caminhada no dia 10 de setembro para lembrar o “dia mundial da prevenção ao suicídio” e, nos locais em que acontece esse tipo de ação, segundo ele, a incidência tem parecido menor.

O psiquiatra diz que, em cada 100 pessoas com depressão grave, 15 cometem suicídio. O número é preocupante, mas pode ser revertido se preconceitos forem combatidos e informações forem divulgadas.


A seguir, você confere fatos que todo mundo deveria saber para lidar melhor com o problema.


Depressão é uma doença, não “frescura”


Uma das principais dificuldades enfrentadas por quem sofre de depressão é entender e fazer com que os outros entendam que ela não é “frescura”, mas uma doença, como hipertensão ou diabetes.
Isso significa que precisa ser tratada por um psiquiatra, capaz de orientar e, se necessário, medicar adequadamente o paciente. A psicoterapia em conjunto pode ser muito útil, mas o tratamento médico é essencial.


Preconceito só atrapalha a cura


“Psiquiatra é médico de louco e eu não estou doido”. Esta frase, lembrada por Silva, resume boa parte do preconceito que ainda existe em torno da depressão, dos transtornos mentais e até mesmo dessa especialidade da medicina. Por vergonha ou medo de que conhecidos fiquem sabendo, pacientes evitam procurar ajuda ou perdem um apoio importante dos entes queridos.


Com um amigo deprimido, não adianta só conversar


Outro efeito nocivo do tabu é a desconsideração da gravidade do quadro. Muita gente acredita, por exemplo, que basta conversar com a pessoa deprimida para resolver o problema. Nada mais ilusório.
É claro que o apoio, o consolo e a compreensão são estritamente necessários, mas frases como “Calma, vai passar” ou “Deixa isso para lá” não acrescentam e, dependendo da situação, podem ser prejudiciais. Se o paciente estiver com ideias suicidas, por exemplo, a melhor forma de ajudar é incentivá-lo a ir ao médico.

E falar coisas como “Poxa, mas você não está nem tentando ficar feliz” ou “Você poderia se esforçar mais para melhorar” é, na opinião do médico, maldade. “Isso é a mesma coisa que, se você usa óculos, alguém pedir para que tire as lentes e ordenar que enxergue tudo sem elas”, afirma o psiquiatra.


Os sintomas podem ser físicos e psíquicos


A tristeza e o desânimo podem ser sintomas da depressão, mas não são os únicos. De acordo com Antônio Geraldo da Silva, é possível haver sinais físicos, como perda ou ganho de peso, dores inexplicáveis no corpo e insônia ou sonolência em excesso.
Entre os sintomas psíquicos estão: desânimo intenso, cansaço, apatia, falta de vontade de fazer suas tarefas, falta de prazer, de alegria, choro fácil, temperamento explosivo, irritabilidade.
O diagnóstico, claro, precisa ser feito pelo médico, já que a chamada “síndrome depressiva” tem sintomas que podem ser confundidos com outras enfermidades, como o hipotireoidismo ou o hipertireoidismo.


Qualquer pessoa pode ter depressão


Assim como grande parte das outras doenças, a depressão não “escolhe” alvos específicos. Segundo o psiquiatra, homens e mulheres, crianças, adultos e idosos podem ser acometidos pelo mal.
Esse fato vai de encontro com outro preconceito muito comum: o que diz que “pessoas bem-sucedidas ou ricas não deveriam ficar deprimidas”. Por esse raciocínio, quem não tem motivos aparentes para sofrer deveria ser imune.
A realidade, no entanto, é mais complexa. Há pessoas que têm mais propensão à doença devido à genética. Há outras que podem sofrer com o problema devido a suas condições de vida e o ambiente em que convivem.
De acordo com o médico, fatores como o uso de álcool e drogas, uma rotina muito estressante e noites sem dormir podem aumentar a incidência da enfermidade.


Depressão é uma das principais causas de afastamento do trabalho


Apesar de todo estigma existente em torno da depressão, ela é uma das principais doenças que acometem a humanidade atualmente. Dados de 2013 divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) indicam que mais de 350 milhões de pessoas no planeta têm depressão – o que representa 5% da população mundial.

De acordo com estudo publicado na revista científica PLOS Medicine, no ano passado, ela é a segunda maior causa de invalidez, no mundo, ficando atrás apenas das dores nas costas.
Antônio Geraldo da Silva estima que 20% das pessoas já tiveram, têm ou ainda terão a doença ao longo da vida. Por isso, ele ressalta a importância de falar mais sobre o tema, dentro das empresas, na família, nos governos e na sociedade como um todo.



ESCLEROSE MÚLTIPLA...UMA DOENÇA QUE AFETA A VIDA SEXUAL...

11/08/2014

A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurodegenerativa do Sistema Nervoso Central.
Os homens podem ter disfunção erétil e feminino perda de sensação.


1O psiquiatra Yenny Fermin disse que o impacto desta doença pode ter sobre a atividade sexual do paciente: "Os nervos que saem da coluna vertebral enviar sinais ou informações para o resto do corpo e esta informação é alterada com MS, portanto, é alterada o efeito deve ter nervos sobre os músculos e órgãos em que trabalham. 

E produz vários sintomas, tais como marcha lenta e espasmos musculares dolorosos, também afeta órgãos como os relacionados com a sexualidade. Pode haver disfunção sexual tanto em homens e mulheres. "

"Pode haver incontinência urinária, incontinência fecal ou tudo mais, você tem uma contração e, em seguida, o esfíncter pode ser contratado e ter retenção urinária e impactação fecal. 

Obviamente, a esta região, pode causar disfunção sexual e alterar a vida dos casais. Você pode perder a sensibilidade, muitas vezes, e isso é parte da queixa comum do paciente, bem como tendo a doença, também a esfera sexual é alterada ", disse o psiquiatra.

A vida sexual é uma questão difícil para os pacientes com esclerose múltipla, que, graças ao tratamento, podem garantir qualidade de vida. 

"A pessoa pode ter se recuperado de um surto ou uma recaída e ter uma vida bastante normal com a medicação: trabalhar, sair e ter amigos. 

No entanto, se forem afetados nesta área, especialmente na medida em que a disfunção erétil sensibilidade e respeito, é difícil dizer um parceiro em potencial: "Eu sofro de esclerose múltipla, eu não gosto de minha vida sexual, porque eu tenho Sensibilidad '. É uma questão muito complexa ", observa o médico.

Recomendado: comunicação, compreensão e terapias

Deve haver comunicação e entendimento entre o paciente com esclerose múltipla e seus parceiros. "A comunicação entre os dois deve ser muito amplo, franco e aberto. Suponha-se que, no caso do homem, ele tem uma disfunção erétil, o casal não deve empurrar.

 Você tem que discutir e buscar soluções para os médicos especialistas, verifique se você pode usar a medicina alternativa para ajudar com disfunção erétil ", disse Fermín.

No caso das mulheres ", com uma diminuição ou perda de sensibilidade em toda a área genital significativa, a situação também deve ser conversado, por exemplo: 'Eu não estou sentindo isso, eu não me sinto bem, eu preciso de mais estímulo. 

Definitivamente, ambos devem estar muito familiarizado com a doença, saber o que está acontecendo no momento em que pode surgir um problema, a fim de buscar alternativas e soluções ", diz o especialista.
,
Uma alternativa é que o paciente MS com o seu parceiro ir a um médico e um sexólogo, a fim de encontrar terapias adequadas. 

O especialista pode esclarecer o tipo de disfunção sexual, que pode variar de acordo com o desejo sexual diminuído, perda de problemas de sensações, bexiga e intestino, fadiga, espasticidade, fraqueza muscular ou ligando questões psicossociais que podem perturbar sentimentos. Além disso, o especialista pode ajudar a estabelecer relações entre as respostas fisiológicas e emoções e intervir com terapias bem-sucedidas. O médico e sexólogo estão em melhor posição para indicar exercícios ou tratamentos dependem da condição do paciente. NP

FOI USADO O TRADUTOR GOOGLE NESTA POSTAGEM...

NENHUMA LIGAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS DE VITAMINA D EM RECÉM-NASCIDO E ESCLEROSE MÚLTIPLA...

12 de agosto de 2014

Sem ligação entre os níveis de vitamina D em recém-nascidos e Esclerose Múltipla.
Um estudo mais recente desmascarou a associação entre os níveis de vitamina D em recém-nascidos eo risco de desenvolvimento de esclerose múltipla na idade adulta.


Este estudo foi conduzido por pesquisadores do Karolinska Institutet. Ao longo dos últimos anos, era amplamente aceito que os baixos níveis de vitamina D em recém-nascidos aumentar o risco de Esclerose Múltipla (MS) na idade adulta.

 Este baseia-se nos estudos que se destacaram crianças nascidas na primavera têm um alto risco de desenvolver a doença em comparação com aqueles que nasceram durante o outono.

 Acreditava-se que os baixos níveis de exposição ao sol durante a gravidez dobra o risco de MS em crianças nascidas após o inverno.
 
Esta é a primeira vez que esta hipótese foi testada; até data em que foi avaliada através de observações indiretas.
 
A Esclerose Múltipla (EM) é uma das doenças neurológicas mais incapacitantes que afetam 250,000-350,000 pessoas em os EUA Ela é diagnosticada em pessoas com idade entre 20 e 40 anos. Estima-se que cerca de 2,5 milhões de pessoas no mundo têm MS. 

Não é uma desordem hereditária, mas os pesquisadores acreditam que existe uma predisposição genética para o desenvolvimento da doença.
 
"Há várias razões por que a ligação entre a vitamina D no nascimento e risco posterior de MS não foi diretamente avaliada anteriormente", explica Peter Ueda.
 
Os níveis de vitamina D no nascimento de doentes de esclerose múltipla foram medidos e comparados com um grupo controle. Ele incluiu 459 participantes com MS e 663 controles saudáveis. Estes participantes fizeram parte do projeto EMIE liderado pelo Instituto. 

Cada participante com o MS deu amostra de sangue e foi feito para responder a um questionário.
 
Usando PKU registo que contém amostras de sangue de bebês recém-nascidos suecos a partir de 1975, os pesquisadores determinaram os níveis de vitamina D a partir de tempo de nascimento dos pacientes com EM e seus controles. Eles desenvolveram uma nova técnica para medir os níveis de vitamina D em amostras de sangue seco.
 
"Nós não poderíamos ver qualquer associação entre os níveis de vitamina D no nascimento eo risco de MS na idade adulta", disse Peter Ueda. 

 "No entanto, um elo mais fraco não pode ser descartada, nem pode a ligação ser excluídos para pessoas com determinados genes. Entretanto, nossos resultados não suportam a hipótese de tal possibilidade para reduzir o risco de MS."
 
Os resultados foram publicados na revista Annals of Neurology.

FOI USADO O TRADUTOR GOOGLE NESTA POSTAGEM.

VÍRUS QUE MUDA A COR DO FACEBOOK ATACA NOVAMENTE E FAZ 10 MIL VÍTIMAS...


12/08/2014.

CLIQUE NA IMAGEM PARA VER A REPORTAGEM MAIOR...

CONSUMO DE RITALINA NO BRASIL CRESCE 775% EM DEZ ANOS...

11/08/2014

Na última década, a importação e a produção do medicamento também cresceram 373% no País. 
Droga é usada no tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.


Em dez anos, a importação e a produção de metilfenidato - mais conhecido como Ritalina, um de seus nomes comerciais - cresceram 373% no País. 

A maior disponibilidade do medicamento no mercado nacional impulsionou um aumento de 775% no consumo da droga, usada no tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). 

Os dados são de pesquisa do Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

O remédio é usado sobretudo em crianças e adolescentes, os mais afetados pelo transtorno. Para especialistas, a alta no uso do medicamento reflete maior conhecimento da doença e aumento de diagnósticos, mas também levanta o alerta de uso indevido da substância, até por pessoas saudáveis que buscam aumentar o rendimento em atividades intelectuais.

Em sua tese de doutorado pela UERJ, defendida em maio, a psicóloga Denise Barros compilou os dados dos relatórios anuais sobre substâncias psicotrópicas da Junta Internacional de Controle de Narcóticos, órgão vinculado às Nações Unidas. De acordo com o levantamento, o volume de metilfenidato importado pelo Brasil ou produzido em território nacional passou de 122 kg em 2003 para 578 kg em 2012, alta de 373%. A pesquisadora cruzou os dados da produção e importação e do estoque acumulado em cada ano, dado também disponível nos relatórios, para chegar aos prováveis índices anuais de consumo. De acordo com o levantamento, foram 94 kg consumidos em 2003 contra 875 kg em 2012, crescimento de 775%.

Dados mais recentes obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmam a tendência de alta. Segundo o órgão, o número de caixas de metilfenidato vendidas no Brasil passou de 2,1 milhões em 2010 para 2,6 milhões em 2013.

Houve um aumento da divulgação da doença e do número de pessoas que passaram a ter acesso ao tratamento, mas há outro fator importante, que é uma maior exigência social de administrar a atenção — afirma a especialista

Ela lembra ainda que há casos de adultos sem o transtorno que tomam o metilfenidato para melhorar a concentração e o foco nos estudos.

Isso é comum entre concurseiros, vestibulandos, estudantes de Medicina. Pouco se fala sobre isso no Brasil, mas nos Estados Unidos e em algumas partes da Europa, esse uso inadequado já é tratado como um problema de saúde pública — declara.

Diagnóstico

Para o psiquiatra infantil Rossano Cabral Lima, professor da UERJ, a alta no consumo é motivo de alerta porque o diagnóstico de TDAH nem sempre é acompanhado de uma investigação aprofundada das possíveis causas do comportamento incomum da criança.

— Apesar de a medicação ser importante em alguns casos, o diagnóstico rápido de TDAH e o tratamento medicamentoso parecem ter se tornado a solução mais rápida e fácil de vários problemas, sem que a origem deles seja analisada a fundo. Não se questiona se a inquietude da criança pode estar relacionada a alguma questão da escola, se é uma resposta a algo que ela não está sabendo lidar — diz o especialista. 

Presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Antônio Geraldo da Silva, afirma que, apesar da alta no consumo, ainda há milhares de brasileiros com TDAH sem tratamento.

— Com o crescimento do acesso à medicação, estamos talvez começando a adequar a proporção de pessoas com o transtorno e pacientes tratados. Mas hoje, infelizmente, ainda temos subtratamento de TDAH — declarou o presidente da ABP

O especialista cita também um estudo publicado em 2012 na Revista Brasileira de Psiquiatria que apontou que apenas 19% dos brasileiros com TDAH fazem o tratamento com medicação.  

 

NADA DE MEDO...SAIBA COMO SE PREPARAR PARA A 1ª CONSULTA NO GINECOLOGISTA...

02/8/2014
Especialista dá dicas de como abordar o assunto.



Você sabe qual é a idade ideal para ir ao ginecologista pela primeira vez? O que acontece dentro do consultório do médico? Preciso ir no mesmo ginecologista da minha mãe? Essas perguntas são apenas alguns exemplos dos questionamentos mais comuns que surgem na cabeça das meninas.

Para desvendar esse mistério e perder o medo de uma vez por todas, o ginecologista e obstetra Fábio Muniz, do Hospital e Maternidade São Cristóvão, aborda o tema a seguir    

O médico explica que geralmente as adolescentes vão acompanhadas das mães às consultas e devem ser respeitadas se quiserem conversar em particular, pois a consulta está sob sigilo. Apenas em situações de risco para a paciente, como suspeita de abuso ou doença grave, os pais ou responsáveis deverão ser comunicados

Segundo o especialista, a idade ideal para a primeira consulta é entre 11 e 13 anos, período que coincide com a primeira menstruação.

A primeira consulta é mais uma conversa sobre os assuntos relacionados ao desenvolvimento do corpo feminino, como menstruação, cólicas, início da vida sexual, prevenção de doenças entre outros assuntos de interesse da paciente

Existe um medo ou timidez quando o assunto é o exame ginecológico, mas o médico tranquiliza as meninas.


O exame físico poderá ou não ser realizado no primeiro contato, de acordo com a necessidade. Deverão ser examinadas as mamas ou o broto mamário com o objetivo de avaliar o desenvolvimento habitual, também palpamos o abdome para avaliar a presença de alguma massa ou ponto doloroso.


O exame ginecológico realizado constitui-se da inspeção da região genital, avaliação da pilificação (crescimentos dos pelos), desenvolvimento da vulva e dos lábios. Pode ser necessária a inspeção himenal, pois em alguns casos a paciente pode apresentar um hímen imperfurado, situação que leva a muita dor abdominal e ausência de menstruação

 Para as pacientes que não tiveram sua primeira relação sexual, não é utilizado o espéculo, explica o médico. Ele reforça que a consulta deve ser encarada com naturalidade, como um cuidado necessário à saúde.


Uma dica é as filhas acompanharem as mães em suas consultas ginecológicas, o que pode contribuir "para desmistificar esse momento”

 O papanicolau é um exame no qual se usa uma haste parecida com palito de picolé ou um cotonete para colher células da região do colo uterino e avaliar se existe alguma manifestação atípica, e que poderia ser uma lesão pré-maligna. Nos casos em que a paciente é virgem, em geral, o exame não é necessário

Outra dúvida de muitas pacientes é como saber ao certo o número de dias do ciclo menstrual, aponta Muniz.

Os hormônios que controlam o ciclo de cada mulher são produzidos pelos ovários sob regulação de uma região do cérebro chamada hipotálamo. Normalmente, o ciclo tem a duração de 26 a 34 dias, variando de organismo para organismo. Consideramos o primeiro dia da menstruação como o início do ciclo, que é finalizado no primeiro dia da menstruação seguinte 

 O uso de anticoncepcional é outro tema muito lembrado pelas pacientes no consultório, mas é importante conversar com o médico antes de iniciar o uso da pílula.

O profissional vai avaliar muitos fatores, entre eles o histórico médico e familiar da paciente, identificar condições que contraindicam o uso de pílulas, seu perfil e qual pílula pode trazer mais benefícios

Além de prevenir a gravidez, o médico lembra que as pílulas também podem amenizar a oleosidade da pele, melhorar cabelo e unhas, não levar a ganho de peso, aliviar intensidade de cólicas e a TPM 


O TABU DA INCONTINÊNCIA...

09 de agosto de 2014  

COM VERGONHA.
COMUM ENTRE OS IDOSOS, SITUAÇÃO GERA CONSTRANGIMENTO QUE IMPEDE PESSOAS DE ABORDAR ASSUNTO COM SEUS MÉDICOS.


Um número impressionante ficou escondido no meio de um novo relatório do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde, realizado nos Estados Unidos: 37 milhões de idosos sofrem com algum tipo de incontinência.

Isso representa uma pesada carga emocional e financeira para os indivíduos e a sociedade – afirmou Yelena Gorina, especialista em estatística e principal autora do estudo.

Ainda assim, a vergonha causada pela situação impede que falem sobre a incontinência com seus médicos.

O vazamento de urina é a variedade mais comum, afetando 40% dos idosos que vivem em suas próprias casas ou apartamentos, de acordo com a pesquisa.

Embora muitos casos sejam leves, 24% deles apresentam casos graves de incontinência urinária que precisam de atenção médica. Esse problema afeta duas vezes mais mulheres que homens, pois os músculos do assoalho pélvico, frequentemente, são enfraquecidos durante o parto.

A incontinência intestinal também é surpreendentemente comum, afetando mais de um em cada seis idosos que vivem por conta própria. Nesses casos, homens e mulheres são igualmente afetados pelo problema.
 


PROBLEMA AUMENTA COM A IDADE

Como era de se esperar, os índices de incontinência aumentam à medida que a idade avança e os idosos ficam mais frágeis, afetando 39% das pessoas que vivem em residências assistidas, 45% das pessoas que recebem tratamento em casa e 76% dos idosos internados em asilos, de acordo com o relatório.

Muitos idosos e cuidadores acreditam que a incontinência é uma consequência inevitável do envelhecimento, mas isso não é verdade.

Existem tratamentos e, na maior parte dos casos, os médicos que trabalham com esses pacientes são capazes de melhorar os sintomas e até mesmo resolver o problema – afirmou o professor de urologia da Universidade do Kansas, Tomas Griebling.


 COMO TRATAR A INCONTINÊNCIA

u Fisioterapia

u Ir ao banheiro em intervalos regulares

u Consumir mais fibras, beber menos álcool e cafeína

u Perder peso

u Fazer exercícios regularmente

u Terapias medicamentosas

u Injeções de toxina butolínica

u Implantes

u Cirurgia

RESFRIADO, GRIPE OU PNEUMONIA?

09 de agosto de 2014.


DOENÇAS RESPIRATÓRIAS TÊM SINTOMAS PARECIDOS, MAS CONSEQUÊNCIAS BEM DIFERENTES.


Tosse, febre, secreção nasal e dor de garganta podem ser o início de doenças de origem respiratória, mas as mais comuns são o resfriado, a gripe e a pneumonia. O problema é justamente conhecer a diferença entre elas e saber quando é preciso tomar uma atitude mais severa ou se apenas alguns cuidados serão suficientes para o problema ir embora.

O infectologista Marcos Antonio Cyrillo, da Sociedade Brasileira de Infec­­tologia (SBI), diz que os sintomas se confundem, mas a gravidade de cada caso é o principal fator determinante do diagnóstico.

– O resfriado é causado por um rinovírus, que fica só na área respiratória e provoca poucos sintomas. Apenas nariz escorrendo, garganta ardida, tosse seca, olhos um pouco vermelhos, mas nada de febre e dores no corpo – explica.

Já a gripe é causada pelo vírus Influenza, que tende a durar mais e tem um comprometimento maior do estado geral, com febre alta, dor de cabeça, perda de apetite e dor no corpo.

A pneumonia é uma infecção no parênquima pulmonar, o conjunto de tecidos mais importante do órgão. A doença ocorre quando as bactérias que se juntam na garganta – e que comumente fazem parte da flora da faringe e da laringe – são aspiradas para o pulmão.

– Geralmente, é a bactéria do pneumococo que pode se instalar caso a imunidade do paciente esteja baixa. Ela é caracterizada por uma tosse carregada, febre alta e desconforto respiratório, às vezes até com dor – ensina o pneumologista Clystenes Odyr Soares Silva, professor da Escola Paulista de Medicina e Membro da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

 

INFECÇÃO É DETECTADA DE FORMA SIMPLES

 

O diagnóstico de cada doença pode ser feito clinicamente. O médico examina se há indícios de infecção pulmonar e, no caso de uma pneumonia, um raio-X pode ser pedido para confirmar. Já na distinção entre o resfriado e a gripe, a diferença é sutil e fica por conta da intensidade e da duração dos sintomas.

Um resfriado dura dois ou três dias; uma gripe pode se estender por seis ou sete. Para o resfriado, é recomendado tomar remédios que tratem dos sintomas, como antitérmico, analgésico e anti-inflamatório. A gripe pode ser tratada da mesma maneira, ou com a ajuda de medicamentos que combatam diretamente o vírus, como o Tamiflu. No caso da pneumonia, só o antibiótico funciona. A vacina da gripe também é destacada como um ponto importante para evitar as doenças, segundo o especialista.


REPORTAGEM SOBRE ESCLEROSE MÚLTIPLA CONCORRE A PRÊMIO DE JORNALISMO...

 9 de agosto de 2014

Dois acadêmicos de Jornalismo do Ibes registraram o dia a dia de portadores de esclerose múltipla para conhecer um pouco mais sobre a doença.

Você sabe o que é esclerose múltipla? Dois acadêmicos de  Jornalismo do Instituto Blumenauense de Ensino Superior (Ibes) contaram a história de três pessoas que convivem com esta doença degenerativa e sem cura. 

A reportagem concorre ao 13º Prêmio de Jornalismo Unimed na categoria “Destaque Acadêmico”

“Foram vários dias de dedicação que valeram muito a pena. Agradeço todos que participaram e ajudaram de alguma forma na realização deste trabalho”, destacou a Bianca Klemz, que produziu a reportagem em conjunto com Lucas Baldin. “É incrível ver como essas pessoas tem força de vontade para superar dia a dia essa dificuldade    ”, relatou Baldin.

QUALQUER FORMA DE CORTISONA PODE CAUSAR GLAUCOMA...ALERTAM OS OFTALMOLOGISTAS...


 
Quando o medicamento é necessário, acompanhamento com oftalmologista é única forma de impedir progressão da doença.


Quem sofre de asma já é íntimo dela: 

medicamentos à base de cortisona são a solução no caso de uma crise. Os corticoides também são prescritos como anti-inflamatórios potentes em doenças como artrite reumatoide, problemas pulmonares e alergias.

Mas é preciso cuidado com os efeitos colaterais. 

Quem faz uso constante de corticoides tem risco de desenvolver glaucoma, doença que sem o devido tratamento pode deixar a pessoa completamente cega em um período de dez anos. “Não importa se o corticoide é usado no couro cabeludo, se é em forma de colírio, pomada, comprimido, injeção ou bastão: ele entra no sangue e pode causar glaucoma”, alerta Ralph Cohen, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Glaucoma.

Por isso, o médico pleiteia uma mudança na legislação de venda dessa classe de medicamentos, para controlar o uso indiscriminado e sem necessidade. “As autoridades deveriam proibir a venda de cortisona sem receita, porque, todos eles, sejam mais fracos ou mais fortes, causam glaucoma”, completa Cohen.


Sem perceber


O risco fica ainda maior porque o glaucoma é uma doença silenciosa: provoca uma lesão no nervo óptico, que vai sendo machucado lentamente – sem a pessoa se dar conta. “Há perda de visão periférica, ou seja, o paciente começa a tropeçar nos degraus por não enxergá-los, tropeça em mesas de centro. É de fora para dentro, lentamente”, explica Cristiano Umbelino, oftalmologista da Sociedade Brasileira de Glaucoma.


Por isso, aqueles que dependem do uso contínuo da cortisona devem visitar o oftalmologista uma vez por ano para monitorar se houve o aparecimento do glaucoma. Mesmo que a visão pareça perfeita. 

“Estar enxergando bem não significa estar com a visão em dia. O paciente continua enxergando à sua frente perfeitamente, com a mesma nitidez de sempre, mas o glaucoma vai fechando sua visão. 

Trocar de óculos também não significa que a visão está em dia. É preciso fazer exames de fundo de olho, medir pressão ocular, e isso só o oftalmologista faz”, alerta Umbelino.

A partir do momento que a doença for detectada, as visitas devem ser mais frequentes – a cada seis meses – e é preciso fazer tratamento com remédios.

Hoje, no mundo, há 60 milhões de pessoas com glaucoma. Embora não haja dados especificamente brasileiros, estima-se que o mundo abrigará 80 milhões de portadores em 2020. “Desses 80 milhões, mais de 12 milhões serão cegas dos dois olhos. A doença tem um cunho social e previdenciário muito grande para qualquer país. E o glaucoma não tem cura, mas tem controle”, completa Umbelino.