DO LASER AO BOCHECHO...VEJA SEIS FORMAS DE CLAREAR OS DENTES...

30/07/2014

Ter um sorriso bonito pode começar com cuidados caseiros. 
Dentes manchados e com a coloração amarelada têm solução.


Apareceu com sorriso amarelo nas fotos com os amigos? Dentes manchados e com a coloração amarelada são um incômodo para muita gente. 

Para resolver esse problema não é necessário ficar horas no consultório do dentista ou gastar muito dinheiro, como muitos imaginam.

Existem procedimentos que podem ser feitos em casa mesmo e são baratos.

Para saber qual é a melhor forma de clarear os dentes é necessário consultar um profissional.

_ O uso de cremes e fio dental pode ser suficiente para algumas pessoas. Mas para outras, pode não resolver.

Por isso a importância de ir a um consultório antes de iniciar um tratamento _, orienta o dentista Fabio Scherer, diretor da Euro Orto em Porto Alegre.


Scherer elencou seis formas de clarear os dentes. Confira:


Caseiro (Moldeiras) 

Em uma moldeira é aplicado um gel de peróxido de hidrogênio, que penetra nos dentes e quebra as moléculas que causam o aspecto amarelado. 

A moldeira deve ser usada duas vezes ao dia, por uma hora, ou durante toda a noite. 

Não é recomendável para mulheres grávidas ou que estejam amamentando, pessoas com problemas gástricos e quem tem dentes muito sensíveis. 

O dentista providencia moldeiras sob medida para os dentes, onde deve ser colocado um gel oxidante. 

O paciente usa a moldeira em casa, em geral ao dormir, por três a cinco semanas.

_ Apesar de ser um tratamento caseiro, ele deve ter a orientação do dentista_, afirma o dentista Fabio Scherer. O custo fica em torno de R$ 450.

Em Consultório (Laser) 

Com esse procedimento, os dentes ficam claros em até 90 minutos. É aplicado um gel à base de peróxido de hidrogênio, uma substância poderosa que elimina as manchas. O laser é passado dente a dente, que remove os pigmentos. O resultado dura, em média, dois anos. O único problema é o preço: a partir de R$ 900. Não é indicado para grávidas e para jovens com idade abaixo de 15 anos.

Métodos de manutenção (cremes dentais) 

As pastas de dente que contêm agentes clareadores podem ser usadas diariamente. Componentes como o bicarbonato de sódio e a sílica são os responsáveis por limpar e alisar a superfície do dente. Esse é o método mais simples e barato.

Métodos Preventivos (fio dental)

Usar fio dental diariamente para remover a placa que se aloja entre os dentes e abaixo da gengiva tem um excelente efeito anti-amarelamento dental.

Métodos Preventivos (escova dental)

Ação mecânica da escova com a superfície dental, faz a remoção de resíduos e da amarelada placa dental que se acumula a cada refeição sobre a superfície dental.

Métodos Preventivos (bochechos)

Usar produtos que contenham flúor, fortalecem a estrutura do esmalte dental, evitando cáries e diminuindo a amarelada placa 

FONTE:http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/bem-estar/noticia/2014/07/do-laser-ao-bochecho-veja-seis-formas-de-clarear-os-dentes-4563504.html

 

ANTIBIÓTICO EM PÓ REDUZ TEMPO DE TRATAMENTO DA FIBROSE CÍSTICA...

30/07/2014 
  
Novo medicamento encurta o tempo em 72% em relação à terapia atual.


Uma das principais dificuldades dos pacientes com fibrose cística é a alta carga diária de tratamento, que inclui, entre outros procedimentos, nebulização, terapia de desobstrução das vias aéreas e fisioterapia. 

Cerca de duas horas a cada dia são dedicadas especificamente para o tratamento de infecções pulmonares. Para proporcionar praticidade e rapidez ao tratamento desses pacientes, foi lançado no Brasil o primeiro antibiótico em pó com nova abordagem terapêutica.

Indicado para o tratamento da infecção pulmonar pela bactéria Pseudomonas aeruginosa (Pa), o Zoteon Pó (tobramicina inalatória em pó) encurta o tempo de tratamento em 72% em relação ao antibiótico nebulizado. 

O tempo de inalação reduz para 5 a 6 minutos, em relação aos 20 minutos usuais, economizando 13 horas de tratamento por ciclo de tratamento (28 dias).

A nova terapia não necessita de refrigeração ou eletricidade para ser utilizada. Indicado para pacientes a partir de seis anos de idade, já foi aprovado em mais de 38 países, incluindo a União Europeia e Estados Unidos.


Saiba mais sobre a fibrose cística


Conhecida pelo nome de beijo salgado, a fibrose cística (FC) é uma doença genética que afeta principalmente os pulmões e o sistema digestivo, tornando difíceis a respiração e a digestão. 

Uma das principais causas de perda da função pulmonar em pessoas com a doença é a infecção pulmonar pela bactéria Pseudomonas aeruginosa (Pa).
FONTE:http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/bem-estar/noticia/2014/07/antibiotico-em-po-reduz-tempo-de-tratamento-da-fibrose-cistica-4563493.html


SUS VAI VACINAR CRIANÇAS CONTRA HEPATITE A...

30 de julho de 2014

O Ministério da Saúde anunciou hoje (29) a inclusão da vacina contra o vírus da hepatite A no calendário nacional de vacinação do Sistema Único de Saúde, a partir deste mês.

O público-alvo, de acordo com o ministro Arthur Chioro, são crianças de 1 ano até 1 ano e 11 meses. A meta é imunizar 95% deste público em um ano, cerca de 3 milhões de crianças. Com a inclusão da vacina, o objetivo é prevenir e controlar a hepatite A gradativamente.

O ministério investiu R$ 111 milhões na compra de 5,6 milhões de doses neste ano. Para o início da vacinação, já foram distribuídas 1,2 milhão de doses para os estados e municípios. O restante será distribuído gradualmente entre os meses de agosto e setembro.

Este mês, a vacina contra a hepatite A já está disponível nas unidades de saúde de 11 estados – Acre, Rondônia, Alagoas, Ceará, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal, segundo o ministério.

O Ministério da Saúde anunciou a inclusão da vaicna contra a hepatite A no calendário de vacinação para crianças de 1 ano até 1 ano e 11 meses.

No mês de agosto, a vacina chegará ao Amazonas, Amapá, Tocantins, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Pará, a Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Santa Catarina, à Bahia e Paraíba. Já nos estados de Roraima, São Paulo e do Paraná, a imunização ocorrerá no mês de setembro.

Chioro disse que crianças que estiverem fora do público-alvo não serão vacinadas.

"A escolha da faixa etária é feita em cima de estudos técnicos exatamente por conta do período em que a criança terá capacidade de resposta imunológica pra se proteger contra a vacina.

A partir de uma certa idade já é muito provável que a criança tenha entrado em contato com o vírus, então a recomendação do comitê técnico da Organização Mundial da Saúde [OMS] foi a introdução da vacina exatamente nesta faixa etária", disse Chioro.

A hepatite A é uma doença que atinge o fígado. De acordo com a OMS, a cada ano, ocorrem cerca de 1,4 milhão de casos no mundo.

De acordo com o Ministério da Saúde, 151.436 casos da doença foram registrados no Brasil entre os anos de 1999 e 2013. No período entre 1999 e 2012, 761 pessoas morreram por causa da doença.

FONTE:http://www.diplomatafm.com.br/portal/saude/detalhes.php?id=3224

TOSSE ALÉRGICA...VERDADE OU MITO...

26/07/2014 

Especialistas afirmam que termo não existe e que o uso de antialérgicos e anti-histamínicos é contraindicado.


Uma criança começa a tossir e alguém diz que deve ser tosse alérgica. Essa cena é recorrente, porém, esse termo é usado de forma incorreta, o que é motivo de preocupação para Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul. Não existe a chamada "tosse alérgica". De acordo com o pneumologista pediátrico Paulo José Cauduro Marostica, muitos pais oferecem antialérgicos e anti-histamínicos para crianças asmáticas pensando estar tratando a tosse, erroneamente.

_ Crianças alérgicas frequentemente apresentam asma, e a doença pode se manifestar apenas com tosse. Com isso, as pessoas fizeram a associação de que o antialérgico trataria o problema, o que está muito errado. Esse uso não tem comprovação científica. Ocorre exatamente o contrário. O remédio não faz efeito e ainda deixa a criança sonolenta, com aumento de apetite e de peso _ explica.

Segundo o pediatra Wilson Rocha Filho, é comum que as crianças tenham até 10 viroses por ano:
_ A chamada tosse alérgica não tem respaldo da literatura. Existe o medicamento específico para asma, que deve ser dado para as crianças asmáticas. Estamos em uma época do ano em que é normal que o pequeno tenha uma ou duas viroses num mesmo mês. Crianças até 5 anos apresentam, em média, cinco viroses por ano _ esclarece.

O pediatra lembra que a tosse é um mecanismo de defesa do corpo. Porém, alguns sintomas devem ser observados para que o tratamento mais adequado seja seguido. Quando a tosse dura mais de 15 dias, ou se a criança apresentar quadro de febre por mais de sete dias e catarro por 15, deve ser investigado por um médico pediatra. É sinal de que algo está fora do normal.

A tosse, que muitas vezes é a vilã de uma noite de sono, ou de várias, para qualquer pessoa, é um sintoma e pode estar relacionada a mais de um tipo de doença, conforme Júlio César Sarturi, pneumologista. Ela pode ser consequência, e também sintoma, de uma alergia, mas ainda pode ter origem medicamentosa, infecciosa, tumoral ou ainda de problemas digestivos.

Conforme Sarturi, há dois tipos de tosse: a tosse seca ou a tosse produtiva, de quem está com o peito encatarrado. Dependendo de quanto tempo uma pessoa fica com tosse, o sintoma pode ser classificado como: aguda (que dura até uma semana) ou crônica (que passa de uma semana). O médico explica que é necessário que um profissional sempre seja procurado para que a origem seja diagnosticada, ao invés de esperar dias, mais de uma semana,  para saber o problema.

_ Tem que investigar e procurar o médico. Já tive um caso que a pessoa pensou que era uma coisa banal, deixou passar cerca de 30 dias e tinha um tumor _ comenta.

Sarturi alerta para a automedicação, que não deve acontecer em nenhum caso.

Sobre pastilhas e sprays, ele explica que podem ser utilizados, mas que,se a tosse não terminar dentro de dois ou três dias, também é necessário buscar ajuda médica.  


VELEIRO OCEANS OF HOPE LEVA DOENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA EM CIRCUNAVEGAÇÃO...

Publicado em


O veleiro Oceans of Hope partiu de Copenhaga numa viagem histórica à volta do mundo e estará na Marina do Parque das Nações, em Lisboa, entre 28 de Julho e 2 de Agosto para recolher a representante portuguesa na expedição.


Em comunicado, a organização da iniciativa informa que se trata da primeira volta ao mundo em circum-navegação numa embarcação tripulada por doentes com Esclerose Múltipla (EM). O barco deverá entrar na Marina do Parque das Nações no dia às 17h30.

Oceans of Hope é o veleiro que dá forma a uma campanha com o mesmo nome, organizada pela fundação dinamarquesa Sailing Sclerosis. O objectivo do projecto, que tem a duração de 17 meses, é alterar percepções relativas à EM, mostrando o que é possível atingir quando pessoas com uma doença crónica são desafiadas à conquista de novas metas individuais, lê-se no mesmo comunicado.

A tripulação que deixou Copenhaga na tarde de 15 de Junho para a viagem de 61.000 km (33.000 milhas marítimas) esteve envolvida no estabelecimento de uma rede de pessoas com experiência regular de vela, portadoras de EM. Através de eventos de vela organizados durante as paragens do veleiro nos 20 portos previstos ao longo da viagem, nomeadamente Lisboa, a Sailing Sclerosis pretende alargar a rede já criada, alavancando o projecto Oceans of Hope.

O percurso previsto para esta viagem levará o veleiro de Copenhaga a Kiel, na Alemanha, naquela que é a primeira paragem (19- 22 Junho), seguindo-se Amesterdão, Holanda (26-29 Junho), Portsmouth, Reino Unido (3-6 Julho), La Rochelle, França (10-14 Julho) e Lisboa (28 Julho – 2 agosto). De Lisboa, o Oceans of Hope parte para a travessia do Atlântico até Boston, Massachusetts, nos EUA, onde se espera que a tripulação desembarque a 8 de Setembro. O Oceans of Hope toma então lugar na conferência ACTRIMS-ECTRIMS, o maior evento internacional do mundo dedicado à investigação na área da Esclerose Múltipla.

Mikkel Anthonisen, de 47 anos, especialista na Universidade/Hospital de Copenhaga, Rigshospitalet, é o fundador da fundação Sailing Sclerosis. Médico, psicoterapeuta e velejador, constatou a importância do envolvimento de portadores de EM em actividades de vela quando no início de 2013 conheceu um doente que alimentava a esperança de voltar a velejar. Daí nasceu o sonho de circum-navegar o globo com portadores de EM a bordo.

O especialista comenta que “Hoje é um dia maravilhoso. Não tenho a certeza de que há 18 meses alguém teria acreditado que isto seria possível, mas a prova é que tudo é possível quando acreditamos e nos empenhamos. Todos na nossa organização e em torno dela, incluindo toda a tripulação a bordo, trabalhou afincadamente para que fosse possível colocar o Oceans of Hope no mar. Fizeram mesmo um trabalho fantástico. Este projecto mostra ao mundo que ‘sim, conseguimos fazê-lo!’ – mesmo após um diagnóstico de doença crónica e potencialmente incapacitante.”

Luísa Matias, a portadora de EM que em breve se juntará à tripulação, considera que “atravessar o Oceano Atlântico no Oceans of Hope é sinal que estou pronta para deixar em terra o que me prende à EM. Esta oportunidade significa que vou conquistar um sonho meu e levar a bordo todas as mensagens das pessoas que também têm esta doença. E vou-lhes trazer esperança. As minhas vitórias são também de todos, porque as partilho com a paixão de quem segue o coração”.

A Biogen Idec juntou-se à campanha da fundação Sailing Sclerosis, Oceans of Hope, como Parceiro Oficial.

De acordo com Sérgio Teixeira, director-geral da Biogen Idec Portugal, “é com muito prazer que a companhia se associa a um projecto inédito de cariz social tão forte.

Tal como os portugueses no século dos Descobrimentos, também a equipa do Oceans Of Hope parte à conquista do mundo numa viagem única, suplantando as limitações que em muitos casos estão associados à esclerose múltipla. Estes corajosos marinheiros deverão servir de exemplo não só para a comunidade de doentes e médicos mas também para as suas famílias e população em geral”.

Mikkel continua, “Estamos muito gratos à Biogen Idec por nos ajudar a tornar possível este nosso sonho de dar a volta ao mundo com pessoas com EM”.

CONHEÇA MITOS E VERDADES SOBRE CONSUMO DE ÁGUA...

20/07/2014

Aproximadamente 70% do corpo humano é composto por água. 
Boa hidratação do organismo é fundamental para a saúde.


A água é fundamental para garantir a nossa saúde e principalmente o bem estar. Ela é tão importante ao organismo que os médicos recomendam o consumo diário de dois litros de água por dia. Segundo o nutrólogo André Veinert, a água é indispensável na vida do ser humano.

Aproximadamente 70% do corpo humano é composto por água. Porém, uma boa parte desse líquido é eliminado naturalmente por meio da respiração, do suor e da urina. Por isso, é importante repor esse líquido que foi perdido para manter o corpo hidratado — afirma.


A falta de água no organismo pode desencadear sintomas como fraqueza, dor de cabeça e tontura, que são sinais mais clássicos de desidratação.

Para ajudar você a manter o organismo sempre hidratado, o especialista desvendar mitos e verdades sobre o consumo de água.

Confira:


1) Beber água em jejum emagrece: mito


 

Apenas a ingestão de água não elimina massa, muito menos se for tomada em jejum. Para que haja o emagrecimento real é fundamental ter o balanço energético negativo (comer menos e gastar mais calorias) e eliminar os maus hábitos na alimentação.


2) Água com gás pode engordar: mito


 

O gás não tem interfere no aumento de peso. É apenas recomendado que as pessoas que sofrem de algum problema gástrico consumam as bebidas gaseificadas com moderação, pois podem causar desconfortos.


3) Beber água faz bem para a pele: verdade


 

A ingestão de água ajuda na eliminação das toxinas produzidas pelo organismo, evitando os problemas de pele


4) É recomendado beber em média 2 litros de água por dia: verdade


 

A recomendação pode variar de indivíduo para indivíduo, mas a média diária está em torno de 1,5 a 3 litros. Além de ingerir água, é importante consumir frutas, verduras e legumes que também ajudam a hidratar.


5) Devo beber água mesmo quando não tenho sede: verdade


 

No inverno a sede tende diminuir, porém, é importante manter o hábito de beber água ao longo do dia para que não ocorra uma desidratação. 

FONTE:http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/bem-estar/noticia/2014/07/conheca-mitos-e-verdades-sobre-o-consumo-de-agua-4554694.html
 

MEDICAMENTOS CHEGAM ÁS FARMÁCIAS 12% MAIS BARATOS...

22/07/2014 


Remédios para artrite reumatoide, câncer de mama, leucemia, hepatite C, doença de Gaucher e HIV, entre outros, terão isenção de tributos
Governo Federal ampliou o rol de produtos com isenção de tributos, mais 174 substâncias passam a ter o desconto.


LISTA DE MEDICAMENTOS...CLIQUE NA FONTE NO FINAL DA REPORTAGEM...




Os medicamentos que passaram a ter a isenção do PIS/COFINS chegam mais baratos nas farmácias a partir desta semana.

O Governo Federal ampliou em 174 a lista de substâncias que ficam livres da cobrança desses tributos, o que deve levar a uma redução de 12%, em média, nos preços dos produtos. 

A chamada "lista positiva", com a inclusão dos novos produtos, já soma mais de mil itens com sistema especial de tributação, o que representa 75,4% dos medicamentos comercializados em todo o país.

Atualmente, quase a totalidade dos medicamentos tarja vermelha e preta estão isentas de PIS/COFINS. Essa medida visa reduzir o custo para a população com medicamentos essenciais, utilizados para o tratamento de artrite reumatoide, câncer de mama, leucemia, hepatite C, doença de Gaucher e HIV, entre outros problemas de saúde.

Os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde e a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) na seleção das substâncias que terão o benefício levam em consideração as patologias crônicas e degenerativas; os programas de saúde do governo instituídos por meio de políticas públicas e a essencialidade dos medicamentos para a população. 

Para fazerem jus ao benefício, os medicamentos devem estar sujeitos à prescrição médica e estarem destinados à venda no mercado interno.

A Câmara de Regulação é responsável pelo monitoramento dos preços dos remédios e por garantir que as reduções tributárias sejam integralmente refletidas nos preços fixados como teto para os produtos.


TRIBUNAL ALEMÃO LIBERA CULTIVO PRÓPRIO DE MACONHA PARA FINS TERAPÊUTICOS...

22.07.2014 

Decisão se refere a casos excepcionais e não é uma liberação geral, afima corte. Plantio só será permitido para o tratamento de dores crônicas e caso haja garantias de que outras pessoas não terão acesso à droga.  


Um tribunal de Colônia, na Alemanha, autorizou nesta terça-feira (22/07) o cultivo doméstico de maconha em três casos de pacientes com dores crônicas. Dois outros casos foram indeferidos, mas há espaço para apelação. 

A autorização, no entanto, não deve ser interpretada como uma liberação geral da cannabis, cujo cultivo continua proibido no país, mas como uma autorização para o plantio e produção em casos excepcionais, afirmou a corte.

Em julgamento estavam cinco casos de pacientes com dores crônicas que lutavam para obter uma permissão do Instituto Federal de Medicamentos e Produtos Médicos (BfArM, na sigla em alemão) para plantarem a droga em suas próprias casas.

Todos eles já possuíam uma autorização para a compra e o consumo terapêutico da maconha, mas alegavam não poder arcar com os custos do tratamento, os quais não eram cobertos pelo seguro de saúde. Por isso, queriam plantar e produzir eles mesmos a droga. O BfArM negou permissão, e eles entraram na Justiça contra essa negativa.

O Tribunal Administrativo de Colônia, responsável pela decisão, ressaltou que cada caso deve ser analisado de forma detalhada e individual para verificar se ele preenche as condições para a autorização.

Segundo o veredicto, em três dos processos estava garantido que terceiros não teriam acesso à droga porque ela seria plantada num espaço separado e seguro. 

Num quarto caso, porém, o tribunal avaliou que não havia essa garantia, já que o paciente vive num apartamento de quarto e sala sem um espaço isolado e protegido. No quinto caso, a câmera avaliou que o paciente ainda não havia esgotado todas as formas tradicionais de tratamento.

Os cinco pacientes sofrem há anos de dores crônicas. Dois sofrem de Esclerose Múltipla, um de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) e dois outros sentem fortes dores em decorrência de acidentes de trânsito.

QUADRICICLO ELÉTRICO DEVOLVE INDEPENDÊNCIA A JOVEM QUE SOFRE DE DISTROFIA MUSCULAR...

24 Jul 2014

O quadriciclo oferecido pelo Rotary Club da Guarda devolveu a independência ao jovem Marco Pina, de 33 anos, residente em Vale de Estrela, no concelho da Guarda, que sofre de distrofia muscular (uma doença genética caracterizada pela falência e degeneração progressiva dos músculos que controlam os movimentos do corpo).

 
O veículo eléctrico foi oferecido no dia 8 de Julho pelo Rotary Clube da Guarda, na sessão que marcou o fim da presidência de Isabel Reis Pereira e a tomada de posse do novo responsável António Saraiva.

Marco Pina disse ao Jornal A Guarda que a oferta foi recebida com grande satisfação porque a cadeira de rodas que utilizava lhe colocava muitas limitações no dia-a-dia. “Para me deslocar na cadeira de rodas tinha que pedir sempre a ajuda a alguém. Com o quadriciclo já me posso deslocar sozinho. Veio permitir que voltasse a ser independente. 

Agora vou levar a minha filha à escola e vou buscá-la. Vou para o café, ando sozinho e já não preciso de ninguém para me ir buscar”, disse, lembrando que “provavelmente não tinha disponibilidade financeira” para a adquirir por sua conta. “Até aqui tinha que andar a pedir ao meu pai, aos cunhados e aos amigos para que puxassem a cadeira de rodas. Agora, tudo isso acabou”, acrescentou, satisfeito com o gesto solidário do Rotary Club. 

O jovem soube da decisão do Rotary Club em lhe entregar o quadriciclo há cerca de dois meses. Na ocasião foi-lhe dada a possibilidade de escolher o quadriciclo, um veículo eléctrico de três rodas ou uma cadeira eléctrica normal. 

Marco Pina optou pelo quadriciclo, que tem uma velocidade máxima de 13 quilómetros por hora e “porque é mais estável, por ter quatro rodas”. Na cerimónia de entrega do veículo, o jovem esteve acompanhado pelos familiares mais directos (pais, esposa, irmãos e cunhados).

Marco Pina sofre de distrofia muscular e deixou de andar há cerca de 4 anos, altura em que passou a deslocar-se numa cadeira de rodas, após um acidente que lhe fracturou a tíbia e o perónio. Lembra que a doença genética caracterizada pela falência e degeneração progressiva dos músculos que controlam os movimentos do corpo começou a evoluir a partir dos 18 anos.

Até há cerca de 4 anos fazia a sua vida com toda a normalidade. “Eu comecei a notar a doença quando andava a estudar no Ciclo, mas jogava futebol e andava de bicicleta como qualquer jovem. Só a partir dos 18 anos é que notei que a doença começou a evoluir”.

Referiu que uma irmã tem a mesma doença que o afecta, embora ainda não seja de forma tão acentuada. “Nós somos três irmãos. A irmã do meio não tem distrofia muscular. Só tenho eu e a minha irmã mais velha. Ela ainda caminha, embora tenha algumas dificuldades”, referiu.

Com o quadriciclo Marco Pina desloca-se agora pelas ruas da aldeia de Vale de Estrela e garante ao Jornal A Guarda que, pelo caminho, não encontra barreiras arquitectónicas. “Faço o percurso normal, sem grandes dificuldades”, declarou, indicando que os dois cafés e o restaurante da aldeia estão já equipados com rampas de acessibilidade para os cidadãos portadores de deficiência motora.

PSICOLOGIA...EM...

Psicologia

 

Cognição é o ato ou processo de conhecer e a psicologia cognitiva estuda os processos de aprendizagem e de aquisição do conhecimento.

A importância dos problemas, cognitivos e afetivo-emocionais na EM, são a possibilidade de apresentarem um impacto considerável sobre o bem estar da pessoa em várias áreas de sua vida: adaptação familiar, profissional, social e outros que são essenciais na qualidade de vida.

Os Déficits Cognitivos (DC) na EM podem mesmo anteceder o diagnóstico da doença, pois os DC em pacientes com EM está intimamente ligados à patologia da doença (processo inflamatório e degenerativos).

Alterações cognitivas são muito comuns na EM, estando presentes em 40% a 70% dos pacientes, já presentes em 25% dos casos em fase inicial da doença. Os problemas mais comuns são as dificuldades e deficiências da atenção e da memória e a redução da rapidez e eficiência do processamento de informações. 

Há também o déficit da atenção sustentada, ou seja, da capacidade de concentração em determinada atividade, especialmente naquelas que requerem também dividir a atenção com diferentes tarefas, ações ou informações simultâneas. 

De modo similar estão deficientes tanto a memória a curto-prazo (ou seja, memória operacional, que lida com informações simultâneas, na faixa de segundos), como também a memória a longo-prazo (aprendizado de informações e recordação de fatos ocorridos vários minutos, horas ou dias antes).

A redução da rapidez no processamento de informações é o déficit cognitivo mais comum na EM, tal como se verifica durante a execução do teste PASAT (que consiste em operar com números dados consecutivamente, somando o número dito a cada 3 segundos (pelo computador) com o último número apresentado, e não com a soma anterior). 

Os déficits de atenção mantida e dividida, da memória operacional e da rapidez de processamento de informações, prejudicam o funcionamento executivo do paciente, inclusive em tarefas cotidianas.

A Avaliação Neuropsicológica é um procedimento que tem por objetivo investigar as funções cognitivas de pacientes, buscando elucidar os distúrbios de atenção, memória e funções executivas, além de alterações cognitivas específicas como capacidade de raciocínio, cálculo, abstração, planejamento, e seus diagnósticos diferenciais.

Em atendimento a pacientes diagnosticados com EM, é comum observar as aflições, ansiedade e preocupações quando suas funções cognitivas começam a apresentar falhas, porém estudos recentes nos mostram o quanto uma Avaliação Neuropsicológica realizada nos primeiros sintomas se faz necessário para uma melhor recuperação das funções atingidas.

A Reabilitação Cognitiva é um processo terapêutico que visa recuperar ou estimular as habilidades funcionais e cognitivas do homem, ou seja, reconstruir seus instrumento cognitivos.

Assim como a visita periódica ao neurologista o atendimento multidisciplinar também tem grande importância para a reabilitação cognitiva. Profissionais como Neuropsicólogo, Psicólogo, Fonoaudiólogo, Fisioterapeuta, Nutricionista e Terapeuta Ocupacionais voltados para um atendimento específico ao problema tem apresentado resultados positivos na reabilitação dos pacientes, melhorando sua saúde física e mental.

A EM é uma doença envolta em muitos aspectos neuroquímicos e imunológicos desconhecidos. 

Além disso torna-se necessário uma conscientização do paciente e de sua família em buscar uma superação das funções comprometidas, evitando o agravamento da doença.


Dicas para manter uma boa cognição:


- Alimentação saudável, evitar gorduras e açúcares;

- Dormir bem, o sono revigora as energias;

- Fazer palavras cruzadas, caça palavras, jogo dos sete erros, dama, xadrez e outros jogos para manter sempre uma boa memória;

- Ler livros, revistas, jornais. A leitura melhora o vocabulário aumentando as sinapses (comunicação entre um neurônio e outro);

- Usar sempre o computador para fazer pesquisas, jogar, conversar com amigos distantes;

- Praticar exercícios físicos como caminhada, natação, hidroginástica, respeitando sempre suas limitações. O exercício físico melhora a oxigenação cerebral, sendo bom para o coração e para o corpo.

- Evitar bebidas alcoólicas, cigarros e drogas, pois estes vícios proporcionam a morte neuronal prejudicando as cognições;

- Fazer novos amigos, conversar, divertir, passear;

- Procure sempre estar feliz, pois a felicidade  proporciona uma vida melhor;

Elizabeth Ferreira Guimarães Zenha (CRP: 09/2060). Especialista em Neuropsicologia pela PUC ( Pontifícia Universidade Católica de Goiás)
Trabalha como Neuropsicóloga em consultório particular e no CRIEM (Centro de Reabilitação Investigação e Pesquisa em Esclerose Múltipla), desde maio de 2008.


FONTE:http://www.programabia.com.br:8080/esclarecendo-/psicologia

 

NOVA CIRURGIA DE HÉRNIA DE DISCO CHEGA AO SUS...

Publicado em 14/07/2014



  
Cerca de trezentas mil pessoas são operadas todos os anos, no Brasil, por conta da hérnia de disco.

O Hospital das Clínicas de São Paulo está realizando uma cirurgia inédita no SUS para tratar o problema de forma menos invasiva. 

E o paciente poderá receber alta no mesmo dia. 

A cirurgia também é realizada em hospitais particulares, mas custa em média 40 mil reais.

CIAPEM NO 8º CONGRESSO MUNDIAL DE REABILITAÇÃO...

CONGRESSO REALIZADO DE 01 Á 05 DE JUNHO DE 2014


O Dr. Alessandro Finkelsztejn, chefe da equipe do CIAPEM, esteve presente no 8º Congresso Mundial de Reabilitação, realizado no México.

Foram abordados temas em reabilitação na Esclerose Múltipla e em várias outras doenças neurológicas, com informações e demonstrações dos novos equipamentos e das novas tecnologias, bem como dos novos estudos.

Em breve, novidades, aguardem!!

PARTICIPEM DO CIAPEM...CLIQUE NA FONTE E CURTA A PÁGINA...

LÚPUS...9 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A DOENÇA...

11/07/2014

Entre os órgãos que o lúpus ataca está a pele. Manchas vermelhas podem aparecer, e a exposição solar piora o quadro..
As mulheres são as principais vítimas dessa doença autoimune. Conheça as causas, os sintomas e os tratamentos disponíveis contra o problema.


. O que é Lúpus?
 
Trata-se de uma doença inflamatória crônica de origem autoimune - isto é, ocorre uma produção excessiva de anticorpos contra as próprias células do organismo ou contra proteínas existentes no núcleo celular. Há dois tipos principais: o lúpus cutâneo, que se restringe à pele, e o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), que também atinge outros órgãos.

2. É uma doença rara?

 
Pesquisas apontam que a prevalência do lúpus varia entre 1 a cada 2 mil pessoas e 1 a cada 10 mil. Não há estudos epidemiológicos feitos aqui no Brasil, mas especialistas acreditam que os números sejam os mesmos de outros países.

3. O lúpus atinge mais o sexo masculino ou feminino?

 
"90% dos casos são em mulheres, principalmente naquelas entre 15 e 45 anos de idade", informa a médica Emilia Inoue Sato, professora titular de reumatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Isso porque é nessa faixa etária que os hormônios estão mais atuantes. E, nesse caso, o estrógeno chama a atenção. "Ele é um facilitador de linfócitos, células produtoras de anticorpos", explica a reumatologista.

4. O que pode desencadear o lúpus?

 
Fatores genéticos, hormonais e também ambientais - a exposição ao sol, por exemplo, é um deles. "É que a luz ultravioleta pode ativar o lúpus", conta Emilia. Além disso, outros elementos podem servir de pontapé para o aparecimento do problema, como infecções virais e até medicamentos.

5. Quais são os sintomas?

 
Nem todas as pessoas manifestam o lúpus da mesma maneira, pois os sintomas variam de acordo com a fase em que a enfermidade se encontra (atividade ou remissão) e o local onde ocorre a inflamação. Mas é comum que pacientes com LES apresentem cansaço, desânimo, febre e perda de peso nos períodos em que a doença está ativa. Além disso, são comuns:

- Dor e inchaço nas articulações (principalmente nas mãos);

-
Manchas vermelhas na pele, em especial nas maçãs do rosto e que pioram ao tomar sol;

- Inchaço ou dificuldade para urinar devido à inflamação nos rins;

- Dores no peito ou para respirar decorrentes de inflamações nas membranas que recobrem os pulmões e o coração;

- Problemas neurológicos – a exemplo de convulsão e psicose -, em virtude de comprometimento do sistema nervoso central.

6. Como é feito o diagnóstico?

 
A identificação do lúpus é baseada em manifestações clínicas e alterações notadas em testes laboratoriais, principalmente os de sangue. Não há um exame que tenha alta especificidade e sensibilidade para o diagnóstico do LES.

7. Existe um tratamento?

 
Por ser uma doença crônica, o lúpus não tem cura. No entanto, é possível controlá-lo não só com medicamentos, mas também com a adoção de certos hábitos. "Entre eles estão evitar exposição ao sol, prevenir-se de infecções e praticar atividade física nas fases em que a doença não estiver ativa", recomenda a reumatologista Lilian Tereza Lavras Costallat, professora titular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista.

Quanto aos remédios usados no tratamento, os pacientes devem tomar hidroxicloroquina, substância que previne a doença de entrar em atividade. Já os corticoesteroides são indicados para a fase inflamatória aguda do lúpus. 

Se mesmo assim não houver controle, a indicação é associar outro medicamento que ajude a atenuar o processo inflamatório ou a reduzir a resposta imunológica do organismo. "Mas o tratamento depende muito das manifestações que o paciente apresenta", pondera Lilian Costallat.

8. A pessoa com lúpus precisa de cuidados especiais?

 
Sim. Entre eles estão evitar exposição ao sol; parar de fumar, já que o cigarro reduz a ação da hidroxicloroquina; fazer exercícios; adotar uma dieta rica em cálcio para prevenir a osteoporose, associada ao uso de corticoesteroides; e não consumir alimentos ricos em gordura e açúcar, afastando, assim, os picos de colesterol e triglicérides e o risco de aumento da glicemia, também ligado a esses medicamentos.

9. A mulher com lúpus pode ter filhos?

 
Sim, desde que a doença esteja controlada por, no mínimo, seis meses e a paciente não faça uso de medicamentos que possam fazer mal ao feto. Mesmo assim, a gravidez precisa de cuidados e acompanhamento médico mais rigorosos. 

"Pessoas que ficaram com disfunções importantes em órgãos como rim, coração ou pulmão não devem engravidar", alerta Emilia Inoue Sato.



DRÁUZIO SE RENDE AOS EFEITOS BENÉFICOS DA MACHONHA...

12 de Julho de 2014

No momento em que cresce no Brasil a tendência pela legalização do consumo da maconha, o médico Dráuzio Varella lembrou que já tem quase 30 anos que a medicina conhece o papel da canabis na modulação da dor, no controle dos movimentos, na formação e arquivamento de memórias e até na resposta imunológica de pacientes; "Com tal espectro de ações em patologias tão diversas, só gente muito despreparada pode ignorar o interesse medicinal da maconha. Qual a justificativa para impedir que comprimidos de THC e de seus derivados cheguem aos que poderiam se beneficiar deles?", questiona


247 - O médico cancerologista Dráuzio Varella destacou em artigo neste sábado, 12, o potencial do uso medicinal da maconha. No momento em que cresce no Brasil a discussão pela legalização do consumo da erva, o médico lembrou que já tem quase 30 anos que a medicina conhece o papel dos canabinoides no sistema nervoso central e o papel importante que eles desempenham na modulação da dor, no controle dos movimentos, na formação e arquivamento de memórias e até na resposta imunológica de pacientes.

Dráuzio destacou a aplicação da maconha já é feita em vários países para o tratamento de diversas doenças, como glaucoma, náuseas provocadas pelo câncer, anorexia e caquexia associada à Aids, dores crônicas, inflamações, ESCLEROSE MÚLTIPLA e epilepsia. 
 
"Com tal espectro de ações em patologias tão diversas, só gente muito despreparada pode ignorar o interesse medicinal da maconha. Qual a justificativa para impedir que comprimidos de THC e de seus derivados cheguem aos que poderiam se beneficiar deles?", questiona o médico. 

Dráuzio Varella, entretanto, acredita que a liberação da maconha seria encarada pelos brasileiros como finalidade recreativa, e não medicinal. "Acho que a maconha deve ser legalizada, sim, mas por razões que discutiremos em nossa próxima coluna", finaliza o médico. 

Leia na íntegra o artigo de Dráuzio Varella, publicado no jornal Folha de S. Paulo.


"Efeitos benéficos da maconha


Qual a justificativa para impedir que comprimidos de THC cheguem aos que poderiam se beneficiar?
Não são poucos os benefícios potenciais da maconha. Na última coluna falamos sobre os efeitos adversos, apresentados numa revisão recém-publicada no "The New England Journal of Medicine".

Explicamos que os estudos nessa área padecem de problemas metodológicos. Geralmente envolvem usuários que consomem quantidades maiores, por muitos anos, acondicionadas em baseados com concentrações variáveis de tetrahidrocanabinol (THC), o componente ativo.

Como consequência, ficam sem respostas claras as consequências indesejáveis no caso dos usuários ocasionais, a grande massa de consumidores.

Em compensação, o uso medicinal do THC e dos demais canabinoides dele derivados está fartamente documentado.

A descoberta de que os canabinoides se ligavam aos receptores CB existentes na membrana celular dos neurônios aconteceu em 1988. Dois anos mais tarde, esses receptores foram clonados e mapeadas suas localizações no cérebro. Em 1992, foi identificada a anandamida, substância existente no sistema nervoso central, relacionada com os receptores, mas distinta deles.

A partir de então, diversos trabalhos revelaram que os canabinoides naturais ou sintéticos desempenham papel importante na modulação da dor, controle dos movimentos, formação e arquivamento de memórias e até na resposta imunológica.

Pesquisas com animais de laboratório demonstraram que o cérebro desenvolve tolerância aos canabinoides e que eles podem causar dependência, embora esse potencial seja menor do que o da heroína, nicotina, cocaína, álcool e de benzodiazepínicos, como o diazepan.


Hoje sabemos que o uso de maconha tem ação benéfica nos seguintes casos:


1) Glaucoma: doença causada pelo aumento da pressão intraocular, pode ser combatida com os efeitos transitórios do THC na redução da pressão interna do olho. Existem, no entanto, medicamentos bem mais eficazes.


2) Náuseas: o tratamento das náuseas provocadas pela quimioterapia do câncer foi uma das primeiras aplicações clínicas do THC. Hoje, a oncologia dispõe de antieméticos mais potentes.


3) Anorexia e caquexia associada à Aids: a melhora do apetite e o ganho de peso em doentes com Aids avançada foram descritos há mais de 20 anos, antes mesmo de surgirem os antivirais modernos.


4) Dores crônicas: a maconha é usada há séculos com essa finalidade. Os canabinoides exercem o efeito antiálgico ao agir em receptores existentes no cérebro e em outros tecidos. O dronabinol, comercializado em diversos países para uso oral, reduz a sensibilidade à dor, com menos efeitos colaterais do que o THC fumado.


5) Inflamações: o THC e o canabidiol são dotados de efeito anti-inflamatório que os torna candidatos a tratar enfermidades como a artrite reumatoide e as doenças inflamatórias do trato gastrointestinal (retocolite ulcerativa, doença de Crohn, entre outras).


6) ESCLEROSE MÚLTIPLA: o THC combate as dores neuropáticas, a espasticidade e os distúrbios de sono causados pela doença. O Nabiximol, canabinoide comercializado com essa indicação na Inglaterra, Canadá e outros países com o nome de Sativex, não está disponível para os pacientes brasileiros.


4) Epilepsia: estudo recente mostrou que 11% dos pacientes ficaram livres das crises convulsivas com o uso de maconha com teores altos de canabidiol; em 42% o número de crises diminuiu 80%; e em 32% dos casos a redução variou de 25 a 60%. Canabinoides sintéticos de uso oral estão liberados em países europeus.


Com tal espectro de ações em patologias tão diversas, só gente muito despreparada pode ignorar o interesse medicinal da maconha. Qual a justificativa para impedir que comprimidos de THC e de seus derivados cheguem aos que poderiam se beneficiar deles? Está certo jogar pessoas doentes nas mãos dos traficantes?

No entanto, o argumento de que o uso de maconha deve ser liberado em virtude dos efeitos benéficos que acabamos de enumerar, é insustentável: a imensa maioria dos usuários não o faz com finalidade terapêutica, mas recreativa.

Como diz o povo: uma coisa é uma coisa...

Acho que a maconha deve ser legalizada, sim, mas por razões que discutiremos em nossa próxima coluna."


PRATICAR EXERCÍCIO NO INVERNO PODE ALIVIAR AS DORES DA FIBROMIALGIA...

14/7/2014 

Cerca de 60 milhões de pessoas sofram com problemas de dor crônica no país.
Praticar exercício físico no inverno pode aliviar as dores da fibromialgia.


Quem sofre de fibromialgia sabe que, com a chegada do inverno, as dores nos tendões e articulações podem ficar mais acentuadas.

Por isso, é importante que quem sofre com a doença dê atenção especial à prática de atividades físicas, que pode ser um grande aliado no alívio dos sintomas.

Estima-se que cerca de 60 milhões de pessoas sofram com problemas de dor crônica no País. 

Embora ainda não tenha cura para a fibromialgia, há muitas maneiras de atenuar seus efeitos. 

Segundo a fisioterapeuta Mariana Schamas, a prática regular de exercícios físicos é indispensável no combate à fibromialgia.

Além dos muitos benefícios à saúde, a atividade física é reconhecida como um método não medicamentoso de grande impacto na melhora da dor, do humor e da qualidade de vida dos pacientes com fibromialgia.

É importante, no entanto, ressaltar que esses exercícios devem ser orientados por um profissional qualificado.


ONCOLOGIA REVOLUÇÃO NO TRATAMENTO...

12 de julho de 2014 

NOVAS TÉCNICAS E ABORDAGENS NÃO-CIRÚRGICAS MELHORAM A QUALIDADE DE VIDA DAS MULHERES QUE TÊM CÂNCER DE MAMA


Ao longo das últimas décadas, mudanças no tratamento do câncer de mama representaram uma revolução no atendimento a pacientes.

Houve uma época em que a abordagem padrão era uma mastectomia radical – que envolvia a remoção não apenas do seio, mas também de todos os nódulos linfáticos da axila e de músculos. Essa abordagem foi substituída por uma cirurgia menos extensiva que, em décadas de estudos clínicos se mostrou igualmente eficaz no tratamento de pacientes, além de ser mais segura. Segundo Dirk Iglehart, diretor do Susan Smith Center for Women’s Cancers do Dana-Farber Cancer Institute, em Boston, hoje há um décimo do número de mastectomias do que na década de 1970.

Atualmente, a maioria das mulheres com câncer de mama em estágio inicial passa por uma tumorectomia. 

Ou seja: apenas o tumor e uma pequena margem de tecido normal ao redor são removidos, junto a alguns nódulos linfáticos. Em seguida, as pacientes recebem terapia com radiação localizada e tratamento com medicamentos para evitar a recidiva.

Embora esse procedimento seja menos agressivo, os índices de mortalidade por câncer de mama vêm caindo continuamente desde 1990, nos Estados Unidos, resultado dos diagnósticos precoces e terapias médicas desenvolvidas. Isso graças a um grande investimento em pesquisas de câncer, de acordo com Clifford Hudis, diretor médico de câncer de mama no Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, em Nova York.

AUMENTO DA IMUNIDADE

 

Segundo Hudis, o tratamento está ficando muito mais individualizado. Dependendo da natureza molecular do tumor, tratamentos hormonais pós-operatórios ou outros tratamentos com drogas são rotineiramente prescritos para evitar ou adiar uma recorrência da doença. Ainda assim, com quase 40 mil mortes por câncer de mama anualmente nos Estados Unidos, é preciso fazer mais.

Em vez de esperar que o câncer volte a aparecer em certas pacientes de alto risco, os cientistas estão desenvolvendo novas técnicas para superar as táticas agressivas das células cancerosas ao fazer com que o sistema imunológico execute um ataque contínuo para manter a doença sob controle.

Outra abordagem não-cirúrgica destrói o tumor ao congelá-lo com uma sonda de gelo, deixando-o em seu lugar para que o sistema imunológico possa ser treinado a atacá-lo, explica Hudis. Então, a paciente recebe um estimulante imunológico para ajudar a superar os obstáculos que impediam seu sistema de reconhecer o câncer como um tecido estranho. Quando os tumores estão mais avançados, algumas vezes já é possível minimizar a extensão da cirurgia.

– O tamanho do tumor e a presença de nódulos positivos podem não ter a importância que imaginávamos – diz a cirurgiã Deborah Axelrod.


Evitando a metástase de forma criativa


Sabendo que a eficácia do tratamento é reduzida quando o câncer de mama entra em metástase – ou seja, quando se espalha a outras partes do corpo –, pesquisadores estão testando maneiras criativas de evitar essas recidivas. Uma delas, uma vacina chamada NeuVax, é o estágio final de testes clínicos multinacionais. 

A vacina é produzida a partir do peptídeo, um pequeno pedaço de proteína do câncer combinado a um estimulante imunológico. Resultados preliminares sugerem que a vacina pode reduzir em 50% o risco de recorrência entre pacientes cujos tumores produzem níveis baixos da proteína HER2, um marcador para câncer de mama mais agressivo. 

Sem a vacina, essas pacientes têm uma probabilidade de recidiva de 20%, segundo Mittendorf. Ao invés de esperar para ver se o câncer retorna, os médicos aplicam a vacina no momento do tratamento inicial, quando há poucas células cancerosas presentes.

E, para combater os efeitos indesejáveis da quiomoterapia, remédios contra náuseas e massagens também estão sendo comumente usados para minimizar o desconforto das pacientes. Embora não anule seus efeitos, é uma grande evolução.