Experiência no Pronto Atendimento do Hospital INC é tema de livro sobre emergências neurológicas e neurocirúrgicas.

29/04/2021

Guia, que orienta as melhores condutas para doenças neurológicas emergenciais, é lançado pela instituição para auxiliar médicos no diagnóstico e tratamento dos pacientes.

O neurocirurgião Dr. André Giacomelli e a capa de sua obra

As emergências mais comuns observadas no dia a dia do Pronto Atendimento do Instituto de Neurologia de Curitiba (Hospital INC), referência no atendimento de pacientes neurocirúrgicos, neurológicos e cardiológicos de alta complexidade, assim como as melhores condutas, agora estão reunidas em um livro. 

O Hospital INC realiza o lançamento do título Emergências Neurológicas e Neurocirúrgicas, um guia voltado para os profissionais das especialidades neurológicas, clínicos gerais, internistas, emergencistas, intensivistas e alunos, e que orienta de forma prática como proceder diante de 24 doenças mais frequentes dentro do setor de emergência hospitalar.

O livro foi desenvolvido e editado pelo neurocirurgião Dr. André Giacomelli, que também é o diretor técnico médico do Hospital INC, e contou com a participação de neurologistas, neurocirurgiões, residentes e alunos da Liga Acadêmica do INC – somando 44 autores. “Apresentamos as melhores condutas das emergências neurológicas e neurocirúrgicas mais frequentes dentro da clínica cotidiana, embasadas na literatura com maior nível de evidências”.

Com 24 capítulos e 275 páginas, o guia tem o objetivo de mostrar o passo a passo para um bom diagnóstico e tratamento padronizado. “Uma emergência neurológica bem conduzida, com uma anamnese e exames físicos bem realizados, pode não só salvar a vida do paciente, mas também atenuar eventuais complicações que possam decorrer dessas situações”, explica o Dr. André Giacomelli.

Dentre as emergências mais comuns registradas no Pronto Atendimento do INC estão o traumatismo cranioencefálico, traumatismo raquimedular, acidente vascular encefálico isquêmico e hemorrágico, hipertensão intracraniana, trombose venosa cerebral, ESCLEROSE MÚLTIPLA, meningite bacteriana aguda, cefaleias primárias e secundárias, encefalites, crise miastênica, hidrocefalia, transtornos da consciência, dentre outras.

Para mais informações sobre o livro e vendas online, acesse: incpublisher.com

Sobre o Hospital INC

O Instituto de Neurologia de Curitiba (INC) é uma instituição hospitalar referência no atendimento de pacientes neurocirúrgicos, neurológicos e cardiológicos de alta complexidade. Possui o centro neurocirúrgico mais tecnológico do Brasil, é pioneiro na América Latina em obter tecnologias como GammaKnife – cirurgia cerebral sem corte – e o primeiro a utilizar a ressonância magnética intraoperatória no país. Seu corpo clínico é composto por mais de 300 profissionais responsáveis pelo atendimento a pacientes de todo o Brasil e de diversos países da América Latina em neurologia, neurocirurgia, cardiologia e cirurgia cardíaca, além de oncologia, otorrinolaringologia, dermatologia, cirurgia digestiva, ortopedia, dentre outras.

<comunicacao.hospitalinc@gmail.com>

FONTE:https://paranashop.com.br/2021/04/experiencia-no-pronto-atendimento-do-hospital-inc-e-tema-de-livro-sobre-emergencias-neurologicas-e-neurocirurgicas/

Belém inicia hoje a vacinação do grupo de comorbidades.

29/04/2021

A campanha para essa população vai até este sábado (1º)

São quatro pontos de vacinação, com atendimento das 9h às 17h. 

Começa hoje (29) a vacinação contra a covid-19 para a primeira parte do grupo de comorbidades. A faixa etária que receberá a vacina será de 18 a 59 anos. Os demais grupos prioritários devem aguardar as informações sobre as próximas etapas. Para esta fase estão disponibilizados quatro pontos de vacinação com atendimento das 9h às 17h. Confira abaixo os grupos que receberão a vacina a partir de hoje:


Os primeiros a serem vacinados serão os renais crônicos que, em Belém, são cerca de 800 pessoas. Também serão imunizados indivíduos que fizeram transplantes de rim; pessoas com síndrome de Down (500);  quem tem fibrose cística (42); pacientes de esclerose lateral amiotrófica (100) e ESCLEROSE MÚLTIPLA (60). A vacinação dessa população vai até sábado, 1º de maio. 

Documentos necessários

Na hora da vacina é necessário apresentar RG, CPF, Cartão SUS, comprovante de residência de Belém. É preciso também apresentar cópia de laudo ou receita médica para comprovação da comorbidade, a qual será retida no ponto de vacinação. 

Grupos em atraso

A Sesma informou que no dia 10 de maio estarão abertos todos os pontos de vacinação para as primeiras e segundas doses de idosos que, por qualquer motivo, ainda não tenham sido vacinados. Aqueles com data de retorno para maio ou junho deverão comparecer nos pontos de vacinação apenas nas respectivas datas agendadas.

Postos de vacinação

Quatro pontos foram disponibilizados para as pessoas contempladas nesta etapa. A vacinação ocorrerá no horário das 9h às 17h em quatro postos de atendimento:


Ginásio Mangueirinho - Avenida Augusto Montenegro, Nº 524, bairro do Mangueirão (atenderá preferencialmente esclerose Lateral Amiotrófica, ESCLEROSE MÚLTIPLA e fibrose cística);

 

Apae - Av. Generalíssimo Deodoro, 413 - Umarizal (atenderá as pessoas com síndrome de Down);


Unama - Alcindo Cacela (atenderá exclusivamente os renais crônicos e transplantados);


UFPA - (Campus Guamá), no Mirante (atenderá preferencialmente esclerose Lateral Amiotrófica, esclerose Múltipla e fibrose cística)


FONTE:https://belem.com.br/noticia/3604/belem-inicia-hoje-a-vacinacao-do-grupo-de-comorbidades

Clovis Tramontina vai se aposentar, e sucessor será indicado pela família Scomazzon, sócia na indústria.

28/04/2021

Em 2022, quando empresa completar 111 anos, dois grupos de acionistas vão se alternar no comando.


Uma das últimas aparições públicas de Clovis foi na convenção da empresa (na foto com Cesar Vieceli, diretor comercial, e Rosane Fantinelli, gerente de marketing).

A informação estava perdida no meio de uma reportagem da Folha de S.Paulo sobre empresas centenárias do Brasil: Clovis Tramontina vai se aposentar. 

A coluna foi checar a informação e recebeu a confirmação: a mudança no comando está prevista para dentro de um ano, em 1º de maio de 2022, quando a empresa completa 111 anos.

O que a coluna apurou é que o sucessor de  Clovis no  comando da empresa será indicado pela família Scomazzon, que divide o controle da indústria fundada em 1911. Pelo acordo, a partir de 2022 cada família vai ocupar a presidência por três anos., de forma alternada. Aos 66 anos, o empresário que deu rosto à marca vai deixar o cargo em fase de crescimento nunca visto na história da Tramontina, que tem 9 mil funcionários e 10 fábricas no Brasil, além de exportar para 120 países.

Conforme a coluna registrou, o faturamento teve salto de 39% em 2021, chegando a R$ 8,3  bilhões, 39% acima do registrado no ano anterior. O resultado, que se deve à corrida ao consumo de produtos para a casa durante a pandemia, tornou-se público na convenção com representantes da marca, no início do ano. Na ocasião, a última aparição pública do empresário, ele já fez a provocação que, agora, virou meta:

– Mudamos de patamar. Imagina que, em 2001, nosso sonho era faturar um R$ 1 bilhão e, hoje, nossa meta para 2021 é chegar a R$ 9,4 bilhões, 20% a mais do que no ano anterior. Mas para quem sonha, por que não imaginar que podemos chegar a R$ 10 bi? 

Esse resultado ajudou a empresa a garantir um financiamento de R$ 304,4 milhões no BNDES para expandir as fábricas até 2023, ou seja, o ano seguinte ao da "aposentadoria" de Clovis. Ainda não está definido se ele segue no conselho de administração.  À Folha, o empresário afirmou que "a pandemia mostrou que tudo tem limite":

– Eu tenho um problema de saúde e chegou o momento de me aposentar. Será o início de um novo ciclo. Tanto os meus filhos como os dos meus sócios estão preparados.

Clovis está isolado em sua casa em Xangri-Lá. À coluna, em julho do ano passado, havia comentado sobre seus cuidados durante a pandemia:

– Trabalho em home office desde o início da pandemia porque integro duas categorias do grupo de risco:tenho 65 anos e uma doença neurológica, ESCLEROSE MÚLTIPLA. Faço parte do Comitê Gestor de Crise da Tramontina e tenho um escritório em casa. 


FONTE:https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/marta-sfredo/noticia/2021/04/clovis-tramontina-vai-se-aposentar-e-sucessor-sera-indicado-pela-familia-scomazzon-socia-na-industria-cko1ptmn3004k016u022fwdyl.html

Prednisolona é um potente imunossupressor que requer monitoramento médico .

27/04/2021
Resumo da notícia
Trata-se de um medicamento conhecido como corticosteroide

É útil para tratar alergia, infecções, doenças da pele, alguns tipos de câncer, entre outras.

Ele também reduz a ação das defesas do corpo, quando causem doenças como as autoimunes
A interrupção da terapia deve ser guiada pelo médico já que há risco de efeitos indesejados
Utilizada na prática clínica desde meados da década de 1950, a prednisolona é um medicamento com alto poder anti-inflamatório e imunossupressor, que é indicado para o tratamento e controle de vários problemas de saúde como alergias, distúrbios do sangue, e até certos tipos de câncer, entre outras enfermidades. 
O que é prednisolona?
Trata-se de um glicocorticoide que faz parte da classe dos corticosteroides. Conhecido também como corticoide ou corticoesteroide, esse tipo de fármaco tem alto poder anti-inflamatório e imunossupressor, e é uma versão sintética do cortisol, um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais (adrenais). 
Dadas as características desse medicamento, ele só deve ser vendido sob prescrição médica. 
Para que ela é indicada? 
Como possui ampla utilização, esse fármaco é considerado seguro. Contudo, é importante que você faça o uso racional desse remédio, ou seja, utilize-o de forma apropriada, na dose certa e pelo tempo indicado por seu médico.
A prednisolona pode ser usada nas seguintes doenças e condições:
Endócrinas (glândulas)== Reumáticas== Dermatológicas== Oftálmicas== Respiratórias == Gastrointestinais== Alergias== Meningite tuberculosa== Distúrbios sanguíneos== ESCLEROSE MÚLTIPLA== Prevenção de rejeição de órgãos (transplante)==Certos tipos de câncer.
Ela é útil para tratar a covid-19?
A médica Renata Carriço de Lima Menezes, especialista em clínica médica e cuidados paliativos, professora da Faculdade de Medicina do UniNINASSAU/CMH, explica que há evidências científicas robustas sobre o benefício do uso dos corticoides, em sede hospitalar, para o tratamento de pacientes graves que necessitam de ventilação mecânica ou requeiram oxigênio suplementar. 
Ela esclarece que uma das medicações que os médicos têm à disposição, neste momento, é a metilprednisolona, um derivado da prednisolona. Como na covid ocorre uma tempestade de citocinas inflamatórias —uma espécie de alarme generalizado que sinaliza a presença de algum perigo— o papel dos corticoides é diminuir a produção delas, bem como a fase inflamatória da doença, a que mais gera sintomas, além de danos pulmonares e em outros órgãos.
"Os estudos mais recentes sobre a metilprednisolona têm mostrado que o seu benefício decorre, provavelmente, do fato de ela ter maior penetração e disponibilidade pulmonar —exatamente o principal alvo do tratamento da covid", conclui a especialista. 
Entenda como ela funciona.
O medicamento se liga a receptores de glicocorticoides, inibindo a inflamação e estimulando ação anti-inflamatória. Mas ele também inibe o sistema de defesa do corpo, o que é desejável em algumas doenças, como as autoimunes (um exemplo é a artrite reumatoide), que promovem o ataque aos próprios tecidos. Doses mais altas têm esse efeito imunossupressor. As explicações são de Fernanda Cristina Ostrovski Sales, farmacêutica-bioquímica e coordenadora do curso de farmácia da PUC-PR
O medicamento é metabolizado pelo fígado e excretado pela via renal. A depender do tipo de enfermidade que esteja sendo tratada, os efeitos buscados podem ser observados em poucos dias. Em outros quadros, esse tempo pode ser maior.
Conheça as apresentações disponíveis
Predsim® é um exemplo de marca de referência da prednisolona. 
Mas você também pode encontrar as versões genéricas. O esquema de doses é sempre personalizado e deve respeitar critérios como idade, gravidade e tipo da doença ou sintoma que se pretenda tratar ou controlar. Ele está disponível em comprimidos de 5 mg e 20 mg.
Algumas apresentações do medicamento constam da Rename 2020 (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais) e, portanto, tem distribuição gratuita em todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde). Para ter acesso à medicação, basta apresentar a receita médica.
Quais são as vantagens e desvantagens do seu uso? 
Os especialistas consultados concordam que seus efeitos são potentes, o que faz dela uma boa opção nos casos em que se deseja uma resposta efetiva. Além disso, ela é considerada segura quando há o devido acompanhamento médico dos possíveis efeitos colaterais. 
Luciana Canetto, diretora e secretária-geral do CRF-SP adverte para o fato de que esse monitoramento é essencial, sobretudo quando o fármaco é utilizado em doses altas e por tempo prolongado. "Isso porque o risco dessa classe de medicamentos é que eles podem mascarar sinais de novas infecções como as oculares, por fungos ou vírus".
Saiba quais são as contraindicações 
A prednisolona não pode ser usada por pessoas que sejam alérgicas (ou tenham conhecimento de que alguém da família tenha tido reação semelhante) ao seu princípio ativo ou a qualquer outro medicamento da mesma classe, bem como a algum componente de sua fórmula.
Fique também atento se você se identifica com alguma das seguintes situações:
Problemas no fígado Problemas de saúde mental (incluído histórico familiar) Doenças do coração, como infarto recente Pressão alta Diabetes Epilepsia Glaucoma Hipotireoidismo Osteoporose Úlcera estomacal Gravidez Infecções (inclusive nos olhos) Contato recente com pessoas infectadas com varicela, catapora ou sarampo Recente vacinação ou em vias de se vacinar.
Crianças e idosos podem usá-la? 
Sim. A prednisolona tem indicação para esses grupos, mas as doses, devem ser perfeitamente adequadas, já que suas idades, naturalmente, fazem deles mais suscetíveis aos efeitos colaterais.
Estou grávida e pretendo amamentar? 
Posso usar prednisolona? 
Ela apresenta risco potencial para a mãe e o embrião. 
No entanto, cabe ao médico avaliar os riscos e benefícios do uso da medicação em gestantes. O mesmo se aplica às lactantes. Como o fármaco é excretado no leite materno, mesmo que em níveis baixos, o profissional da saúde deverá orientá-la sobre a melhor forma de seguir com o tratamento.
Qual é a melhor forma de consumi-la? 
Para que não haja risco de má absorção do medicamento, a melhor forma de consumir os comprimidos é com água. Quem já possui sensibilidade gástrica deve ingeri-lo junto a alimentos ou leite.
Existe uma melhor hora do dia para usar esse medicamento? 
O medicamento deve ser ingerido na forma indicada pelo médico, sem interrupção do esquema de doses antes do final do tratamento. Na maioria das vezes, os médicos preferem que seus pacientes usem a prednisolona pela manhã para evitar um de seus possíveis efeitos colaterais, a insônia.
O que faço quando esquecer de tomar o remédio? 
Tome assim que lembrar e reinicie o esquema de uso do medicamento. É desaconselhado tomar doses em dobro de uma vez para compensar a que foi esquecida. Se você é daqueles que sempre se esquecem de tomar seus remédios, use algum tipo de alarme para lembrar-se.
Quais são os possíveis efeitos colaterais? 
Este medicamento é considerado bem tolerado, seguro e eficaz quando utilizado com supervisão e de acordo com as orientações médicas.
Apesar disso, algumas pessoas poderão observar as seguintes manifestações (estes são alguns exemplos):
Comuns 
Hiperglicemia Hipertensão Osteoporose Dor de cabeça Náusea Insônia Aumento de apetite Sudorese Má digestão Inchaço.
Raras 
Dor de garganta, febre, tremor, tosse ou outros sinais de infecção Fraqueza muscular Problemas na visão Problemas digestivos Depressão Inchaço nos olhos, língua, garganta, braços, pés e mãos ou na parte inferior das pernas Dificuldade para respirar ou engolir Rubor na pele Urticária Coceira.
Interações medicamentosas .
Alguns medicamentos não combinam com a prednisolona e podem alterar, reduzir ou potencializar efeitos, mesmo os colaterais. 
Avise seu médico se estiver consumindo algum dos seguintes fármacos:
Analgésicos e anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) - como ibuprofeno ou aspirina Antifúngico (anfotericina, cetoconazol) Anticoagulantes (varfarina) Anticonvulsivante (carbamazepina, fenobarbital, fenitoína) Anticolesterolêmicos (colestiramina)Outros imunossupressores (ciclosporina) Medicações para tratar arritmia (digoxina) Diuréticos (furosemida e hidroclorotiazida) Antibacteriano (eritromicina) Antidiabéticos (incluída a insulina, glimepirida e metformina)
Fale também com um médico, farmacêutico ou até o cirurgião antes de usar esse medicamento se você faz uso contínuo de algum fitoterápico, suplemento ou vitaminas.
Interação alimentar
Grande parte dos que necessitam usar esse medicamento são pessoas que têm doenças crônicas para as quais é contraindicado o consumo de álcool. E mesmo que, no seu caso, o tratamento seja de curto prazo, sugere-se que você evite esse tipo de bebida, porque ela poderia sobrecarregar o fígado.
Há interação com exames laboratoriais? 
Sim. Este medicamento pode influenciar testes cutâneos —como os para pesquisa de alergia, ou para tuberculose (teste de Nitroblue tetrazolium). 
A prednisolona também pode aumentar os níveis de glicose, além de falso resultado de maior circulação de digoxina no sangue. Antes de fazer esses exames, informe o médico ou o pessoal do laboratório sobre o uso dessa medicação.
Posso tomar vacina?
É muito raro que uma vacina seja contraindicada porque, na maioria das vezes, seus benefícios superam os seus eventuais riscos. No caso da prednisolona, o fabricante adverte que deve ser evitada a vacina contra a varíola, assim como outros tipos de imunizações com vírus vivo atenuado. 
A explicação para isso é que, como esse medicamento é capaz de inibir a defesa do corpo, a vacina poderia perder seu efeito. A sugestão dos especialistas é que pessoas que fazem tratamento com esse fármaco, especialmente com doses altas, devem sempre consultar o médico para que ele possa orientar sobre a melhor forma de proceder.
Eu vou engordar? 
Um dos efeitos colaterais comuns desse medicamento é o aumento do apetite e edemas (inchaços). Isso significa que pode haver aumento de peso. Mas isso poderá ocorrer somente em tratamentos prolongados. Caso observe alguma mudança significativa nesse sentido, informe seu médico para que ele possa orientá-lo como proceder.
Por que interromper o tratamento por conta própria é contraindicado? 
Como a prednisolona atua nas glândulas adrenais, a sua retirada abrupta poderia ter como resultado a piora de seu estado de saúde, além de cansaço, fraqueza, dores pelo corpo e articulares, especialmente em tratamentos longos e com doses altas. Caso entenda que deseja descontinuar o tratamento, informe seu médico para que ele possa ajudá-lo nesse processo, que requer que as doses sejam reduzidas de forma gradual.
Em casa, coloque em prática as seguintes dicas:
Fique atento à validade do medicamento, que é de 24 meses. Considere que, após aberto, essa validade é ainda menor; Mantenha o medicamento sempre dentro da própria embalagem e nunca descarte a bula até terminar o tratamento; Leia atentamente a bula ou as instruções de consumo do medicamento; Utilize o medicamento na posologia indicada; Ingira os comprimidos inteiros. Evite esmagá-los ou cortá-los ao meio --eles podem ferir sua boca ou garganta. A exceção é a indicação médica; Escolha um local protegido da luz e da umidade para armazenamento. Cozinhas e banheiros não são a melhor opção. A temperatura ambiente deve estar entre 15°C e 30°C; Guarde seus remédios em compartimentos altos ou trancados. A ideia é dificultar o acesso das crianças; rocure saber quais locais próximos da sua casa aceitam o descarte de remédios. Algumas farmácias e indústrias farmacêuticas já têm projetos de coleta; Evite o descarte no lixo caseiro ou no vaso sanitário. Frascos vazios de vidro e plástico, bem como caixas e cartelas vazias podem ir para a reciclagem comum.

O Ministério da Saúde mantém uma cartilha (em pdf) para o Uso Racional de Medicamentos, mas você pode complementar a leitura com a Cartilha do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos - Fiocruz) (em pdf) ou do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (também em pdf). Quanto mais você se educa em saúde, menos riscos você corre. 

FONTE:https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/04/27/prednisolona-e-um-potente-imunossupressor-que-requer-monitoramento-medico.htm

Envelhecimento e incapacidade: têm de ser sinónimos? As explicações de dois psicólogos.

Existe uma crença comum de que envelhecer é sinónimo de perda de capacidade cognitiva e, naturalmente, de funcionalidade. Ora, essa ideia não só é abusiva como acarreta, por si só, uma carga emocional negativa. 

Um artigo da psicóloga clínica


Vivemos na era da tentativa de prolongamento indefinido da juventude, em que o belo está associado ao que é jovem, sem rugas, com vigor físico e mental, numa tentativa vã de negar aquilo que é mais natural em todos os seres vivos: o ciclo da vida.


Começamos a perder neurónios ainda antes do nosso nascimento. Esse processo deve-se ao estabelecimento da seletividade neuronal, ou seja, os nossos neurónios começam a especializar-se em determinadas funções. 

A partir dos 35-40 anos é que esse processo pode começar a dar lugar a alterações estruturais ou funcionais no cérebro, perceptíveis pelo próprio ou por outros, geralmente com uma conotação negativa. Fruto de todas as condicionantes naturais da vida, nomeadamente da exposição a determinados agentes, noites mal dormidas, stresse excessivo, hábitos de consumo, em suma, a hábitos de vida menos saudáveis, começamos a constatar que não memorizamos tão bem as coisas como aos 20 anos. Começa a faltar-nos um ou outro nome, vamos sucessivamente ao frigorífico ou à despensa sem saber o que íamos buscar… Será isto normal? Quando é que sabemos que já não é normal? Na ausência de fatores de risco reconhecidos, como depressão, traumatismo cranioencefálico, acidente vascular cerebral, história familiar de doenças genéticas de início na idade adulta, ou outros, devemos primeiro refletir acerca do nosso estilo de vida atual e tentar fazer algumas alterações:


Melhorar a alimentação;

Combater o sedentarismo;

Promover a nossa saúde mental através do convívio e estabelecimento de relações interpessoais positivas.


Se as queixas se mantiverem e forem reforçadas por pessoas próximas, então dever-se-á procurar ajuda médica especializada. As alterações cognitivas associadas ao envelhecimento dito normal ocorrem sobretudo a nível da capacidade de atenção e velocidade de processamento, ou seja, não somos tão ágeis e velozes a nível físico e mental, mas mantemos praticamente intactas as capacidades como o raciocínio abstrato, a memória ou a linguagem. Por outro lado, a nossa capacidade de reflexão acerca do mundo e a tomada de decisão melhoram com a idade, suportando a ideia tradicional da sabedoria dos mais velhos.


Ora, a partir dos 50 anos é reconhecida a maior probabilidade de vir a sofrer de uma doença neurodegenerativa como a Doença de Alzheimer ou uma demência vascular. Quando devemos pensar que nós (ou aqueles que nos são próximos) estamos a desenvolver uma demência? Em termos genéricos, uma demência acarreta uma alteração das capacidades cognitivas face a um estado prévio que deverá ser suficientemente grave para interferir na capacidade de levar uma vida autónoma. A alteração mais comum é a perda de memória (ou seja, o esquecimento ou incapacidade de reter novas informações, contrastando com a permanência das memórias antigas), mas não é a única. 

Os primeiros sintomas podem estar associados a alterações:


na linguagem (falta de palavras muito frequente, uso excessivo de “coiso” e “coisa”, uma gaguez anormal…);

na capacidade visuopercetiva (dificuldade em desenhar ou escrever, em encontrar os objetos na mesa de trabalho, em acompanhar a leitura de um livro ou as legendas na televisão…);

dificuldades executivas ou do comportamento, ou seja, dificuldades em executar certas tarefas complexas, dificuldade em controlar determinados impulsos ou mudanças de personalidade (as famílias descrevem-nos este sintoma como “ele(a) já não parece a mesma pessoa”).


Nesta fase, um neurologista ou um psiquiatra serão os profissionais adequados ao estabelecimento de um diagnóstico, para o qual contribui bastante vezes o psicólogo com a realização de uma avaliação neuropsicológica.


Perante a hipótese de uma possível ou provável demência, pode existir uma necessidade de organização da vida e planeamento do futuro. Quando é que podemos dizer que a capacidade de tomar decisões acerca da própria vida ou a capacidade testamentária fica comprometida ou pode ser posta em causa? Não existe uma resposta linear a esta questão, cada caso deverá ser analisado individualmente por um profissional habilitado.


Em todo o caso, para a determinação da capacidade não é suficiente um diagnóstico clínico possível ou provável. A determinação objetiva da capacidade cognitiva atual é fundamental e deve ser concretizada através da realização de avaliação neuropsicológica. Esta deverá ser realizada com um neuropsicólogo experiente em patologias do envelhecimento ou quadros neurológicos do adulto. Esta situação não é exclusiva das pessoas mais velhas, uma vez que há várias patologias que podem interferir com a capacidade de decidir como o traumatismo cranioencefálico, doenças desmielinizantes como a ESCLEROSE MÚLTIPLA, acidente vascular cerebral, doenças do movimento (como a Doença de Parkinson), tumores cerebrais ou quadros infeciosos com atingimento do sistema nervoso central.


O neuropsicólogo fará, então, a avaliação das capacidades cognitivas e determinará a sua extensão e severidade, relacionando-as com a história clínica da pessoa, com outros dados clínicos (como exames de imagem) e com as informações obtidas a partir dos familiares ou outras pessoas próximas. Na eventualidade de se tratar de um processo complexo, com envolvimento de questões legais (determinação de diretivas antecipadas de vontade, elaboração de testamento, gestão de bens, ou outras), a colaboração com a área forense poderá responder a dilemas concretos, sendo um aliado essencial perante os tribunais e a justiça.


Um artigo dos psicólogos clínicos Mauro Paulino e Diana Duro, da MIND | Psicologia Clínica e Forense.

FONTE:https://lifestyle.sapo.pt/saude/fitness-e-bem-estar/artigos/envelhecimento-e-incapacidade-tem-de-ser-sinonimos-as-explicacoes-de-dois-psicologos

Prática regular de exercícios físicos previne câncer e diversas doenças.

21/04/202
Uma das primeiras orientações que os médicos dão a seus pacientes para se ter qualidade de vida é a prática de exercícios físicos.
Neste mês, quando é celebrado o Dia Mundial da Saúde (07), o professor da Estácio, mestre em Educação Física, Luiz Guilherme da Silva Telles, chama a atenção para o fato de que evidências recentes mostram que o exercício físico, além de prevenir inúmeras doenças, tem potenciais propriedades anticâncer.

- O exercício físico foi associado a uma mortalidade 21% menor para todas as causas.

Falando especificamente, pacientes com cânceres de mama, colorretal e próstata, com um maior nível de prática de exercícios após o diagnóstico, foram associados a uma redução no risco de mortalidade de 28 a 44%, e a uma redução no risco de recorrência do câncer de 21 a 35%, conforme apontam estes estudos, informa.

O professor, que leciona na graduação de Educação Física na Estácio, diz que outros estudos apontam que, muito mais do que ajudar na manutenção da boa forma, a prática de atividades, preferencialmente com acompanhamento profissional, pode reduzir o risco de se desenvolver doenças como diabetes e doenças do coração. 
Os benefícios são muitos e não devem ser ignorados por aqueles que buscam uma vida saudável, melhorando sua capacidade física de forma preventiva e comprovadamente eficaz.

- A prática regular de exercício pode prevenir 26 doenças crônicas, entre psiquiátricas, neurológicas, metabólicas, cardiovasculares, pulmonares e musculoesqueléticas. Entre elas, depressão, ansiedade, estresse, esquizofrenia, demência, doença de Parkinson, esclerose múltipla, obesidade, síndrome do ovário policístico, diabetes, hipertensão, insuficiência cardíaca, asma, fibrose cística, osteoporose, artrite reumatoide, entre outras.

Para os céticos e desanimados, Luiz Guilherme explica como o exercício atua no corpo das pessoas que o praticam.

- Nosso corpo responde aos exercícios, no primeiro momento, com um estressor ao organismo, quebrando o equilíbrio fisiológico interno. 
Em um segundo momento, o organismo desencadeia mecanismos para reestabelecer o equilíbrio fisiológico, gerando adaptações sobre os sistemas orgânicos, preparando-o para um próximo estresse (exercício) para que ele esteja mais ajustado. Nesse sentido, o coração fica mais eficiente, os músculos mais fortes e resistentes, os ossos mais densos, os vasos sanguíneos ganham mais ramificações e aumentam de calibre, o cérebro se torna mais eficiente, dentre as diversas adaptações no corpo humano, enum era.

Vida saudável deve incluir prática de exercícios, especialmente neste momento de pandemia

Segundo o professor de Educação Física da Estácio, não há limite de idade para se iniciar a prática do exercício físico, podendo ele melhorar nosso corpo em todas as faixas etárias, da criança ao idoso, em vários aspectos, como aptidão física, crescimento e desenvolvimento infantil e do adolescente, qualidade de vida, disposição para atividades da vida diária, prevenção e tratamento de doenças crônicas.

- O American College of Sports Medicine (Colégio Americano de Medicina do Esporte) recomenda pelo menos 150 minutos semanais de atividade física aeróbica de intensidade moderada; e se for exercício físico intenso esse tempo mínimo cai para 75 minutos pelo menos duas vezes por semana; tendo como objetivo a promoção da saúde e a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis. Entre os exercícios mais indicados estão as caminhadas, corridas, ciclismo, natação, entre outras, diz Luiz Guilherme.

Ele esclarece que, mesmo as pessoas com problemas de coluna, de circulação ou outros problemas físicos, não só podem, como devem praticar exercício, entretanto, é necessária uma avaliação multidisciplinar individual para definir o planejamento mais seguro.

De acordo com Luiz Guilherme, uma mudança no estilo de vida, com hábitos saudáveis e prática de exercícios, é importante para prevenir doenças do corpo e também para saúde da mente, especialmente neste momento de pandemia onde a saúde mental de todos está afetada.

- Os exercícios físicos liberam substâncias químicas, denominadas neurotransmissores capazes de promover bem-estar, reduzir ansiedade e depressão. Se você está buscando motivos para começar a praticar exercícios, escolha uma atividade que te dê prazer e tenha uma boa saúde, conclui o professor de Educação Física da Estácio.

Com esclerose múltipla, Selma Blair fala sobre uso de bengala: "Extensão natural".

 20 ABR 2021 

Atriz de 48 anos explica que bastão tornou-se parte dela e que é como um "parceiro de dança facilitando as transições" em sua vida

Selma Blair, que tem ESCLEROSE MÚLTIPLA e precisa de auxílio para andar, compartilhou no Instagram uma foto com sua bengala e falou sobre a relação com o bastão e a importância dele em sua vida. 

Em um belo texto, a atriz de 48 anos, que vem documentando em suas redes sociais os impactos da doença, diagnosticada em 2018, em seu corpo, comparou a bengala a um parceiro de dança que a ajuda nas transições de movimentos. "É uma extensão natural agora", explicou Selma.

"Eu não sabia até que ponto minha bengala havia se tornado uma parte de mim até que me afastei dela hoje e me perguntei por que estava com tanta dificuldade.

Então me lembrei do meu bastão. 

O cabo de madeira, o reconhecimento instantâneo em meu cérebro enquanto suavizava minha postura", disse a atriz, que na imagem postada nesta terça-feira (20) usa um vestido da grife Dior para o ensaio da Town&Country Magazine.

Selma, que também usa próteses especiais para andar, afirmou sentir falta do apoio quando não está usando-o.

"Eu amo minhas bengalas, bem como peças elegantes emprestadas como esta cobiçada bengala de Scully e Scully. Eu as vejo como personagens que me acompanham em várias viagens. Honestamente, quando tenho horas ou dias com mais certeza em meu entorno ou equilíbrio, sinto falta da minha bengala", contou Selma.

"É uma extensão natural agora. Um parceiro de dança facilitando as transições. Em profundo agradecimento à minha comunidade MS, e a todos vocês, obrigado pelos posts de luz. Por estar aqui comigo de qualquer forma. Esta dança é para vocês", disse.


FONTE:https://revistaquem.globo.com/QUEM-News/noticia/2021/04/com-esclerose-multipla-selma-blair-fala-sobre-uso-de-bengala-extensao-natural.html

Covid-19: Estudo indica que substância presente na maconha pode reduzir danos nos pulmões.

  19/04/2021

Pesquisa feita nos Estados Unidos revela que a substância Canabidiol aumenta níveis de peptídeo conhecido por reduzir inflamações no organismo.

Entre as doenças que podem ser tratadas por produtos a base de cannabis estão ESCLEROSE MÚLTIPLA, mal de parkinson, dor crônica e convulsões; estudos indicam eficácia da planta para diversos outros males.

Um estudo indicou que a substância Canabidiol (CBD), presente na maconha, pode ajudar a reduzir os danos nos pulmões causados pela Covid-19. A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade de Augusta, nos Estados Unidos, foi publicada em outubro do ano passado, no Journal of Cellular and Molecular Medicine. 

De acordo com os estudiosos, essa substância permite um aumento nos níveis de um peptídeo natural chamado apelina, conhecido por reduzir inflamações.

A apelina é produzida por células de diversas partes do corpo: coração, pulmão, cérebro, tecido adiposo e sangue, sendo uma importante reguladora da pressão arterial e da inflamação. Os pesquisadores explicam que quando a pressão fica alta, os níveis da apelina aumentam para fazer com que ela diminua.

Segundo um dos estudiosos, o professor e imunologista Babak Baban, o peptídeo supostamente faz o mesmo para ajudar a normalizar os aumentos significativos na inflamação nos pulmões e as dificuldades respiratórias associadas à síndrome de dificuldade respiratória do adulto (SDRA). “Idealmente, com SDRA, [o nível de apelina] aumentaria em áreas dos pulmões onde é necessário melhorar o fluxo de sangue e oxigênio para compensar e proteger”, explicou o professor.

Outros cientistas da pesquisa explicam que a apelina é bem parecida com a enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2), que tem papel importante na infecção das células pela doença. Elas estão presentes em vários tipos de tecidos e trabalham juntas para controlar a pressão. Segundo os estudiosos, o problema é que o Sars-CoV-2 diminui os níveis de ACE2, reduzindo também a quantidade de apelina no organismo.

Os pesquisadores ainda não sabem bem como isso acontece, mas o achado os ajudou a compreender melhor como o Canabidiol produz os efeitos benéficos observados nos camundongos. A equipe pretende continuar estudando o mecanismo em humanos para entender se o canabidiol realmente pode ser eficaz contra os estragos causados pelo novo coronavírus. As informações são do portal da Revista Galileu.

FONTE:https://www.opovo.com.br/coronavirus/2021/04/19/covid-19--estudo-indica-que-substancia-presente-na-maconha-pode-reduzir-danos-nos-pulmoes.html


Mal de Parkinson e outras doenças degenerativas do sistema nervoso.

 16/04/2021

No dia 4 de abril foi celebrado o Dia do Parkinsoniano, uma oportunidade de conscientizar e alertar as pessoas sobre a doença, seus sintomas e formas de tratamento.

O Parkinson é uma das mais conhecidas – e mais comuns – doenças degenerativas do sistema nervoso central. Trata-se de um problema neurológico que altera o sistema motor, causando tremores, lentidão de movimentos, diminuição da mobilidade, desequilíbrio e alterações na fala e na escrita.

O distúrbio neurológico recebeu esse nome em homenagem a James Parkinson, médico inglês que descreveu a doença em um trabalho de 1817. Ele é causado, em geral, pela morte de células do cérebro, principalmente na área conhecida como substância negra, responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor que, entre outras coisas, ajuda no controle de movimentos do corpo. Fica explicada a dificuldade motora gerada pelo Mal de Parkinson.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 1% da população com mais de 65 anos sofre com o Parkinson. A estimativa é que, no Brasil, haja pelo menos 200 mil parkinsonianos. Apesar da incidência ser comum em pessoas mais velhas, há casos, bem mais raros, da doença em jovens, como o ator canadense Michel J Fox, que foi diagnosticado aos 30 anos.

Não se sabe a causa do Mal de Parkinson e não há remédios disponíveis que possam curar a degeneração das células nervosas – a causa da doença. 

Os sintomas, no entanto, podem ser controlados de forma satisfatória, por meio de medicamentos que evitam a diminuição da dopamina e com a realização de fisioterapia, psicoterapia e fonoaudiologia, se necessário. Tudo depende do estágio da doença e da forma como ela progride, que varia em cada paciente.

Existem pesquisas sobre o uso de células-tronco para tratar doenças do sistema nervoso central, regenerando tecidos e órgãos de pessoas doentes. Mas, ainda não há certeza de sua eficácia e nem liberação para o uso.

Em geral, o Mal de Parkinson não é detectado em exames, ele é diagnosticado por meio de apresentação dos sintomas, em exames clínicos. 

Ele é somente uma de diversas doenças degenerativas do sistema nervoso central, como a Esclerose Múltipla, o Alzheimer, a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e a Doença de Huntington.

 Doenças crônico-degenerativas (em geral, não só no sistema nervoso) são as principais causas de mortes em países desenvolvidos, enquanto as infecciosas e parasitárias são as razões que mais levam pessoas à morte em nações subdesenvolvidas. 

Com o envelhecimento da população, tende a aumentar a incidência das doenças degenerativas, mais comuns em adultos e idosos.

FONTE:https://www.em.com.br/app/noticia/educacao/enem/2021/04/16/noticia-especial-enem,1257672/mal-de-parkinson-e-outras-doencas-degenerativas-do-sistema-nervoso.shtml

Nova lista de exigências para os planos de saúde.

16 de abril de 2021

Por conta da Pandemia do Covid-19 e um processo de atualização bem complexo e longo, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), entidade federal que regula as obrigações dos Planos de Saúde, enfim publicou a esperada lista com as novas coberturas obrigatórias que os Planos de Saúde devem atender.  


Essa resolução normativa de fevereiro ( nº 456) estabeleceu o prazo até 1º de abril de 2021 para que se as operadoras de plano de saúde se adequassem aos novos tratamentos, medicamentos e acesso aos medicamentos de alto custo.


Foram dois anos de espera para milhares de brasileiros, entre eles renais crônicos, pacientes de câncer, de doenças autoimunes, asma, leucemia, problemas de coluna e do coração, entre outros.  


Foram incluídos medicamentos para tratamento de câncer, imunobiológicos, novos procedimentos para terapias, cirurgias, consultas e exames.


Saiba ao final desse artigo quais os medicamentos de alto custo, tratamentos e cirurgias agora possuem cobertura obrigatória para os planos de saúde. 


O que fazer se a operadora não se adequar em tempo?

Com exceção de alguns casos de contratos mais antigos ou que não se adaptaram, todos as operadoras são obrigadas a cumprir a Lei dos Planos de Saúde, criada em 1998. 


Além estabelecer que é possível solicitar o reembolso à operadora se o consumidor custear com recursos próprios, caso não tenha se atualizado em tempo e o tratamento, cirurgia ou até mesmo o medicamento de alto custo ainda não esteja a disposição.


O consumidor deve exigir a resposta da operadora por escrito para que depois não seja alegado que o procedimento estava à disposição e o consumidor fez uma opção indevida. 


É recomendável que faça isso antes de realizar a compra dos medicamentos ou contratação dos serviços. 


Mas se a operadora não prestar essa informação ou a situação for de urgência é importante que o consumidor se prepare e guarde todos os documentos comprovantes da despesa, como prescrição médica, exame, e-mails ou conversas por app com a operadora, comprovantes de pagamento, entre outros.


Se a operadora se recusar a reembolsar algo que já deveria cobrir, todos esses documentos auxiliarão o consumidor a buscar a justiça para reaver os valores.


E se o procedimento, cirurgia ou medicamento de alto custo ainda não foi incluído na lista da Agência Nacional de Saúde Suplementar?


A partir do momento que o consumidor contrata um plano de saúde, a operadora do deve atender a todas as expectativas contratadas para o tratamento de doenças que venha a surgir. 


Conforme entendimento do Ministro Raul Araújo, da 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiçam, em 1º de junho de 2020. 


“O plano de saúde pode estabelecer as doenças que terão cobertura, mas não o tipo de terapêutica indicada por profissional habilitado na busca da cura”. 


Isso significa que o seu médico pode prescrever um tratamento, uma cirurgia ou um medicamento de alto custo que não esteja dentro da lista da ANS, mas que seja essencial para o consumidor do plano de saúde.


O plano de saúde não pode de maneira alguma, se negar a conceder tratamento prescrito pelo médico, afinal foi contratado para dar ao consumidor tudo que está disponível e foi autorizado pela ANVISA, no caso de medicamentos, por exemplo.


Os planos de saúde até podem dizer no contrato quais as doenças não estão cobertas, mas não quais são os tratamentos, lembrem-se, somente o médico pode dizer isso. 


Mesmo que exista essa lista, que deve ser tomado, é o seu médico e não o plano de saúde quem decide o tratamento que o paciente deve fazer ou os exames ou o medicamento de alto custo .


A maioria dos juízes, tribunais seguem o entendimento do STJ no sentido de que essa lista da ANS é apenas exemplificativa.


De que é uma lista de garantias mínimas, não uma lista limitadora.


Se a lista é exemplificativa e a operadora ainda assim nega a cobertura, o que fazer?


Muitas vezes não em todas, quando o consumidor vai Muitas das vezes, seaté o balcão de atendimento do plano para pedir autorização para começar um tratamento, é porque é urgente.


Seja para tomar um medicamento para travar a evolução de um câncer, tomar para aliviar uma dor constante ou realizar uma cirurgia de coluna para que você possa voltar a ter autonomia, por exemplo


Mesmo com entendimento da justiça de que a lista da ANS é exemplificativa, muitos planos de saúde seguem negando cobertura a vários tratamentos alegando que não são obrigados a cobrir o que está fora da lista.


Nesses casos, resta ao consumidor recorrer à justiça. 


Para a melhora clínica ou até mesmo salvar a vida de um paciente, dependendo do caso, a medida mais rápida é entrar com um processo contra o plano de saúde com um pedido de antecipação da tutela, uma liminar.


Para obrigar o plano de saúde a realizar o tratamento prescrito pelo médico e dar início ao processo e fazer o pedido de liminar, é preciso que o consumidor tenha em mãos pelo menos dois importantes documentos: a recusa do plano por escrito e o laudo do médico.


Obtida a decisão judicial favorável ao seu direito, o que acontece em poucos dias, as operadoras e planos de saúde costumam cumprir e fornecer o necessário ao tratamento.


Dessa forma, seja no caso de não adequação do plano em tempo as novas condições da ANS ou no caso de negativa indevida de cobertura, não deixe de cuidar da melhor forma da sua saúde, simplesmente por não conhecer os seus direitos. 


Confira a nova Lista da ANS:


Medicamentos para tratamento de câncer ( antineoplásicos orais)

PRÓSTATA:  Apalutamida, Enzalutamida


RINS: Cazantinibe


PULO: Alectinibe, Esilato de Nintedanibe, Osimertinibe


FÍGADO: Regorafenibe, Lenvatinibe


MELANOMA: Cobimetinibe, Lenvatinibe


SÍNDROME MIELODISPLÁSICA: Lenalidomida


LÍNFOMA DE CÉLULAS DO MANTO: Ibrutinibe


LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA: Venetoclax, Midostaurina


LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA: Ibrutinibe (2 indicações), Venetoclax


MIELOMA: Citrato de Ixazomibe, Lenalidomida (3 indicações)


MAMA: Abemaciclibe (IND1 e IND2), Ribociclibe (2 indicações), Palbobiciclibe (2 indicações)


Medicamentos Imunobiológicos

ESCLEROSE MÚLTIPLA: Alentuzumabe, Natalizumabe, Ocrolizumabe, Betainterferona 1ª, Acetato de Glatirâmer


ASMA: Benralizumabe, Mepolizumabe, Omalizumabe


PSURIASE: Adalimumabe, Etanercepte, Guselcumabe, Infliximabe, Ixequizumabe, Secuquinumabe, Ustequinumabe


RECOTOLITE ULCERATIVA: Golimumabe, Infliximabe, Vedolizumabe


HIDRADENITE SUPURATIVA: Adalimumabe,


URTICÁRIA CRÔNICA: Omazumabe


UVEÍTE: Adalimumabe


Procedimentos/Exames


Sangramento Intestinal: Enteroscopia do Intestino Delgado com Cápsula Endóscopica


Tuberculose: Ensaio para dosagem da liberação de Inerferon Gama


Inflamação Intestinal: Calpratectina, dosagem fecal


Risco de Pré-eclâmpsia: Razão do Teste sFit-1/PIGF


Câncer de Pulmão: PD-L1-Detecção por técnicas imunohistoquimicas


Leucemia Mieloide Aguda: FLT3 – Pesquisa de Mutações            


Terapias

Coração: Ablação Percutânea por Corrente de Crioablação para o tratamento da fibrilação atrial paroxística


Câncer de Mama: Radioterapia Intraoperatória por Elétrons  (IOERT)


Úlcera de Pé Diabético: Terapia por Pressão negativa


Rins: Hemodiafiltração online (HDF-OL)


Cirurgias


Coração: Implante Transcateter de Prótese Valvar Aórtica (TAVI)


Hérnia de Disco Lombar: Cirurgia Endoscópica da Coluna Vertebral


Coluna Cervical: Artroplastia Discal de Coluna Vertebral


Mandíbula: Osteotomia da Manbíbula e/ou Maxilar com aplicação de osteodistrator 


Consulta/Consulta com enfermeiro obstetra ou obstetriz   

       

Alterações de Diretrizes/(inclusão de cobertura) 

Tomografia de Coerência Óptica: Amplia cobertura de procedimento para pacientes com glaucoma


Implante de Monitor de Eventos (Looper Implantável): Amplia cobertura para pacientes pós-acidente vacular cerebral ou ataque isquêmico


Análise Molecular da DNA: Inclusão do exame de “Sequenciamento Completo do Exoma” para investigação de deficiência intelectual de causa indeterminada e inclusão de outras especialidades para a solicitação do procedimento Análise Molecular de DNA


Transplante Alogênico de Medula Óssea: Alinhamento com as indicações do Ministério da Saúde para o transplante de células tronco hematopoiéticas.


Para a próxima lista, novas discussões serão feitas e mais anos de espera, situação totalmente inaceitável para quem tem pressa em se restabelecer ou está com a vida em risco.


Mas se o seu tratamento, cirurgia ou medicamento de alto custo estiver fora da resolução atual, existe a possibilidade de ter acesso recorrendo na justiça.


FONTE:https://www.jornalcontabil.com.br/nova-lista-de-exigencias-para-os-planos-de-saude/


        



Estudo revela impacto da pandemia sobre cuidadores não profissionais.

13 abr 2021

Levantamento mostra piora significativa na qualidade de vida de quem assumiu a atenção de pessoas enfermas ou idosas durante a crise da Covid-19 

Os cuidadores não profissionais sofreram especialmente durante a pandemia. 

Quando Adriel Angelo de Oliveira Jesus, de 32 anos, recebeu o diagnóstico de ESCLEROSE MÚLTIPLA, há pouco mais de um ano, a pandemia do coronavírus estava no comecinho. Viúva, a mãe Eloar de Oliveira Jesus, de 58, passou a dividir o tempo entre o trabalho de diarista e os cuidados com o filho. Uma jornada que, como mostra uma pesquisa recente, é especialmente árdua diante da Covid-19. 

O levantamento foi realizado pelo programa global Embracing Carers (“Acolhendo Cuidadores”, em tradução livre do inglês), que tem o apoio da farmacêutica Merck. Ao todo, 9 mil cuidadores não profissios foram ouvidos. Foram 12 países contemplados: Brasil, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha, Austrália, Taiwan, Índia e China. 

As conclusões apontam para um cenário de significativa piora na qualidade de vida. Em função da pandemia, essas pessoas assumiram sozinhas o cuidado de familiares próximos, uma vez que outros parentes deixaram de dar tanto apoio pelo medo de pegar o coronavírus. “Não tenho tempo de cuidar de mim. Há mais de ano que não faço meus exames”, conta Eloar. 

Luiz Magno, diretor médico da Merck, ressalta que estamos cercados desses cuidadores não profissionais, que tomam conta de idosos ou parentes com uma doença crônica. “Mas eles invisíveis”, lamenta. “O estudo mostra o que imaginávamos que aconteceria na pandemia: mais de sete horas adicionais de cuidado, maior necessidade de suporte emocional e uma grande dificuldade de arranjar tempo para si”, arremata. 

Magno diz ainda que, sob muitos aspectos, a Covid-19 afetou especialmente os cuidadores não profissionais do Brasil. Por exemplo: 68% dos respondentes do nosso país reportaram uma piora na própria situação financeira. No mundo todo, esse índice não superou 54%. 

É o caso de Eloar. Ela conta que, com a pandemia e o diagnóstico do filho, deixou de trabalhar em muitas casas. “Várias pessoas não entendem que eu preciso levá-lo comigo e me dispensaram”, queixa-se.

Hoje, ela recebe uma pensão pela morte do marido e depende de doações de medicamentos e da ajuda da igreja que frequenta para pagar o aluguel da sua casa em Sapopemba, na Zona Leste de São Paulo. 

O medo de contágio também é grande. “Vou com meu filho à fisioterapeuta e fico apavorada. Mas a médica nos leva para longe de aglomerações”, revela. 

Mais tempo de convívio.

O levantamento mostra que os entrevistados passaram 46% mais tempo com as pessoas de quem cuidam durante o pico da pandemia. José Raimundo Fernandes, de 51 anos, mora em Mogi das Cruzes, região metropolitana de São Paulo, com a esposa, Glauce, de 43. Ele trabalha com suporte de sistemas em São Paulo, a cerca de 45 quilômetros de casa. A esposa também tem  ESCLEROSE MÚLTIPLA. 

Com a chegada da Covid-19, Fernandes conta que começou a trabalhar mais em casa para ficar perto da esposa e circular menos, evitando o contágio. “Passei mais da metade do meu expediente em home officce, mas nem sempre posso fazer isso”, relata. Ele possui um carro, porém às vezes precisa recorrer ao trem, onde há muita aglomeração. Mesmo tomando os cuidados possíveis, os dois foram diagnosticados com Covid-19 no começo de 2021. Felizmente, apresentaram apenas sintomas leves. 

Glauce foi demitida no início da pandemia, o que pesou nas economias do casal. Mas o principal abalo que Fernandes destaca é na cabeça. “Alguns conhecidos morreram e isso mexe com a gente, mas eu tentto me manter positivo e levantar o astral”, diz. 

A saúde mental ganhou destaque na pesquisa: 61% dos entrevistados afirmaram que esse aspecto piorou durante a pandemia. E, de novo, o Brasil apresenta um número acima da média global: 70%. Em comunicado, a Merck atesta que o isolamento social e o medo da infecção respondem por parte desse impacto. 

A piora na saúde mental acompanha efeitos na saúde física (46% globalmente, 57% no Brasil), com menos horas de sono e falta de exercícios. “O tema do cuidador não profissional é pouco abordado”, destaca a geriatra Luciene Moura, que trabalha com home care. 

Nascida no Rio de Janeiro, Luciene mora e trabalha nos Estados Unidos há 11 anos. “Tenho visto muitas pessoas que tiveram de sair do trabalho ou se rearranjar para cuidar de idosos ou de parentes que pegaram Covid-19 e estão com sequelas”, relata. Segundo ela, perdas financeiras e estresse emocional são comuns nesse contexto. 

Formada na Unirio, Luciene fez residência em clínica médica na Santa Casa do Rio.

Ela aponta para um dado curioso: com o envelhecimento geral da população, os próprios cuidadores também estão mais vellhos. “Tenho alguns clientes que se transformaram em cuidadores na pandemia. São pessoas de meia idade, com até 60 anos, dando suporte para os pais”, aponta. “Os cuidadores não profissionais também precisam de amparo”, arremata. 

Diante disso, o programa Embracing Carers lista sugestões para melhorar esse cenário, que não tem hora nem vacina para acabar. São eles: 

• Valorizar a saúde e o bem-estar de cuidadores não remunerados

• Diminuir a carga financeira sobre essas pessoas, inclusive com programas de assistência (em especial para os desempregados) 

• Ampliar o acesso a informações sobre como cuidar de terceiros e de si mesmo

• Investir em pesquisas para compreender melhor esse panorama e reconhecer a importância desses indivíduos. 

FONTE:https://saude.abril.com.br/bem-estar/estudo-revela-impacto-da-pandemia-sobre-cuidadores-nao-profissionais/