Mentirinha: Paris Hilton posa com guardas reais

Mentirinha: Paris Hilton posa com guardas reais


Paris Hilton não foi convidada para o casamento de Príncipe William e Kate Middleton (agora a Princesa Catherine), mas teve um gostinho da tradição inglesa na noite da última sexta-feira, dia 29.

A socialite posou com homens vestidos como os guardas reais durante a festa da 18th Annual Race to Erase MS, realizada em Los Angeles, Califórnia.

Paris é uma das madrinhas da causa, que visa acabar com a esclerose múltipla. Em seu Twitter, ela escreveu sobre a doença:

Perdi minha avó para a esclerose múltipla, então esta é uma causa muito próxima do meu coração. Acredito que será descoberta sua cura se todos fizerem suas partes.

FONTE:    http://estrelando.r7.com/celebridades/nota/mentirinha__paris_hilton_posa_com_guardas_reais-97942.html

MACONHA MEDICINAL GANHA FORÇA,BRASIL VETA

30 de abril de 2011 08h21

A maconha é cultivada para tratamento de pacientes na Califórnia, nos Estados Unidos. Foto: Getty Images A maconha é cultivada para tratamento de pacientes na Califórnia, nos Estados Unidos



Angela Joenck Pinto
O recente acordo firmado pela gigante farmacêutica Novartis com a britânica GW Pharmaceuticals para vender o Sativex, um remédio à base de maconha, em regiões como Austrália, Ásia, Oriente Médio e África reacendeu o debate sobre o uso medicinal da Cannabis sativa (nome científico da maconha).
Já aprovado no Canadá, nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, o medicamento, que serve para tratar a esclerose múltipla, pode chegar ao Brasil em breve. A lei do País não permite remédios que tenham extratos da maconha em sua composição, mas existem brechas para casos específicos.
A GW Pharmaceuticals, fabricante do Sativex, inclusive já iniciou discussões com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no fim do ano passado, para a venda do remédio no Brasil, mas até o momento não houve a liberação.
De acordo com o professor de farmacologia da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Gilberto da Nucci, a eficiência do uso de princípios da maconha no combate à dor já está comprovada, mas ainda não se sabe exatamente como ela age no cérebro.
"A Cannabis sativa é utilizada como analgésico há mais de 5 mil anos. Foram identificados canabinóides endógenos que atuam em receptores específicos no cérebro em sistemas de processamento de dor", diz. "Os canabinóides orais, tais como tetrahidrocanabinol, canabidiol e nabilona demonstram eficácia analgésica em dor neuropática periférica ou central, artrite reumatóide e fibromialgia", explica.
"Não é conhecido o mecanismo de ação dos canabinóides no cérebro. Foram identificados receptores para canabinóides endógenos, entretanto, não se sabe ainda a importância dos mesmos na ação da cannabis", pondera.
Ainda assim, Da Nucci considera que há pouco risco. "Não há evidências de que o uso por período curto de tempo cause malefícios aos pacientes. Esta substância já está liberada para ensaios clínicos, assim como em vários outros países, mas não no Brasil. Vários estados americanos aprovaram leis estaduais permitindo a venda e o uso da cannabis para uma variedade de indicações terapêuticas", diz.
Mesmo quanto ao uso terapêutico na forma de cigarro, liberado em alguns estados americanos, como a Califórnia, por exemplo, Da Nucci faz avaliação positiva. "Um estudo recente demonstrou que a inalação da cannabis três vezes ao dia, por cinco dias, reduziu a intensidade da dor e melhorou a qualidade do sono em pacientes com neuropatia periférica. A inalação da cannabis foi bem tolerada", diz.
Para o professor, as pesquisas com maconha podem mostrar à medicina um novo campo de ação, com novas substâncias sintéticas sem os efeitos indesejáveis do THC (princípio ativo da droga), que poderiam ser úteis no tratamento de várias doenças. "São exemplo as doenças de origem cognitivas, a dor, problemas gastrointestinais e doenças neurológicas. É neste campo que se concentram, hoje, a maior parte dos cientistas que estudam os compostos canabinóides", diz.


FONTE:  http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5102902-EI238,00-Maconha+medicinal+ganha+forca+no+mundo+Brasil+ainda+veta.html

Justiça americana aprova uso de fundos públicos na pesquisa com células-tronco embrionárias

29/04/2011 - 14:57

Prática que promete trazer a cura de várias doenças graves estava proibida desde agosto de 2010

Justiça americana aprova o financiamento pública para pesquisas com células-tronco embrionárias Justiça americana aprova o financiamento pública para pesquisas com células-tronco embrionárias (Colin Anderson)
A Corte de Apelações em Washington deu a permissão nesta sexta-feira ao governo do presidente Barack Obama para que prossiga com o financiamento público da pesquisa com células-tronco embrionárias. O procedimento havia sido proibido em primeira instância em agosto de 2010.

A Corte afirmou na decisão que os autores da ação não demonstraram ter qualquer possibilidade de ganhar. A pesquisa com células-tronco, que promete a cura de várias doenças graves, havia sido autorizada de novo por Barack Obama em março de 2009 depois de oito anos de proibição. Nno dia 23 de agosto de 2010, o juiz federal Royce Lamberth deu razão a dois cientistas e organizações cristãs que se opuseram à decisão.

FONTE:   http://veja.abril.com.br/noticia/saude/justica-americana-aprova-uso-de-fundos-publicos-na-pesquisa-com-celulas-tronco

NUTRICIONISTA LISTA OS DEZ PIORES ALIMENTOS PARA SUA SAÚDE.

Que atire a primeira pedra quem não se rende a um fast food, salgadinho ou cachorro-quente e depois fica preocupado com as calorias que ingeriu.

Sorvete Sorvete / Foto: Jornal O Barriga Verde

Que atire a primeira pedra quem não se rende a um fast food, salgadinho ou cachorro-quente e depois fica preocupado com as calorias que ingeriu. Mas o que pouca gente sabe é que os perigos destes alimentos vão muito além da questão estética e podem ser um risco para a saúde. Para esclarecer estas questões, a nutricionista Michelle Schoffro Cook listou os dez piores alimentos de todos os tempos.
10º lugar: sorvete
Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, a nutricionista adverte que esse alimento geralmente possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas – substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso.
9º lugar: salgadinho de milho
De acordo com Michelle, desde o surgimento dos alimentos transgênicos, a maior parte do milho que comemos é um “Frankenfood”, ou “comida Frankenstein”. Ela aponta que esse alimento pode causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, levando a mudanças no humor, ganho de peso, irritabilidade, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgadinhos é frita em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios.
8º lugar: pizza
Michelle destaca que nem todas as pizzas são ruins para a saúde, mas a maioria das que são vendidas congeladas em supermercados está cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas de farinha branca, estas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.
7º lugar: batata frita
Batatas fritas contêm não apenas gorduras trans, que já foram relacionadas a uma longa lista de doenças, como também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas. Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas se torna rançosa na presença do oxigênio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, câncer e artrite.
6 lugar: salgadinhos de batata
Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, estes salgadinhos contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena.
5º lugar: bacon
Segundo a nutricionista, o consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Columbia descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao órgão.
4º lugar: cachorro-quente
Michelle cita um estudo da Universidade do Havaí, que mostrou que o consumo de cachorros-quentes e outras carnes processadas pode aumentar o risco de câncer de pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente quanto no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebês. Outros estudos apontam que a substância pode desencadear câncer colorretal.
3º lugar: donuts (rosquinhas)
Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans, “o pior tipo de gordura que você pode ingerir”, alerta a nutricionista. Esta substância está relacionada a doenças cardíacas e cerebrais, além de câncer. Para completar, estes alimentos estão repletos de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contêm, em média, 300 calorias cada.
2º lugar: refrigerante
Michelle conta que, de acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola, “uma lata de refrigerante possui em média dez colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 mg e 55 mg de cafeína, além de estar repleta de corantes artificiais e sulfitos”. “Somente isso já deveria fazer você repensar seu consumo de refrigerantes”, diz a nutricionista.
Além disso, esta bebida é extremamente ácida, sendo necessários 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar, ela informa que os ossos funcionam como uma reserva de minerais, como o cálcio, que são despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas.
1º lugar: refrigerante diet
“Refrigerante diet é a minha escolha para o Pior Alimento de Todos os Tempos”, diz Michelle. Segundo a nutricionista, além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de AminoSweet. De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, esta substância está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte.
“Os efeitos do aspartame podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, Esclerose Múltipla, e pós-pólio. É por isso que eu dou ao refrigerante diet o prêmio de Pior Alimento de Todos os Tempos”, conclui


FONTE:  http://www.adjorisc.com.br/jornais/obarrigaverde/saude/nutricionista-lista-os-dez-piores-alimentos-para-sua-saude-1.456769

Cérebro pode ficar acordado e dormindo ao mesmo tempo

Estudos | 27/04/2011 15:31

Cientistas analisaram camundongos e descobriram que cérebro pode adormecer por frações de segundos, mesmo funcionando ativamente.


Cérebro humano
Cérebro humano: grupos específicos de neurônios podem adormecer com o cansaço

Paris - Se você já se martirizou por não saber onde guardou as chaves ou os óculos e acha que é distraído ou esquecido demais, pense melhor: isto pode ser apenas um sinal de que você está precisando dormir.

Esta é a conclusão de um estudo feito com camundongos, que sugere que quando o cérebro está cansado pode adormecer por uma fração de segundo, mesmo que esteja funcionando ativamente.
As consequências disto são grandes, principalmente para pessoas executando tarefas para as quais a falta de sono pode ser perigosa, alertam os autores da pesquisa.
"Mesmo antes que você sinta a fadiga, há sinais no cérebro de que você deveria interromper certas atividades que exijam um estado alerta", explica Chiara Cirelli, professora de psiquiatria da Universidade de Wisconsin em Madison.
"Grupos específicos de neurônios podem adormecer, com consequências negativas para a performance" da atividade, acrescentou.
O estudo, publicado na revista britânica Nature, desafia o senso comum de que a falta de sono afeta o cérebro inteiro.
A teoria convencional se baseia na observação de eletroencefalogramas, que revelam os padrões de atividade elétrica nos neurônios - mas possuem algumas limitações.
Seus eletrodos são posicionados no couro cabeludo, o que significa que captam melhor o sinal dos neurônios próximos ao crânio em relação àqueles que ficam nas camadas mais profundas do cérebro - e, essencialmente, resumem a atividade de centenas de milhões de neurônios, e não conseguem analisar células isoladamente.

Para contornar esta limitação, Cirelli e seus colaboradores inseriram sondas ultrafinas dentro do cérebro de 11 camundongos adultos para monitorar a atividade elétrica em subgrupos de neurônios no córtex motor, que é responsável pela coordenação motora "semiautomática".
Os roedores foram mantidos acordados durante quatro horas além do horário em que normalmente vão dormir, com a ajuda de objetos novos introduzidos na gaiola para mantê-los interessados - e ativos.
O monitoramento cerebral mostrou que, mesmo quando todas as aparências indicavam que os animais estavam acordados e ativos, neurônios nestas áreas específicas não estavam funcionando - em outras palavras, partes do cérebro permaneceram adormecidas enquanto outras continuavam despertas.
"Mesmo quando alguns neurônios pararam de funcionar, as medições cerebrais através do eletroencefalograma indicavam, de maneira geral, que as cobaias estavam acordadas", diz Cirelli.
Estes episódios de "sono localizado" afetaram o comportamento dos camundongos, segundo os cientistas.
Os animais foram treinados por duas horas para realizar uma tarefa complicada: segurar uma bolinha de açúcar com uma única pata.
Mas, quanto mais cansados ficavam, mais difícil para os roedores ficava o trabalho. Eles começaram a deixar cair as bolinhas, ou então não conseguiam pegá-las quando oferecidas.
Era necessário que apenas que alguns neurônios "saíssem do ar" por um terço de segundo para que as falhas ocorressem, destaca Cirelli em um comunicado sobre a pesquisa.
"Dos 20 neurônios que acompanhamos durante um experimento, 18 permaneceram acordados", explica. "Nos outros dois, havia sinais de sono - alternância entre períodos breves de atividade e períodos de silêncio".

 



Doença Celiaca

Dicas

Frutas

Todas são permitidas e pouco calóricas e nos oferecem sais minerais, vitaminas e carbohidratos, além de grandes doses de vitamina.
Doces de frutas (só frutas e açucar) e frutas secas e cristalizadas também.

Legumes

Todos são permitidos.

Bebidas permitidas

Sucos de frutas e vegetais naturais, refrigerantes e chás.
Vinhos, champagnes, aguardentes e saquê.
Cafés com selo ABIC.

Massas

Só as massas de arroz ou feijão verde são permitidas.

Carnes, aves e peixes

Todas são permitidas, incluindo presunto.
Só tomar cuidado com o preparo, com ingredientes proibidos. (Ex. bolinhos e à milanesa, que levam farinha de trigo ou pão)
Enlatados e embutidos devem ser evitados, consulte atentamente o rótulo.

Chocolates

Já estão aparecendo os chocolates sem glúten:
Toblerone, Kinder, Snickers, Santa Edwiges, Pan.
Confira sempre a expressão "NÃO CONTÉM GLÚTEN" na embalagem.

Outros alimentos

Os proibidos devem ter a expressão "CONTÉM GLÚTEN" nos rótulos.
Os permitidos devem ter a expressão "NÃO CONTÉM GLÚTEN" nos rótulos.
Se não contiver referência no rótulo, é proibido.

Outros cuidados:

Deve-se tomar cuidado com a contaminação dos alimentos com o glúten, pois sabe-se que mesmo traços do glúten nos alimentos podem provocar lesão no intestino delgado.
Em casa, separar os produtos que contenham glúten dos produtos que não contém glúten.
Lembrar que, sem proceder limpeza adequada, utensílios utilizados para o manuseio e preparação de produtos com glúten poderão contaminar alimentos sem glúten.
Recomenda-se que alimentos geralmente consumidos com pães e torradas (geléias, margarinas, maionese, entre outros) também sejam de uso exclusivo do paciente celíaco.
O simples ato de fritar um alimento adequado em óleo usado para fritar outro alimentos pode representar riscos para o doente celíaco.
Para algumas pessoas beber água em um copo mal lavado onde alguém bebeu cerveja, já pode provocar a manifestação dos sintomas.
Padarias e pizzarias devem ser evitadas por celíacos.

Doenças e distúrbios associados com a Doença Celíaca
Anemia e Doença Celíaca
Artrite e Doença Celíaca
Distúrbio do Déficit de Atenção e Doença Celíaca
Autismo e Doença Celíaca
Crescimento Bacteriano Excessivo e Doença Celíaca
Densidade ssea, Osteomalacia, Osteoporose e Doença Celíaca
Câncer, Linfoma e Doença Celíaca
Síndrome da Fadiga Crônica e Doença Celíaca
Doença de Crohn e Doença Celíaca
Depressão e Doença Celíaca
Diabete e Doença Celíaca
Síndrome de Down e Doença Celíaca
Dispepsia e Doença Celíaca
Epilepsia e Doença Celíaca
Fertilidade, Gravidez, Aborto e Doença Celíaca
Fibromialgia e Doença Celíaca
Doença da Vesícula Biliar e Doença Celíaca
Hemorragia Gastrointestinal e Doença Celíaca
Insuficiência Cardíaca e Doença Celíaca
Impotência e Doença Celíaca
Doença Inflamatória do Intestino e Doença Celíaca
Síndrome do Intestino Irritável e Doença Celíaca
Doença Renal e Doença Celíaca
Doença do Fígado e Doença Celíaca
Enxaqueca e Doença Celíaca
Esclerose Múltipla e Doença Celíaca
Doenças Nervosas, Dano Cerebral e Doença Celíaca
Psoríase e Doença Celíaca
Doença Celíaca Refratária e Sprue Colagenoso
Sarcoidose e Doença Celíaca
Esquizofrenia / Problemas Mentais e Doença Celíaca
Síndrome de Sjogrens e Doença Celíaca
Problemas de Pele e Doença Celíaca
Púrpura Trombocitopênica e Doença Celíaca
Distúrbios da Tireóide e do Pâncreas e Doença Celíaca
Conclusão
O glúten é uma proteína que se encontra na semente de muitos cereais combinada com o amido.
Representa 80% das proteínas do trigo e é composta de gliadina e glutemina.
O glúten é responsável pela elasticidade da massa da farinha, o que permite sua fermentação, assim como a consistência elástica esponjosa dos pães e bolos.


FONTE:   http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/doenca-celiaca/doenca-celiaca-5.php

Melanoma

28-04-2011 10:21:00

Em adultos
Introdução
É um dos tipos menos comuns de câncer de pele, porém o mais perigoso. A doença se origina nos melanócitos, as células que produzem melanina que dão a cor ou o "bronzeado" da pele. O melanoma ocorre mais freqüentemente no tronco de homens brancos (e que se queimam facilmente no sol) e nas pernas de mulheres brancas. No entanto, pessoas com pele morena também podem desenvolver melanoma, e outras áreas também podem ser acometidas.
Mais raramente, o melanoma pode ocorrer em mucosas ou em áreas da pele protegidas dos raios solares, como olhos, boca, vagina, intestino, meninges e outros órgãos internos.
Incidência
O número de casos novos de câncer de pele estimados para o Brasil no ano de 2008 é de 55.890 entre homens e de 59.120 nas mulheres. Estes valores correspondem a um risco estimado de 59 casos novos a cada 100 mil homens e 61 para cada 100 mil mulheres. O melanoma corresponde a cerca de 5% dos casos de câncer de pele. Os outros 95% correspondem a outras neoplasias mais freqüentes, como carcinoma espinocelular e carcinoma basocelular.
Mortalidade
Se diagnosticado precocemente, a cura é muito provável, e chega próximo a 100%. Contudo, se não for tratado precocemente, o melanoma é um dos tipos mais letais de câncer - menos de 5% dos pacientes com melanoma metastático conseguem uma sobrevida de mais de 5 anos.
Fatores de Risco
Cabelos loiros ou ruivos; história familiar de melanoma; susceptibilidade a queimaduras solares; olhos claros; presença de grande número de nevos (sinais) no corpo; exposição excessiva ao sol, principalmente aquela ocasional (somente nas férias, por exemplo) e durante a infância e adolescência.
Sinais de alerta
Qualquer alteração em uma mancha pigmentada previamente existente pode indicar o desenvolvimento do melanoma. É importante a avaliação do próprio corpo, tendo em vista a regra do "ABCD”:
A - Assimetria;
B - Bordas irregulares;
C - Variação de cor na mesma mancha;
D - Diâmetro maior do que 6 milímetros
Diagnóstico Precoce
O auto-exame periódico da pele, com auxílio do espelho, pode detectar alterações, as quais devem ser obrigatoriamente avaliadas por médico especialista (dermatologista). Este poderá então indicar a biópsia para diagnóstico de certeza.
Como o melanoma se espalha
O melanoma espalha-se para linfonodos regionais através de invasão de vasos linfáticos. Podem ocorrer também metástases à distância, por disseminação por via sanguínea, mais freqüentes em pulmões, fígado, partes moles e sistema nervoso central.
Tratamento
A cirurgia é a principal modalidade terapêutica, sendo ela geralmente mais ampla do que a realizada para o tratamento dos outros tipos de câncer de pele. Geralmente é necessária uma margem de segurança ampla. Não está claro ainda se a retirada de todos os gânglios próximos ao tumor pode trazer algum benefício ao paciente, como prevenção da ocorrência de metástases à distância. Tem sido recomendada em alguns casos a pesquisa de linfonodo sentinela, que é a avaliação de um linfonodo que primeiro faz a drenagem da área onde estava o melanoma - também ainda não está claro o seu real benefício.
A utilização de imunoterapia depois da cirurgia, nos casos em que há comprometimento de gânglios pela doença pode trazer algum benefício, para pacientes selecionados.
Quimioterapia sistêmica pode ser uma opção no caso de doença avançada, embora os resultados de maneira global sejam ruins. A quimioterapia com droga única, como a Dacarbazina (DTIC), diminui o tamanho do tumor em cerca de 20% dos casos, e oferece resposta completa em menos de 5% dos casos. Nestes casos, geralmente a doença volta, em poucos meses. Combinação de várias drogas às vezes oferece taxa de resposta um pouco maiores, mas com toxicidade alta e sem aumentar o tempo de vida aos doentes.
Associação de imunoterapia à quimioterapia também não se mostrou melhor do que somente a quimioterapia.
Sobrevivência
Se a detecção é feita precocemente, o melanoma é curável em quase 100% das vezes. A profundidade da lesão é importante, para determinar a taxa de sobrevida. Lesões com menos do que 0,75 mm tem taxa de sobrevida em 5 anos de quase 100%. Mas a sobrevida cai para 20 a 50%, quando a lesão tem 3 mm ou mais de profundidade.
Sobrevida em cinco anos é menor que 5% nos casos com doença avançada. Ocasionalmente pode ocorrer remissão espontânea, sendo rara (cerca de 1% dos casos).

Xará de Kate Middleton americana causa confusão em rede social e vira alvo de imprensa local

Kate Middleton, versão americana: a ciclista de 32 anos, que mora perto de Boston, carrega o mesmo nome da futura princesa britânica e teve seu perfil banido do Facebook. 

CONCORD, EUA - Uma versão americana de Kate Middleton tem causado confusão entre os entusiastas do casamento real entre o príncipe William e sua Kate, que será realizado na próxima sexta-feira na Abadia de Westminster, em Londres. A mulher de 32 anos homônima da futura princesa britânica mora em Boston e teve seu perfil no Facebook deletado, depois de ser acusada pela rede social de ser uma impostora. Vários repórteres não param de aparecer na loja de bicicletas na cidade de Concord, em Massachusetts, onde a Kate americana trabalha, com um pedido inusitado: que a jovem moça dê entrevistas com o sotaque britânico.
- Eu não estou interessada em fingir que sou britânica - disse Kate versão americana, que nasce no estado de Kentuchy. - E também não quero fingir que sou a outra Kate Middleton, então basicamente recusei todos os cinco pedidos de dar entrevistas com sotaque inglês.
A confusão começou em janeiro deste ano, quando a Kate americana tentou etarentrar na sua conta no facebook e descobriu que haviam cancelado seu perfil com suspeitas de que ele fosse falso. Ela escreveu um email para a rede social, explicando que seu nome era de fato Kate Middleton e pedindo que sua conta fosse restabelecida. Depois da surpresa nada agradável, ela usou sua conta na Twitter para desabafar.
- O Facebook desativou minha conta, dizendo que eu usava um nome falso. Será que a verdadeira Kate Middleton pode me defender? - brincou a americana.
A vendedora de Massachusetts ainda descobriu mais tarde que a rede social havia desmarcado todas as suas fotos. Uma semana depois, o engano foi reparado e sua conta foi restabelecida.
Mas a mulher de 32 anos de Boston não foi a única Kate Middleton a ser banida temporariamente no Facebook. Pelo menos outros três homônimas da futura princesa - uma mulher australiana e duas britânicas - foram excluídas da rede social e só foram readmitidas depois de provarem que não eram impostoras.
Segundo uma porta-voz da empresa, o Facebook bane usuários se suspeitar que seus perfis seja falsos. Executivos da popular rede social se desculparam, dizendo que erros são inevitáveis, mas o objetivo é manter o site seguro.
A "impostora" americana contou que, apesar de não ter nenhuma ligação com sua xará inglesa, elas têm algumas coisas em comum.
- Nós duas temos cabelo castanho e somos bonitas - brincou Kate.
A americana está aproveitando a propaganda em torno do seu nome para chamar a atenção para sua participação no tour de ciclismo entre Boston e Provincetown, em julho, que vai arrecadar fundos para o tratamento de esclerose múltipla. Se ela conseguir pelo menos dez mil dólares, Kate prometeu que vai correr a prova vestida de noiva e com um boneco parecido com o príncipe William.


FONTE:  http://oglobo.globo.com/mundo/casamento-do-ano/mat/2011/04/26/xara-de-kate-middleton-americana-causa-confusao-em-rede-social-vira-alvo-de-imprensa-local-924324399.asp

Proteína promete revolucionar a odontologia para pacientes com perda óssea

Menos invasiva, a proteína reduz em 80% o tempo de recuperação dos procedimentos


A recuperação é rápida e sem dor e a novidade garante mais segurança ao paciente - Stock
A recuperação é rápida e sem dor e a novidade garante mais segurança ao paciente
Pessoas com perda óssea podem contar com uma nova proteína que promete revolucionar a odontologia e os enxertos feitos a partir de banco de ossos e extração do osso do próprio paciente. Pouco conhecida no país, a proteína óssea morfogenética tipo 2 (BMP-2) é uma substância capaz de induzir a transformação das células tronco com intuito de realizar a neoformação óssea, possuindo essa capacidade por se unir a específicos receptores das células tronco e transformá-las em células ósseo formadoras.
Menos invasiva e descartando a internação, a proteína reduz em 80% o tempo de recuperação dos antigos procedimentos. Daniel Vasconcellos, da Clean Clinica, que já utiliza a proteína em seus procedimentos reforça o diferencial desta técnica.

— As BMPs são fundamentais para a formação óssea e o desenvolvimento do esqueleto ósseo. Além disso, a proteína pode ser utilizada com segurança e previsibilidade quando há necessidade de reparação óssea — resume.
A perda óssea acontece por inúmeros fatores, o mais comum é a falta de higiene bucal que acarreta em inflamação crônica na gengiva e que dependendo do caso, avança para a raiz. Para resolver este problema, o procedimento mais comum é o enxerto ósseo na região afetada.
A solução ainda usada na maioria dos consultórios odontológicos é o enxerto ósseo autógeno, feito através de materiais artificiais, banco de ossos, que são ossos/tecidos/órgãos doados por pessoas falecidas, ou com ossos do próprio paciente, obtido de outra região da boca ou o osso da bacia, chamado osso ilíaco.

Porém, este procedimento requer internação hospitalar, além de causar desconforto durante a remoção e aplicação, aumentando a morbidade da cirurgia e o desconforto pós-operatório, que pode durar em torno de seis meses.
 — A ciência dedica-se a buscar alternativas efetivas e menos invasivas na reconstrução da estrutura óssea perdida e a BMP é a melhor solução. Menos invasiva e com uma recuperação rápida e sem dor, a novidade garante mais segurança ao paciente comparado aos riscos do banco de ossos e os procedimentos cirúrgicos —conclui Vasconcellos.

FONTE:   http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Segundo+Caderno&newsID=a3288106.xml

Segurados reclamam de atendimento do INSS em SP.

26/04/2011 12h14 - Atualizado em 26/04/2011 13h23

População reclama da falta de soluções para os problemas.
Maiores dificuldades são em relação à perícia médica.

Segurados que procuram o INSS para tirar dúvidas sobre perícia, auxílio-doença e outros serviços reclama de dificuldades. Desde o dia 21 de março, o SPTV exibiu reportagens sobre a luta de aposentados e pensionistas na hora de requerer seus direitos. Foram entregues centenas de e-mails com dúvidas e reclamações de telespectadores para o INSS. Contudo, muita gente continua sem resposta.
Ana Claudia Ribeiro, secretária, é uma das pessoas que aguarda um retorno. Em 2006, ela descobriu que tem esclerose múltipla, uma doença que atinge o sistema nervoso central, não tem cura e piora com o tempo. Em 2010, ela foi afastada do trabalho e, desde então, está recebendo o auxílio-doença, mas não consegue se aposentar. A resposta para o e-mail da secretária chegou, mas a dúvida sobre o pedido de aposentadoria por invalidez não foi esclarecida.
Outros telespectadores que enviaram perguntas também reclamam de respostas vagas, quase automáticas. Há segurados descontentes também com as respostas da ouvidoria do INSS, que diz ter como objetivo dar tratamento adequado às reclamações, sugestões, denúncias e elogios que se referem ao serviço previdenciário.
O vendedor Fernando Gomes dos Santos mora em Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, e tem síndrome do pânico. Ele está afastado do trabalho há mais de um ano e deixou de receber o auxílio-doença em novembro. Já entrou com recurso e enviou vários e-mails para a ouvidoria do INSS, mas ninguém explicou a ele porque o benefício foi negado.
“As respostas não têm como avaliar. São tão vazias, tão automáticas. É uma coisa tão sem sentido que não tem nada a ver com o que você pergunta, com o que você questiona”, reclama o vendedor.
Ele conta que recebeu um endereço eletrônico para acompanhar o andamento do processo. Contudo, continua decepcionado. “Não me perguntaram se eu queria contribuir com a Previdência Social quando eu comecei a trabalhar e hoje eu tenho que perguntar se eles podem me pagar enquanto eu não posso trabalhar.”
Adeildo da Silva Augusto fez duas cirurgias na coluna e desde setembro do ano passado está numa batalha com o INSS e não entende porque o auxílio-doença foi negado. O órgão respondeu dizendo, apenas, que ele tem direito de pedir a reconsideração do benefício.
Outro caso é o da Isabel Moura. Ela teve um tumor no crânio e ficou quase dois anos afastada do trabalho recebendo o auxílio. Passou por sete perícias e diz que foi muito mal tratada. Ela perguntou por que os peritos não se identificam com crachás e carimbos. O INSS respondeu o e-mail, mas não esclareceu a questão. Disse apenas que a perícia é feita por um médico especialista.
 

‘Move-te pela Esclerose Múltipla’ dia 25 de maio

‘Move-te pela Esclerose Múltipla’ dia 25 de maio

Gang da Esclerose Múltipla organiza 3ª edição do ‘Move-te pela Esclerose Múltipla’

MG/Activa.pt | 26 Abr. 2011

O Gang da Esclerose Múltipla, um grupo informal de autoajuda de portadores de Esclerose Múltipla (EM), volta a sensibilizar a sociedade civil para a doença e pretende celebrar o dia mundial da Esclerose Múltipla - assinalado todos os anos na última quarta-feira de maio – com o evento ‘Move-te pela Esclerose Múltipla’.

Esta iniciativa insere-se no Movimento Global de Sensibilização institucionalizado pela Federação Internacional da Esclerose Múltipla e conta, pela primeira vez, com o apoio da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), Todos pela Esclerose Múltipla (TEM) e Associação Nacional de Esclerose Múltipla (ANEM).

Esta edição será organizada com dois percursos de passeio, um pedestre e outro de bicicleta, em Lisboa, Porto, Coimbra, Braga, Aveiro, Leiria, Queluz, Pinhal Novo, Sines e Lagos.

Um evento aberto a toda a comunidade que pretende sensibilizar o máximo número de pessoas para esta doença degenerativa do Sistema Nervoso Central e que, em Portugal, afeta mais de cinco mil pessoas, adultos jovens em início de vida profissional. Tem início às 19h00 de 25 de Maio, em simultâneo em todas as localidades referidas. A receção aos participantes terá lugar às 18h00, uma hora antes da partida.

As inscrições são obrigatórias para efeito de seguro e aceites no endereço de correio eletrónico gang.da.em@gmail.com a partir de 25 de abril e até 22 de maio. Em todas as localidades, os primeiros participantes receberão uma t-shirt e um boné alusivos à iniciativa.
A todos os interessados, os pontos de concentração para este passeio de sensibilização são:
Braga: Av Central (junto ao chafariz)
Porto: Castelo do Queijo – Molhe
Aveiro: Cais da Fonte Nova (Centro de Congressos)
Coimbra: Parque Verde (Docas)
Leiria: Largo do Jardim Luís de Camões
Lisboa: Parque das Nações (Rossio dos Olivais, ao lado do Pav Atlântico)
Queluz: Regimento de Artilharia 1 (Frente ao Palácio Nacional de Queluz)
Pinhal Novo: Largo José Maria dos Santos (Coreto)
Sines: Av Vasco da Gama (junto ao Pontal)
Lagos: Fortaleza
Recorde-se que a Esclerose Múltipla é uma doença autoimune, degenerativa do Sistema Nervoso Central, que afeta jovens adultos com idades ente os 20 e os 40 anos, mas sobretudo mulheres jovens. Estima-se que a doença afete mais de cinco mil pessoas em Portugal.


FONTE:http://activa.aeiou.pt/artigo.aspx?channelid=5AFFDD41-81A4-4400-933B-931C2AC4BB9E&contentid=A239D0E1-4496-4506-9192-640DF3BFDFEC

De labirintite a esclerose. Tremor ocular é sintomático e deve ser investigado

  segunda, 25 de abril de 2011
 
Chama-se nistagmo o tremor ocular involuntário, rítmico, oscilatório e repetitivo que tem a importante missão de chamar a atenção de seus portadores para problemas oftalmológicos e neurológicos.


“O nistagmo é um movimento involuntário dos olhos, geralmente de um lado para outro, o que dificulta drasticamente a formação das imagens e leva a uma baixa visual intensa”, explica o oftalmologista Mario Jampaulo, do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB). Ele sinaliza que esses movimentos também podem ser verticais ou circulares e surgir isoladamente ou associados a doenças como Esclerose Múltipla, catarata e labirintite.

Estima-se que este tremor ocular afete uma a cada mil pessoas. Em geral, o nistagmo provoca incapacidade de fixar imagens e uma significativa baixa visual, especialmente para a visão à distância. Esta disfunção pode ser congênita ou adquirida.

Causas – Mário Jampaulo lembra que o nistagmo congênito difere do iniciado na fase adulta. Na infância, o tremor pode ter causas relacionadas a um defeito do olho ou na relação de comunicação entre o olho e o cérebro. O nistagmo pode ser associado também à catarata, doenças na retina, albinismo e é percebido com frequência em pacientes com síndrome de Down. Alguns tipos de nistagmo podem ser hereditários, quando passados de pai pra filho, esclarece.

“O nistagmo adquirido pode ser um sintoma de esclerose múltipla, também pode estar associado à lesão neurológica aguda, trauma ocular intenso, labirintites, desordens na mácula (região central da retina responsável pela formação da imagem) entre outras doenças”, completa.

Tratamento – O oftalmologista do HOB salienta que o nistagmo não tem cura, mesmo quando a doença que o causa é tratada. No entanto, existem artifícios para minimizar a frequência desses tremores e melhorar a qualidade de vida dos portadores dessa desordem, principalmente nas crianças. “Na infância há mais facilidade de adaptação do que na fase adulta. Portanto, é importante um apoio educacional para ajudar no processo de focalização de imagens e promover um bom condicionamento visual. Nesses casos é imprescindível que a criança tenha disponível os recursos existentes para portadores de visão subnormal desde o material didático, computadores com letras aumentadas, lupas e ampliadores”, orienta Jampaulo.

Entre os recursos disponíveis para o tratamento do nistagmo estão a ortóptica (oclusão alternada), uso de óculos com prismas para corrigir o mau posicionamento da cabeça e mudança dos óculos por lentes de contato. Há ainda o tratamento a base de medicamentos que inibem os tremores e procedimento cirúrgico sobre os músculos dos olhos em busca de melhoria da acuidade visual. Atualmente, existem estudos que avaliam a influência da toxina botulínica nesses músculos com a intenção de diminuir o ritmo dos tremores, comenta o oftalmologista.
 
 

Estudo identifica proteína causadora da Esclerose Múltipla.


Controle da substância em camundongos bloqueia avanço da doença

A esclerose múltipla é uma doença do sistema nervoso central que afeta o cérebro, a medula espinhal e o nervo óptico A esclerose múltipla é uma doença do sistema nervoso central que afeta o cérebro, a medula espinhal e o nervo óptico (Creatas/Thinkstock)
Em um passo importante na luta contra a esclerose múltipla, cientistas da Universidade de Zurique, na Suíça, conseguiram identificar a substância química responsável pelo desenvolvimento da doença e barrar sua ação. A descoberta pode ser a primeira esperança de cura para mais de 2,5 milhões de pessoas que sofrem do mal no mundo.
No estudo, feito apenas em camundongos, os pesquisadores descobriram que, ao conter a ação de uma proteína do sistema imunológico chamada GM-CSF, a doença não progride. Nos casos em que o mal já estava em fase adiantada, foi possível reverter o quadro eliminando-se a proteína com o uso de anticorpos.
"Ainda não temos certeza de que esse tipo de tratamento será eficiente para o ser humano. Mas, baseado nos dados obtidos com camundongos, acredito que o controle do GM-CSF tenha um peso significativo no homem também", disse Burk-hard Becher, coordenador do estudo.
A GM-CSF tem papel importante para o sistema imunológico, ao combater vírus e outros invasores que provocam doenças ao organismo. Nos casos de esclerose múltipla, contudo, a proteína ativa uma série de reações que culminam na destruição da mielina (camada de gordura que envolve a maioria das fibras nervosas) e prejudicam a transmissão de mensagens no cérebro.


FONTE:http://veja.abril.com.br/noticia/saude/estudo-identifica-proteina-causadora-da-esclerose-multipla

Portal científico promove intercâmbio entre pesquisadores de todo o mundo

22/4/2011 9:36,  Por Deutsche Welle
Ijad Madisch criou com dois amigos em 2008 o portal de cientistas Researchgate, com escritório em Berlim. Madisch, de 30 anos, teve a ideia enquanto cursava Medicina. Tudo se deveu a um impasse em suas pesquisas: desenvolvimento de ossos para dedos artificiais através do uso de células-tronco.
Ele já não encontrava respostas para suas perguntas, nem no laboratório nem entre pesquisadores próximos. Por isso, resolveu criar uma rede de contatos, onde qualquer pesquisador pudesse apresentar suas aptidões e projetos, e buscar contato com outros.
Saindo da torre de marfim
Mais de 900 mil cientistas e pesquisadores de todo o mundo se cadastraram no portal Researchgate, cujo slogan é “Para fora da torre de marfim científica”, explica Madisch. Ecologistas da Noruega trocam informações com sociólogos do Egito, químicos dos Estados Unidos pedem conselhos a matemáticos da Índia, num intercâmbio sem fronteiras. Bildunterschrift: Großansicht des Bildes mit der Bildunterschrift:  Ijad Madisch, criador do portal
“Oitenta por cento dos trabalhos científicos são experimentos que não dão certo”, revela o criador do portal. “Mas no final acaba sendo publicado apenas o que funcionou”. O Researchgate, no entanto, também publica artigos científicos sobre experimentos que fracassaram. “Isso evita a repetição de erros e a ciência se torna mais rápida e eficiente”.
Sem propaganda
Para fundar o portal, Madisch recebeu dinheiro de empresas do chamado Silicon Valley, da Califórnia. “No início, todos se mostraram bem mais céticos na Alemanha. Nos Estados Unidos, tais projetos incomuns têm mais chances de receber apoio”, explica o médico de origem síria com formação na Universidade de Harvard.
Ao contrário de redes sociais como Orkut ou Facebook, o Researchgate não permite anúncios comerciais, e os dados dos pesquisadores também não são passados adiante. “Nós nos financiamos, entre outras coisas, com uma bolsa de empregos na área científica. Para os pesquisadores ela é gratuita, enquanto as empresas têm de pagar os anúncios”. Além disso, o portal monta redes privadas para instituições de pesquisa como a Sociedade Max Planck.
Para o bioquímico Tim Hucho, de 40 anos, trata-se de uma plataforma “de” e “para” pesquisadores. Ele faz pesquisas sobre a dor e usa o portal há mais de dois anos. Além disso, dirige uma rede com vários grupos de trabalho.
“O Researchgate é bastante prático quando se quer disponibilizar dados laboratoriais importantes ou informações sobre encontros”, explica Hucho. “Normalmente, artigos especializados são disponibilizados apenas em publicações famosas, que custam bastante dinheiro”, conta. Por isso, ele acredita que o Researchgate é muito interessante para pesquisadores de países em desenvolvimento.
Usuários jovens
Mesmo assim, Hucho não acha que o portal seja concorrente das publicações especializadas, pois a clientela é, em primeira linha, jovem. Cientistas conhecidos preferem os veículos tradicionais.
Hucho acha desnecessário fazer controles para averiguar a honestidade dos trabalhos apresentados no portal, ou para identificar charlatães. “A rede se autorregula. Com qual professor alguém estudou? Quais são os trabalhos que publicou? Com estas perguntas se separa rapidamente o joio do trigo”, explica.
Além disso, cada pesquisador pode comentar os trabalhos dos outros, acrescenta Madisch, que abandonou a Medicina para se dedicar ao portal de pesquisadores. Mas mesmo assim continua sonhando com um Nobel. Não o de pesquisas incomuns, e sim por ter montado uma gigantesca rede de cientistas. Essa categoria de prêmio, no entanto, ainda tem de ser criada.
Autora: Aygül Cizmecioglu (rw)
Revisão: Augusto Valente

FONTE:  http://correiodobrasil.com.br/portal-cientifico-promove-intercambio-entre-pesquisadores-de-todo-o-mundo/231927/

Novas técnicas minimizam cicatrizes



Pois saiba que já existem novas técnicas capazes de minimizar ao máximo as marcas da pele.  E o inverno é a época ideal para este tipo de tratamento. Segundo o cirurgião plástico Dr. Alan Landecker , membro titular e especialista em Cirurgia Plástica pela SBCP – Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), as novas técnicas como o laser, a betaterapia e o preenchimento complementam a ação de métodos consagrados, como a realização de massagens com cremes específicos e a utilização de placas de silicone, usadas para acelerar o amadurecimento das cicatrizes. “O objetivo final é sempre aplicar as técnicas e materiais mais refinados na tentativa de obter cicatrizes finas e praticamente imperceptíveis”, afirma.
Para o cirurgião plástico, é importante salientar que não é possível eliminar completamente a cicatriz, pois uma pele substituta nunca será igual à anterior. “No entanto, é possível conseguir resultados bastante satisfatórios se for realizado um tratamento pós-operatório adequado. Conheça as técnicas mais eficazes para tratar as cicatrizes:
TRIANCINOLONA INJETÁVEL
A maioria das cicatrizes que formam quelóides apresenta uma deposição exagerada de colágeno no local onde foi feita a incisão. Este fator é responsável pela coloração arroxeada, superfície elevada e coceira que frequentemente incomodam os pacientes. A partir de dois a três meses após a cirurgia, é possível reverter estes sinais e sintomas com excelentes resultados por meio da injeção de uma potente cortisona (triancinolona) dentro da cicatriz. “A triancinolona reduz o inchaço e inibe a hiperprodução de colágeno pelos fibroblastos, fazendo com que a cicatriz fique mais plana e apresente, gradualmente, uma coloração mais similar à pele. Infelizmente, a aplicação tende a ser dolorosa e pode ser necessária mais de uma sessão para que o resultado final seja atingido. É fundamental que o paciente siga as orientações do médico e que realize as consultas de rotina após a cirurgia para ele avaliar qualquer alteração”, comenta Dr. Alan Landecker.
PEELING DE CRISTAL
O peeling de cristal é um tratamento que promove esfoliação pela aplicação de microcristais de óxido de alumínio na pele. Esse procedimento desencadeia uma inflamação aguda localizada, o que faz com que os fibroblastos produzam colágeno para a regeneração da pele. “Trata-se de um importante recurso terapêutico para melhorar o aspecto do tecido cutâneo por meio da renovação celular, diminuição de rugas finas e tratamento de manchas, estrias e cicatrizes”, opina o médico. Pode de ser realizada em pacientes de todas as idades e tipos de pele com sucesso, simplicidade e rápida recuperação, ao contrário de métodos mais agressivos, como a dermabrasão e os peelings químicos.
VACUOTERAPIA
A vacuoterapia é uma técnica de pressão negativa que aumenta a circulação e ajuda a desfazer pontos de fibrose localizada. Desta forma, é possível melhorar a mobilidade de uma cicatriz, especialmente quando a mesma está localizada em cima ou próximo das articulações.
DERMABRASÃO
É um procedimento que utiliza lixas de alta rotação para executar um peeling mais profundo do que aqueles que utilizam ácidos ou laser. Pode ser realizado durante, ou após uma cirurgia. “Esta técnica oferece ótimos resultados em pacientes portadores de cicatrizes deprimidas ou irregulares, como as decorrentes de acne”, afirma o Dr. Alan. É importante lembrar que pacientes submetidos à dermabrasão necessitam de cuidados específicos durante o pós-operatório, especialmente em relação à aplicação de cremes e à exposição solar. A área tratada pode apresentar aspecto rosado por algumas semanas, adquirindo coloração normal com o amadurecimento da cicatriz. Para que o resultado final seja atingido, poderão ser necessárias mais de uma sessão.



LASER
Atualmente, o laser é uma das principais ferramentas no combate às cicatrizes inestéticas. “Vários estudos têm demonstrado que a luz pulsada melhora a vermelhidão, tamanho e sintomas dolorosos que, frequentemente, estão presentes nestes pacientes, com pouquíssimos efeitos colaterais. Pode haver vermelhidão, inchaço e problemas de pigmentação após a aplicação, mas felizmente, estes efeitos tendem a ser temporários e de fácil resolução”, destaca o médico.
Cicatrizes atróficas, que frequentemente se apresentam como depressões na pele, podem ser melhoradas de 50% a 80% pelos lasers chamados ablativos. “Estes lasers destroem as camadas mais superficiais da pele com enorme precisão e fazem com que o colágeno subjacente prolifere e se remodele. Com isso, as depressões tendem a ser preenchidas, nivelando a pele. Embora os lasers mais recentes tenham menos efeitos colaterais, sinais e sintomas como vermelhidão, inchaço e secreção são comuns. Todo laser deve ser aplicado somente por profissionais habilitados, pois há risco de problemas de pigmentação e queimaduras”, completa.
Segundo o cirurgião plástico, recentemente, métodos não ablativos como a radiofreqüência foram desenvolvidos para ajudar pacientes com cicatrizes inestéticas. “A vantagem destas técnicas é induzir a proliferação e remodelação do colágeno, por meio da geração de calor somente nas camadas profundas da pele. Isto quer dizer que não é necessário destruir as camadas superficiais da pele, como fazem os lasers ablativos. Porém, os pacientes devem ser escolhidos e informados cuidadosamente, pois a maioria dos estudos mostra que os resultados atuais da técnica não ablativa ainda são inferiores quando comparado aos lasers ablativos”, pontua.

PREENCHIMENTO
A utilização de substâncias de preenchimento pode oferecer bons resultados em pacientes com cicatrizes atróficas, ou seja, com depressão na pele. Devido ao baixo índice de complicações, recomenda-se o emprego de substâncias absorvíveis como o ácido hialurônico ou a própria gordura do paciente. Esta última é ainda melhor, pois possui células-tronco, o que melhora a qualidade da cicatriz com mais rapidez. Os efeitos do tratamento duram aproximadamente de seis a oito meses e podem ser repetidos após este período.

 
FONTE: http://www.expressomt.com.br/noticiaBusca.asp?cod=133654&codDep=3

São Paulo Reclama

SAÚDE EM RISCO
Medicamento em faltam
Sou portadora de Esclerose Múltipla, uma doença do sistema nervoso central rara e sem cura. Para manter o controle dessa enfermidade, preciso tomar um medicamento chamado Betainterferona, que retiro na Farmácia de Alto Custo (farmácia do governo estadual que distribui gratuitamente remédios de alto custo a pacientes cadastrados e portadores de determinadas doenças) do Glicério ou Várzea do Carmo. Esse medicamento é de uso semanal, custa R$ 5.500, e está em falta desde 15/3. Estou sem tomá-lo, pois não tenho condições de gastar esse dinheiro. Aliás, poucas pessoas têm condições de comprar um medicamento tão caro. A falta desse remédio pode causar danos irreversíveis, como cegueira ou paralisia. Se isso ocorrer comigo, quem será o responsável? Fui informada de que a farmácia fez o pedido do medicamento, mas o governo não o comprou. O descaso com a saúde pública está mais do que evidente. Esse assunto precisa ser abordado pela população, para que haja alguma atitude séria dos governantes para que esse tipo de problema não ocorra mais.
BÁRBARA DE SIQUEIRA LÉ / SÃO PAULO
A Secretaria de Estado da Saúde informa que o Ministério da Saúde, responsável pela compra de Betainterferona 30 mcg, atrasou a entrega do medicamento para São Paulo. Esclarece que o produto está disponível para retirada desde 7/4. Acrescenta que a leitora sra. Bárbara já foi informada.
A leitora comenta: Informo que o medicamento chegou à farmácia em 8/4. De qualquer maneira, fiquei uma semana sem tomá-lo.

Unifesp desenvolve modelo tridimensional de dente humano

20/04/2011 - 09:57

Pesquisadores da Unifesp dão mais um passo na viabilização da terceira dentição utilizando a computação gráfica tridimensional para confeccionar estruturas de dente com proporções fiéis aos dos seres humanos.

São Paulo – Os cirurgiões dentistas e professores da UNIFESP, Mônica e Silvio Duailibi, dão o primeiro passo para a reprodução fidedigna do dente humano por meio do processo de fabricação aditiva, técnica que utiliza modelos computacionais. O estudo foi desenvolvido em parceria com o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, órgão de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia.

A fabricação aditiva, também conhecida como prototipagem rápida, possibilita produzir protótipos diretamente do modelo virtual tridimencional a partir de dados obtidos em tomografias ou ressonâncias magnéticas. A pesquisa será publicada neste ano no periódico americano Artificial Organ.

De material biodegradável, as estruturas dos molares gerados pela técnica 3D já estão sendo testadas pelos pesquisadores na chamada fase pré-clinica, com o cultivo de células-tronco adultas humanas em ratos. “Anteriormente, conseguimos desenvolver coroas com todas as suas estruturas, como dentina, esmalte, polpa e ligamento periodontal na mandíbula e abdome dos animais, mas suas dimensões e formato não eram de um dente normal”, explica Silvio Duailibi, que é professor adjunto de Engenharia Biomédica no Instituto de Ciência e Tecnologia da Unifesp, em São José dos Campos.

Para Mônica Duailibi, professora da disciplina de Cirurgia Plástica da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP, a reprodução dessas estruturas, fiéis ao tamanho e formato do dente humano, e a utilização de células também humanas, marca mais um passo rumo à terceira dentição.

Em 2004, o casal de pesquisadores, que também são pesquisadores do Centro de Terapia Celular e Molecular (CTCmol) da Unifesp, conseguiu construir coroas dentais no abdome de ratos por meio da Engenharia Tecidual e, quatro anos depois, fazer com que as coroas se desenvolvessem nas mandíbulas dos animais a partir de células-tronco adultas extraídas de dentes da mesma espécie.

O estudo – que tem como co-autores Lydia Masako Ferreira, professora titular da disciplina de Cirurgia Plástica da Unifesp, Eduardo Felippe Duailibi Neto, mestrando em Diagnóstico Bucal da FO-USP, Waldyr Antonio Jorge, professor titular da FO-USP, Renata Matalon Negreiros, da Fundecto – contou com a supervisão e colaboração dos pesquisadores americanos Pamela C. Yelick, da Tufts University, e Joseph P. Vacanti, do Massachusetts General Hospital e Harvard Medical School.

Busca pelo biomaterial ideal-Para que haja a regeneração das estruturas calcificadas do dente humano, Silvio Duailibi explica que é preciso encontrar o biomaterial ideal para a construção das estruturas que receberão as células-tronco. “Vários materiais biocompatíveis e que são degradados pelo organismo estão em análise”, afirma.

De acordo com o dr. Duailibi, com a obtenção desse componente para a interação das células-tronco e a certeza de que essas células ficarão estáveis e não se transformarão em tumores, o próximo passo será iniciar os estudos em seres humanos. “Entretanto, ainda não temos um prazo para iniciar esses testes”.

A pesquisa, que foi financiada pelo Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e pelo National Institute of Health (NIH), dos EUA, conta com a parceria do Instituto Nacional de Biofabricação (Biofabris), da Rede Ibero Americana de Biofabricação Cyted e do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), responsável pelo desenvolvimento do sistema de prototipagem em Medicina.

Também colaboram com o estudo os pesquisadores Esper George Kallas (FMUSP), Mônica Vanucci Lipay (Unifesp), Jorge Vicente Lopes da Silva (CTI) e Israel Chilvarquer (FO – USP).

Perfil-A Unifesp foi apontada em 2011, pela terceira vez consecutiva, a melhor universidade federal do País segundo o Índice Geral de Cursos das Instituições de Ensino Superior do País (IGC), elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) e Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).

Criada oficialmente em 1994, a Unifesp originou-se da Escola Paulista de Medicina (EPM), entidade privada fundada em 1933 que foi federalizada em 1956. Em 1940, a EPM inaugurou o Hospital São Paulo, primeiro hospital-escola do País, que hoje é o Hospital Universitário da Unifesp, localizado no campus São Paulo, no bairro Vila Clementino.

Na ocasião da criação da Unifesp, a instituição era a primeira universidade brasileira especializada em Saúde, abrigando em seu currículo de graduação os cursos de Medicina, Enfermagem, Biomedicina, Fonoaudiologia e Tecnologias Oftálmica e Radiológica.

Em 2005, iniciou-se o projeto de expansão por meio do Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), coordenado pelo Ministério da Educação (MEC), com a criação do campus Baixada Santista. Em 2006, foi criado o campus Guarulhos, seguido de Diadema e São José dos Campos, em 2007, dando seguimento ao processo de ampliação. O ambicioso processo de expansão fez com que a Universidade saltasse de um para cinco campi e de cinco para 28 cursos. Com os novos campi, a Instituição deixou de atuar exclusivamente no campo da saúde, inaugurando cursos nas áreas de Humanas (Guarulhos), Exatas (São José dos Campos) e Biológicas (Diadema). O campus Osasco, com início das aulas previsto para o primeiro semestre de 2011, será voltado para a área de Negócios. No Vestibular 2011, a instituição oferece 2.669 vagas em 33 cursos de Graduação.

Atualmente, a Unifesp conta com 6.442 alunos matriculados nos cursos de Graduação, além de 3.342 discentes nos cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu (Doutorado, Mestrado e Mestrado Profissionalizante) e 6.296 na Pós Graduação Lato Sensu (Especialização e Aperfeiçoamento,). Além disso, a instituição conta com 800 discentes no maior programa de residência médica do Brasil.

A Unifesp tem em seu quadro 1.163 docentes, sendo que 95% possuem título de doutor, um percentual que marca a qualidade de ensino oferecida pela Instituição.

No segundo semestre de 2010, tiveram início as atividades do campus avançado de Extensão Universitária da Unifesp, o primeiro deste tipo no Brasil, implantado no município de Embu das Artes, na Região Metropolitana de São Paulo. O campus avançado de extensão universitária da região de Santo Amaro, na capital paulista, também inicia suas atividades no começo de 2011.

FONTE:   http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=155047

Cientistas apresentam maior mapeamento do cérebro humano

19 de abril de 2011 12h57

Cientistas usaram o RNA para obter uma leitura de 25 mil genes do genoma humano. Foto: Allen Institute for Brain Science/Divulgação Cientistas usaram o RNA para obter uma leitura de 25 mil genes do genoma humano
Foto: Allen Institute for Brain Science/Divulgação
Após mais de 4 anos de pesquisa, cienstistas do Allen Institute for Brain Science apresentaram o maior mapeamento computadorizado de uma cérebro, em Washington, nos Estados Unidos. Eles desenvolveram uma ferramenta interativa, denominada Atlas do Cérebro Humano, que irá ajudar a entender como um cérebro funciona e pode abrir caminho para novas descobertas em relação a doenças e tratamentos.
"Até agora, um mapa definitivo do cérebro humano, com este nível de detalhamento, não existia", disse Allan Jones, CEO do instituto.
As informações utilizadas para construí-lo vêm de análises de dois cérebros humanos, por meio de obtenção de imagens por ressonância magnética e uma variação dessa técnica chamada de "imagem de tensor de difusão". Jones relatou ainda que os cérebros foram fatiados em pequenos pedaços e deles foi extraído ácido ribonucleico (RNA), que por sua vez foi utilizado para obter uma leitura de 25 mil genes do genoma humano.
Toda informação foi então conectada para criar um mapa detalhado do cérebro.
Os pesquisadores descobriram 94% de similaridade bioquímica entre os dois cérebros e que ao menos 82% de todos os genes humanos estão expressos no cérebro.
Ambos os cérebros utilizados no projeto de US$ 55 milhões eram masculinos. Isso se deve, segundo Jones, ao fato de que os cérebros escolhidos precisam que seus donos tenham morrido de maneira acidental ou de parada cardíaca, dois casos que afetam mais os homens que as mulheres. Entretanto, o cientista diz que atualmente o projeto está analisando um cérebro feminino, e, posteriormente, a ferramenta vai permitir que no mínimo 10 cérebros sejam analisados durante o processo.
"O Atlas do Cérebro Humano prevê imagens jamais antes vistas do nosso mais complexo e mais importante órgão", finalizou Jones.
Outros pesquisadores estão também tentando mapear conexões neurais em um cérebro de rato, coisa que o MRI não pode fazer. Eles fatiarão o cérebro do roedor através de imagens digitais por meio de um microscópio eletrônico automatizado. Um computador irá ler as imagens, traçar o contorno de células nervosas e empilhar as fotos em uma reconstrução 3D. Mapas como esses têm potencial ilimitado na descoberta de drogas e genética humana e podem ser um passo grande na luta contra o vício em drogas e contra doenças como  Esclerose Múltipla e mal de Parkinson.

FONTE:  http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5084934-EI8147,00-Cientistas+apresentam+maior+mapeamento+do+cerebro+humano.html

.Novo método de análise do genoma otimiza tratamento do câncer

O que habitualmente custava dezenas de milhões de dólares e tomava meses, agora custa em torno de 40.000 dólares e pode fornecer resultados detalhados em cerca de seis semanas


 
laboratorio da roche
Washington - Estabelecer a sequência do genoma está cada vez mais rápido e barato, e pode eliminar as meras conjecturas no tratamento do câncer e oferecer terapias personalizadas para combater os tumores, revelam dois estudos publicados no Journal of the American Medical Associaton.
Em 2003, decifrou-se pela primeira vez a sequência do genoma humano, seguida da do primeiro tumor, em 2008, o que fascinou os médicos como um potencial precedente para personalizar o tratamento.
No entanto, persiste a controvérsia acerca de questões éticas que aparecem quando as pessoas começam a saber mais sobre seus mapas genéticos, desde preocupações sobre a privacidade até decisões sobre a procriação e a exploração dos defeitos genéticos da descendência.
Os dois estudos publicados no Journal of the American Medical Association detalham como a sequência do genoma de um paciente conduziu os médicos a um tratamento diferente contra a leucemia, enquanto que outro paciente morreu, mas deixou seus três filhos com informação potencialmente valiosa sobre seu futuro genético.
Os autores do estudo disseram que esses casos oferecem a esperança de que, dado o fato de a tecnologia estar ficando mais barata e os pesquisadores reunirem mais dados sobre o câncer e suas variadas mutanções, o campo da oncologia se transforme nos próximos cinco ou dez anos.
O que habitualmente custava dezenas de milhões de dólares e tomava meses, agora custa em torno de 40.000 dólares e pode fornecer resultados detalhados em cerca de seis semanas, disse Richard Wilson, diretor do Instituto Genoma da Universidade de Washington.
"Estes dez últimos anos em que estive trabalhando no genoma do câncer foram muito reveladores", declarou Wilson à AFP.
"Pensávamos na leucemia, no câncer de pulmão ou no câncer de mama como se fossem a mesma doença em todos os pacientes, mas as coisas não são assim", disse.
"É uma complexa doença genética... na maioria dos casos é necessário saber como o genoma causa a doença para tratá-la com efetividade".
Um estudo centrado em uma mulher de 39 anos parecia ser um caso clássico de leucemia promielocítica aguda (APL), mas carecia dos sinais genéticos habitualmente associados a ela.
Ao sequenciar o genoma da paciente e do tumor e comparando-os, os médicos se deram conta de que a mulher tinha uma inusual inserção genética de um cromossomo no outro, que mimetizava um tipo de câncer que se trata melhor com quimioterapia no lugar de um arriscado transplante de medula óssea ou um tratamento com células-tronco.
"A sequência do genoma das células com leucemia do paciente oferece a oportunidade de resolver esse dilema em 'tempo real' e nos permite fazer o diagnóstico correto e recomendar uma terapia" específica, disse o oncologista do paciente, Peter Westervelt, da Universidade de Washington.
A paciente está agora no caminho da recuperação, sendo que chegou ao hospital com possibilidade de sobrevivência de menos de 15%.
Centenas de pacientes nos Estados Unidos e no Reino Unido já aceitaram permitir o estudo de seu genoma, e algumas empresas estão adiantando a tecnologia, disse Boris Pasche, da Universidade do Alabama, em Birmingham.


FONTE:  http://exame.abril.com.br/tecnologia/ciencia/noticias/novo-metodo-de-analise-do-genoma-otimiza-tratamento-do-cancer
Pessoas  Felizes Tem Um Sistema de Defesa Mais Forte.
Redação


O sistema imunológico desenvolve antígenos que se especializam em atacar as substâncias estranhas, conseguindo detectar milhões delas e produzir os antígenos adequados para controlá-las.
Com a chegada do outono e as temperaturas em declínio, gripes e resfriados se tornam comuns na rotina de milhares de brasileiros. Para evitar a sensação de abatimento, dores no corpo, febre e nariz congestionado, o primeiro passo é preparar o sistema imunológico para o impacto da mudança climática.
"Manter uma dieta equilibrada é pré-requisito para se obter um sistema imunológico funcional e saudável", afirma a nutricionista Maria Carla Leone. Um cardápio que abrange os nutrientes necessários para a manutenção da saúde contribui para a prevenção de doenças não só na estação em que o sintoma das "gripes" é mais frequente, mas durante todos os meses do ano.
A importante tarefa de lutar contra as infecções enfrentadas pelo organismo humano cabe ao nosso sistema imunológico.
Ele pode ser comparado a uma força militar de defesa muito bem organizada. Essa força patrulha o organismo, penetrando em seus líquidos e tecidos, mantendo as linhas de defesa em alerta e prontas para o combate.
Ao encontrar um agente invasor, essas unidades enviam sinais que ativam o sistema de defesa, tentando impedir que o inimigo atinja os seus alvos.
O sistema exerce ainda funções muito úteis como a destruição de células envelhecidas e a vigilância imunitária (destruição de células cancerígenas).
É um sistema extremamente complexo, pois a sua função é reconhecer cada um dos tecidos, células e proteínas do organismo distinguindo-as dos microorganismos que invadem o corpo e causam infecção.
Quadro alérgico
A pediatra Ivani Mancini explica que, normalmente, o sistema de defesa deveria agir apenas contra substâncias nocivas à nossa saúde, como as bactérias e os vírus, por exemplo.
Porém, na pessoa alérgica, o sistema imunológico vai reconhecer substâncias inofensivas como se fossem perigosas para o corpo e acaba reagindo contra elas. Esta é a reação alérgica.
"Em pessoas em perfeitas condições de saúde, a ação do sistema imunológico é imediata e eficaz", ressalta, salientando que, na ocorrência de uma falha nesse sistema, o organismo fica exposto às doenças.
Existe uma grande variedade de doenças que podem surgir por falhas no sistema imunológico, entre as mais corriqueiras estão as alergias.Outras doenças que derivam de falhas no sistema imunológico são a artrite reumática, a esclerose múltipla e o diabetes tipo I; além disso, quando o organismo está debilitado, fica mais suscetível a adquirir outras graves infecções.
Essa capacidade de se defender é identificada como imunidade. Ela pode ser inata ou adquirida. A inata ou natural acompanha o indivíduo desde o seu nascimento. Embora qualquer pessoa possa desenvolver um quadro alérgico, a probabilidade aumenta se um ou ambos os pais apresentarem algum tipo de alergia. De acordo com a pediatra, se tanto sua mãe quanto seu pai forem alérgicos, a criança terá entre 80% a 90% de chance de também sofrer do distúrbio.

O sistema imunológico tem a função de reconhecer e destruir os agentes causadores de doenças e tudo o que for estranho ao corpo.

Imunidade e memória

A imunidade adquirida depende da estimulação do sistema de defesa ao longo da vida e se deve à capacidade do sistema imunológico de produzir defesas contra invasores e destruí-los, impedindo-os de causar danos ao funcionamento do organismo. O sistema imunológico desenvolve imunidade específica e altamente eficaz contra bactérias, vírus, toxinas e tecidos de outros indivíduos ou animais.
Algumas imunodeficiências resultam de fatores ambientais e podem ocorrer associadas a outras delas. Um exemplo é a aids, causada pelo vírus HIV. Outras podem ocorrer por câncer, doenças nutricionais severas, queimaduras, exposição à radiação ou no caso de incompatibilidade de órgãos transplantados.
De acordo com os especialistas, a imunidade adquirida depende de mecanismos intimamente relacionados entre si: a produção de proteínas chamadas anticorpos, que têm a capacidade de atacar e neutralizar o agente invasor e a sensibilização de determinados tipos de linfócitos, contra um agente específico. Essas substâncias são capazes de se fixar ao agente estranho e destruí-lo. Essa forma de imunidade é conhecida como imunidade celular.
Assim, algumas dessas proteínas são chamadas células de memória e permanecem no corpo. Quando o organismo encontra o mesmo antígeno novamente, está preparado para reagir rápida e eficazmente.
O sistema imunológico pode "lembrar" da produção destes antígenos e produzi-los de forma rápida novamente. Isso explica porque pessoas que já tiveram rubéola, por exemplo, ficam imunes a infecções subsequentes por esse vírus.
A imunização artificial, por meio de vacinas, funciona por esse princípio: a vacina prepara o sistema imunológico para reconhecer organismos causadores de doenças, entrando rapidamente em ação ao encontrar os microorganismos invasores. Várias vacinas são criadas a partir de bactérias ou vírus destruídos ou enfraquecidos.

Gorduras fortalecem as defesas do corpo

Maria Carla Leone esclarece que se alimentar de forma correta não significa apenas consumir frutas e vegetais. "Além desses, e dos grãos e proteínas, é importante ressaltar a relevância das gorduras para fortalecer a imunidade do corpo", reconhece.
Isso se deve ao fato de que uma das principais funções das gorduras é absorver e disseminar vitaminas importantes - como as A e D, cruciais para ativar as defesas do corpo e ajudar a combater infecções.
Além do fortalecimento do sistema imunológico, tais gorduras trazem outros benefícios para a saúde em geral - influenciam positivamente nos níveis de colesterol no sangue e auxiliam o crescimento e renovação das células, assim como no desenvolvimento mental de crianças e adultos.
Alguns passos simples podem transformar a capacidade de defesa do corpo. Uma dica é dar preferência aos alimentos de origem vegetal - como óleos, margarina e maionese - e evitar os de origem animal. "Também é interessante substituir carnes vermelhas por peixes, como salmão, rico em gorduras Ômega-3", finaliza a especialista.

FONTE:  http://www.parana-online.com.br/canal/vida-e-saude/news/524091/?noticia=PESSOAS+FELIZES+TEM+UM+SISTEMA+DE+DEFESA+MAIS+FORTE

Claudia Rodrigues retorna à TV após tratar Esclerose Múltipla


Ao lado de Lúcio Mauro, Maurício Sherman e Edson Celulari, atriz voltou a gravar Zorra Total
Afastada da TV há um ano e três meses para tratar de Esclerose Múltipla, Claudia Rodrigues volta neste sábado, 16 de abril, ao programa Zorra Total. No retorno, a atriz retoma a personagem Ofélia, aquela que só abre a boa quando tem certeza. A gravação do quadro foi realizada nesta semana e contou com as participações de Lúcio Mauro, como Fernandinho, e de Edson Celulari. “Estou achando ótimo voltar ao Zorra. As pessoas sempre me diziam que sentiam falta da Ofélia”, contou Claudia ao jornal Extra.
No início de 2010, a atriz parou de trabalhar por conta das dificuldades geradas pela doença. Em entrevista à revista Época, revelou detalhes do tempo em que ficou ausente da televisão. Contou que, em junho de 2009, precisou interromper o seriado A Diarista por ter problemas em decorar o texto e que chegou a ter dificuldade para falar e se locomover.
No período em que ficou fora da TV, Claudia recorreu a um tratamento em São Paulo e conseguiu progredir. Na semana passada, ela apareceu de surpresa na sala de Maurício Sherman, diretor do Zorra Total. “Estou pronta e quero voltar a fazer a Ofélia”, disse ela na ocasião. A disposição da atriz surpreendeu a todos. “Ela está bem e gravou com o texto na ponta da língua. Foi acima das expectativas”, declarou o diretor.


FONTE:  http://www.odiario.com/blogs/tvtudo/2011/04/16/claudia-rodrigues-retorna-a-tv-apos-tratar-esclerose-multipla

Tratamento oral mostra eficácia contra esclerose múltipla

Matéria publicada em: 14/04/2011

'Laquinimod' reduziu o número de crises e freou o avanço da doença; pesquisa acompanhou mais de mil pacientes em 24 países

Uma droga chamada “laquinimod” pode ser uma solução por via oral para a Esclerose Múltipla.
É o que indica uma pesquisa liderada por Giancarlo Comi, da Universidade Vita-Salute, em Milão, na Itália, que foi publicada nesta semana no encontro da Academia Norte-americana de Neurologia.

O estudo acompanhou 1.106 pacientes com esclerose múltipla, em 24 países, durante dois anos. Eles foram divididos em dois grupos e receberam diariamente doses orais de “laquinimod” (0,6 miligrama) ou de um placebo – pílula sem efeito químico, apenas psicológico. Cerca de 20% dos participantes abandonaram o projeto antes do fim.

Os pacientes que foram tratados com a droga tiveram uma redução estatística de 23% no número anual de relapsos em comparação ao que tomaram o placebo. O medicamento trouxe ainda outros resultados desejáveis: a progressão da doença caiu 36% e houve também diminuição de 33% na atrofia do cérebro.

Segundo os pesquisadores, o principal efeito colateral apresentado foi um aumento na produção de enzimas do fígado. Contudo, eles afirmam que o efeito foi temporário e não gerou sinais de problemas no fígado.

“Esses resultados empolgantes confirmam que o ‘laquinimod’ tem impacto significante na progressão da deficiência e da atividade da doença, mantendo alto nível de segurança”, afirmou Giancarlo Comi.
“Isso pode ser atribuído ao mecanismo original de ação do ‘laquinimod’, que atacou com eficácia e segurança a atividade inflamatória e a acumulação de danos irreversíveis”, completou.

Cientistas descobrem como melhorar antidepressivos


Uma nova pesquisa com células-tronco humanas descobriu como os antidepressivos produzem novas células no cérebro, o que deve ajudar pesquisadores a desenvolver medicamentos mais eficientes para combater a depressão.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a depressão afeta cerca de 121 milhões de pessoas em todo o mundo. Está entre as principais causas de incapacidade, e menos de 25% dos doentes têm acesso a tratamentos eficazes.
Algumas pesquisas recentes apontam que pacientes depressivos têm uma redução em um processo denominado neurogênese, o desenvolvimento de novas células cerebrais. Os cientistas acreditam que esta redução da neurogênese pode contribuir para os sintomas debilitantes da depressão psicológica, tais como baixo-astral ou memória prejudicada.
Estudos anteriores já haviam demonstrado que os antidepressivos tricíclicos, tais como os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) geravam novas células cerebrais, mas até agora os cientistas não sabiam exatamente como eles faziam isso.
O novo estudo descobriu que as drogas regulam o receptor de glicocorticóide (GR), uma proteína chave envolvida na resposta ao estresse. Segundo os pesquisadores, todos os tipos de antidepressivo são dependentes de GR para criar novas células.
A partir dessa descoberta, os cientistas são capazes de usar um sistema de célula-tronco para modelar doenças psiquiátricas em laboratório, testar novos compostos e desenvolver drogas antidepressivas com alvos muito mais eficazes.
Durante a pesquisa, a equipe usou células-tronco do hipocampo, a fonte de novas células no cérebro humano, para investigar os efeitos dos antidepressivos em neurônios no laboratório.
Eles trataram as células com Zoloft, conhecido genericamente como sertralina, um ISRS usado para tratar a depressão. A classe ISRS também inclui o Prozac da Eli Lilly e o Paxil, da GlaxoSmithKline. Segundo os pesquisadores, uma nova classe de antidepressivos conhecidos como inibidores seletivos da recaptação da serotonina e da noradrenalina (ISRSN), que incluem o Effexor da Pfizer e o Cymbalta da Eli Lilly, também funcionam.
Pela primeira vez em um modelo clinicamente relevante, os pesquisadores foram capazes de mostrar que os antidepressivos produzem mais células-tronco e aceleraram o seu desenvolvimento nas células do cérebro adulto. Eles descobriram que uma proteína específica da célula, os receptores de glicocorticóides, é essencial para que isso ocorra. Os antidepressivos ativam a proteína, que liga os genes particulares que transformam células-tronco adultas em células cerebrais adultas.
Segundo os cientistas, pode levar algum tempo até novos tipos de antidepressivos serem desenvolvidos para a fase de testes em pacientes, mas como as empresas farmacêuticas já têm por onde começar, isso pode acontecer dentro de cinco anos. [Reuters]

FONTE: http://hypescience.com/cientistas-descobrem-como-melhorar-antidepressivos/