Exercício físico e neuroplasticidade: entenda a relação...

 22/07/2021

O médico endocrinologista Guilherme Renke explica como a capacidade do cérebro de se adaptar pode influenciar na prática de exercícios físico e sugere alimentos importantes para a saúde cognitiva.

Você já deve ter ouvido o termo neuroplasticidade. É uma palavra bastante recente no mundo da neurociência que trouxe muito conhecimento sobre a atividade cerebral e a saúde cognitiva. 

Há relativamente pouco tempo, os especialistas acreditavam que o desenvolvimento dos nossos cérebros estava concluído no final da adolescência, sem capacidade de se modificar após esse período, e que, em termos de neurônios, tudo estava em declínio a partir daí. Mas, graças à ciência, hoje sabemos que isso não é verdade. As pesquisas mais recentes provaram o oposto: nossos cérebros podem realmente crescer e mudar durante a vida adulta. Cada vez que esse órgão processa informações, neurônios são disparados, novos caminhos se formam e o cérebro maleável altera sua forma e estrutura.


Segundo estudo, a prática de exercícios não melhora só coração, pulmões e músculos, melhora também o cérebro 


O que é neuroplasticidade? 

O conceito refere-se à capacidade do cérebro de se reestruturar ou se reconectar quando reconhece a necessidade de adaptação. Em outras palavras, ele pode continuar se desenvolvendo e mudando ao longo da vida. Atualmente, buscamos compreender quais estímulos podemos oferecer ao nosso cérebro para que ele possa, então, se modificar e se desenvolver, apoiando positivamente a atividade cerebral.


Atividade física e neuroplasticidade


O cérebro humano se adapta às novas demandas, alterando suas propriedades funcionais e estruturais (neuroplasticidade), o que resulta na aprendizagem e aquisição de habilidades. Evidências convergentes de estudos com humanos e animais sugerem que a prática esportiva facilita a neuroplasticidade de certas estruturas cerebrais e, como resultado, as funções cognitivas.


Pesquisas em animais identificaram um aumento da formação de novos neurônios, sinapses e vasos sanguíneos, além da liberação de neurotrofinas (proteínas que atuam na manutenção e sobrevivência de células neuronais), como mecanismos neurais mediando efeitos cognitivos benéficos do exercício.


A atividade física pode desencadear processos facilitadores da neuroplasticidade e, com isso, potencializar a capacidade do indivíduo de responder a novas demandas com adaptações comportamentais. Alguns estudos recentes sugeriram que a combinação de treinamento físico e cognitivo pode resultar em um aprimoramento mútuo de ambas as intervenções. Além disso, novos dados sugerem que, para manter os benefícios neurocognitivos induzidos pela prática esportiva, deve-se manter um aumento no nível de aptidão cardiovascular.


Efeito do exercício aeróbico no cérebro


O processo de envelhecimento cerebral é um fenômeno comum relacionado à idade. Exames de imagem cerebral mostram alterações da substância branca, formada principalmente por uma porção de prolongamentos de neurônios. A deterioração dessa substância está associada ao prejuízo cognitivo no envelhecimento saudável e à doença de Alzheimer


A ciência busca compreender como é possível amenizar os declínios relacionados à idade de forma mais proativa. Ou seja, o que devemos fazer ao longo da vida para diminuir as consequências do envelhecimento cerebral.


Um recente estudo, publicado em 2021, avaliou a neuroplasticidade da substância branca no cérebro adulto por meio de exames de imagem e verificou que houve efeitos benéficos no grupo que realizou caminhadas aeróbicas durante 6 meses. Sugeriu-se que a substância branca, região vulnerável ao envelhecimento, no cérebro adulto retém a plasticidade induzida pelo exercício aeróbio em curto prazo (6 meses). E, por isso, é um aliado na saúde cognitiva.


Alimentação e saúde cognitiva

Os alimentos que você ingere desempenha um papel na manutenção da saúde do cérebro e pode melhorar tarefas mentais específicas, como memória e concentração.


Peixes gordurosos


Salmão, truta, atum, arenque e sardinha. Todos esses peixes são ricos em ácidos graxos ômega-3, importante bloco de construção do cérebro. DHA, um tipo de ômega-3, é responsável por 40% dos ácidos graxos poliinsaturados do cérebro. Para compreendermos mais facilmente: o cérebro usa ômega-3 para construir células cerebrais e nervosas, e essas gorduras são essenciais para o aprendizado e a memória.


Frutas vermelhas


Mirtilos e outras frutas de cores vermelhas fornecem antocianinas, grupo de compostos vegetais com efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes. Os antioxidantes atuam contra o estresse oxidativo e a inflamação, condições que podem contribuir para o envelhecimento do cérebro e doenças neurodegenerativas


Ovos


Os ovos são uma boa fonte de vários nutrientes ligados à saúde do cérebro, incluindo vitaminas B6 e B12, folato e colina (nutriente importante para formação do neurotransmissor acetilcolina, ajuda na memória e função mental)


Chá verde


O chá verde é uma excelente bebida para o cérebro, já que contém cafeína associada à L-teanina, aminoácido capaz de atravessar a barreira hematoencefálica e aumentar a atividade do neurotransmissor GABA. É também rico em polifenóis e antioxidantes, os quais podem proteger o cérebro do declínio mental e reduzir o risco de Alzheimer e Parkinson.


Concluindo


Evidências indicam que o exercício pode melhorar o aprendizado e a memória, bem como atenuar a neurodegeneração, incluindo a doença de Alzheimer (DA). Além de melhorar a neuroplasticidade por meio da alteração da estrutura e função sináptica em várias regiões do cérebro, o exercício também modula sistemas como a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a ativação glial (células da glia auxiliam na nutrição e suporte dos neurônios), que são conhecidos por apoiar a neuroplasticidade.


Não há dúvida de que a saúde do cérebro pode ser melhorada por meio de exercícios físicos. Procure sempre a orientação adequada de profissionais da saúde capacitados em atender suas respectivas necessidades individuais.

CONFIRA ALGUMAS DICAS PARA MELHORAR SUA VIDA SEXUAL

10/07/2021

Casais que falam um com o outro sobre desejos e vontades têm sexo melhor e relacionamento mais saudável

Além de ser divertido, sexo também faz muito bem para a saúde como um todo. Cada orgasmo, por exemplo, libera uma enxurrada do hormônio oxitocina, que melhora seu humor. Deitar e rolar podem melhorar a saúde do seu coração, reduzir o estresse e a depressão, melhorar a autoestima e ajudá-lo a dormir melhor. E tem mais: aquela sensação de aconchego debaixo dos lençóis faz com que você se sinta mais próximo de seu parceiro e aumenta a sensação de intimidade.

Comunicação

Segundo pesquisas, casais que falam um com o outro sobre desejos e vontades tanto têm melhor sexo quanto um relacionamento mais saudável. Diga ao parceiro o que você gosta e o que não gosta. Vale a pena compartilhar fantasias e desejos mais íntimos. Agora, se você for daquelas pessoas envergonhadas demais para falar o que gostaria em voz alta, escreva-os em uma história ou em um diário para seu parceiro ler.

Tente algo diferente

Incremente a vida sexual ampliando seus limites como casal, por exemplo, brincando nas preliminares. Toquem-se de novas maneiras, experimentem diferentes posições para ver em quais delas vocês se sentem melhor. Usem fantasias (enfermeira, médica, bombeiro). Saiam da cama e sigam para o chão, para o banheiro ou ao balcão da cozinha. Assistam a um filme pornô juntos. Traga brinquedos sexuais como um vibrador, contas anais ou plumas na mistura.

Reserve um tempo 

Você está louco para fazer sexo, mas sua agenda está lotada. Portanto, por menos romântico que possa parecer, reserve um tempo para o sexo em seu calendário, assim como faria com outras datas importantes. Deste modo, será menos provável que você fique ocupado. Definir uma data dá tempo para se preparar, e algo pelo qual ansiar. Mas agende com uma frequência realística - seja uma vez por semana ou em dias alternados. Escolha momentos nos quais você não estará cansado ou ficará distraído.

Exercícios físicos

Malhar aumenta a resistência física também na cama e já te deixa no clima. Exercícios físicos deixam o corpo mais tonificado, o que melhora a autoestima, fazendo você se sentir mais sexy. Como não está claro quanto exercício você precisa para melhorar sua vida sexual, se você for sedentário, comece com as recomendações padrão - 150 minutos de atividade aeróbica e dois dias de treinamento de força por semana.

Calma

Não importa o quão ocupado você esteja, sexo é uma parte do dia em que você não deve ter pressa. Portanto, não economizem nas preliminares, pois esses minutos extras, que vocês gastam se tocando e beijando, ajudam a deixá-los excitados e a tornar o sexo mais prazeroso. Quando você desacelera, também ganha mais tempo para ficar com seu parceiro. E isso é muito bom para o relacionamento em geral.

Lubrificação

O corpo das mulheres produz o próprio lubrificante naturalmente, mas, às vezes, ele é escasso. Já as alterações hormonais na época da menopausa podem causar secura vaginal, o que torna o sexo doloroso. Um lubrificante à base de água é seguro para ser usado com preservativos. 

Nem tudo tem de terminar em sexo, tomar um banho juntos pode ser bastante prazeroso

Seja carinhoso

Uma coisa precisa ficar clara, nem todo encontro romântico tem que terminar em sexo. Você e seu parceiro podem encontrar prazer de muitas outras maneiras. Que tal tomar banho juntos ou fazerem uma massagem sensual um no outro? Ou uma sessão de amasso quente no sofá? Vocês podem levar um ao outro ao orgasmo se masturbando. Para ser um sucesso, digam como vocês gostam de ser tocados. Até mesmo ficar apenas abraçados vale a pena.

Relaxe

Sexo pode ser um potente analgésico, mas é difícil entrar no clima quando se está tenso. Depois de um dia difícil, façam algo gostoso juntos para relaxar, como ouvir música suave. Pratiquem exercícios de relaxamento, como respiração profunda ou meditação. A pesquisa mostra que mindfulness ajuda as mulheres a entrarem mais em sintonia com seus corpos durante o sexo.

Kegels

Os exercícios Kegels fortalecem os músculos do assoalho pélvico que sustentam a bexiga. Também relaxam a vagina tornando o sexo mais confortável, melhorando o fluxo sanguíneo da região e tornando mais fácil chegar ao orgasmo. Para fazer esses exercícios simples, basta contrair e relaxar os músculos que você usa para segurar o xixi. E não são apenas para mulheres, homens que também praticam têm ereções melhores e orgasmos mais intensos.

Dê uma escapada

Já pensou que, às vezes, tudo que você precisa para acelerar sua vida sexual é uma mudança de ares? Portanto, invista em uma viagem juntos. Não precisa ser muito longe, mas alguns ambientes - como praias ou montanhas - são ideais para reacender o romance. Mas lembrem-se de desligar os celulares e de focar um no outro. Para uma faísca extra, finja que você acabou de começar a namorar - ou que são estranhos que se acabaram tendo um encontro amoroso proibido.

Vá ao médico

Às vezes, a solução para um sexo melhor pode estar na caixinha de remédios. Isso porque alguns medicamentos, como antidepressivos e remédios para pressão arterial, podem reduzir o desejo. Ter uma doença cardíaca, secura vaginal, ESCLEROSE MÚLTIPLA ou depressão também podem ser problemáticos. Portanto, agende um check-up para descobrir se algo na sua saúde pode estar afetando sua vida sexual. E seja honesto com o médico para que possa encontrar a resposta certa.

Terapia

Um terapeuta sexual é a pessoa mais indicada para verificar se algo está incomodando você no quarto. Psicólogos podem tratar de problemas como falta de desejo, dificuldades em se ter uma ereção ou para atingir o orgasmo. Você pode ir às sessões sozinho ou com a(o) parceira(o).


FONTE:https://doutorjairo.uol.com.br/leia/confira-algumas-dicas-para-melhorar-vida-sexual/

Dor nas costas? Pode ser discopatia. As causas e sintomas da doença.

A discopatia é a designação para a patologia do disco intervertebral, que envolve alterações das suas características e função. 

Discopatia, ou degeneração do disco intervertebral, é uma doença que afeta pessoas cada vez mais jovens. Isso é influenciado, entre outros, por estilo de vida sedentário. Explicamos o que é discopatia e a quais sintomas está associada.

A discopatia é uma doença causada por um processo degenerativo. Embora seja um resultado inevitável de muitos anos de sobrecarga da coluna vertebral, podemos limitar o desenvolvimento de alterações.

A discopatia é uma condição dolorosa e incómoda que pode impedir completamente o funcionamento normal.

O que é discopatia?

As vértebras individuais que constituem a coluna vertebral são separadas por discos flexíveis. Eles são chamados de discos devido à sua forma.

Os discos intervertebrais desempenham um papel muito importante na absorção de choques, reduzindo os efeitos adversos das vibrações e cargas na coluna.

Devido à mudança no estilo de vida e ao aumento da carga nas costas e pescoço, a sua degeneração afeta mais frequentemente a parte superior ou inferior da coluna.

Discopatia é uma condição patológica que faz com que o disco caia entre as vértebras. É precedido por seu dano que cura espontaneamente.

Coloquialmente, um prolapso de disco é definido como seu deslizamento para fora do espaço intervertebral, o que leva à irritação do nervo e à ocorrência de dores bastante desagradáveis ​​e incómodas.

A discopatia é uma doença de progressão lenta com a qual “trabalhamos” há anos, esquecendo que a nossa coluna requer cuidados e atenção.

As causas da discopatia

A dor nas costas torna a vida difícil para quase metade dos adultos. Pode indicar discopatia, que é uma condição médica relacionada ao nosso estilo de vida.

No decorrer da evolução, a coluna vertebral se adaptou para carregar cargas pesadas, mas não é capaz de lidar com cargas excessivas.

Eles são causados ​​não apenas pelo trabalho físico e desportos, mas também por atividades aparentemente sem esforço.

Um deles fica sentado e em pé por muitas horas e inclina a cabeça de forma não natural, por exemplo, na frente de uma tela de computador.

A falta de uma quantidade certa de exercícios, que deixou de fazer parte de nossa vida cotidiana, e os cuidados inadequados com a coluna são duas das causas mais comuns de sintomas de discopatia.

É bom saber que essa doença costumava afetar principalmente os idosos, mas agora é diagnosticada até mesmo em adolescentes.

A causa direta do desenvolvimento da discopatia é o stress constante e não natural na coluna vertebral como resultado de ficar em pé, sentar e estar em outras posições forçadas por um período prolongado, por exemplo, abaixar-se. 

A doença também é causada por:

sobrepeso e obesidade,

falta de atividade física,

postura errada,

predisposições genéticas,

stress crónico.

A carga excessiva na coluna vertebral leva à degeneração dos discos entre as vértebras.

Como resultado de cargas prolongadas, os discos intervertebrais param gradualmente de funcionar adequadamente, perdendo a flexibilidade necessária para amortecer as vibrações e reduzir as sobrecargas.

Isso resulta em maior suscetibilidade a danos, incluindo rachaduras. Danos aos discos causam dor, mas cicatrizam espontaneamente.

A consequência do processo degenerativo é o risco de prolapso de disco, que está associado a dores extremamente fortes e dificuldade de locomoção.

Discopatia – sintomas

Os sintomas da discopatia inicialmente não são particularmente incómodos. Embora o processo degenerativo progressivo cause dor, não é muito pesado e desaparece após o repouso.

Os sintomas da discopatia dependem da seção da coluna em que ocorrem as anormalidades. A discopatia cervical pode causar desconforto no pescoço e ombro que se irradia para a escápula.

Ele aparece após ficar sentado por muito tempo, por exemplo, na frente de um monitor de computador ou olhando para a tela do smartphone por um longo tempo. 

A dor não é o único sintoma da discopatia cervical.

Por estar em uma posição não natural, os músculos ficam tensos, causando desconforto adicional. O tónus ​​muscular excessivo é um sintoma e uma das causas da discopatia.

A discopatia lombar diagnosticada com igual frequência causa dor na parte inferior das costas e é uma das causas comuns de ciática. Nesse caso, o processo degenerativo também está relacionado ao estar numa posição forçada.

A doença progride com períodos de exacerbação dos sintomas e alívio temporário. Dependendo do tipo de analgésico usado, uma pessoa com discopatia pode funcionar dentro de uma certa faixa.

Se o disco cair, o funcionamento normal torna-se impossível – a dor aguda torna impossível mover-se ou sentar-se.

FONTE:https://www.zarllor.com/dor-nas-costas-pode-ser-discopatia-as-causas-e-sintomas-da-doenca/

Incontinência urinária: os motivos para a reabilitação ser tão importante...

 02.07.2021

Um artigo assinado pela Dra. Teresa Soares da Costa, Coordenadora de Medicina Física e de Reabilitação no Instituto CUF Porto e Hospital CUF Porto

A incontinência urinária, caracterizada pela perda involuntária de urina, é uma situação patológica que resulta da incapacidade de armazenar e controlar a saída de urina. Afeta um elevado número de pessoas de várias idades, sobretudo acima dos 40 anos, sendo mais frequente no sexo feminino do que no masculino.


Esta situação tem habitualmente um impacto negativo na qualidade de vida pessoal, familiar, social e profissional dos doentes, sendo importante o seu diagnóstico precoce e o tratamento, apostando sempre que possível na prevenção. 

A reabilitação tem um papel importante quer na prevenção quer no tratamento desta doença.


É importante estar atento aos sinais de alerta e não adiar a procura de ajuda clínica. Lembre-se que quanto mais cedo for iniciado o tratamento, melhor poderá ser o prognóstico.


Quais são as causas da incontinência urinária?


As causas mais frequentes podem ser variadas, havendo vários fatores de risco que contribuem para o seu aparecimento, como a idade (é mais frequente em idades mais elevadas); sexo (mais comum nas mulheres devido às circunstâncias da gravidez, partos e menopausa) e outros fatores como tabagismo, obesidade, obstipação, stress, cirurgias pélvicas e medicação associada (diuréticos, relaxantes musculares, etc).


As causas podem ser transitórias ou permanentes. 

As causas transitórias estão associadas a infeções urinárias, ingestão de álcool, cafeína/teofilina, bebidas gaseificadas ou alimentos irritantes para a mucosa da bexiga, ingestão excessiva de líquidos ou toma temporária de determinado medicamento. Já as permanentes podem passar por doenças neurológicas (Doença de Parkinson, AVC, esclerose múltipla), cirurgias pélvicas, obstruções urinárias, menopausa, diminuição da força dos músculos do pavimento pélvico.


A gravidez, os partos vaginais e a menopausa, bem como as cirurgias pélvicas (quer no sexo feminino como no masculino) são os principais fatores de risco para o enfraquecimento dos músculos do períneo.


Como se previne a incontinência urinária?

A reeducação do pavimento pélvico pode ajudar a tratar ou a prevenir o aparecimento da Incontinência Urinária, através da identificação dos músculos responsáveis pela contração do esfíncter urinário, da realização e repetição de exercícios dos músculos do pavimento pélvico, da estimulação elétrica deste grupo de músculos e da realização de Biofeedback.


Os exercícios de Kegel são o método mais conhecido de reforço dos músculos pélvicos, são um tratamento não invasivo e podem ser realizados de forma autónoma pelos doentes em qualquer local, após a aprendizagem correta da contração destes músculos.


Existe tratamento?

A incontinência urinária tem tratamento, principalmente se detectada precocemente, sendo o diagnóstico correto fundamental para definir qual o tratamento ideal para cada tipo de incontinência. Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, melhor poderá ser o prognóstico e o resultado obtidos. 

Existem vários tipos de Incontinência urinária:


De esforço: as perdas de urina ocorrem após a realização de um esforço (tosse, espirro, riso, peso, esforços, exercício físico)

De urgência (imperiosidade): a perda é precedida de uma vontade súbita, intensa e inadiável de urinar, ocasionando urgência que nem sempre permite ao doente chegar atempadamente ao WC. Esta situação condiciona significativamente o dia a dia dos doentes.

Mista: associação dos sintomas da incontinência urinária de esforço e de Urgência

Por extravasamento: a perda ocorre quando a bexiga acumula uma grande quantidade de urina e a pressão do líquido ultrapassa a pressão da uretra

Funcional: a perda é resultante da incapacidade do doente de chegar atempadamente ao WC (é mais comum em doentes neurológicos, com Alzheimer e idosos)

Enurese noturna: perda de urina durante o sono, mais frequente em crianças

O tipo de tratamento varia conforme o tipo de incontinência urinária, podendo os doentes ser orientados para tratamento de reeducação do pavimento pélvico nos casos da incontinência urinária de esforço, ou para a associação de tratamento medicamentoso e reeducação do pavimento pélvico na incontinência urinária de urgência ou mista. Nas situações de incontinência urinária de esforço mais graves, ou que não respondem ao tratamento conservador, a indicação será quase sempre cirúrgica. Estas situações aplicam-se ao sexo feminino e masculino.


Para além destas opções de tratamento, são sempre fundamentais as alterações comportamentais e que passam pela alteração de vários hábitos: controle da ingestão de líquidos, das micções, redução da ingestão de café, álcool, chá, tabaco e de algum tipo de alimentos e diminuição de peso. Procure o seu médico que o irá receber com toda a segurança e orientar para o melhor tratamento.

FONTE:https://activa.sapo.pt/diz-quem-sabe/2021-07-02-incontinencia-urinaria-os-motivos-para-a-reabilitacao-ser-tao-importante/

Autora propõe conscientização da esclerose múltipla em obra ‘De Repente Esclerosei’

Da Redação Publicado Hoje, às 08:40

Marina Mafra foi diagnosticada com a doença e dividiu parte da sua experiência com os leitores

Autora propõe conscientização da ESCLEROSE MÚLTIPLA em obra ‘De Repente Esclerosei’

Marina Mafra encontrou na escrita uma forma de mostrar a realidade de quem tem Esclerose Múltipla. 

A autora, que dividiu com a AnaMaria Digital os detalhes de como sua vida se transformou após o diagnóstico da doença, usa a ficção para ajudar familiares e amigos de pacientes a aprenderem mais sobre a condição.


Na obra ‘De Repente Esclerosei’, a escritora conta a história de Mitali Montez. A personagem, que protege e ama incondicionalmente Aurora, sua melhor amiga e única família, é surpreendida pelo destino ao conhecer Dimitri Mifti, um moço com habilidades para derreter o seu coração gelado. O retorno misterioso do pai muda a perspectiva do seu passado, mas é através da adaptação com o diagnóstico de Esclerose Múltipla que ela percebe a necessidade do perdão para encontrar a paz que não sabia que precisava.

Dividindo experiências pessoais e pegando emprestado a história de alguns amigos, Marina traz informações relevantes sobre a Esclerose Múltipla, além de promover reflexões sobre a vida real com um toque dos contos de fadas. 


O livro, que foi lançado pela editora Martin Claret no dia 24 de junho, conta com o prefácio da autora M. S. Fayes e arte final de Fernanda Mello. 


FONTE:https://anamaria.uol.com.br/noticias/bem-estar-e-saude/autora-propoe-conscientizacao-da-esclerose-multipla-em-obra-de-repente-esclerosei.phtml