RISCO IGNORADO

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17 de dezembro de 2016 

DESPREOCUPAÇÃO COM O HIV REDUZ USO DE PRESERVATIVO, E DOENÇAS COMO SÍFILIS E HPV VOLTAM A PREOCUPAR...

As bactérias e os vírus que se aproveitam dos encontros sexuais entre humanos para crescer e multiplicar viveram momentos difíceis nas últimas décadas, mas agora estão no contra-ataque. 

Elas haviam sofrido um golpe duro a partir da década de 1980, quando o terror provocado pela ascensão da aids desencadeou mudanças profundas no comportamento, estimulando uma escolha mais criteriosa de parceiros e o uso de preservativos. 

O foco do sexo seguro era o HIV, mas a camisinha acabou barrando também as infecções por várias outras doenças, como sífilis, gonorreia, clamídia e herpes genital.


A péssima notícia é que essas enfermidades retornaram com tudo...

As contaminações por HIV voltaram a crescer no país, e a sífilis se multiplicou de tal forma que já é considerada uma epidemia (leia mais ao lado). O avanço de outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) é difícil de medir, porque a notificação dos casos não é compulsória, mas autoridades e especialistas apontam que, se a sífilis e o HIV estão em crescimento, as outras doenças tendem a seguir o mesmo caminho. A culpa é atribuída a um certo menosprezo pelos riscos.

– A gente precisa falar mais sobre isso, porque as pessoas não estão se dando conta – alerta Aline Sortica, coordenadora da seção de DST/aids da Secretaria Estadual da Saúde.

Da mesma forma que foi o medo do HIV que conteve as demais infecções no passado, agora é uma certa despreocupação com o vírus causador da aids que parece ter aberto a porteira para a proliferação de outras doenças. 

Com o desenvolvimento de tratamentos eficazes, o HIV já não aterroriza tanto. Como consequência, houve um recuo no uso de preservativos.

– Os mais jovens não viram a cara do HIV no início da epidemia, não viram as pessoas morrendo de aids. Têm a falsa impressão de que é uma doença menos agressiva. Tivemos um retrocesso. E quando as pessoas deixam de se proteger contra o HIV, a falta de proteção é para todas as doenças. 

Isso tem a ver com o fato de as campanhas de prevenção não estarem chegando a elas e também porque perderam o medo. Vemos no dia a dia que os adolescentes e os adultos jovens estão resistindo muito a usar o preservativo. As profissionais do sexo reclamam que os clientes não estão querendo usar.

Por causa disso,as pessoas estão se expondo. 

Isso não é só população carente. Está chegando no consultório privado também – revela Regis Kreitchmann, professor de ginecologia e obstetrícia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.

Muitas doenças não dão sinais

Pelas estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem em um ano 937 mil casos de infecção por sífilis, 1,5 milhão por gonorreia, 1,97 milhão por clamídia, 640 mil por herpes genital e 685 mil pelo vírus HPV. 

Como o momento é de multiplicação dessas doenças, é provável que os números sejam ainda mais expressivos. 

Nesse cenário, os profissionais insistem na necessidade do sexo seguro em todas as relações – sejam elas vaginais, anais ou orais.

Também recomendam às pessoas que tiveram qualquer relação desprotegida a realização de exames – nas unidades públicas de saúde, estão disponíveis gratuitamente testes rápidos para HIV, sífilis e hepatite. 

Em caso de diagnóstico positivo para qualquer infecção é fundamental, além de seguir o tratamento, informar antigos parceiros, para que também eles realizem testagens. 

Não apenas por causa dos males que a doença pode causar, mas também porque lesões que elas provocam aumentam o risco de infecção por outros vírus e bactérias, que podem ser ainda mais nocivos.

– É importante que as pessoas estejam muito atentas. Há algumas ISTs que não dão sinais, mas continuam infectando outras pessoas. E quando se detectar qualquer alteração genital, é necessário fazer uma avaliação médica o mais rápido possível – diz o infectologista Paulo Ernesto Gewehr Filho, coordenador do Centro de Imunizações do Hospital Moinhos de Vento.

Gewehr Filho ressalta que a única forma de ter 100% de segurança na prevenção é pelo uso de preservativo. Mas reconhece que há resistências. 
Ele observa que não se trata de uma orientação, mas no caso de o casal insistir no sexo sem preservativo, uma forma de minimizar a possibilidade de infecções é fazer exames ao mesmo tempo, para comprovar que não há presença de qualquer doença.

CONDILOMA ACUMINADO (PAPILOMAVÍRUS HUMANO - HPV)

O QUE É

O condiloma acuminado, causado pelo HPV, é também conhecido por verruga anogenital, crista de galo, figueira ou cavalo de crista. Existem mais de 200 tipos de HPV, e alguns deles podem causar câncer, principalmente no colo do útero e no ânus.

CONTÁGIO

A principal forma de transmissão do HPV é por via sexual, que inclui contato oral-genital e genital-genital.

SINAIS E SINTOMAS

Verrugas não dolorosas, isoladas ou agrupadas, que aparecem nos órgãos genitais, além de irritação ou coceira no local. As lesões podem aparecer no pênis, no ânus, na vagina, na vulva, no colo do útero, na boca e na garganta.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Na presença de qualquer sinal ou sintoma, recomenda-se procurar um profissional de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado. A realização periódica do exame preventivo de câncer de colo uterino é uma medida de prevenção. O Ministério da Saúde adotou a vacina quadrivalente, que protege contra HPV de baixo risco (tipos 6 e 11, que causam verrugas anogenitais) e de alto risco (tipos 16 e 18, que causam câncer de colo uterino).

HERPES GENITAL

O QUE É

Causado por um vírus, é caracterizado por dor e lesões na região genital.

CONTÁGIO

O herpes genital é transmitido por meio de relação sexual (oral, anal ou vaginal) sem camisinha com uma pessoa infectada. Em mulheres, durante o parto, o vírus pode ser transmitido para a criança se a gestante apresentar lesões.

SINAIS E SINTOMAS

Após o contágio, os sinais e sintomas podem aparecer em média após seis dias e geralmente são pequenas bolhas agrupadas que se rompem e tornam-se feridas dolorosas no pênis, ânus, vulva, vagina ou colo do útero. Essas feridas podem durar, em média, de duas a três semanas e desaparecem. Outros sintomas são formigamento, ardor, vermelhidão e coceira no local, além de febre, dores musculares, dor ao urinar e mal-estar. Os sinais e sintomas podem reaparecer, dependendo de fatores como estresse, cansaço, esforço exagerado, febre, menstruação, exposição prolongada ao sol, traumatismo ou uso de antibióticos.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Na presença de qualquer sinal ou sintoma de herpes genital, recomenda-se procurar um profissional de saúde para o diagnóstico e indicação do tratamento. A infecção tem tratamento e os seus sinais e sintomas podem ser reduzidos, mesmo que não haja cura.

CANCRO MOLE

O QUE É

É causado pela bactéria Haemophilus ducreyi, sendo mais frequente nas regiões tropicais.

CONTÁGIO

Transmite-se pela relação sexual com uma pessoa infectada sem o uso da camisinha.

SINAIS E SINTOMAS

Feridas múltiplas e dolorosas de tamanho pequeno com presença de pus, que aparecem com frequência nos órgãos genitais. Podem aparecer nódulos (caroços ou ínguas) na virilha.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Ao se observar qualquer sinal e sintoma de cancro mole, a recomendação é procurar um serviço de saúde. O tratamento deverá ser prescrito pelo profissional de saúde.

SÍFILIS JÁ VIROU EPIDEMIA NO PAÍS

Em 2005, 1.595 gestantes brasileiras foram diagnosticadas com sífilis durante o pré-natal. Para cada 2 mil bebês que nasceram, uma mãe estava infectada.
Desde então, os números cresceram de forma acelerada. No ano passado, depois de uma década, a quantidade de grávidas com a bactéria chegou a 33.365, um recorde. Havia uma mãe com sífilis para cada 100 bebês nascidos vivos.
Trata-se de uma grave epidemia, com contornos especialmente dramáticos no Rio Grande do Sul. No Estado, a taxa de gestantes identificadas foi quase o dobro da média nacional: duas grávidas para cada 100 bebês, índice superado apenas pelo do Mato Grosso do Sul.
A elevada incidência da doença entre grávidas é reveladora porque é obrigatório realizar o exame de detecção em diferentes momentos da gestação, como parte do pré-natal. Como a sífilis é uma doença insidiosa, que pode passar despercebida e demorar anos até apresentar consequências, grande parte dos infectados não desconfia ter a bactéria, não procura um médico e não é diagnosticada.
Por isso, a incidência da doença entre as grávidas é um bom termômetro do tamanho do problema na sociedade.
– É possível projetar o que acontece entre as gestantes para o resto da população em idade reprodutiva. Em Porto Alegre, a prevalência de sífilis nessa população é de 3%. É muito alto – alerta o professor Regis Kreitchmann.
Identificar a presença da enfermidade durante a gestação é uma prioridade porque ela pode ser transmitida à criança – a chamada sífilis congênita, de consequências muito graves. Aline Sortica, da Secretaria Estadual da Saúde, afirma que 40% dos abortos são decorrentes da doença – a principal causa conhecida.
– Isso significa que muitas das crianças acabam nem nascendo. Quando nascem, podem ter problemas neurológicos, hepáticos e malformações. Também podem nascer sem sintomas e desenvolvê-los nos primeiros anos de vida. Esses bebês têm de ficar internados em UTI neonatal para tratamento e precisam ser acompanhados nos dois primeiros anos de vida.
No ano passado, as estatísticas do Ministério da Saúde indicaram que 19.228 bebês de até um ano foram diagnosticados com sífilis congênita – o dobro do registrado em 2011 e quase quatro vezes mais o número de 2004. O Rio Grande do Sul teve a segunda maior taxa, atrás de Minas Gerais. Muitos dos casos acabam em óbito. Foram 221 mortes de crianças de até um ano em 2015 (13 delas em território gaúcho). Em uma década, a taxa de vítimas fatais triplicou.
– É assustador, porque quando se fala em gestante infectada e em criança com sífilis congênita, isso é só a pontinha do iceberg. Debaixo disso tem muita gente, homens e mulheres, que não foi diagnosticada – afirma Aline.

Falta cuidado na prevenção e no tratamento
Todo esse mal poderia ser contornado com medidas muito simples. O uso de preservativos, para começar, afasta o risco de infecção. E no caso de ela ocorrer, bastaria medicar-se com penicilina para eliminar o vírus e não mais transmiti-lo. Mas as características da sífilis fazem com que ela não seja diagnosticada em uma proporção significativa de casos.
No momento da infecção, é comum surgirem lesões nos genitais. Mas elas são indolores e desaparecem em pouco tempo. No caso das mulheres, podem nem ser notadas. Em uma segunda fase, distante no tempo, manchas na pele podem eclodir. Segundo Aline Sortica, é usual que as pessoas acreditem tratar-se de alguma alergia e não darem maior atenção ao assunto. Depois disso, a sífilis pode passar vários anos sem provocar quaisquer manifestações. Quando finalmente sua presença é notada, já se encontra em estágio avançado, tendo comprometido órgãos, gerado dano neurológico ou provocado a perda da visão. Uma das consequências pode ser a morte.
Combinando esse perfil assintomático com o risco para os bebês, surge uma situação que tira o sono dos médicos. Mesmo quando conseguem detectar a presença do vírus no pré-natal e tratar a mãe com sucesso, o parceiro sexual continua infectado – e volta a passar a sífilis para a mulher grávida.

– Ela acaba tendo um bebê com sífilis porque se reinfectou. 

Isso é bastante comum. Sem cortar a cadeia de transmissão, sem tratar os parceiros sexuais daquela pessoa, ela acaba se infectando novamente – lamenta Aline.
Uma dificuldade, diz Kreitchmann, é que muitas vezes o parceiro infectado resiste a procurar tratamento:
– O médico tem o direito e a obrigação de prescrever o tratamento para o parceiro. Mas ele não quer fazer ou faz incompleto.


PARECE INOFENSIVO, MAS NÃO É

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou, quatro meses atrás, uma pesquisa feita com mais de 100 mil estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental. Cerca de 30 mil relataram ter tido relações sexuais em 2015. Destes, 33,8% contaram que a última transa havia sido sem preservativo. Em 2012, em edição anterior da pesquisa, o índice do sexo desprotegido era de 28,7%.
Esses números sugerem que o risco das infecções sexualmente transmissíveis está sendo negligenciado cada vez mais, o que só pode ser atribuído à ignorância. Mesmo que existam tratamentos e que na maioria dos casos eles ofereçam a cura, as doenças transmitidas no sexo sem proteção são perigosas.
A mais preocupante, naturalmente, é a aids. Os tratamentos atuais transformaram-na praticamente em uma doença crônica, mas isso não significa que ela se tornou inofensiva.
– O tratamento ainda pode trazer efeitos colaterais. Caso ele seja abandonado ou a doença não seja descoberta, o problema evolui e atrapalha o funcionamento do sistema imunológico, favorecendo o aparecimento de infecções oportunistas. E existe também a questão das neoplasias, que têm incidência maior no paciente com HIV do que na população em geral – cita o infectologista Paulo Ernesto Gewehr Filho.
Também as hepatites dos tipos B e C são ISTs de grande potencial destrutivo, lembra o especialista. Elas podem evoluir para cirrose e, depois, originar um câncer de fígado. O vírus HPV, por seu turno, é o principal causador do câncer de colo do útero. 

No sexo anal, pode levar a tumores no ânus e no reto. O sexo oral também oferece risco: o vírus está relacionado ao câncer de garganta. As neoplasias penianas são pouco comuns, mas também ocorrem.
No caso da gonorreia, a falta de tratamento pode provocar infertilidade no homem e na mulher, além de oferecer risco de contágio nos bebês.
Outra razão de perigo é que qualquer infecção, por menos nociva que seja ou que pareça, multiplica o risco de contrair doenças mais graves.
– Quando a gente tem uma IST, tem risco aumentado de pegar outras. Por exemplo: talvez a infecção mais comum de todas seja o herpes genital. Na maior parte do tempo, o vírus fica dormindo, em estado de latência. Eventualmente, acorda e faz lesão de pele. Rompe a integridade da pele, a barreira de proteção mecânica. E fica mais fácil a pessoa se contaminar na troca de fluidos do ato sexual – diz Gewehr Filho.
Um agravante é que, recentemente, cepas de bactérias causadoras de ISTs vêm se tornando mais resistentes. O caso mais flagrante é o da gonorreia. Na Europa e nos Estados Unidos, foram encontradas bactérias da doença que resistem a grande parte dos antibióticos existentes. Há um risco de que as opções de tratamento se tornem mais restritas.
– Uma tendência em nível mundial é termos cada vez mais casos com dificuldade de tratamento, pela seleção natural das bactérias existentes – alerta o infectologista.

SÍFILIS
O QUE É

Causada pela bactéria Treponema pallidum, pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária).

CONTÁGIO

Pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou da mãe infectada para a criança durante a gestação ou o parto.

SINAIS E SINTOMAS

Sífilis primária: ferida no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca ou outros locais da pele), que aparece de 10 a 90 dias após o contágio. Não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
Sífilis secundária: os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses após o aparecimento da ferida inicial. São manchas no corpo, principalmente nas palmas das mãos e plantas dos pés.
Sífilis latente: fase assintomática
Sífilis terciária: pode surgir de dois anos a 40 anos depois do início da infecção. Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.

DIAGNÓSTICO

O teste rápido de sífilis está disponível nos serviços de saúde do SUS. O resultado sai em 30 minutos.

TRATAMENTO

O tratamento de escolha é a penicilina benzatina, mas recomenda-se procurar um profissional de saúde para diagnóstico e tratamento adequado.
Sífilis congênita

É transmitida da mãe para criança na gestação. São complicações dessa forma da doença: aborto espontâneo, parto prematuro, má-formação do feto, surdez, cegueira, deficiência mental e morte ao nascer.
UMA SEGUNDA OPORTUNIDADE
A orientação é sempre fazer sexo com preservativo, mas o sistema público de saúde oferece aos brasileiros uma segunda oportunidade, nos casos de relações desprotegidas. Trata-se da profilaxia pós-exposição (PEP), que consiste em uma medicação capaz de impedir a infecção pelo HIV.
Quem se expôs a risco pode procurar uma unidade de saúde para fazer a PEP, mas ela só terá efeito se for iniciada nas primeiras 72 horas após o sexo. A medicação precisa ser tomada por 28 dias.
– É importante que a pessoa busque esse serviço quando tiver alguma exposição sexual. Mas isso não pode ser rotina, é para situações eventuais – afirma Aline Sortica, da Secretaria Estadual da Saúde.
Em 2014, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou dados mostrando que as infecções pelo vírus HIV estavam em queda no mundo – mas tinham voltado a subir no Brasil. O aumento foi de 11% entre 2005 e 2013.

GONORREIA E INFECÇÃO POR CLAMÍDIA

O QUE SÃO

Causadas por bactérias (Neisseria gonorrhoeae causa gonorreia e Clamidia trachomatis, provoca clamídia), costumam estar associada, causando a infecção que atinge os órgãos genitais, a garganta e os olhos. Quando não tratadas, podem causar infertilidade, dor durante as relações sexuais e gravidez nas trompas.

CONTÁGIO

A transmissão é sexual.

SINAIS E SINTOMAS

Dor ao urinar ou no baixo ventre, corrimento amarelado ou claro, fora da época da menstruação, dor ou sangramento durante a relação sexual. A maioria das mulheres infectadas não apresenta sinais e sintomas. Os homens podem apresentar ardor e esquentamento ao urinar, além de dor nos testículos.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Na presença de qualquer sintoma, recomenda-se procurar um serviço de saúde para o diagnóstico e o tratamento.