DOENÇA SEM CURA...ESCLEROSE MÚLTIPLA PODE SER TRATADA

#UnidosSomosMaisFortes

30 AGO 2016

A ressonância magnética, com a análise clínica, é uma das ferramentas essenciais para identificação do problema 


Segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), cerca de 35 mil brasileiros têm de lidar com a doença autoimune, que provoca sérios prejuízos ao sistema nervoso. 

Hoje é o Dia Nacional de Conscientização acerca da condição crônica e essa palavra, “conscientização”, é essencial na luta pela redução de impactos causados pela esclerose múltipla, que não tem cura.

“Desde que o diagnóstico seja rápido, é possível reverter o deficit cognitivo ou motor que pode ser provocado”, explica o especialista Roberto Carneiro, neurologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. 

Ele explica que a esclerose múltipla é uma doença crônica e autoimune, ou seja, o sistema imunológico reconhece tecidos do próprio organismo como ameaças e os ataca.

Nesse caso, as células que recobrem a estrutura dos neurônios – chamadas de bainha de mielina – são destruídas por anticorpos. 

O dano pode afetar a visão, a capacidade motora e cognitiva, entre outras áreas coordenadas pelo sistema nervoso central. 

“É uma doença que não evolui de maneira linear. 

Às vezes, o paciente pode ter um surto grave. 

Mas também é possível que os sintomas sejam mais leves, o que dificulta o diagnóstico”, explica o especialista.

Para a professora de neurologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), chefe do centro de referência em esclerose múltipla do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, Soniza Alves-Leon, “embora as causas ainda sejam desconhecidas, os mecanismos da doença vêm sendo estudados e identificados em todo o mundo, o que possibilita uma melhora na indicação de tratamento e consequentemente na vida das pessoas afetadas”.

Um caso que chamou a atenção para a doença é o da atriz Cláudia Rodrigues, diagnosticada em 2000. Contudo, se trata de uma doença rara. 

“Estamos vendo mudanças nesse dado, porque também há o risco de que a doença seja subdiagnosticada, confundida com outros problemas”, explica Roberto. 

Costuma atingir pessoas a partir dos 20 anos, com maior incidência até os 40. 

Há dois momentos no tratamento, segundo o neurologista: “Primeiro, trata-se o surto em si e isso é feito com o uso de corticoides injetáveis em altas doses, por um período que pode durar até cinco dias”, explica. 

Um surto é o momento no qual o sistema imunológico passa a agir contra o organismo. 

O segundo momento diz respeito à prevenção de novos surtos por meio do uso de medicamentos.

Embora não tenha cura, a doença é tratável. 

Um estudo realizado ao longo de 11 anos pelos Comitês Americano e Europeu para Tratamento e Pesquisa da Esclerose Múltipla revelou que o tratamento precoce com a droga betainterferona-1b diminui os efeitos das complicações motoras e sensitivas dos portadores em estágio inicial. 


Não é considerada uma enfermidade fatal. 

“A maioria das mortes associadas à esclerose múltipla é decorrente de complicações em estágios avançados e progressivos da doença. 

Por isso, o tratamento precoce é de extrema importância, pois pode contribuir para a desaceleração da progressão da doença, além de ajudar a prevenir complicações”, explica Soniza. 

Atenção aos sintomas é essencial, assim como a busca por um neurologista, sobretudo, em casos como dormência de membros, formigamentos constantes, dificuldades na fala e nos movimentos, desequilíbrios, etc. 

“É importante que o profissional se dedique a descobrir as causas”, pontua.

ESCLEROSE MÚLTIPLA...ENTENDA A DOENÇA EM QUE O ORGANISMO ATACA O PRÓPRIO SISTEMA NERVOSO

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Dia Nacional de Conscientização
30/08/2016 

Problema pode afetar visão, fala e movimentos


Uma doença que não tem sintomas muito bem definidos e ainda gera mais perguntas do que respostas, a esclerose múltipla acomete mais de 35 mil brasileiros e mais de 2 milhões de pessoas no mundo todo. Para diminuir as dúvidas, o preconceito e também disseminar informações sobre o problema, foi criado o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, que é lembrado a cada 30 de agosto.

Definida como uma doença autoimune, a esclerose múltipla ocorre quando o sistema imunológico ataca o próprio sistema nervoso central, prejudicando a comunicação entre neurônios e acarretando na perda de agilidade dos movimentos e até de outras funções neurológicas como a visão.

— São gerados anticorpos contra proteínas da bainha de mielina, que é o revestimento da maioria dos neurônios cerebrais e da medula. 

Essa camada é um acessório fundamental para que os impulsos elétricos atinjam a velocidade necessária para que os indivíduos tenham movimentos e ações de forma ágil e efetiva — explica o chefe do serviço de Neurologia e Oftalmologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Alessandro Finkelsztejn.

Com isso, o paciente pode perder os movimentos, ter problemas de equilíbrio, fala e visão, quadro que é muitas vezes confundido com problemas como demência e até mesmo Alzheimer. 

Finkelsztejn afirma que, embora menor do que há 10 anos, ainda existe preconceito em relação à doença. Segundo ele, muitas vezes o quadro é motivo de eliminação em processos seletivos de emprego e até julgamentos equivocados dentre colegas de trabalho.

Outro desafio que envolve a doença é a dificuldade de bater o martelo na hora de dar o diagnóstico: os sintomas nem sempre são claros e podem ser comuns a outras patologias.

— O diagnóstico se dá por um conjunto de critérios chamados de Critério de McDonald. 

Ele é baseado tanto no quadro clínico, como em exames de ressonância magnética de crânio ou medula — que pode sinalizar lesões típicas da doença —, de sangue e liquor (fluido que age como "amortecedor" para o córtex cerebral e medula espinhal) que servem para excluir outras doenças similares como lúpus, neuromielite óptica e infecções por HIV, HPLV e deficiência de vitamina B12 — diz o neurologista.

Ainda que as suas causas não sejam claras — estudos sugerem que possa haver predisposição genética e até mesmo relação com clima temperado e deficiência de vitamina D—, o que se sabe é que o sexo feminino é mais suscetível à doença e a faixa etária economicamente ativa, entre 20 e 40 anos, é a mais afetada. 

No Rio Grande do Sul, entre os pacientes com a doença, 70% são mulheres.

— Os mecanismos da esclerose múltipla vêm sendo estudados e identificados no mundo todo, o que possibilita uma melhora na indicação do tratamento e consequentemente na vida das pessoas afetadas — afirma a professora de neurologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) Soniza Alves-Leon.

Hoje, os medicamentos disponíveis servem tanto para um tratamento a longo prazo quanto para amenizar os surtos. 

Os imunomoduladores e imunosupressores modificam o sistema imunológico, reduzindo a formação dos anticorpos que atacam o organismo e também agindo contra a progressão da patologia.

— Cabe lembrar que cada caso é um caso. 

É importante consultar um médico e não assumir conceitos gerais da doença, pois é preciso receber um tratamento customizado — orienta Finkelsztejn.

INFECÇÃO URINÁRIA ATINGE METADE DAS MULHERES, VEJA COMO SE PREVENIR E TRATAR

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30/08/2016
Infecção urinária é um problema que atinge 50% das mulheres. 

Só em São Paulo, é responsável por quase 100 internações hospitalares todos os dias. 

Mas porque a incidência da infecção urinária é tão mais alta nas mulheres? 

No quadro Você e o Doutor, o médico Antonio Sproesser traz a resposta e ainda conta como prevenir, diagnosticar e tratar essa enfermidade. 

Acompanhe!


RINITE...CAUSAS, TRATAMENTO E PREVENÇÃO

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27/08/2016 



Doença provoca obstrução do nariz, coceira, espirro e coriza

É a inflamação da mucosa do nariz – espécie de revestimento que cobre toda a cavidade nasal. Há três tipos de rinite, que variam conforme o agente causador da doença: a infecciosa,a alérgica e a não-alérgica.


COMO IDENTIFICAR



Causas



A rinite infecciosa é causada por uma infecção do organismo por vírus, bactérias ou outros agentes. O tipo mais comum é a viral, gerada principalmente pelo vírus da gripe.



Já a rinite alérgica atinge pessoas que têm alergia a certas substâncias, chamadas de alérgenos, como o pó e o pólen. 



A rinite não-alérgica pode ser desencadeada por diferentes fatores, como a reação a medicamentos, ao ar condicionado, à fumaça de cigarro e a produtos químicos ou cosméticos.


Sintomas


A doença provoca obstrução do nariz, coceira, espirro e coriza.


Diagnóstico


É feito pela avaliação do quadro clínico do paciente e com exames no consultório. 



Em casos raros, os médicos podem solicitar exames laboratoriais, para identificar o agente causador da rinite alérgica.



COMO PREVENIR



Pessoas alérgicas têm de ficar longe dos alérgenos. No caso do pó, o indicado é evitar ambientes com cortinas de tecido e carpete, não utilizar cobertores de lã e impedir que os animais de estimação circulem no quarto. 



Tomar bastante líquido, prevenir gripes e resfriados e evitar que o corpo sofra mudanças bruscas de temperatura – estando sempre bem agasalhado, por exemplo – pode evitar a rinite infecciosa. 



No caso da não-infecciosa, o ideal é evitar o contato com substâncias que podem irritar o nariz, como fumaça de cigarro.



COMO TRATAR



Caso a rinite seja infecciosa, ela passará com o fim do ciclo da infecção, como a gripe ou o resfriado. Por isso, o tratamento é direcionado para essas doenças. 


Já nos casos de rinite alérgica, o combate pode ser feito com medicamentos descongestionantes e antialérgicos.


Os perigos da automedicação



Muitas pessoas que têm rinite alérgica costumam usar descongestionantes e antialérgicos sem prescrição médica. 


Embora desobstruam o nariz após a aplicação, os descongestionantes podem irritar a mucosa e causar um efeito adverso: em vez de tratar uma rinite alérgica, provocam uma não-alérgica. 

Por isso, é comum que as pessoas tenham de aplicar cada vez mais o medicamento. 

Seu uso deve ser feito apenas quando um médico indicar.

Especialistas também alertam que nenhum antialérgico é livre de efeitos colaterais, por isso nunca devem ser usados sem prescrição.


Lave o nariz


Assim como tomamos banho e escovamos os dentes todos os dias, também é preciso cuidar da higiene do nariz. 

Para limpá-lo, é indicado usar soro fisiológico. 

A maioria das embalagens do produto tem um aplicador. Outra opção é utilizar uma seringa.


Sem idade


A rinite atinge pessoas de todas as idades. No caso da alérgica, o comum é que se manifeste ainda na infância.


Fontes: Bianca Hocevar de Moura, otorrinolaringologista do Hospital Mãe de Deus, e Rita Krumenauer, otorrinolaringologista da Santa Casa de Misericórdia.



INFLAMAÇÃO NO CORPO PODE SER UMA DAS CAUSAS DA DEPRESSÃO...CONHEÇA ESTUDO REVOLUCIONÁRIO

#UnidosSomosMaisFortes

24.08.2016

Não ter um sistema imunológico significa a morte por infecções e doenças. Mas e quando as nossas defesas se mostram tão exageradas que trazem problemas? Algumas doenças inflamatórias bastante conhecidas causadas por um sistema imunológico muito ativo são as alergias e artrite reumatoide. Mas o que tudo isso tem a ver com a depressão?


Um pesquisador da Universidade de Cambrigde (Reino Unido), Ed Bullmore, vê uma conexão entre a depressão e a inflamação que muita gente ainda não identificou: 

“A depressão e a inflamação muitas vezes andam de mãos dadas. Se você tem uma gripe, o sistema imunológico reage a isso, e você fica inflamado e muitas pessoas relatam mudanças de humor neste período. Quando o humor muda, eles se tornam menos sociais, mais sonolentos e mais retraídos”. 

Estes sintomas batem perfeitamente com os sinais clássicos da depressão.


“Eles podem começar a ter pensamentos negativos que são característicos da depressão”, diz o pesquisador. 

Esta hipótese traz uma pequena mudança na forma de analisar a depressão. Ele sugere que não nos sentimos mal apenas porque estamos fisicamente doentes, mas sim por mudanças no nosso humor causadas pela inflamação.

Pacientes depressivos têm mais inflamações

Ao analisar os dados sobre pacientes com depressão, Bullmore percebeu que eles mostram altos níveis de inflamação. 

Hayley Mason, uma mulher de 30 anos de Cambridgeshire, é uma delas. “Minha depressão é tão ruim que não consigo sair da cama, não consigo sair do quarto, não consigo descer as escadas para passar tempo com meu parceiro e seus filhos”. Ela também conta que seus exames de sangue revelam muitos marcadores de inflamação: “acho que o normal é menos de 0.7 e o meu é 40”, diz.

Assim, o pesquisador estuda a possibilidade de que a inflamação não é apenas um problema encontrado em pacientes depressivos, mas sim uma das coisas que pode estar tornando-os deprimidos. 

O sistema imunológico pode estar alterando o funcionamento do cérebro.

ARTRITE REUMATÓIDE



Médicos de pacientes da clínica Glasgow Royal Infirmary também notaram algo peculiar. Pacientes com artrite reumatoide que recebiam tratamento anti-inflamatório mostraram melhora significativa no humor.

Iain McInnes, um dos reumatologistas da clínica, afirmou: “quando passamos esse tipo de tratamento, vemos uma melhora rápida na sensação de bem-estar, e no estado de humor. 

Essa melhora é notavelmente desproporcional com a quantidade de inflamação observada nas juntas e na pele”.

Isso mostra que os pacientes provavelmente não se sentem melhor apenas pelo desaparecimento da dor nas juntas, mas sim que algo mais está acontecendo. 

“Escaneamos o cérebro de pacientes com artrite reumatoide e passamos um tratamento muito específico com foco no sistema imunológico”, descreve o médio.

Quando as pessoas passaram por novo exame de imagem, mudanças foram observadas no cérebro. 

“O que estamos começando a ver é que quando damos anti-inflamatórios, mudanças notáveis acontecem nos circuitos neuroquímicos do cérebro”, diz ele. 

“Os caminhos cerebrais envolvidos na mediação da depressão mudaram em pessoas que sofreram intervenções imunológicas”.

O professor de psiquiatria biológica Carmine Pariante, do King’s College London, tem reunido informações sobre depressão e inflamação há 20 anos. “Cerca de 30 a 40% dos pacientes deprimidos têm altos níveis de inflamação, e nessas pessoas, acreditamos que isso é parte do processo que causa a depressão”, diz ele.

“Sabemos através de estudos que se você tem altos níveis de inflamações hoje, você tem grandes riscos de se tornar depressivo nas próximas semanas ou meses mesmo que esteja completamente bem”, alerta o médico.

Outro fato importante observado por ele é que os pacientes com sistema imunológico muito atuante também mostram menor resposta aos anti-depressivos. Isso pode explicar porque 30% dos pacientes com depressão não melhoram com esses medicamentos.


Fatores que desencadeiam inflamação

Pariante argumenta que momentos de grande estresse e perda na vida das pessoas podem mudar o funcionamento do sistema imunológico, aumentando os riscos do desenvolvimento de depressão anos mais tarde.

Jennifer Streeting, uma parteira em treinamento de Londres, afirma que seus problemas de saúde mental começaram quando ela tinha 14 anos. “Minha avó morreu e minha mãe teve câncer de mama. Se você perguntar para minha terapeuta, ela vai dizer que isso aconteceu porque tive muita dor e não consegui lidar com ela naquela época”.
Novo tratamento

“Temos informações que mostram que adultos com histórico de traumas no início da vida, mesmo que sem nunca ter depressão, têm um sistema imunológico muito ativo”, diz Pariante.

“Acreditamos que ao medir a inflamação através de exames de sangue, vamos poder identificar indivíduos que precisam de tratamentos mais complexos da depressão, talvez com combinação entre antidepressivos e anti-inflamatórios”, diz ele.


Com essas informações, o Wellcome Trust, uma das maiores instituições beneficentes de pesquisa do mundo, espera reunir universidades e a indústria farmacêutica para criar um novo tratamento para a depressão e também criar um teste para identificar aqueles que vão se beneficiar deste tratamento.

“Isso é revolucionário porque, pela primeira vez, estamos demonstrando que depressão não é apenas uma doença da mente, na verdade não é nem uma doença do cérebro, mas uma doença do corpo inteiro”, diz Pariante. [BBC]

Teste de depressão

O resultado deste teste de depressão rápido poderá ajudá-lo a determinar se você necessita procurar um profissional de saúde mental para diagnóstico e tratamento para depressão e poderá ajudá-lo a monitorar a sua depressão regularmente.

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BATIDAS FORTES NA CABEÇA PODEM PROVOCAR PROBLEMAS PSICOLÓGICOS A LONGO PRAZO, APONTA ESTUDO

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24/08/2016

Morte prematura e problemas psiquiátricos podem estar relacionados com o lesões cerebrais traumáticas 


Jovens que sofrem lesões cerebrais traumáticas, como concussões, são mais propensos a sofrer problemas psicológicos e sociais a longo prazo, segundo um estudo publicado nesta terça-feira na revista PLOS Medicine. 

O estudo foi realizado com cerca de 100 mil crianças e adolescentes na Suécia que nasceram entre 1973 e 1985 e sofreram pelo menos uma lesão cerebral traumática (TBI) antes dos 25 anos.

Os pesquisadores compararam os participantes com os seus irmãos saudáveis, e os acompanharam até a idade adulta, até completarem 41 anos. 

— Descobrimos que o TBI previu consistentemente um risco posterior de mortalidade prematura, internação psiquiátrica, visitas ambulatoriais psiquiátricas, pensão por invalidez, recebimento de previdência social e baixo nível de escolaridade — ressaltou o estudo, liderado por Seena Fazel, da Universidade de Oxford.

Os efeitos foram mais fortes para aqueles com lesões de maior gravidade, reincidência e para os que eram crianças mais velhas no momento da primeira lesão — acrescentou.

O TBI é a principal causa de lesões e morte entre pessoas com menos de 45 anos em todo o mundo, de acordo com o estudo. 

Acredita-se que 9% dos jovens sofrem algum tipo de TBI em suas vidas, de acordo com uma análise que se baseou em registros suecos de saúde de mais de um milhão de pessoas.

Em um artigo que acompanha o estudo, os pesquisadores Donald Redelmeier e Sheharyar Raza, do Departamento de Medicina da Universidade de Toronto, advertiram que os riscos relativos descritos no estudo são resultado de uma comparação entre dois grupos de pessoas.

Este risco é, portanto, diferente do risco absoluto que reflete as chances de um indivíduo desenvolver um determinado problema ou doença durante a vida, e que é em geral uma percentagem muito menor.

A maioria das pessoas parecem se recuperar completamente e não experimentam resultados adversos — escreveram os cientistas.

O estudo tampouco prova que as lesões cerebrais foram a causa dos problemas apresentados mais tarde, senão que mostra apenas que existe uma associação entre as duas coisas.

Outro especialista externo, Michael Swash, professor emérito de neurologia na London School of Medicine, vê a "falta de detalhes sobre os ferimentos na cabeça" como uma falha do estudo.

Por exemplo, a natureza do ferimento na cabeça, o grau de anormalidade do cérebro mostrado em uma tomografia (pelo menos nos casos mais recentes), a classe socioeconômica dos feridos e o histórico familiar de doenças psiquiátricas não são descritos — ponderou Swash.

Por outro lado, Huw Williams, professor de neuropsicologia clínica na Universidade de Exeter descreveu a pesquisa como "incrivelmente forte".

Eles tomaram muito cuidado para tentar administrar toda uma gama de covariáveis e fatores de confusão, e a história é muito consistente com o que está surgindo em várias áreas (esportes, crime e saúde mental), que a lesão cerebral traumática (TBI), de vários níveis de gravidade, é problemática no longo prazo — argumentou.

PROFESSORA DA UFSM GANHA PRÊMIO POR PESQUISA DE NOVOS TRATAMENTOS PARA AS DORES DA ESCLEROSE MÚLTIPLA

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25/08/2016

Gabriela Trevisan foi uma das sete cientistas condecoradas no 11º Prêmio L¿Oreal Unesco para Mulheres na Ciência


Aos 29 anos, Gabriela Trevisan dos Santos é um dos grandes nomes no cenário científico no Brasil e, junto a outros pesquisadores, promete deixar a sua marca com o trabalho que vem desenvolvendo. 

A jovem santa-mariense, que é professora do Departamento de Fisiologia e Farmacologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), foi uma das sete cientistas condecoradas no 11º Prêmio L¿Oreal Unesco para Mulheres na Ciência, promovido junto com a Academia Brasileira de Ciências (ABC). 

Ela venceu na categoria Ciências da Saúde, com o projeto que investiga novos tratamentos para a dor em pacientes com esclerose múltipla, e vai receber R$ 50 mil como bolsa-auxílio para dar prosseguimento em sua pesquisa. 

Ao todo, o prêmio recebeu mais de 400 inscrições. Gabriela é a segunda pesquisadora da região a ganhar o prêmio. Há exatos 10 anos, a pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão do Centro Universitário Franciscano, Solange Binotto Fagan, venceu na área Ciências Físicas com um projeto de estudo sobre as nanoestruturas de carbono. 

A trajetória de Gabriela começou em 2005, com uma bolsa de iniciação científica, quando ainda era aluna do curso de Farmácia na UFSM e circulava pelos corredores do prédio 18, de um laboratório para outro. Depois de concluir o mestrado e doutorado na mesma instituição, ela ainda fez pós-doutorado em Ciências Biológicas na University of Arizona, nos Estados Unidos.

O projeto vencedor do prêmio, que será entregue no dia 20 de outubro, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, ainda está em fase inicial. 

A pesquisa conta ainda com a colaboração de outros professores da UFSM, da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) e da Universidade de Florença, da Itália. Eles têm, a partir de agora, dois anos para realizar avanços na área. 


A escolha por estudar as causas das dores provocadas pela doença e a busca de novos tratamentos e fármacos para a inflamação tem a motivação em casa: a mãe de Gabriela tem ESCLEROSE MÚLTIPLA, que é uma doença inflamatória crônica do sistema nervoso central, de característica autoimune, e que tem como principais sintomas dores de cabeça, nas mãos e nos pés. 

– Ela sente bastante cansaço, muita dor de cabeça. Foi o que me incentivou a começar as pesquisas na área. 

As dores e o formigamento nas extremidades são os primeiros sintomas que surgem. Nossa ideia é melhorar a qualidade de vida desses pacientes, desenvolvendo analgésicos com esse novo mecanismo de ação, como alternativa. 

Os medicamentos que são usados hoje em dia não têm uma eficácia muito grande nesse sentido – explica a pesquisadora.

Para combater a dor

A proposta é pesquisar novos remédios para combater essas dores. Segundo Gabriela, estudos já apontaram que radicais livres estariam associados a danos neurais, causados por inflamação no sistema nervoso. 

Essas lesões ocasionam o estresse oxidativo, responsável por ativar as proteínas TRPA1 (receptor de potencial transitório anquirina 1), causadoras da dor.

– Nesse estudo, buscamos identificar se essa proteína poderia ser ativada pelos radicais livres, causando dor e dano neuronal. 

Dessa forma, a indústria poderia desenvolver analgésicos que funcionariam como bloqueadores do TRPA1, e poderíamos encontrar novos tratamentos para a dor observada na esclerose e favorecer uma melhor recuperação dos pacientes – diz.

Importância do reconhecimento

Além do reconhecimento pessoal, Gabriela atribui a importância da conquista à valorização da pesquisa na área da dor, buscando a melhora na qualidade de vida dos pacientes.

– Também serve para chamar mais pessoas a fazerem pesquisa nessa área. 

Às vezes, a gente se sente meio do interior. Vamos para São Paulo e Rio de Janeiro e achamos o máximo. É importante porque incentiva outros pesquisadores – acredita.

A premiação em dinheiro também favorece o desenvolvimento de pesquisas. Com o cenário em crise e a redução de bolsas do governo federal (como CNPq e Capes), são em prêmios como esse que pesquisadores de diversas áreas se apoiam para desenvolver projetos. 

– Na nossa área, falta um pouco de incentivo. 

Não temos no Brasil muitas agências privadas de financiamento. Ficamos dependendo do dinheiro de editais e de prêmios para conseguir os valores, mas são pouquíssimas as outras fontes que não são do governo. Às vezes, ficamos de mãos atadas, esperando abrir uma oportunidade para conseguir desenvolver e avançar nas pesquisas – explica.


SAIBA POR QUE VOCÊ DEVE EXERCITAR SEU ASSOALHO PÉLVICO

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22/08/2016 

O enfraquecimento desses músculos pode causar incontinência urinária e fecal e ainda prejudicar a vida sexual


Ninguém tem dúvidas da importância dos exercícios físicos para o próprio bem-estar. 

O fortalecimento dos músculos é fundamental para a funcionalidade do organismo, o condicionamento aeróbico, a proteção dos ossos e das articulações e a melhora do metabolismo. 

Além de que, claro, bíceps, tríceps, quadríceps e glúteos tonificados também melhoram a autoestima frente ao espelho.

O que grande parte da população não sabe é que o corpo humano tem grupos musculares mais profundos, que nem sempre podem ser exibidos — mas que, igualmente, devem ser trabalhados. 

O assoalho pélvico é uma dessas musculaturas que precisam ser exercitadas para não perder a força. 

Afinal, ela é responsável pela sustentação de vários órgãos, pela continência urinária e fecal, e ainda contribui para a qualidade nas relações sexuais — motivos de sobra para botar essa região para trabalhar, não?

Para começo de conversa, é bom saber onde fica esse tal de assoalho pélvico. 

Não é difícil: o fundo da bacia (pelve óssea) termina em uma cavidade afunilada, chamada cavidade pélvica, onde estão órgãos como bexiga, próstata e reto. 

O fundo desse funil é fechado por uma espécie de cama elástica, o assoalho pélvico, formado por cerca de 13 músculos, auxiliados por fáscias (tecidos) e ligamentos.

Nos homens, o enfraquecimento dessa estrutura não é tão comum e geralmente está associado a cirurgias urológicas (em casos de câncer de próstata, por exemplo). 

Já nas mulheres, esse assoalho tem um orifício a mais, o canal vaginal, que o torna mais frágil. Além disso, fatores como gestação, menopausa (em função da redução do estrogênio) e características hereditárias propiciam a disfunção do grupo muscular.

— Podemos estimar que cerca de 20% das mulheres brasileiras, se considerarmos todas as idades, sofrem de algum problema decorrente do enfraquecimento do assoalho pélvico. 

É um quadro bem comum, que começa principalmente a partir dos 30 anos. Se pegarmos a população feminina acima de 80 anos, quase a totalidade convive com a incontinência urinária — afirma Nelson Batezini, urologista do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre.

Dificuldade de segurar o xixi não é normal nem na velhice

A impossibilidade de segurar o xixi ao espirrar, tossir ou rir é uma das principais indicações de que a musculatura da região está sem força e não consegue mais sustentar a uretra. 

Não é um sintoma que, necessariamente, oferece um risco maior à saúde da mulher — mas reduz a qualidade de vida, trazendo um grande prejuízo social. 

Não são poucos os casos de pacientes que chegam aos seus médicos queixando-se que não costumam ingerir líquidos quando saem de casa e que ficam sempre rastreando o banheiro mais próximo.

— Existe a mística de que perder urina é normal com a chegada da velhice. É um erro. 

Perder urina não é normal em nenhuma fase da vida, com exceção de quando se é bebê. Se forem levadas em conta todas a mulheres que não sabem que isso é um problema e as que têm vergonha de falar com seus médicos sobre o assunto, só comentando quando chegam a estágios crônicos, podemos imaginar que o percentual feminino que sofre com a incontinência urinária é bem maior — complementa Batezini.

De acordo com a fisioterapeuta Patrícia Viana da Rosa, professora de Saúde da Mulher na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFSCPA), não há idade para dar importância ao conhecimento e à prevenção da disfunção desta parte "escondida" do corpo.

— São muitas as crianças com problemas de eliminação de urina e fezes, tarefas que podem estar diretamente relacionadas com o assoalho pélvico. 

Nossa tarefa é trabalhar com a orientação de exercícios próprios para a região, que são bastante simples e envolvem a contração e o relaxamento dos músculos — explica a especialista em Fisioterapia Pélvica.

Como fortalecer

Além da incontinência urinária, fecal e de gases, o enfraquecimento do assoalho pélvico pode ainda estar ligado à ejaculação precoce nos homens e, nas mulheres, à impossibilidade ou dificuldade de se atingir o orgasmos e a dores na relação sexual. 

Em casos mais graves, por lesão ou fraqueza, essa musculatura pode se tornar incapaz de segurar órgãos, que descem de suas posições, originando o prolapso genital (útero caído ou bexiga caída).

Toda a base do tratamento fisioterapêutico está no fortalecimento desta estrutura a partir da cinesioterapia, que compreende exercícios para a normalização do tônus muscular. 

A técnica, que pode ser realizada sozinha ou com o uso de bola suíça (aquela utilizada no pilates), cones vaginais, eletroestimulação (que ensina a mulher qual musculatura deve ser contraída) e biofeedback (instrumentos que monitoram a contração muscular), consiste em um tratamento conservador para a incontinência urinária e até a prevenção de enfermidades do assoalho pélvico.

As sessões de fisioterapia pélvica podem ser semanais e, em casos mais complexos, ocorrerem duas vezes por semana. Grande parte dos pacientes sente resultados com quatro sessões, podendo dar prosseguimento ao tratamento em casa.

— Existe também uma parte comportamental que associamos às técnicas. Orientamos os pacientes a evitar tomar líquidos após as 20h e restringir alimentos que irritem a bexiga, como bebidas cafeinadas, cítricos e chocolate. 

A fisioterapia pélvica é uma das primeiras linhas de tratamento e pode ter 100% de resultado — acrescenta a fisioterapeuta Patrícia Viana da Rosa.

Pacientes com bexiga hiperativa (aumento da frequência urinária) e com urgência miccional (necessidade súbita de ir ao banheiro) ainda podem recorrer ao uso de medicamentos após a tentativa do tratamento fisioterapêutico — remédios, no entanto, não ajudam a incontinência urinária relacionada à força do assoalho pélvico. 

Quando todos os métodos falharem, ou quando o paciente não deseja passar pelo tratamento conservador, é recomendada a cirurgia de correção urinária.

Na gestação, atenção especial

O fortalecimento do assoalho pélvico está entre as primeiras recomendações que uma grávida ouvirá do médico escolhido para acompanhar o seu pré-natal. Os motivos são vários: além de a musculatura ter de suportar pelos próximos meses um peso maior, o do bebê, ela também estará sujeita a um estiramento no momento do parto normal.

Exercícios específicos para a região, realizados durante toda a gravidez, podem evitar lesões na musculatura, reduzir dores lombares e a incontinência urinária nos seis primeiros meses após o parto, e ainda facilitar o nascimento do bebê.

— Saber fazer contrações e relaxamentos facilita o trabalho de parto no chamado segundo período, que é o expulsivo. 

Mas é importante lembrar que a gestação por si só já é fator de risco para incontinência urinária e prolapsos genitais, que, estima-se, atingem 30% da população em algum grau — avalia Ana Selma Picoloto, ginecologista e obstetra do Hospital de Clínicas do Porto Alegre e do Hospital Fêmina.

Vida sexual com mais prazer

O controle do movimento do assoalho pélvico pode levar mulheres a ter maior satisfação sexual, proporcionando mais facilidade para se chegar ao orgasmo.

O domínio da contração voluntária (por vontade própria) desta musculatura requer prática e treino. 

Uma das técnicas mais comuns quando o objetivo é a melhora no desempenho sexual é o pompoarismo, que consiste na introdução de cones e bolinhas de metal ou plástico na vagina. 

Elas assumem a função de halteres, auxiliando no desenvolvimento da força e do controle motor dos músculos. 

A base dos exercícios originários da Ásia é a mesma dos exercícios usados em tratamentos fisioterápicos ou em protocolos médicos, como o que o ginecologista norte-americano Arnold Kegel criou nos anos 1940 (os "exercícios de Kegel").

Pratique

Exercícios para o assoalho pélvico podem ser feitos em casa, mas é importante procurar a ajuda de um profissional, pelo menos inicialmente, para garantir que sejam bem compreendidos e executados de forma correta.

Deite com a barriga para cima e dobre os joelhos

Respire profundamente e contraia o assoalho pélvico

Afaste o bumbum do chão lentamente, até que as costas não tenham mais apoio

Fique fora do chão por três segundos enquanto contrai o assoalho

Volte devagar para o chão, começando pelas costas

Repita o movimento 10 vezes. Descanse e repita a série três vezes

Fique em quatro apoios

Inspire empurrando as costas para cima, como um gato, e, murchando a barriga, contraia o assoalho pélvico

Fique alguns segundos prendendo a respiração, na mesma posição, e contraindo o assoalho

Expire estufando a barriga e estirando as costas
Repita o movimento 10 vezes, descanse e repita a série três vezes

Deitada (para iniciantes), sentada ou em pé (para quem busca um desafio maior)



Respire lenta e profundamente

Contraia o assoalho com a maior força possível por dois segundos

Relaxe por oito segundos

Repita por 10 vezes

9 SINTOMAS DE LÚPUS QUE NÃO DEVEM SER IGNORADO PELAS MULHERES

#UnidosSomosMaisFortes

20 DE AGOSTO DE 2016

O lúpus é uma doença que afeta mais mulheres do que homens
O lúpus é uma doença auto-imune crônica que afeta mais mulheres do que homens e que coloca o corpo em um estado de reação brutal. 
A doença afeta o sistema imunológico, deixando-o contra o próprio organismo, o que provoca uma série de inflamações e consequências na pele. Os órgãos são também afetados com este problema.


Embora a causa do lúpus não seja ainda conhecida, existem alguns sinais emitidos pelo próprio corpo e que podem indicar o aparecimento da doença, cujo diagnóstico acontece geralmente em mulheres entre 15 e os 34 anos.

À revista Self, o médico Jill Buyon fala dos sintomas que as mulheres jamais devem ignorar e que devem ser avaliados por um médico especialista capaz de despistar a possibilidade de se tratar de lúpus ou não.

Sintoma 1 – Inchaço e dor nas articulações.

Esta situação é mais comum de manhã e caracteriza-se por uma sensação de rigidez, especialmente nos pulsos e nos dedos. Muitos médicos confundem este sintoma com artrite reumatoide, mas a verdade é que no caso do lúpus a dor pode acontecer apenas numa mão e não nas duas, como é geral nos casos de artrite reumatoide.

Sintoma 2 – Erupção no rosto.

Quando a luz solar é causa de uma certa irritação no rosto, podemos estar perante um sinal de lúpus, como explica o médico, salientando que a erupção pode começar na ponta do nariz, passar para a maçã do rosto e chegar à zona do maxilar, como se desenhasse uma borboleta.

Sintoma 3 – Retenção de líquidos e sangue na urina.

Como diz a publicação, os problemas renais são uma constante nos casos de lúpus, podendo ocorrer quando o estado da doença é já grave.

Sintoma 4 – Dor no peito.

Uma vez que não afeta apenas a pele e que pode ser altamente nociva para os órgãos, o lúpus é ainda capaz de interferir com o estado dos pulmões, causando uma sensação intensa de falta de ar, dor e fluxo sanguíneo interrompido.

Sintoma 5 – Fadiga.

Este é o sintoma que mais facilmente é confundido com outras doenças, porém, é também o sinal que o corpo dá e que, em conjunto com outros acima mencionados, pode ajudar a um diagnóstico mais rápido.

Sintoma 6 – Perda de cabelo.

A calvície inesperada numa mulher pode ser um dos sinais mais claros desta doença autoimune.

Sintoma 7 – Feridas na boca.

Segundo o médico, uma pessoa com lúpus desenvolve facilmente feridas indolores no céu da boca.

Sintoma 8 – Convulsões e perda de memória.

O lúpus também pode afetar o cérebro e, por isso, todos os episódios de perda de memória jamais devem ser ignorados, incluindo-se aqui os casos de desorientação ou tendência para a psicopatia.

Sintoma 9 – Problemas de saúde mental.

Da depressão à ansiedade, passando pelos pensamentos assustadores ou negativos… o lúpus pode mexer e muito com a saúde mental de uma pessoa, embora estes sinais sejam os mais difíceis de relacionar com a doença no seu estado inicial.