PESSOAS COM DIABETES APRESENTAM MAIOR RISCO DE DESENVOLVER CERTAS DOENÇAS OCULARES

Prevenção   30/09/2013 

Em seus estágios iniciais, a doença ocular diabética, muitas vezes, não apresenta sintomas. 
Especialista dá dicas de como prevenir problemas causados aos olhos em decorrência da doença.


Atualmente, as estatísticas revelam que já contamos com 300 milhões de diabéticos em todo o mundo e podemos chegar a 380 milhões nos próximos 15 anos. A estratégia é educar para prevenir. Para muitos especialistas, o melhor que se pode fazer é disseminar conhecimentos básicos para que as pessoas possam evitar o aparecimento da doença. Acredita-se que 80% dos casos de diabetes poderiam ser evitados com a adoção de medidas dietéticas e a prática de atividades físicas.

Para a oftalmogista Roberta Valletri, é fundamental importância que o paciente seja assistido por uma equipe multidisciplinar de profissionais. Endocrinologistas, nutricionistas, oftalmologistas, cardiologistas, dentre outros profissionais de saúde têm o seu papel específico no enfrentamento desta doença. 

Logo após receber o diagnóstico de diabetes, o paciente precisa ser informado que ele apresenta um maior risco de desenvolver certas doenças oculares, incluindo retinopatia diabética, glaucoma, catarata e descolamento da retina. Mas, ele pode preservar a sua visão e reduzir suas chances de desenvolver doenças oculares, agindo preventivamente — alerta a oftalmologista.


Confira cinco dicas para prevenir o desenvolvimento dessas doenças:


01. Faça um exame abrangente de fundo de olho pelo menos uma vez por ano


Em seus estágios iniciais, a doença ocular diabética, muitas vezes, não apresenta sintomas. Um exame de fundo de olho permite que o seu oftalmologista examine mais detalhadamente a retina e o nervo óptico, visando identificar sinais de danos antes que você note qualquer alteração na visão. 

Acompanhe regularmente a saúde dos seus olhos para que o seu oftalmologista possa iniciar o tratamento o mais cedo possível, mesmo que os sinais da doença ainda não sejam tão evidentes — recomenda a médica.


02. Controle o açúcar no sangue


A visão nas pessoas com diabetes pode ser alterada devido à hipoglicemia ou à hiperglicemia. Isso é temporário e é corrigido quando a glicemia volta aos níveis normais. Uma dica importante é fazer controle estrito da glicemia por 24 horas antes dos exames de visão, para evitar a prescrição desnecessária de óculos. O açúcar elevado no sangue também pode danificar os vasos sanguíneos dos olhos. Manter um bom controle de açúcar no sangue ajuda a prevenir estes problemas — alerta Roberta.


03. Mantenha a pressão arterial e o colesterol em níveis saudáveis


A pressão arterial elevada e o colesterol alto podem colocá-lo em maior risco de doença ocular e perda da visão. Mantendo ambos sob controle, isso não só irá ajudar os seus olhos, mas a sua saúde em geral — ensina a médica.


04. Parar de fumar


Se você fuma, o risco de retinopatia diabética e outras doenças oculares relacionadas ao diabetes é maior. Desistir do tabaco vai ajudar a reduzir esse risco — afirma Roberta.


05. Faça exercícios físicos


— Exercício físico é bom para os olhos. Também é bom para o seu diabetes. O exercício regular pode ajudar seus olhos a ficarem mais saudáveis, ajudando no controle do diabetes. Um conselho? Caminhe de 30 a 45 minutos, pelo menos três vezes por semana — diz a oftalmologista

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/09/pessoas-com-diabetes-apresentam-maior-risco-de-desenvolver-certas-doencas-oculares-4283684.html

 

CONHEÇA AS PRINCIPAIS CAUSAS DO ZUMBIDO NO OUVIDO

Incômodo constante   29/09/2013

Qualquer alteração metabólica pode estar por trás do zumbido. 
Alimentação e uso de medicamentos são fatores que podem contribuir para o problema.


Diversos fatores desencadeiam o zumbido no ouvido, um sintoma que acomete adultos de todas as idades e já aparece também em adolescentes e até em crianças. Erros alimentares, uso de medicamentos tóxicos e até o hábito de escutar músicas com som alto, especialmente com fones de ouvido, são fatores que podem contribuir para o problema. 

O primeiro passo para o tratamento do zumbido é a realização de exames auditivos e de sangue para análise das particularidades do paciente, como explica a otorrinolaringologista especializada em zumbido, Tanit Ganz Sanchez. 

São realizados exames como a audiometria e a acufenometria, que identificam o grau de perda de audição, o tipo e o volume do zumbido. Exames de sangue que demonstram se há anemia, aumento de glicose, colesterol ou triglicérides. Ainda é possível identificar com tomografia ou ressonância magnética eventuais tumores no nervo auditivo — explica a especialista. 

Fazer jejum prolongado, comer doces com frequência ou ingerir alimentos gordurosos são hábitos alimentares que podem interferir no problema. Além disso, a ingestão de mais de quatro xícaras diárias de café, chá preto, refrigerante ou chocolate também pode atrapalhar. Algumas pessoas têm alergia alimentar ou intolerância a lactose/glúten e as manifestações podem afetar o ouvido. 

Qualquer alteração metabólica pode estar por trás do zumbido. Nesses casos, é indicado que o paciente interrompa o consumo desses alimentos por cerca de 30 dias para reavaliação do quadro. Se o zumbido começar a diminuir é um indício que os agentes causadores sejam eles — complementa Tanit.


Segundo a especialista, o sintoma também pode aparecer por desequilíbrio hormonal no organismo. 


Pode ser tanto um problema dos hormônios da tireoide, o hipotireoidismo, como dos hormônios femininos e masculinos a menopausa e a andropausa. Nesses casos, é recomendada a reposição hormonal, desde que esteja de acordo com a orientação correta dos médicos — afirma Tanit. 

Se o zumbido não ocorre devido à alimentação inadequada ou alterações hormonais, os pacientes podem receber outros tratamentos, sejam medicamentosos ou com aparelhos auditivos, entre outros. 

Há vários tipos de medicamento com potencial para ajudar mas, curiosamente, nenhum deles foi inventado com esse propósito. A maioria foi descoberta de forma acidental, como no caso dos medicamentos para circulação, dor, convulsão, ansiedade e depressão. Em qualquer um dos casos é necessário uma avaliação e acompanhamento do quadro — explica Tanit.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/09/conheca-as-principais-causas-do-zumbido-no-ouvido-4283678.html

 

DOENÇAS CARDÍACAS SÃO MAIS FATAIS EM MULHERES



As doenças cardiovasculares são popularmente tidas como problemas que afetam mais o sexo masculino. De fato, estudos mostram que os homens sofrem mais IM (infarto do miocárdio), porém de acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o índice de mortalidade por infarto chega a ser 6% superior entre o sexo feminino. Inclusive, as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em mulheres no mundo. Todos os anos cerca de 8,5 milhões de mulheres morrem por conta dessas doenças. Entre elas, as principais são o AVC (acidente vascular cerebral), popularmente conhecido como derrame, e o IM.



No Brasil, uma em cada cinco mulheres adultas está em risco de desenvolver doenças cardiovasculares. As possíveis causas que levam a um maior índice de mortalidade por tais doenças nas mulheres, segundo a Dra. Magaly Arrais, cirurgiã cardiovascular do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia e do HCor (Hospital do Coração), são o estilo de vida moderno, a diferença nos sintomas e a falta de acompanhamento médico.



“No mundo atual, a mulher geralmente acumula vários papéis: trabalha fora, cuida da casa e da família. O ritmo acelerado a expõe ao estresse e favorece hábitos pouco saudáveis, como sedentarismo e má alimentação, que levam ao sobrepeso e à obesidade,” explica a médica. Este é um dos fatores de risco mais preocupantes, já que 48% da população feminina brasileira esta acima do peso, o índice de obesidade entre as mulheres cresceu de 11% para 18% desde 2006 – segundo dados do Ministério da Saúde.



“Quando a mulher fuma e usa pílula anticoncepcional, os riscos cardiovasculares são triplicados,” afirma a Dra. Magaly. Outro fator importante é o envelhecimento, nessa fase da vida a pressão arterial e o nível de colesterol tendem a aumentar. “Nas mulheres, a partir dos 45 anos pode começar a diminuição dos níveis hormonais e com a chegada da menopausa, a incidência de doenças do coração aumenta,” complementa.

Diferença de sintomas

As mulheres podem apresentar sintomas muito diferentes dos homens. “O sintoma característico do IM é uma forte dor no peito que irradia para os braços, acompanhada de náuseas e sudorese fria. Comumente, as mulheres apresentam sintomas como dores nas costas, cansaço aos esforços, fraqueza, dores gástricas e falta de ar. O IM é a morte do musculo cardíaco ocasionado pela oclusão da artéria coronária que deveria levar o sangue para nutri-lo.” Ainda, segundo a especialista, esses sintomas podem ser facilmente confundidos com outras doenças, ocasionando uma demora na identificação de um problema cardiovascular, ou seja, quando a paciente descobre a doença, ela já evoluiu.

Falta de acompanhamento médico

Entre as brasileiras, dados do Ministério da Saúde apontam que mais de 150 mil morreram em 2010 por conta de doenças relacionadas ao coração. “As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no país e correspondem a aproximadamente 30% do total de todas as mortes de mulheres, enquanto o câncer de mama é responsável por 2%,” completa a Dra. Magaly.



As mulheres estão alerta sobre o perigo do câncer de mama e não deixam de ir regularmente ao ginecologista, mas não pensam em prevenção das doenças do coração e nem conhecem os fatores de risco. “É importante criar o hábito de visitar anualmente um cardiologista, assim como fazem com o ginecologista,” aconselha a Dra. Magaly.

Fatores de risco cardiovascular

Os fatores de risco cardiovascular são os mesmos para as mulheres e os homens. Mas, enquanto alguns desses fatores não podem ser controlados, como sexo, idade e histórico familiar, a maioria deles podem ser evitados por meio de mudanças de comportamento. Alguns fatores que podem ser modificados: o tabagismo, a obesidade, a má alimentação e o sedentarismo. Ao adotar hábitos mais saudáveis como uma alimentação adequada, praticar exercícios físicos regularmente e parar de fumar, reduz em 80% o risco de infarto agudo do miocárdio.



FONTE:http://www.paranashop.com.br/colunas/colunas_n.php?id=25927&op=saude

PROCEDIMENTO PIONEIRO

28 de setembro de 2013    CIRURGIA
Na tarde da última terça-feira, equipe do cirurgião Richard Gurski e do neurologista Francisco Tellechea Rotta, do Hospital Moinhos de Vento, foi pioneira em uma cirurgia que melhora a sobrevida de pacientes que sofrem de uma doença degenerativa chamada Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA).
 
Como os sintomas da doença resultam na perda de ativação de músculos voluntários – responsáveis pelos movimentos dos braços ou das pernas, dos músculos da respiração ou dos responsáveis pela fala e pela deglutição – a cirurgia, que consiste na implantação de um estimulador diafragmático, é capaz de amenizar os sintomas da doença à medida que ela progride. Na prática, o implante contribui para evitar a atrofia e a perda de força do diafragma, que pode resultar em morte por parada respiratória. Em média, a sobrevida na ELA é de três a quatro anos após o início dos sintomas.

Colocado por meio de videolaparoscopia, o ponto de implantação dos eletrodos é identificado por meio da observação da resposta do músculo à estimulação.

A Esclerose Lateral Amiotrófica é uma enfermidade progressiva e incurável, que afeta aproximadamente seis em cada 100 mil pessoas, ou cerca de 12 mil brasileiros. Gursky explica que esse procedimento é o resultado de um trabalho iniciado há sete anos no hospital.

– Ajudar pessoas que sofrem de ELA está se tornando realidade, o que nos orgulha muito – destaca o cirurgião.

NOVA DIRETRIZ ALTERA OS LIMITES CONSIDERADOS SAUDÁVEIS DE COLESTEROL NO SANGUE

Chance ao coração   27/09/2013

Cleuza Siqueira, 51 anos, luta contra o colesterol desde a menopausa. 
Sociedade Brasileira de Cardiologia baixa de 100mg/dl para 70mg/dl o nível ideal de colesterol LDL em pacientes de alto risco.


A partir deste sábado, muitos brasileiros vão acordar com os seus níveis de colesterol no sangue acima do recomendado. Mas isso não significa que as pessoas vão exagerar no consumo de gorduras durante a sexta-feira. É que no dia 28 de setembro a Sociedade Brasileira de Cardiologia apresenta nova diretriz que altera os limites considerados saudáveis de LDL, o colesterol ruim, no sangue. 

As novas orientações são mais severas, especialmente com as mulheres. Antes, pessoas com alto risco de doenças cardiovasculares tinham como meta manter os níveis de colesterol LDL em até 100 miligramas por decilitro de sangue. Agora, a luta vai ser ficar abaixo de 70 mg/dl. 

As orientações da 5ª Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose para classificar o risco dos pacientes também mudaram, e é neste ponto que as mulheres são as mais atingidas. Até hoje, pessoas do sexo feminino são classificadas como pacientes de alto risco quando têm mais de 20% de possibilidade de infarto, derrame ou insuficiência cardíaca nos próximos 10 anos. Com a nova diretriz, uma chance maior do que 10% já deve acender o sinal amarelo no consultório médico. Esta probabilidade é calculada de acordo com fatores como tabagismo, idade, histórico pessoal e familiar de doenças cardíacas, diabetes, entre outros.

De acordo com Hermes Xavier, presidente do Departamento de Aterosclerose da SBC e editor da nova diretriz, o risco aumentado das mulheres é o que causa mais impacto nas mudanças. 

Nos últimos anos, nós subestimamos o risco cardiovascular da mulher. O estilo de vida feminino mudou e elas têm mais fatores de risco como obesidade, tabagismo e colesterol alto. Há 25 anos, somente uma mulher infartava a cada quatro casos masculinos. Atualmente, nas grandes cidades, esse índice já está quase empatado. Esta situação tem de ser corrigida e a diretriz está olhando para isso — justifica Xavier.

É o caso da técnica em enfermagem Cleuza Siqueira, 51 anos, que há pelo menos sete anos luta contra o colesterol. A chegada da menopausa trouxe também problemas de saúde como a hipertensão e o colesterol alto. 

Tomei medicamento para controlar os índices de LDL por dois anos. Hoje, tento manter os níveis somente com uma alimentação mais regrada e os exercícios físicos, mas estou sempre no limite — conta.

Com as novas diretrizes, os limites de Cleuza se tornam mais severos. E, para atingir as novas metas, há uma consequência: mais pessoas devem receber a indicação de uso de medicamentos para controlar os índices, as estatinas. Segundo Xavier, o aumento na prescrição é visto com bons olhos pela Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Não temos dúvidas de que o uso de estatina vai aumentar, mas temos de conscientizar médicos e pacientes que a meta de tratamento precisa ser atingida. Corrigir o estilo de vida é importante, mas a gente precisa tratar com remédio para chegar na meta, sobretudo aqueles pacientes que estão sob risco — justifica Xavier.

A prescrição das estatinas é justamente um dos pontos de discussão. Xavier argumenta que as recomendações foram baseadas em evidências científicas desenvolvidas desde 2007, data de publicação da diretriz anterior. Entre elas, um estudo da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, com dados de 270 mil pacientes tratados com estatina que alcançaram uma redução importante nos níveis de LDL.

O cardiologista e diretor da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul (Socergs) lembra que o ideal é alcançar uma taxa saudável de colesterol no sangue sem o uso de medicação.

Quanto mais medicação o paciente toma, mais ele estará sujeito aos efeitos colaterais. É mais fácil a pessoa tomar uma pílula do que mudar os seus hábitos de vida, mas o resultado seria muito melhor — pondera.

A cardiologista Gicela Risso Rocha concorda que a prevenção e os hábitos saudáveis devem ser priorizados:

Antes de pensar em medicar, temos de alertar para uma mudança no estilo de vida. Os comprimidos são onerosos e ainda causam outros impactos na saúde. Mas, provavelmente, vamos conseguir salvar algumas vidas com esse alerta que chega pela nova diretriz.



 As doenças do coração no Brasil e no mundo

 
As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, com cerca de 7,3 milhões de óbitos por ano. Este número que deverá superar 23,6 milhões até 2030, especialmente na América Latina.

No Brasil, cerca de 300 mil pessoas morrem anualmente devido a doenças cardiovasculares como infarto, acidente vascular encefálico (AVC), insuficiências cardíaca e renal ou morte súbita, o que significa 820 mortes por dia, 30 mortes por hora ou uma morte a cada dois minutos

Estima-se que a redução de 10% da taxa de mortalidade causada por doença isquêmica do coração e acidente vascular encefálico geraria uma economia estimada em US$ 25 bilhões por ano para os países de baixa e média renda

A Sociedade Brasileira de Cardiologia estima que 40% da população adulta tenha colesterol elevado. 

Cerca de 30% da população sofre com pressão alta, sendo que apenas uma em cada pessoas quatro faz o tratamento. 

SAIBA COMO OCORRE O PROCESSO DE DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA

Transplante    25/09/2013 

Procedimento pode ser similar a uma doação de sangue convencional. 
Procedimento é simples e pode salvar vidas.


O Brasil tem, hoje, o terceiro maior número de doadores de medula óssea do mundo, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Com mais de três milhões de doadores inscritos, o país perde apenas para os Estados Unidos, que conta com quase sete milhões de cadastrados, e para a Alemanha, com 5 milhões. Porém, apesar do número positivo, a demanda de pacientes que precisam de medulas compatíveis é crescente, assim como as dúvidas sobre a doação.

A hematologista do Hospital São Camilo Pompeia, Maria Cristina Almeida Macedo, explica que, para ser doador, é preciso se cadastrar no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). A especialista explica os procedimentos para o transplante.

Confira:


Como se tornar um doador? 



Procure o hemocentro da sua cidade, onde será realizado o cadastro com seus dados pessoais e a coleta de uma amostra de sangue retirado do braço. A amostra passará por um processo de tipificação, que levantará as características genéticas de compatibilidade. A partir daí, o doador recebe um número (semelhante a um código de barras) que o identificará no banco de medula. 


Quem pode ser doador?



O doador deve ter entre 18 e 55 anos e não ter histórico de doenças infectocontagiosas ou de câncer. As mulheres não podem doar durante a gravidez. Os critérios são semelhantes aos de uma doação de sangue.


Fui chamado. E agora?



O Redome realiza a análise de dados e identifica possíveis doadores compatíveis. A pessoa cadastrada é convocada e tem a liberdade de decidir se, de fato, fará a doação voluntária. Aqueles que optarem por continuar no processo devem comparecer ao hemocentro de referência para realizar a complementação e confirmação do exame de histocompatibilidade humana (HLA), que comprova a compatibilidade. Além disso, é realizado um check-up para verificar o estado de saúde do doador.


Como ocorre o transplante?



Após a confirmação dos exames de compatibilidade e do estado de saúde do voluntário, a doação é realizada em um centro para transplantes de medula óssea. Hoje, de acordo o INCA, o Brasil conta com 26 centros completos que realizam todos os tipos de transplante, incluindo doadores não aparentados, isto é, que não fazem parte da família.


A pessoa decide por duas maneiras de realizar a doação:


1) por meio do sangue periférico (que é similar a uma doação de sangue convencional): nesse caso, o doador toma um medicamento por cinco dias para estimular a liberação das células tronco hematopoiéticas (células que produzem o sangue) para que possam ser coletadas


2) pela retirada da medula por meio de punções na bacia: esse procedimento costuma utilizar anestesia peridural (a mesma utilizada em partos) ou anestesia geral, de acordo com a escolha do doador.


Em quanto tempo acontece a recuperação?



O doador pode retomar suas atividades normalmente 24 horas após o transplante. Apenas em casos em que a pessoa realize trabalho com esforço físico intenso, o tempo de repouso deve ser um pouco maior. As células doadas se regeneram em pouco menos de 15 dias, por isso o doador pode permanecer cadastrado no banco de medulas para outros transplantes, caso haja novamente a compatibilidade.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/09/saiba-como-ocorre-o-processo-de-doacao-de-medula-ossea-4280627.html

 

RISCO DE INFECÇÃO URINÁRIA AUMENTA DURANTE A GESTAÇÃO

Maternidade saudável   24/09/2013

Em alguns casos de gestantes com infecção urinária, a doença pode interferir no bebê, podendo provocar o parto prematuro. 
Saiba como prevenir o problema, que pode prejudicar a mãe e o bebê.


A infecção urinária está entre as infecções mais comuns no ser humano, perdendo apenas para as gripes. Trata-se de uma patologia que afeta qualquer parte do aparelho urinário, indo desde os rins, a bexiga, até a uretra.

O antecedente da infecção urinária é fator de risco para contraí-la. Por isso, pacientes que têm histórico familiar devem tomar mais cuidado. A doença atinge mais as mulheres, pois a vagina fica mais próxima ao ânus e a uretra feminina mede 3 cm, enquanto que a dos homens mede 20 cm. 

Além disso, as mulheres grávidas estão ainda mais propensas a ter infecção urinária. Segundo o ginecologista obstetra e mastologista do Hospital San Paolo, Leopoldo Vieira, devido às alterações fisiológicas decorrentes da gravidez, como a dilatação dos órgãos que compõem o sistema urinário, diminuição do espaço para a bexiga, diminuição da resposta adrenérgica vesicuretral e baixa imunidade, entre outras, as gestantes são mais suscetíveis a complicações e sequelas graves decorrentes das infecções do trato urinário. Em alguns casos, o mal acaba interferindo no bebê, podendo provocar o parto prematuro e até a mortalidade perinatal.

Durante todos os meses da gestação, a mãe deve estar em alerta, porque além de fator de risco para aborto, nos meses subsequentes, a infecção é um fator predisponente para prematuridade e retardo do crescimento fetal intra-uterino, com consequente baixo peso ao nascer — afirma o especialista

Os sintomas são semelhantes aos de mulheres não grávidas, sendo que a bacteriúria assintomática (tipo de infecção mais comum) é observada em cerca de 5% das gestantes, com taxas variando entre 2,5% e 15%. O acompanhamento médico é fundamental em todos os casos para garantir um tratamento adequado.

Para a prevenção, além de tomar a maior quantidade possível de água e urinar com frequência, é adequado que durante o pré-natal a mãe faça o exame de urina, pelo menos, uma vez a cada trimestre. Também é importante manter uma higiene adequada e evitar uso de duchas ou banhos de assento pelo maior risco de contaminação.

FONTE: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/09/risco-de-infeccao-urinaria-aumenta-durante-a-gestacao-4279645.html

 

CIENTISTAS PERTO DE VACINA UNIVERSAL CONTRA GRIPE

Publicado em 23/09/2013

Vírus é capaz de mudar proteínas que brotam de sua superfície tão facilmente quanto trocar de roupas.
Capacidade de mutação do vírus faz com que vacinas tenham que acompanhar mudanças.


Cientistas britânicos acreditam ter avançado em pesquisas que podem levar à confecção de uma vacina que proteja contra todos os tipos de gripe.
O vírus influenza, causador da doença, é extremamente mutável, fazendo com que vacinas para as gripes sazonais sejam alteradas constantemente.

Mas novos estudos, publicados na revista científica Nature Medicine, levam a crer que, em breve, será possível fabricar uma vacina universal contra a gripe, que mata entre 250 mil e 500 mil pessoas todos os anos.

O vírus influenza é capaz de mudar as proteínas que brotam de sua superfície tão facilmente quanto trocar de roupas.

No entanto, o material localizado no seu interior é comum a várias de suas mutações, levando os cientistas a acreditar que concentrar no núcleo do vírus pode ser a chave para desenvolver a vacina universal.


Pandemia


Acredita-se que uma parte específica do sistema imunológico, conhecida como células-T, seja capaz de reconhecer as proteínas que habitam o centro do vírus.

Para examinar como essas células-T reagem diante da presença do vírus, pesquisadores do Imperial College, de Londres, analisaram 342 funcionários e estudantes que contraíram gripe suína, que provocou uma pandemia em 2009.

Eles estimam que ter se deparado com a "casca" do novo vírus deve ter sido uma experiência completamente diferente para o sistema imunológico, mas acreditam que o material localizado no seu núcleo não deve ter causado espanto às defesas do corpo humano.

A equipe analisou os níveis de um tipo de células-T no início da infecção dos pacientes analisados e constatou que quanto mais células-T eles tinham, mais amenos eram os sintomas.

Os pesquisadores então isolaram a parte do sistema imunológico que oferecia algum tipo de proteção à pandemia e a parte do vírus que estava sendo atacada, provavelmente comum a várias de suas mutações.

"Esta é a base para uma vacina", afirmou à BBC Ajit Lalvani, líder da pesquisa.

"Nós agora conhecemos exatamente o subgrupo do sistema imunológico que defende o organismo e identificamos os fragmentos-chave no núcleo do vírus que são atacados. Eles devem ser incluídos em uma vacina".

"Se este for realmente o caso, estamos a cinco anos de fabricar uma vacina. Temos o conhecimento, sabemos o que tem de estar nela e agora temos de seguir adiante".


Desafios


A futura vacina seria diferente de outras, como a tríplice administrada contra sarampo, rubéola e caxumba, em que o sistema imunológico é induzido a produzir anticorpos para atacar o invasor.

No caso de uma vacina universal contra gripe, o corpo seria estimulado a produzir altos níveis de células-T.

Mas há desafios. Os pesquisadores admitem que pode ser mais difícil desenvolver este tipo de vacina do que os que estimulam a produção de anticorpos.

A grande questão será conseguir que o sistema imunológico produza um número de células-T grande o suficiente para criar uma resposta duradoura.

O professor John Oxford, da Queen Mary University, em Londres, está cético em relação à criação de uma vacina universal.

"Seu efeito não poderá ser tão poderoso. Não vai resolver todos os problemas de pandemias de gripe, mas pode se somar às opções atuais de vacinas", avalia.

É um longo caminho até que esse estudo seja traduzido em uma vacina que funcione", opina.


BEBIDAS GASEIFICADAS DEVEM SER CONSUMIDAS COM MODERAÇÃO

Com ou sem bolinhas?   23/09/2013

Relação entre o consumo de bebidas gaseificadas e diversos problemas de saúde está sendo estudada há alguns anos. 
Apesar de ser agradável ao paladar, gás carbônico pode irritar o estômago.


As borbulhas de uma bebida com bastante gás atraem o paladar de muita gente. Seja na água, no refrigerante ou mesmo na cerveja, a presença do gás carbônico pode tornar o líquido mais interessante e saboroso. Mas será que a ingestão desse componente não prejudica a saúde? Essa efervescência tão agradável ao paladar não pode acabar fazendo mal ao estômago e ao processo digestivo?

Ainda que não existam evidências para apontar o gás como o verdadeiro vilão dessa história, uma provável relação entre o consumo de bebidas gaseificadas e diversos problemas de saúde está sendo estudada há alguns anos, segundo a nutricionista e professora da Feevale, Cláudia Winter. A ingestão das bolinhas está supostamente ligada à descalcificação dos ossos, obesidade, má digestão e celulite, somente para citar algumas consequências. 

Essa relação é mais mito que verdade. A principal questão que muitos ignoram é a presença de outras substâncias em muitas dessas bebidas, como cafeína, açúcares, adulcorantes e sódio que, essas sim, contribuem para o aumento de peso, redução da absorção de cálcio e aumento da pressão arterial — explica Cláudia.


Efeitos dependem do perfil de quem consome


Mesmo quem optar pela água com gás, que está livre dessas substâncias nocivas, deve manter a cautela. O gás carbônico, inserido artificialmente no líquido, pode causar alguns transtornos, especialmente para aquelas pessoas que já sofrem de problema gástrico. 

Este gás, juntamente com o baixo pH de muitas dessas bebidas, pode irritar ainda mais a mucosa gástrica — observa a nutricionista do Centro de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas da PUCRS, Milene Amarante Pufal.

O gastroenterologista do Complexo Hospitalar Santa Casa, Idílio Zamin Junior, também pondera que o gás pode causar sensação de "estufamento", mesmo que de forma transitória, o que gera desconforto. 

Esses efeitos dependem muito do perfil da pessoa e da quantidade de líquido ingerido, mas o gás pode piorar problemas como o refluxo gástrico, azia e queimação. Ou seja, especialmente para quem já sofre com esses sintomas, é bom evitar as bebidas gaseificadas — recomenda.

Em quantidades moderadas, entretanto, o consumo de água com gás não é prejudicial. A escolha fica pela preferência do paladar e é equilibrada pelo bom senso. O alerta fica para as outras bebidas gaseificadas, como os refrigerantes, que têm diversas substâncias que atrapalham a boa saúde e, combinadas ao gás, podem fazer mal. 


Como é feita a água com gás


A maioria das marcas de água com gás vendidas atualmente no mercado é gaseificada artificialmente. 

O oxigênio do líquido é retirado, e o gás carbônico inserido um pouco antes de a bebida ser engarrafada.

O processo é feito por um equipamento carbonatador, em pequenas bolhas que fazem o gás carbônico ser solubilizado no líquido. Entretanto, mesmo com esse processo, a água deve ter a mesma composição da versão sem gás — explica o enólogo, professor e pesquisador em Biotecnologia da Unisinos, Juliano Garavaglia. 

Os refrigerantes também têm carbonização artificial, com o gás carbônico inserido no processo de fabricação. Já em bebidas como a cerveja e o espumante, o gás é resultado de um processo natural. 

No caso da cerveja, a fermentação da levedura é que dá origem ao gás carbônico e uma pequena correção do gás é feita no momento do engarrafamento. O mesmo ocorre com o espumante, que igualmente é gaseificado de maneira natural, mas sem uma correção quando a bebida é engarrafada.


Direto da natureza


A água gaseificada também pode ser encontrada na natureza, mas o fenômeno é um tanto raro aqui no Brasil. O processo natural de formação de água carbogasosa ou carbonatada, como é chamada pelos cientistas, surge do aquecimento subterrâneo. As fontes estão, geralmente, situadas em regiões próximas a vulcões ou onde a camada de magma está mais próxima da superfície terrestre. O calor do magma atravessa as rochas e alcança os reservatórios de água. A temperatura elevada quebra as moléculas dos minerais da água, liberando vapores e incorporando os gases ao líquido. 

A maioria das águas gasosas naturais, entretanto, apresenta um teor de gás carbônico bem mais suave, por isso não costuma ser encontrada à venda dessa forma.


 

PRATICAR ESPORTES REQUER CUIDADOS COM O JOELHO

Precaução   21/09/2013  

Problemas no joelho são frequentes.
Torções são as lesões mais frequentes.


Os problemas de joelho são muito frequentes na prática esportiva e algumas lesões podem fazer com que o atleta, mesmo que amador, se afaste por muitos meses da sua atividade. 

O ortopedista do Hospital Samaritano de São Paulo, Rogério Teixeira, explica que, basicamente, o joelho pode sofrer dois tipos de problemas no esporte: contusões — traumas diretos, em decorrência de pancadas, mais comuns nos esportes de contato; e torções — ocorrem de forma indireta, na maioria das vezes, quando o pé está fixo no chão e a perna roda, torcendo o joelho.

As contusões podem ocasionar problemas nos tendões (agudos) ou nos ossos do fêmur e da tíbia, sendo os mais comuns os edemas ósseos, que são inflamações da medular óssea (a parte mais interna do osso). 

Apesar das contusões também serem responsáveis por outras lesões, geralmente são mais fáceis e rápidas de tratar. Um bom analgésico somado a fisioterapia resolve o quadro de dor — afirma o especialista.

Já as torções podem causar lesões mais graves: lesão de menisco, lesão do ligamento cruzado anterior e lesão da cartilagem articular. Pode ainda ocorrer outras lesões, mais raras, como as lesões do ligamento cruzado posterior e as rupturas de tendão. 

O especialista destaca que, com os avanços da medicina esportiva, os resultados dos tratamentos passam de 90% de chance de sucesso. 

O importante é fazer o diagnóstico correto do problema o mais cedo possível, e tratar assim que possível. O ideal é de uma a dois dias depois do problema ocorrer.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/09/praticar-esportes-requer-cuidados-com-o-joelho-4276201.html


CONFIRA DICAS PARA COMO AGIR APÓS LESÕES SOFRIDAS COM OS EXERCÍCIOS FÍSICOS

Tratamento   20/09/2013

Fisioterapeuta explica quando utilizar gelo ou compressa quente para diminuir as dores.

 

 

Os exercícios físicos estão entre as atividades mais recomendadas quando o assunto é o cuidado com a saúde. Entretanto, o que muitos atletas amadores desconhecem é que, em alguns casos, o treinamento sem a orientação de um especialista pode causar vários tipos de lesões. Por isso, é preciso saber como amenizar as dores e os danos musculares.

Para o fisioterapeuta e professor da Faculdade Inspirar, de Curitiba (PR), Álvaro Wolff, é necessário ter cautela na hora de praticar atividades físicas.

No futebol, por exemplo, temos as torções de joelho e tornozelo, que podem produzir desde dor de pouca intensidade e inchaço local à lesões mais graves, como a ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho, que necessita cirurgia — exemplifica.

O fisioterapeuta afirma que, em casos de lesão durante atividades físicas, é importante a realização de uma avaliação e um diagnóstico fisioterapêutico. Nos traumas com menor gravidade, ele recomenda que, nas primeiras 72 horas, seja feito o resfriamento da região, que reduz a resposta inflamatória produzida pela lesão após o choque.

Agir rapidamente nessas situações ajuda a diminuir as possibilidades de inchaços e, consequentemente, dores. Recomendamos repousar a parte lesionada, colocar gelo, proporcionar uma leve compressão sobre a região e, por fim, elevá-la para facilitar a circulação.

De acordo com Wolff, na fase inicial do tratamento, que pode ser realizado em casa, o tempo de permanência da compressa de gelo varia de acordo com região lesionada. Normalmente, ele é feito de 10 a 20 minutos a cada hora, porém existem outros fatores, como o tamanho da articulação e o tecido adiposo presente, que podem aumentar ou diminuir esse período.

Quando usar compressa de água quente?

 
Segundo o especialista, o uso de compressa quente deve ocorrer em situações consideradas crônicas, onde há a formação de edemas após as lesões. Ele afirma que aquecer as regiões lesionadas é uma opção válida para diminuir hematomas gerados pelos traumas, além de melhorar a circulação do sangue. 

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/09/confira-dicas-para-como-agir-apos-lesoes-sofridas-com-os-exercicios-fisicos-4274683.html

CÚRCUMA, CONHEÇA A RAIZ QUE AUXILIA NA REDUÇÃO DE GORDURA LOCALIZADA

19 de setembro de 2013

A dica de hoje do Barra de Cereal é a cúrcuma, também conhecida como açafrão. A nutricionista Antoniela Vieira destaca os benefícios e ensina como consumi-la.


CÚRCUMA

A cúrcuma é uma raiz pertencente à família do gengibre, originária do sudeste asiático, também conhecida por açafrão.

Além de sua principal utilização como condimento, possui substâncias que propiciam muitos benefícios à saúde. Suas raízes contêm óleo essencial, além de substâncias corantes, como a curcumina (de coloração amarelo-avermelhada), responsável pela grande maioria dos seus benefícios.


DEZ BENEFÍCIOS DA CÚRCUMA

1 – Auxilia na redução da gordura localizada, por diminuir a inflamação presente no tecido adiposo.
2 – Antioxidante - Neutraliza a ação de substâncias que oxidam e por isso deterioram nossas células corporais.
3 – Antialérgica - Reduzir a produção corporal de histaminas, que são substâncias que causam reações alérgicas e inflamatórias. Atualmente, pelo perfil alimentar geral da nossa sociedade (fast food, gorduras saturadas e açúcares), estimula-se a produção demasiada de histaminas, assim, a cúrcuma toma lugar muito importante na alimentação dos brasileiros.
4 – Anti-inflamatória - Reduz a liberação de hormônios pró-inflamatórios e reduz a histamina que, além de alergênica, também é um composto inflamatório. Uma alimentação não balanceada também é a causa de muitas doenças inflamatórias.
5 – Auxilia na reparação muscular - Repara os danos oxidativos que ocorrem nas células musculares após a prática de exercícios físicos.
6 – Anticancerígena - Impede que ocorram multiplicações de células com alteração em seu DNA, e assim evita a formação de tumores.
7 – Atua também como um potente agente antienvelhecimento pelas suas propriedades antioxidantes e fotoprotetoras, atuando na proteção da elastina e do colágeno, que são responsáveis pelo tônus da nossa pele.
8 - Estudos evidenciam um resultado melhor quando a cúrcuma está associada a pimenta (que conhecemos por curry, neste caso), que facilita a absorção.
9 - O óleo extraído da rizoma de cúrcuma pode auxiliar na prevenção da contaminação por fungos.
10 – É uma alternativa ao uso de agrotóxicos em lavouras, pois possui capacidade antifúngica e antibacteriana.


AUXILIA NO EMAGRECIMENTO

A cúrcuma auxilia no metabolismo e reduz o potencial inflamatório do tecido adiposo, favorecendo a utilização das gorduras como substrato energético em dietas de emagrecimento.


COMBATE DOENÇAS

Pode ser utilizada no tratamento de alergias, doenças inflamatórias (artrite, doença inflamatória intestinal, doença de Crohn, colite ulcerativa, sinusite), reumatismo, fibrose cística, prevenção de problemas hepáticos e câncer.

- Nas doenças inflamatórias e alergênicas, a cúrcuma atua inibindo a liberação de histaminas (agente pró-inflamatório corporal) e estimula as glândulas suprarrenais para aumentar a produção de hormônio que reduz a inflamação.

- Em relação aos problemas hepáticos, livra o fígado dos efeitos nocivos de certas toxinas, como o álcool e medicações, além de estimular o fluxo da bile, contribuindo para a digestão de gorduras consumidas na alimentação.

- A ação anticancerígena advém da sua capacidade de proteção contra danos oxidativos e mutações no DNA celular.

- A cúrcuma também atenua: flatulência, tensão pré-menstrual, cólicas, má digestão, dificuldades na circulação sanguínea.


COMO CONSUMI-LA

Adicione a cúrcuma em pratos com frango, peixe, arroz, batatas, molhos, vegetais, ovos e até receitas de biscoitos e bolos. Para os que não apreciam o sabor da cúrcuma, é possível consumi-la na forma de cápsulas, como um complemento alimentar.


QUANTIDADE DIÁRIA

Não há dose diária recomendada, pois a cúrcuma não é considerada um nutriente essencial. Além disso, é importante verificar as limitações de cada organismo e personalizar a dose. Estima-se que o consumo máximo fique em torno de 1/2 colher de sopa ao dia.


CUIDADOS

O consumo excessivo pode causar dor de estômago e outros distúrbios gastrintestinais. O uso de cúrcuma não é recomendado em casos de doença cardíaca congestiva, com cálculos biliares, cólica biliar aguda, doenças do fígado ativas, gravidez (ou em caso de amamentação) e distúrbios de coagulação do sangue.

GORDURA NA BARRIGA AUMENTA RISCO DE OSTEOPOROSE EM HOMENS

Sentindo o peso     19/09/2013

Osteoporose também é coisa de homem. 
Força dos ossos pode ser comprometida por causa dos quilos a mais.


A gordura da barriga, localizada da cavidade abdominal, tem sido associada com doenças como diabetes tipo 2, doença cardíaca e até morte precoce. Agora, um novo estudo mostra que a gordura abdominal também pode ser um fator de risco para a osteoporose, pelo menos para os homens.

Pesquisadores de Harvard encontraram uma associação entre a maior quantidade de gordura da barriga e a diminuição da força óssea em homens, de acordo com um estudo apresentado na reunião anual da Sociedade Radiológica da América do Norte. Pesquisas anteriores também já haviam chamado atenção para uma associação entre a gordura da barriga e a diminuição da densidade mineral óssea em mulheres.

É importante para o homem estar ciente de que o excesso de gordura da barriga não é apenas um fator de risco para doenças cardíacas e diabetes, também é um fator de risco para a perda óssea — afirma o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti.

O estudo incluiu 35 homens com idade média de 34 anos. O IMC médio foi de 36,5. Os participantes do estudo foram submetidos a tomografia computadorizada de abdômen e coxas, de modo que os pesquisadores puderam ver a quantidade de gordura e massa muscular que eles tinham. A resistência óssea e o risco de fratura dos ossos foram também calculados por análise de elemento finito, técnica utilizada para calcular o ponto onde outros materiais (tais como os de pontes, etc) podem quebrar ou dobrar.

Os pesquisadores descobriram que nem o IMC e nem a idade tiveram qualquer efeito sobre testes de força dos ossos, mas a quantidade de gordura da barriga fez diferença: com mais gordura na barriga, um homem obtém uma menor pontuação em medidas de força dos ossos. Os pesquisadores também encontraram uma associação entre ter mais massa muscular e o aumento da resistência óssea.

Outros estudos também têm sugerido uma ligação entre a gordura e a saúde dos ossos. Um estudo de 2007, publicado no American Journal of Clinical Nutrition, mostra que pessoas com gordura corporal elevada têm ossos mais fracos em comparação com pessoas com quantidades normais de gordura. O estudo também mostrou que tanto aqueles com valores de gordura mais elevados e os que apresentavam um índice normal de gordura corporal tinham resistência óssea semelhante. 

Inicialmente, os pesquisadores esperavam que as pessoas com mais gordura corporal teriam maior força óssea.

Da mesma forma, outro estudo de 2007, publicado no the Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, mostrou que o aumento de gordura corporal está relacionada com menor massa óssea. 

Os pesquisadores revelaram que o pensamento anterior de que a obesidade pode realmente aumentar a massa óssea, servindo, assim, como um fator de proteção contra a osteoporose, é falho, pois não leva em conta o quanto o peso de uma pessoa pode influir sobre a sua massa óssea.


Osteoporose também é coisa de homem 


Nas mulheres, a osteoporose é diagnosticada bem mais cedo do que em relação aos homens. Geralmente, elas ficam sabendo da doença quando entram na menopausa. Já os homens são mais acometidos por volta dos 65 anos, quando a doença atinge um em cada oito. Neles, a osteoporose está associada a inflamações crônicas e distúrbios renais. 

Por isso, uma das pistas para investigar se o esqueleto masculino está perdendo massa óssea é saber se o paciente sofre de artrite reumatoide — explica Bontempi. 

O acompanhamento médico apropriado seria o suficiente para impedir o aparecimento e a evolução da osteoporose, mas os homens não têm o costume de fazer exames preventivos. O exame básico para diagnóstico e controle da osteoporose é a densitometria óssea. 

O procedimento é rápido e simples, além de conseguir detectar níveis iniciais da doença, permite verificar a perda de massa óssea e determinar os riscos de fratura nos ossos comprometidos — observa o especialista. 

Em geral, costuma-se pedir a primeira densitometria óssea quando a mulher completa 40 anos, para observação de massa óssea e/ou para fazer o diagnóstico precoce da doença. Para os homens, a recomendação é fazer o exame, logo após completarem 65 anos.


 

ESCLEROSE MÚLTIPLA ORIGINADA NUMA PARTE DIFERENTE DO CÉREBRO

18/09/2013
A Esclerose Múltipla parece ser causada numa região do cérebro diferente daquela que, ao longo de várias gerações, a comunidade científica acreditava ser a responsável, dá conta um estudo publicado na revista “PLOS ONE”, noticia o alert®



Até à data, a maioria da investigação sobre a esclerose múltipla centrou-se na substância branca do cérebro que contém as fibras nervosas. A razão deste foco teve por base o facto de os sintomas da doença, que incluem fraqueza muscular e perda de visão, ocorrerem quando há detioração da mielina, uma substância que cobre as células nervosas que contêm substância branca, e que atua como isolador. Quando a mielina é degradada, aparentemente pelo próprio sistema imunológico, as fibras nervosas ficam expostas e a transmissão dos impulsos nervosos fica interrompida ou é abrandada.


Porém, neste estudo, os investigadores da Escola de Medicina de Nova Jérsia, nos EUA, “atacaram” esta condição de uma forma distinta. Através da utilização da combinação de proteómica  e espectrofotometria de massa de alta resolução, analisaram o fluido cefalorraquidiano de pacientes recentemente diagnosticados com Esclerose Múltipla, outros onde a doença já estava estabelecida e ainda em indivíduos sem sinais de doença neurológica.


O estudo apurou que as proteínas encontradas no líquido cefalorraquidiano dos pacientes recentemente diagnosticados com a doença sugeriram que não havia apenas danos na substância branca. A substância cinzenta, que contém axónios, dendritos e sinapses que transferem os sinais entre as células nervosas, também apresentava danos significativos.


Alguns investigadores já tinham de facto colocado a hipótese de a substância cinzenta poder estar envolvida no início da Esclerose Múltipla, contudo não havia tecnologia necessária para testá-la. Segunda a coautora do estudo, Patricia K. Coyle, esta nova abordagem permitiu ter, pela primeira vez, uma evidência física sólida. Foi verificado que nove proteínas associadas à substância cinzenta eram de longe mais abundantes nos pacientes que tinham apenas sofrido o primeiro ataque, comparativamente com aqueles nos quais a doença já se tinha instalado ou com os indivíduos do grupo de controlo.


Estes resultados indicam que a substância cinzenta parece ser um alvo inicial crítico da Esclerose Múltipla. “Temos estado a investigar a área errada”, admitiu a investigadora.


Segundo Patricia K. Coyle, estes resultados apontam para possibilidades bastante interessantes. Uma está relacionada com o facto de se poder testar o líquido cefalorraquidiano de um indivíduo que sofra um ataque possivelmente associado com a Esclerose Múltipla. Caso sejam encontradas as proteínas associadas ao início da doença, o paciente pode assim iniciar a terapia antes de a doença progredir.


Adicionalmente estes achados podem também conduzir a tratamentos mais eficazes para a Esclerose Múltipla e com menos efeitos adversos. Os investigadores explicam que habitualmente os doentes necessitam de tomar medicação que enfraquece o sistema imunitário. 

Estes fármacos abrandam a destruição da mielina no cérebro, mas também degradam a capacidade de o sistema imunitário se manter saudável. Contudo, com esta nova descoberta, os autores do estudo acreditam que podem ser desenvolvidos tratamentos mais específicos contra a doença e que simultaneamente preservem as funções do sistema imunitário.


NOVO TRATAMENTO PARA ESCLEROSE MÚLTIPLA

17/09/2013

A Genzyme, uma empresa pertencente ao grupo Sanofi, anunciou, que a Comissão Europeia concedeu autorização de comercialização para Lemtrada™, noticia o Yahoo Finance. Isto segue a aprovação de Aubagio® no passado Agosto. A empresa pretende começar a lançar os dois produtos na UE em breve.

"As aprovações de Lemtrada e Aubagio na União Europeia representam um marco importante para a Genzyme e representam o nosso esforço em inovação científica e compromisso com os doentes com esclerose múltipla (EM)", afirma o presidente e CEO da Genzyme, David Meeker, MD "Este momento é particularmente emocionante visto que é a primeira autorização global para Lemtrada™. Estamos ansiosos para puder disponibilizar estas terapêuticas únicas para a EM  muito em breve."

Lemtrada™ é indicado para o tratamento da Esclerose Múltipla remitente (EMRR) em doentes adultos com doença activa definida por critérios clínicos e imagiológicos. Lemtrada tem dois fases de tratamento anuais. O primeiro tratamento é administrado por infusão intravenosa durante cinco dias consecutivos, e o segundo é administrado em três dias consecutivos, após 12 meses .
 
Estima-se que a EM afecta mais de 2,1 milhões de pessoas no mundo. Há cerca de 630 mil pessoas com EM na Europa.

"Este é um momento de esperança para pessoas com Esclerose Múltipla", disse John Golding, presidente da Plataforma Europeia de Esclerose Múltipla (European Multiple Sclerosis Platform). "Essas aprovações demonstram o grande progresso que se vem a fazer no sentido de introduzir as opções de tratamento diferenciados que atendam às necessidades ainda não satisfeitas."

A decisão da FDA em relação à Lemtrada™ é esperada para o final de 2013. Lemtrada™ também está sob revisão por outras agências reguladoras. Aubagio® já foi aprovado para o tratamento de esclerose múltipla recidivante, nos Estados Unidos, Austrália, Argentina, Chile e Coreia do Sul, e está em análise por órgãos reguladores adicionais.

Lemtrada™ está em desenvolvimento clínico ativo para a EM há mais de 10 anos e envolveu mais de 1.700 doentes.


ENTENDA A IMPORTÂNCIA DE UMA DIETA RICA EM CÁLCIO

Mito ou verdade?   13/09/2013

O cálcio contido no leite e em seus derivados é mais bem absorvido pelo organismo do que o cálcio vindo de outras fontes. 
Brasileiros ingerem diariamente menos da metade da quantidade recomendada do nutriente.


O cálcio é um nutriente fundamental para manter os ossos fortes por toda a vida. Além disso, ele também tem papel de destaque em outras funções vitais como as batidas do coração. No entanto, o brasileiro ingere em média apenas 450 mg de cálcio diariamente, o que é menos da metade da recomendação de consumo, que é de 1.000 mg. 

Alguns fatores motivam o baixo consumo do mineral, como a preferência por fast food — em geral, alimentos pobres do ponto de vista nutricional — e a dificuldade para incorporar o leite e seus derivados na dieta. Mas, o fato é: ainda existem muitas dúvidas em torno do cálcio. A seguir, o médico nutrólogo Daniel Magnoni esclarece alguns mitos e verdades sobre esse nutriente que está entre os principais para a manutenção da saúde e do bem-estar. Confira:


Verdade: as melhores fontes de cálcio são o leite e seus derivados.


O cálcio contido no leite e em seus derivados, como queijos e iogurtes, é mais bem absorvido pelo organismo do que o cálcio vindo de outras fontes. No entanto, uma dieta rica e variada é sempre recomendável para manter a boa saúde. Podemos então citar outros alimentos ricos em cálcio e que são bastante saudáveis: sardinha, laranja, semente de gergelim, salsa, rúcula, linhaça, manjericão, grão de bico, soja, brócolis e amêndoas.


Verdade: não se deve ingerir ferro e cálcio juntos.


É comum que um nutriente interfira na absorção de outro, tanto para potencializá-la quanto para reduzir o seu aproveitamento. No caso do ferro e cálcio, é possível dizer que eles "disputam" o mesmo espaço quando se refere à questão da absorção. Mas vale lembrar que a absorção de um nutriente acontece em questão de poucas horas após sua ingestão. Sendo assim, ao longo do dia, é possível colocar porções de alimentos ricos em cálcio em refeições como o café da manhã e lanches e garantir um bom aporte de ferro, priorizando carnes vermelhas e verduras de folhas escuras (como espinafre e couve) no almoço e no jantar. Essa atitude com uma média de três horas de intervalo entre a ingestão de um ou de outro garante uma dieta equilibrada, com cardápio bem variado.


Mito: somente as pessoas mais velhas precisam se preocupar em consumir cálcio para evitar problemas nos ossos.

 
O cálcio é um nutriente vital e desempenha diversos papéis no organismo como atuar nas contrações musculares — incluindo os batimentos cardíacos — na transmissão de impulsos nervosos e constituir os ossos. Por isso, todos precisam ingerir cálcio durante toda a vida. Para se ter uma ideia, quase todos os ossos do esqueleto (90%) são formados até os 20 anos de idade e, quando o indivíduo se torna adulto, a formação de massa óssea se estabiliza. A partir dos 35 anos, a atividade osteoclástica, que tira o cálcio dos ossos para torna-lo disponível para outras funções do organismo, fica mais intensa, levando a um declínio de até 8% da massa óssea a cada década. É preciso então manter a ingestão de cálcio em dia para prevenir eventuais problemas ósseos na maturidade, principalmente no caso das mulheres, que ainda sofrem os impactos da menopausa que dificulta a absorção do nutriente pelo organismo. Para elas, o uso de um suplemento alimentar de cálcio passa a ser indicado para garantir a ingestão mínima desse mineral na pós-menopausa.


Verdade: incorporar alimentos ricos em cálcio nas refeições ao longo do dia é uma boa forma de atingir o consumo ideal desse nutriente.


Uma coisa a que as pessoas precisam estar sempre atentas é manter uma dieta equilibrada. E isso quer dizer buscar alimentos saudáveis e variados, distribuindo-os em várias refeições ao longo do dia. No caso do cálcio, é muito importante que porções de leite e derivados sejam consumidas em diversos momentos. As refeições em que é mais fácil encaixá-las de forma a não conflitarem com alimentos ricos em ferro (carnes vermelhas principalmente) é no café da manhã, nos lanches e na ceia, quando caem muito bem fatias de queijo magro, iogurtes e o próprio leite in natura.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/noticia/2013/09/entenda-a-importancia-de-uma-dieta-rica-em-calcio-4268137.html