CLÍNICA DE FISIOTERAPIA MÓVEL ATENDE PACIENTES DE BAIXA RENDA...

27 de setembro de 2015


A fisioterapeuta Maria de Las Gracias Franceschini, 55 anos, é líder de um projeto que oferece serviço de  fisioterapia a comunidades carentes. Batizado de Fisioterapia Itinerante, a inciativa foi viabilizada graças ao investimento inicial de Franceschini, que gastou R$ 150 mil para reformar um ônibus e fazer dele uma clínica móvel.



A clínica,montada no interior de um ônibus interestadual, conta com três profissionais fisioterapeutas, profissionais liberais, que atendem cerca de trinta e seis pacientes por dias em três bairros carentes do Município de São Paulo, com resultados bastante satisfatórios, tanto na área neurológica como ortopédica. O atendimento, a toda sorte de patologias, não se resume ao tratamento no próprio ônibus, mas, dado seu caráter itinerante, é igualmente prestado, quando exigido pelas condições físicas dos pacientes, em sua própria residência. Desse modo, se viabiliza o atendimento não apenas ao carente que já encontra dificuldades de locomoção, custos e disponibilidade de serviços de saúde próximo de sua casa, mas também ao seu dependente, que dispõe, menos ainda, de condições físicas e materiais de movimentação (por vezes não existente).


O trabalho não é gratuito, por algumas razões. Em primeiro lugar, trata-se de uma iniciativa privada, que exige custeio mínimo; em segundo, as próprias profissionais que se dedicam a esse labor, são pessoas de baixa renda, que necessitam do fruto de seu trabalho para atender às próprias necessidades, trabalhando em regime de locação de espaço no ônibus para a manutenção de seu local de trabalho, contribuindo com uma quantia de R$ 300,00 mensais, para garantir a manutenção dos aparelhos empregados na fisioterapia. Dos pacientes é cobrada uma taxa simbólica de R$ 10,00 que objetiva a manutenção do veículo (gasolina, motorista, pneus, mecânica, reparos etc.), mas que também tem por propósito evitar a noção de que o projeto está vinculado a qualquer órgão público ou atividade política.



Não obstante a dissociação do serviço de qualquer atividade política, o projeto tem sido agraciado por grande receptividade nas Comunidades onde tem operado (pacientes, igrejas, associações de bairro, estabelecimentos comerciais etc) e recebido manifestações de satisfação de todos os pacientes atendidos. Como decorrência, o projeto chamou a atenção dos meios comunicação e políticos.



No primeiro caso, foi ele até o momento objeto de entrevistas e reportagens jornalísticas (tanto em jornais de bairro e de distribuição gratuita em metrôs e em vias públicas, como de grande circulação), televisivas (inclusive pela Internet em meios especializados para deficientes físicos) e radiofônicas. Como resultado dessa divulgação, o projeto vem recebendo manifestações de apoio (inclusive com oferecimento de doação de aparelho de oximetria) de cidadãos e empresas de todo o País, demonstrando grande interesse sobre suas características e formulando inúmeras questões de natureza tanto profissional como pessoal.



No plano político, o projeto já é objeto de dois Projetos de Lei, um junto à Câmara Municipal de São Paulo, outro à Câmara Municipal de Volta Redonda, Estado do Rio de Janeiro. Em ambos os casos, propõe-se a disseminação dos serviços de fisioterapia itinerante, de forma gratuita para a população carente, patrocinada por apoio a ser granjeado pela Autoridade Municipal junto à iniciativa privada ou terceiros beneméritos.



O projeto foi implementado a um custo de aproximadamente R$ 150 mil, e vem sendo mantido, em sua essência, pela própria idealizadora, e com a cobrança da taxa simbólica paga pelos pacientes e do pequeno aluguel pago pelas duas outras profissionais fisioterapeutas. Nesse sentido, a propagação da ideia e dos serviços está inteiramente condicionada à obtenção de patrocínio, público ou privado. Com efeito, a idealizadora tem como projeto pessoal a ampliação do projeto, haja vista a cobrança da população tanto de outras regiões da cidade de São Paulo, como de outros Municípios, dentre e fora do Estado de São Paulo, atual sede.



O conceito que se propõe disseminar é o do oferecimento dos serviços assim idealizados para as demais regiões carentes de São Paulo e de sua Região Metropolitana, composta por mais de trinta Municípios, como, no futuro de prestação itinerante no interior do Estado e de outros, onde não se disponha desse serviços ou onde eles sejam prestados de forma insuficiente ou precária. A ideia da idealizadora é que, em homenagem às suas origens, as atividades do projeto sejam estendidas para regiões carentes metropolitanas e do interior do Nordeste do Brasil.

O PAPEL DO FARMACÊUTICO NO CUIDADO DA SUA SAÚDE! MIGRÂNEA (OU ENXAQUECA)...

Sexta, 25 Setembro 2015 

O nome migrânea deriva do grego hemigrania, que por sua vez remete a característica freqüente de dor unilateral, e é um termo que se utiliza para denominação da enxaqueca em artigos da área.

A Sociedade Brasileira de Cefaléia aponta que cerca de 13 milhões de brasileiros são acometidos diariamente por dores de cabeça. A Organização Mundial da Saúde destaca a enxaqueca como a 19a doença mais incapacitante. No Brasil, a prevalência é de 15% e representa cerca de 35% das consultas neurológicas.

A migrânea ou enxaqueca não é apenas uma dor de cabeça mais intensa e de caráter crônico. Trata-se de uma doença neurovascular que tem como principal sintoma a dor de cabeça, esta ocorre com freqüência variável entre os pacientes, podendo alguns deles ter crises esporádicas durante a vida e outros apresentarem diversos episódios durante o mês. 

Outro conjunto de sintomas neurológicos que acompanha alguns pacientes de enxaqueca é chamado de aura, que aparece geralmente antes do episódio de dor de cabeça. A manifestação visual da aura é a mais comum, como flashes de luz, falhas no campo visual, formação de imagens brilhantes ou em ziguezague. Formigamento e dormência no corpo são manifestações mais raras. Sensibilidade a odores, barulho, náusea e vômito aparecem com freqüência.


Esses sintomas todos são gerados em diferentes áreas do cérebro, que nos pacientes de enxaqueca apresentam uma maior sensibilidade. Neurotransmissores como a serotonina, noradrenalina, glutamato e dopamina têm funcionamento diferente nesses pacientes, principalmente quando expostos aos já conhecidos desencadeadores de crise, ou gatilhos. 

Os principais deles são alterações de humor, irritabilidade, preocupações excessivas, períodos prolongados de jejum, noites mal dormidas, fatores hormonais, consumo excessivo de cafeína, sedentarismo, uso abusivo de analgésicos e consumo de alguns alimentos específicos como chocolate, frutas cítricas, alimentos gelados, gordurosos, condimentados, também em alguns casos, o consumo de leite e derivados podem servir como gatilho de crises, além claro, de fatores genéticos.

As crises são classificadas de acordo com a intensidade dos sintomas apresentados, podendo variar de leve a grave, dependendo do grau de incapacidade que provocam no paciente. Algumas condições associam-se a migrânea com uma freqüência relativamente grande, são as chamadas comorbidades. Estas ocorrem, segundo pesquisadores, devido às alterações nos neurotransmissores.

As mais reconhecidas são depressão, ansiedade, síndrome do pânico, transtornos de humor, dificuldade de concentração e memória, distúrbios do sono, tonturas, transtornos gastrointestinais, como síndrome de intestino irritável, constipação crônica ou diarréia, dores abdominais recorrentes, bem como outras dores, dentre elas, fibromialgia, tendinites e dores na coluna.


Conhecer e diagnosticar a presença da enxaqueca e suas comorbidades de forma precoce é muito importante para o sucesso do tratamento. Dificilmente o quadro se inicia com dores diárias, estas geralmente surgem na juventude com crises esporádicas, o que aumenta os casos de automedicação. 

Conforme os fatores desencadeadores forem mais freqüentes e com isso também as crises, a tendência são doses de medicamentos cada vez maiores, bem como uma variedade de analgésicos cada vez maior. Quando chegam ao especialista, geralmente a dor já é diária e a lista de medicamentos que não fazem mais efeito é extensa.

No caso da migrânea o tratamento é preventivo e individualizado de acordo com a necessidade de cada paciente. Isso reforça a importância de evitar a automedicação e sempre procurar um profissional habilitado para que o diagnóstico seja precoce e o tratamento mais eficiente, assim a qualidade de vida pode ser mantida.

Mariana Kist Pompermaier (Farmacêutica – CRF-PR: 24332)

UMA LEITURA PARA OS SEDENTÁRIOS...

26 de setembro de 2015 

Conheça as estratégias de uma psicóloga especialista em ajudar as pessoas a adotarem e manterem o hábito do exercício regular.


Mesmo para quem tem a atividade física como um hábito, é comum aquela vontade de “matar” o treino. Cansaço, dor nas costas e muitas coisas para fazer em casa parecem bons motivos para desistir só por um dia. Mas quem conhece a si mesmo também sabe que poucos minutos de exercícios são capazes de oferecer energia, uma mente mais clara e disposição para dar conta de tudo.

A pesquisadora Michelle Segar, que dirige o Centro de Política e Pesquisa de Atividades Esportivas e de Saúde da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, defende que encarar o exercício como algo positivo e restaurador e que não é feito por obrigação, e sim, porque faz bem, aumenta as chances de continuar praticando, mesmo naqueles dias em que não há muita vontade.

Psicóloga, Michelle é especialista em ajudar as pessoas a adotarem e manterem o hábito do exercício regular, além de autora de No Sweat: How the Simple Science of Motivation Can Bring You a Lifetime of Fitness (Sem Esforço: Como a Simples Ciência da Motivação Pode Estimulá-lo a Se Exercitar Para Sempre, em tradução livre). Sua pesquisa mostrou que até aqueles que dizem odiar ou já desistiram da prática física várias vezes podem aprender a sentir prazer na atividade e continuar a praticá-la.

Uma pesquisa de Michelle e outros autores realizada há três anos concluiu que estimular qualquer atividade física para prevenir ou controlar doenças, emagrecer ou moldar o corpo, e prescrita em doses como se fosse remédio, não incentiva as pessoas a fazê-la nem a manter o hábito.

– A boa saúde não é a melhor maneira de tornar a atividade física relevante nem interessante o suficiente para se tornar prioridade na correria da vida – comentou ela em entrevista.

Embora pareça contraditório, estudos mostram que as pessoas que querem emagrecer e melhorar a saúde são as que passam menos tempo se exercitando. Isso vale até para os mais velhos, como indica a análise do comportamento de 335 homens e mulheres com idades entre 60 e 95 anos.

As recompensas imediatas que melhoram o dia a dia – mais energia, mais disposição, menos estresse e mais oportunidades de se encontrar com amigos e familiares – motivam muito mais, como concluíram Michelle e seus colegas.

– Prefiro encarar a atividade física como uma forma de revitalização e renovação. É como se fosse o combustível que me permite aproveitar melhor a vida e obter sucesso naquilo que mais importa – diz ela.

Em seu livro, Michelle descreve estratégias para tirar até os mais sedentários do marasmo, começando com maneiras para superar fracassos passados e sentimentos negativos que fazem com que a atividade física pareça mais castigo do que prazer. Veja ao lado.

Na rotina

- Em vez de recomendar meia hora por dia ou 10 minutos de doses de exercícios moderados três vezes por dia durante praticamente toda a semana, Michelle sugere que a pessoa se concentre na ideia do “tudo conta”, ou seja, subir pelas escadas em vez de pegar o elevador, limpar o jardim, dançar e até caminhar ao bebedouro. Aproveite as oportunidades que existem de movimentação no espaço da sua rotina e encare-as como algo que vale a pena.

- A autora também defende a aplicar a abordagem da alimentação nas atividades: tenha prazer com “pequenas amostras” de exercícios que estimulem o aumento gradual de seu “consumo”. É como as calorias dos petiscos, tudo conta. Ela compara essa escolha aos diversos sabores de um bufê de sorvete: opte pelo “sabor” da atividade física mais adequada para aquele momento. A neurociência da recompensa mostra que esse tratamento pode gerar e reforçar sentimentos positivos em relação à atividade física.

- Também é importante permitir-se fazer do cuidado pessoal, por meio dos exercícios, uma precedência. Michelle escreve: “Quando não priorizamos o nosso bem-estar porque estamos ocupados servindo a terceiros, nossa energia não se renova. Com isso, estamos sempre cansados, e nossa capacidade de prover para os outros fica comprometida”.

- Aqueles que fazem da atividade física uma prioridade não necessariamente têm mais tempo que os outros. A diferença é que eles fazem questão de abrir espaço para ela porque sabem que melhora o desempenho e a qualidade do dia a dia. Quanto mais energia você emprega para cuidar de si mesmo, mais energia terá para o resto.

- Para aqueles que acham que estão negligenciando a família em nome da boa forma, ela sugere um programa em grupo. A rotina pode ajudar a criar, inclusive, uma cultura saudável de atividade física na juventude.

- Mesmo aqueles que têm as melhores intenções estão fadados ao fracasso se estabelecem objetivos inatingíveis. Em vez de definir metas de desempenho, Michelle sugere uma “intenção de aprendizado” – isto é, aprender a ser flexível e deixar a preguiça de lado quando necessário.

- A qualidade supera a quantidade quando se trata de programar os exercícios a longo prazo. Quando uma tarefa de última hora interferir, não aborte a sessão. Dez ou 20 minutos de atividade é sempre melhor do que nada.

CIRURGIA BARIÁTRICA DEVE PRIORIZAR DIABÁTICOS E NÃO SÓ OBESOS...

21/09/2015 às 14:51

Pacientes com diabetes tipo 2 que foram submetidos à cirurgia bariátrica e metabólica tiveram uma redução nos gastos com medicamentos e atendimento médico em torno de 30%

Um novo estudo mostrou que o procedimento é efetivo para os pacientes com diabetes tipo 2 tanto sob ponto de vista clínico quanto econômico -- os portadores da doença que se submetem à cirurgia reduzem os gastos com medicamentos e atendimento médico em até 30%.


Pacientes obesos e diabéticos deveriam ter prioridade na indicação da cirurgia bariátrica metabólica. É o que diz um estudo publicado recentemente no periódico científico The Lancet. 

De acordo com os pesquisadores, a priorização deste grupo é importante tanto do ponto de vista clínico quanto econômico. Os resultados do estudo mostraram que os pacientes que realizaram a cirurgia tiveram uma redução nos gastos com medicamentos e atendimento médico em torno de 30%.

O trabalho foi realizado com cerca de quatro mil pacientes do sistema de saúde sueco que foram acompanhados por 15 anos. Destes, uma parte foi submetida à cirurgia bariátrica e metabólica e a outra continuou a ser tratada clinicamente, apenas com remédios e outras terapias.

Após os 15 anos de acompanhamento, o estudo concluiu que, entre os pacientes operados, a economia com os diabéticos foi maior, quando comparados aos pré-diabéticos e aqueles com glicemia normal.

"O estudo SOS vai além ao dizer que entre os pacientes diabéticos indicados para a cirurgia, deve-se priorizar aqueles com até um ano de diagnóstico da doença", afirma Ricardo Cohen, cirurgião-geral e diretor do Centro de Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

De acordo com o cirurgião, este estudo é um dos mais importantes realizados até então, pois é o primeiro que prova que a cirurgia não é só efetiva em longo prazo, mas também traz um impacto econômico significativo para os pacientes e para o sistema de saúde.

Para ser considerada obesa, uma pessoa deve ter um índice de massa corporal (IMC) igual ou acima de30. No entanto, as diretrizes atuais indicam a cirurgia bariátrica apenas para pacientes com IMC acima de 35. "O que estamos tentando fazer é mudar essa diretriz, pois pacientes com um IMC mais baixo e com diabetes podem se beneficiar muito com a cirurgia. Este estudo junta-se a outras pesquisas no Brasil e no mundo ao concluir que, no tratamento cirúrgico, tão ou mais importante que perder peso é controlar as doenças associadas, em especial o diabetes, que está relacionada a riscos cardiovasculares e de mortalidade", afirma Cohen.

Cirurgia bariátrica - Em editorial que acompanha o estudo, no periódico The Lancet, o cirurgião define a a cirurgia bariátrica como qualquer intervenção no trato gastrointestinal, principalmente aquelas que redirecionam a passagem de alimentos.

No caso da cirurgia conhecida como by-pass gástrico, o estômago do paciente, que normalmente possui o tamanho de uma bola de futebol, é reduzido para o equivalente a uma bola de golfe. Esse estômago menor também é ligado diretamente ao intestino delgado, limitando a absorção de calorias. Já no caso da banda gástrica ajustável, uma prótese de silicone é colocada na parte de cima do estômago, que faz os pacientes sentirem-se saciados mais rapidamente.

MAL DE ALZHEIMER...MÉDICOS ALERTAM PARA DIAGNÓSTICO...

21/09/2015 

Pressão alta, diabetes, colesterol, obesidade e falta de atividade física podem ser fatores de risco para o surgimento da doença.

Atualmente, estima-se que cerca de 1,2 mil brasileiros sofram da doença, mas só metade está diagnosticada.


A Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz) realizou em Brasília, no Parque da Cidade, uma campanha para tirar dúvidas sobre o mal de Alzheimer. A ação, que aconteceu no domingo (20), faz parte da programação do mês mundial de conscientização da doença e contou com a presença de médicos e outros profissionais de saúde.

Estima-se que, no Brasil, cerca de 1,2 milhão de pessoas sofram do mal de Alzheimer, mas só a metade está diagnosticada. “Quanto mais cedo se diagnosticar, mais cedo se consegue tratar e mais cedo se posterga os problemas que a doença acarreta para as pessoas”, alerta o geriatra e diretor científico da Abraz-DF, Otávio Castello.

Segundo o especialista, a doença, que na maioria das vezes se manifesta a partir dos 60 anos, não tem cura conhecida. É progressiva e faz com que a pessoa perca gradualmente a memória, a capacidade de orientar-se no tempo e no espaço, além de trazer dificuldades de comunicação, raciocínio lógico e alterações comportamentais.

Segundo Castello, a baixa escolaridade e a falta de estimulação cognitiva na meia idade estão entre os fatores de risco para a doença. “Tudo o que faz bem para o coração, faz bem para o cérebro. Controlar pressão alta, diabetes, colesterol, não ter obesidade, praticar regularmente atividade física, ter alimentação balanceada e saudável podem ser fatores de proteção ou de risco, no caso de quem não faz nada disso”, observa o médico.

Sintomas da doença

Os especialistas recomendam prestar atenção aos sinais da doença. A pessoa com Alzheimer passa a ter comprometimento de atividades recentes. O paciente fica repetitivo, não sabe onde guardou objetos, esquece compromissos e atrapalha-se em trajetos que antes lhe eram familiares.

“Se comprometer a função cotidiana de uma pessoa que sempre foi organizada para pagar suas contas e, de repente, começa a se desorganizar frequentemente ou começa a esquecer compromissos, repete histórias como se não tivesse contado antes, isso merece atenção”, diz Otávio Castello.

“O mais importante é comparar o individuo com ele mesmo. Se isso for um padrão frequente, merece uma avaliação por um neurologista ou geriatra”, orienta.

Segundo o médico, de 1950 a 2050, o número de idosos na população vai quadruplicar. “Estatísticas claras dão conta que hoje a doença custa US$ 800 bilhões por ano em todo o mundo. Em 2018, o prejuízo passará de US$ 1 trilhão por ano. Se o Alzheimer fosse uma empresa, valeria mais que Google e Apple, atualmente as companhias mais valiosas do mundo”, compara o geriatra, ressaltando a importância do diagnóstico precoce.

PRESSÃO REDUZIDA...

19 de setembro de 2015

ESTUDO...
Resultados preliminares de pesquisa indicam que manter a pressão arterial abaixo do recomendado pode salvar vidas

Atualmente, se o medidor de pressão arterial indicar menos de 140 milímetros de mercúrio (mmHg), você não tem motivos para se preocupar. 

No entanto, se os resultados preliminares de um estudo americano divulgado na semana passada forem confirmados, a condição que indicar se você está hipertenso pode mudar.

Uma pesquisa do Instituto Nacional de Saúde (NIH, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, concluiu que manter os níveis de pressão arterial abaixo do limite recomendado pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares e de morte para adultos acima dos 50 anos. 

Atualmente, a pressão alta é diagnosticada uma vez que a medição atinge ou passa de 140 por 90.

Empolgados com as primeiras conclusões do estudo, os cientistas anteciparam a divulgação da pesquisa que estava prevista para o próximo ano. 

Eles afirmam que, se os resultados comprovarem o que se verificou até agora, é possível que as diretrizes para tratar a hipertensão passem por mudanças.

– Talvez eles tenham divulgado precocemente algumas conclusões como forma de alerta. 

Mas é importante esperar a publicação completa na literatura médica para que possamos analisar o que pode ser feito para buscar níveis de pressão mais baixos – comenta Mário Wiehe, médico do Serviço de Cardiologia do Hospital Moinhos de Vento.

Quanto menor, melhor

Desde 2010, mais de 9,3 mil adultos acima de 50 anos com pressão alta participam dos testes. 

As pessoas foram divididas em dois grupos tratados com medicamentos: 

o primeiro com o objetivo de manter a pressão abaixo de 140 e o segundo para reduzi-la a pelo menos 120. 

Os participantes do primeiro apresentaram menos risco de problemas cardiovasculares (30%) e também menos risco de morte (25%), em comparação ao grupo que manteve os níveis de pressão mais altos.

Wiehe concorda com a afirmação da equipe americana ao divulgar as conclusões prévias da pesquisa: quanto menor, melhor. 

Mas o cardiologista adverte para que essa indicação seja considerada desde que não resulte em efeitos adversos como fraqueza, mal-estar, tonturas ou desmaios – sintomas conhecidos por quem sofre com pressão baixa.



Acertando os ponteiros

Atualmente, a pressão arterial considerada normal é inferior a uma medição de pressão de 120 por 80 mmHg. Um adulto é considerado hipertenso quando seus níveis de pressão arterial estiverem acima de 140 por 90 mmHg.

Para pessoas diagnosticadas com diabetes ou doença crônica renal o limite é de 130 por 80 mmHg. Também há mais tolerância para os idosos com mais de 80 anos: até 150 mmHg é considerado normal.

De acordo com o estudo, manter a pressão abaixo de 120 mmHg pode reduzir em 25% o risco de morte.

QUESTÕES GRAVIDEZ-ASSOCIATED EM ESCLEROSE MÚLTIPLA PACIENTES DESTACADOS EM NOVA RESENHA

18 DE SETEMBRO, 2015

Um estudo recentemente publicado no European Journal of Neurology revisado algumas das questões associadas à gravidez na esclerose múltipla (EM) pacientes. 

O estudo, intitulado "Uma visão geral de questões relacionadas com a gravidez em pacientes com esclerose múltipla" e foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Sapienza de Roma e Universidade de Ferrara, na Itália.

MS é uma doença neurodegenerativa crônica, progressiva que resulta de um ataque ao sistema nervoso central (cérebro, medula espinhal e nervos ópticos) pelo próprio sistema imunológico do corpo, resultando em comprometimento da função motora, deficiência neurológica irreversível e paralisia.

Gravidez não é geralmente considerada uma condição de alto risco em mulheres com MS, embora apresenta alguns desafios terapêuticos. Segundo os autores, o tempo de tratamento é o principal tema debatido no âmbito da disciplina de gravidez em pacientes com esclerose múltipla.

Estudos têm mostrado que a taxa de recidiva da doença em doentes grávidas é reduzido, especialmente no terceiro trimestre; no entanto, a taxa de recaída muitas vezes aumenta consideravelmente nos primeiros meses após o nascimento do bebê, geralmente retornando à taxa reportada no ano pré-gravidez.

O efeito protector que a gravidez parece ter em pacientes com esclerose múltipla em termos de taxa de recidiva e a actividade da doença não é completamente compreendido. 

A hipótese mais aceita é que, durante a gravidez, o estrogênio e outros hormônios sexuais promover alterações imunológicas que levam a um estado de anti-inflamatório predominante, ao passo que um estado pró-inflamatório é então desencadeado no período pós-parto.

O efeito global da gravidez em mulheres com MS ainda não está claro. 

Estudos de longo prazo de até 10 anos têm sugerido que a gravidez parece não ter impacto na evolução da doença a longo prazo ou progressão da incapacidade, nem no curso de gravidez ou fetais. Outros estudos, no entanto, indicou que a gravidez parece ter um impacto benigno no MS.

Terapias modificadoras da doença (DMTs) tomadas pelos pacientes com esclerose múltipla podem ter potenciais efeitos adversos sobre os resultados da gravidez e fertilidade, embora esses efeitos podem variar de acordo com cada terapia. Em geral, os pacientes são aconselhados a interromper DMTs antes da concepção. 

No entanto, alguns clínicos suportam o uso contínuo de terapias, como o interferão-beta e acetato de glatiramer durante a gravidez, a fim de reduzir o risco de recaídas em pacientes com doença grave ou altamente activa. 

Após o parto, o re-início da terapêutica DMT também é controversa. A evidência sugere que DMTs utilizar durante a amamentação devem ser evitados, enquanto que outros estudos sugerem que, devido ao aumento do risco de recidiva, no período imediatamente após o parto, terapia de DMT deve ser imediatamente re-iniciado.

Os autores enfatizam que a aparente falta de um impacto negativo no longo prazo MS curso da doença e da deficiência, bem como no curso da gravidez e os resultados fetais, é um fato relevante que deva ser comunicados de forma clara às mulheres com MS. Em relação ao uso de DMTs, os autores acreditam que a decisão clínica devem ser discutidas entre o paciente eo médico, e adaptadas a cada caso individual.

A DETECÇÃO PRECOCE REDUZ O RISCO DE ESCLERODERMIA

18 SET 2015

A esclerodermia é uma doença do tecido conjuntivo que envolve alterações na pele, vasos sanguíneos, músculos e órgãos internos. Ele é um tipo de doença auto-imune, uma condição que ocorre quando o sistema imunitário ataca erroneamente e destrói o tecido corporal saudável.

Beatriz Escobar Padilla, coordenadora de Educação e Pesquisa em Saúde Geral Zona Hospital (HGZ) No. 2 do Instituto Mexicano de Seguro Social (IMSS), em Tuxtla Gutierrez, disse que as pessoas com esta condição têm um acúmulo de uma substância chamada colágeno pele e outros órgãos.

Ele mencionou que alguns tipos de esclerodermia pode ser chamado localizada geralmente afeta somente a pele nas mãos e rosto, se desenvolve lentamente e raramente se espalha no organismo ou causar problemas graves e sistemáticas podem afetar grandes áreas de pele e órgãos como o coração, pulmões ou rins.

Ele revelou que alguns sintomas desta condição pode ser de perda de cabelo, os dedos das mãos e pés azulados ou que se tornam brancas em resposta a temperaturas frias, mais clara ou mais escura do que a pele normal, dor e rigidez dos dedos mãos e antebraços, feridas nas pontas dos dedos das mãos ou dos pés, a pele do rosto tenso.

Você também pode apresentar dor nas articulações, dormência e dor nos pés, dor no punho, tosse seca, falta de ar, chiado, prisão de ventre, inchaço após as refeições, diarreia, azia.

Ele complicações externos potenciais que podem ser fibrose pulmonar, câncer, insuficiência cardíaca, pressão arterial elevada nos pulmões, insuficiência renal e problemas com a absorção de nutrientes dos alimentos.

Padilla Escobar concluiu recomendando à população segurada do IMSS que vêm para o destacamento FMU se estes sintomas se manifestam, para fornecer tratamento oportuno, controle e melhor qualidade de vida.

SÍNDROME DO OLHO SECO AFETA MAIS MULHERES DO QUE HOMES...SAIBA COMO TRATAR E EVITAR A DOENÇA

15 de setembro de 2015
Contato da mucosa ocular com cosméticos, variações dos hormônios sexuais e uso prolongado de pílula anticoncepcional favorecem a síndrome do olho seco 


Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a síndrome do olho seco, doença ocular mais comum no mundo, afeta mais as mulheres que os homens. A proporção é de três mulheres para cada homem. Segundo os especialistas, três fatores contribuem para maio incidência do distúrbio, uma alteração na qualidade ou quantidade da lágrima que é responsável pela manutenção da transparência da córnea, em pacientes do sexo feminino: contato da mucosa ocular com cosméticos, variações dos hormônios sexuais e uso prolongado de pílula anticoncepcional.

Os principais sintomas da doença são a coceira, queimação, olhos vermelhos e irritados, visão borrada (que melhora com o piscar dos olhos), lacrimejamento excessivo, sensibilidade à luz, desconforto após ver televisão, ler ou trabalhar em frente ao computador. Mas calma, fazer uso do anticoncepcional ou produtos cosméticos para os olhos não significa que esses hábitos devem ser abandonados o mais rápido possível. A recomendação é consultar um oftalmologista sempre que sentir algum desconforto ocular.

O diagnóstico mais comum é a medição da produção lacrimal com um filtro de papel. Já o tratamento vai desde o uso de lágrima artificial até cirurgia no canal lacrimal e estímulo da produção de lágrima através de dieta. A melhor alimentação para garantir a boa lubrificação ocular, segundo o médico, deve ter pouco carboidrato, gordura e carne de vaca e ser rica em vitaminas A e E, além de suplementos com Omega 3 – encontrados nas sementes linhaça, nozes e algumas verduras.

Quando não tratado corretamente, a síndrome do olho seco pode causar danos irreversíveis à saúde. As complicações podem ir desde uma conjuntivite até alterações graves na córnea.

Confira algumas dicas:

1. Cuidados com cosméticos

o limite para aplicação de maquiagem ou cremes é a borda dos cílios. O lápis para olhos deve ser usado sempre na borda externa das pálpebras. A aplicação na borda interna altera o PH da lágrima e irrita os olhos. Cremes que contêm ácido retinóico jamais devem ser usados na pálpebra superior porque podem induzir à irritação e edema palpebral. “A mulher também deve estar atenta ao canto interno dos olhos que representa a porta de entrada dos produtos” afirma.

Caso isso aconteça, a recomendação é lavar os olhos abundantemente com água. Para retirar a maquiagem aconselha usar um cotonete embebido em xampu infantil que não causa irritação se penetrar nos olhos e permite higienizar completamente a borda dos cílios para evitar blefarite (inflamação da pálpebra) ou a formação de terçol”, explica o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier.

2. Hormônios

O oftalmologista ressalta que, entre mulheres, as flutuações hormonais relacionadas ao ciclo menstrual, uso de pílula anticoncepcional por mais de 5 anos ininterruptos, diminuição dos hormônios no climatério e menopausa estão intimamente relacionados ao olho seco. Isso porque os estrogênios têm influência direta na produção lacrimal. Vários estudos demonstram que a reposição hormonal pode melhorar a produção lacrimal e eliminar o risco de danos na córnea, principalmente entre mulheres que têm ciclo menstrual irregular ou entram na menopausa precocemente.

3. Outros fatores de risco

Uso excessivo de ar condicionado, poluição, estiagem, vento, lentes de contato e calor seco são outros fatores que contribuem para o surgimento do olho seco, de acordo com o especialista. A síndrome também pode estar relacionada a doenças como lúpus e alergias. Além da pílula anticoncepcional, o uso de medicamentos para hipertensão, distúrbios digestivos, antialérgicos, descongestionantes, antidepressivos e tranquilizantes também predispõe a alterações na lágrima.

JUSTIÇA OBRIGA UNIMED BRASILA ATENDER CLIENTE DA PAULISTANA

18/09/2015

Unimed Paulistana: em alienação compulsória, a rede conta hoje com 744.000 consumidores


São Paulo – Uma liminar obtida pelo Idec pode facilitar a vida dos clientes da Unimed Paulistana que não estavam conseguindo ser atendidos pela operadora conforme deveriam.

A Justiça acaba de conceder uma decisão liminar que responsabiliza a Central Nacional Unimed a garantir atendimento aos consumidores da Paulistana, caso a operadora não consiga prestar o serviço.

Com a decisão, a Unimed Paulistana está obrigada a receber os pedidos dos 744.000 consumidores da rede, em alienação compulsória desde o início do mês, e tentar o atendimento em sua rede credenciada em até 24 horas.

Caso não consiga, a empresa deve providenciar de imediato o encaminhamento desses pedidos à Unimed Brasil para que ela possa prestar o atendimento.

Se, ainda assim, os clientes não forem atendidos de pronto, a orientação é que entrem com uma ação individual na Justiça e procurem o Procon e a ANS.

As empresas estarão sujeitas à multa de R$ 10 mil por atendimento negado.

A garantia vale para atendimento médico, laboratoriais e hospitalares, além da cobertura obstétrica e odontológica previstas em contrato, especialmente em situações de urgência e emergência.

Isso acontecerá até que haja a efetiva venda da carteira de clientes da Unimed Paulistana.

“Vale esclarecer que o prazo de 24 horas é para que a Unimed avalie internamente as condições de prestar o atendimento em sua rede, não para agendar o procedimento solicitado pelo consumidor”, alerta o Idec por meio de um comunicado em seu site.

A decisão

A liminar foi proferida pela juíza Maria Rita Rebello Dias, da 18ª Vara Cível do Foro Central Cível de São Paulo e atende ao pedido do Idec.

O órgão ingressou com ação civil pública em 10/9 com o pedido de responsabilização solidária de empresas do grupo Unimed, já que muitos clientes reclamavam da falta de atendimento adequado.

A decisão começa a valer depois de ser publicada no Diário Oficial, o que deve acontecer na próxima semana.

“Alguns clientes tinham exames de sangue, por exemplo, marcados apenas para dezembro, sendo que o prazo estipulado pela ANS é de atendimento em três dias”, disse a assessoria. 


O PAPEL DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA...

15 de setembro de 2015

A esclerose múltipla (EM) é uma condição clínica caracterizada por uma perda de mielina do tecido que rodeia os nervos e ajuda na condução normal dos impulsos eléctricos.



Os sintomas mais comuns incluem fraqueza nos braços ou pernas, perda de equilíbrio e problemas com a mobilidade e função da bexiga. 

Embora a própria condição não pode ser curada, o tratamento destina-se a retardar a progressão da doença e ajudando os pacientes a recuperar a um ponto onde eles são independentes em casa. 

A terapia física desempenha um papel importante no processo de reabilitação e melhora a qualidade de vida dos pacientes com EM.

O objectivo da terapia física é o de assegurar que o paciente mantém um grau de funcionalidade e é capaz de realizar as actividades diárias sem muita dificuldade. 

A terapia física é uma parte importante do processo de tratamento, durante as diferentes fases de MS. Durante a avaliação inicial, o terapeuta irá determinar se existem quaisquer limitações com sensação de pele, a força muscular e a função global.

MS também pode se apresentar como uma condição lenta, progressiva que recai um número de vezes e parece 'ir embora'. Não se deixe enganar, porque pode causar severas limitações ao longo do tempo.

Em algumas situações, os efeitos colaterais são mínimos e vida diária não é prejudicada. Progressão de cada pessoa é diferente. Seu fisioterapeuta irá sempre avaliar os problemas funcionais mais importantes afetando você e vai atender a essas necessidades em um programa de tratamento abrangente, personalizado.

Supervisionado, exercício controlado é a base do tratamento fisioterapêutico. Como os pacientes tendem a cansar rapidamente, planos de exercício são projetados para ser simples e gradual.

Programas de exercícios também são projetados para ser intermitente para evitar "ataques" repentinos de dor e desconforto. Aqui estão alguns dos benefícios da fisioterapia no MS.

1. A correção de postura e melhorou o controle do tronco - Os pacientes com MS estão em risco de cair, a terapia física de modo visa controlar a postura eo equilíbrio para minimizar o risco de quedas.

2. Aumentar a independência funcional com andadores - Para melhorar a independência e movimento, um fisioterapeuta pode prescrever ajudas incluindo andadores, bengalas, e palmilhas feitas sob encomenda (suportes). Condições como a queda do pé e perda de sensibilidade nas extremidades inferiores podem justificar o uso de órteses adicionais.

3. Reforçar a mobilidade - A mobilidade é um requisito importante para a independência do paciente. Conjunto e rigidez muscular (especialmente nas pernas) pode ser corrigido com exercícios de alongamento. Rigidez nos músculos do pescoço podem afetar pescoço e cabeça postura e controle, que também pode ser corrigido com suportes e exercício.

4. Restauração do tônus muscular - tom aumentado (hipertonia) ou diminuição do tônus muscular (hipotonia) é um resultado do impacto de MS sobre os nervos. Um fisioterapeuta poderá utilizar técnicas manuais para melhorar a sensação conjunta e restaurar o tônus muscular normal.

Fisioterapeutas desempenham um papel importante na gestão dos pacientes com EM, bem como várias outras condições que afetam os nervos, músculos, ossos e articulações. 


Dr. Daniel Skulavik, PT, DPT, OCS, é com o Advanced Fisioterapia localizado no Food Lion Shopping Center, Clinton

FOI USADO TRADUTOR GOOGLE NESSA POSTAGEM...

FAZER SESTA REDUZ RISCO DE INFARTO...DIZ PESQUISA

01/09/2015 

Pesquisa foi realizada por cientistas gregos e revelou que cochilo ao meio-dia reduz pressão sanguínea...
Segundo cientistas gregos, tirar cochilo após almoço diminui pressão sanguínea; pesquisa foi feita com 400 pacientes....


Tirar um cochilo regularmente após o almoço pode reduzir o risco de infarto, revelou um novo estudo.

Conduzida por cientistas gregos, a pesquisa mostrou que fazer a famosa sesta contribui significativamente para a redução da pressão sanguínea, diminuindo as chances de o paciente sofrer uma parada cardíaca.

"Churchill (Winston Churchill, ex-primeiro-ministro britânico) afirmava que tinha de fazer uma sesta entre o almoço e o jantar. Já Thatcher (Margaret Thatcher, ex-primeira-ministra britânica) dizia que em torno das três da tarde não deveria ser molestada", afirmou Manolis Kallistratos, que liderou a equipe responsável pelo estudo.

As conclusões do trabalho ─ que relaciona a sesta à pressão arterial ─ foram apresentadas recentemente no Congresso Europeu de Cardiologia, realizado em Londres.

"Ambos (Churchill and Tatcher) tinham razão. Segundo o nosso estudo, dormir ao meio-dia reduz a pressão arterial e pode diminuir o número de medicamentos necessários para os hipertensos", assegurou Kallistratos, cardiologista do Hospital Geral de Asklepieion Voula, em Atenas.


Pressão arterial mais baixa

O estudo mediu o impacto da sesta na pressão sanguínea de cerca de 400 pacientes com uma idade média de 61,4 anos.

Cada paciente teve sua pressão medida tanto durante as horas em que permanecia no trabalho quanto por 24 horas em um ambulatório.

saiba mais

Como é a sua noite de sono? Veja dicas para conseguir dormir bem
Pequenas mudanças podem melhorar a qualidade do seu sono

Também foram avaliados a velocidade de onda de pulso, os hábitos de vida e o índice de massa corporal dos pacientes (IMC). Eles foram submetidos ainda a ecocardiogramas.

Após descartar o impacto de fatores como idade, sexo, consumo de álcool, sal, tabaco, café e exercício, Kallistratos e sua equipe constataram que a pressão arterial ambulatória era 5% menor em pacientes que faziam a sesta do que aqueles que não descansavam após o almoço.

A taxa se refere à pressão arterial sistólica. No caso do estudo, a pressão sistólica dos pacientes que faziam a sesta foi 4% menor quando estavam acordados (5 mmHg) e 6% menor (7 mmHg) durante a noite do que as dos pacientes que não tiravam o cochilo.
"Apesar do número parecer baixo, devemos lembrar que uma redução de 2 mmHg na pressão arterial sistólica pode reduzir o risco de eventos cardiovasculares em até 10%".
Os pesquisadores também verificaram que a chamada velocidade de onda de pulso (pulse wave velocity em inglês), um índice de rigidez da aorta, era 11% inferior, e o diâmetro do ventrículo esquerdo 5% entre os pacientes que faziam a sesta e aqueles que não descansavam após o almoço.
"Isso indica que quem faz a sesta tem menos problemas nas artérias e no coração devido à pressão arterial alta", assinalou Kallistratos.

Duração

A duração da sesta também foi avaliada pela pesquisa.

Os pacientes que dormiram por 60 minutos após o almoço registraram uma pressão sistólica ambulatória menor do que aqueles que descansaram 17 minutos menos.

"Nosso estudo demonstra que a sesta não só está associada a uma menor pressão arterial, mas também que, quanto mais longa ela é, mais benéfico será o descanso", disse Kallistratos.
"A sesta ao meio-dia está associada à menor pressão arterial durante um período de 24 horas, a uma maior redução da pressão durante o descanso à noite, e menos danos às artérias e ao coração. E quanto mais longa for a sesta, menor serão os níveis da pressão arterial sistólica e também provavelmente a quantidade de medicamentos necessária para regular a pressão", acrescentou.
O desafio, segundo Kallistratos, é incorporar o descanso na rotina diária.

"A sesta ao meio-dia é um hábito ainda visto como um privilégio para quem trabalha de nove da manhã às cinco da tarde", disse Kallistratos.