Esclerose múltipla também pode afetar a visão em qualquer estágio da doença

 23 de agosto de 2024

Autoimune, a esclerose múltipla (EM) é uma doença que atinge o sistema nervoso, tendo como característica principal a destruição da mielina, uma camada protetora, que envolve as fibras nervosas, impedindo ou alterando a transmissão das mensagens do cérebro para as diversas partes do corpo. 

“No caso dos olhos, o nervo óptico é a peça fundamental no processo da visão, pois ele conduz as imagens da retina até este órgão muito importante do Sistema Nervoso Central, onde são processadas.


 Portanto, em pessoas que têm o diagnóstico da EM, esse “fio de condução” pode ser afetado, comprometendo a visão em cerca de 20% dos pacientes”, afirma Frederico Faiçal, oftalmologista da Oftalmoclin – clínica que integra o Grupo Opty na Bahia.


No mês em que ocorre a conscientização da esclerose múltipla, conhecido como Agosto Laranja, o médico explica que os pacientes com essa patologia podem desenvolver nistagmo – que são movimentos repetitivos e involuntários dos olhos e, principalmente, neurite óptica (NO), que é uma inflamação do nervo óptico que afeta a acuidade visual. 


“Isso envolve mancha escura no centro do campo de visão, diminuição e/ou alteração na visão para cores, além de dores ao movimentar os olhos”, ressalta Frederico Faiçal, recomendando o acompanhamento oftalmológico em pacientes com esse diagnóstico.


Especialista em retina, o médico Murilo Barreto, da OftalmoDiagnose – outra unidade do Grupo Opty em Salvador -, conta que a NO pode acontecer de forma abrupta, ou seja, dentro de dias ou horas, em qualquer fase da doença, levando o paciente a ter dificuldade visual, principalmente de forma unilateral. 


A boa notícia é que em cerca de 90% dos casos é possível reverter o quadro. 


“Através de exames como fundo de olho, teste de visão de cores e, sobretudo, tomografia de coerência óptica (OCT), avalia-se a dimensão do edema no nervo óptico e, assim, inicia-se o tratamento para a remissão do problema”, diz o médico.


É importante lembrar, segundo Murilo Barreto, que a neurite óptica não é uma condição exclusiva de pessoas com o diagnóstico de esclerose múltipla. 


Ela também pode ser desencadeada por infecções, como sífilis, HIV, herpes e tuberculose; tumores cerebrais e doenças reumatológicas, principalmente em adultos de 20 a 40 anos de idade. 


“Sendo assim, como forma de prevenção, a ida anual ao oftalmologista é fundamental em todas as fases da vida. 


E, se o paciente tiver o diagnóstico de esclerose múltipla, o acompanhamento especializado se faz ainda mais necessário”, conclui o médico.


FONTE: https://www.atualizabahia.com.br/esclerose-multipla-tambem-pode-afetar-a-visao-em-qualquer-estagio-da-doenca/

Conscientização sobre Esclerose Múltipla é tema de Tribuna Popular

Quinta-feira, 22 de agosto de 2024



Bruna Nazareth - especial para o Diário



A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica e autoimune, na qual o sistema imunológico ataca o próprio sistema nervoso central, causando lesões no cérebro e na medula espinhal. 


Seus sintomas são diversos, podendo incluir fadiga severa, depressão, fraqueza muscular, desequilíbrio, dificuldade na coordenação motora, dores articulares e disfunções intestinais e da bexiga.


Embora rara, a doença afeta entre 2 e 2,5 milhões de pessoas em idade produtiva (dos 20 aos 50 anos) ao redor do mundo, segundo dados do Ministério da Saúde (2022). 


No Brasil, a incidência é de quase nove casos para cada 100 mil habitantes.


Dentro desse contexto, o Agosto Laranja alerta a população a conscientizar sobre a importância do diagnóstico da esclerose múltipla, além de compartilhar informações precisas e atualizadas, combater o estigma e promover uma maior compreensão dos desafios diários enfrentados pelos pacientes. Apesar de não ter cura ou prevenção, a doença pode ser controlada com tratamentos adequados, como as terapias de reabilitação.


Claudia Lomba, fisioterapeuta e coordenadora do curso de Fisioterapia da Estácio Petrópolis, destaca a importância das terapias de reabilitação, como a fisioterapia, para melhorar a mobilidade e a autonomia dos pacientes com esclerose múltipla.


A fisioterapia para esse paciente é muito importante porque conseguimos trabalhar em cima dos surtos da doença e ataques constantes ao sistema nervoso, e a cada surto desse muitas das vezes fica uma sequela. 


De acordo com o que o paciente for apresentando, as dificuldades que ele for tendo no dia a dia, por conta dessas limitações que ele vai apresentando e por conta dos ataques, a fisioterapia trabalha com o objetivo de manter a funcionalidade do paciente, manter a força muscular  e tentar aliviar os sintomas como a dor. 


Temos um papel muito importante dentro de uma equipe multidisciplinar, onde a gente vai trabalhar em relação a manter a qualidade de vida desse paciente, manter ele funcional e com autonomia


O tratamento envolve uma equipe multidisciplinar que aborda tanto os aspectos físicos quanto mentais do paciente, visando aliviar os sintomas, desacelerar a progressão da doença e proporcionar uma melhor qualidade de vida.


Depende do conjunto de tratamento clínico, que é o medicamentoso, o psicológico e o tratamento físico, como a fisioterapia, sempre buscando perceber o que esse paciente deixou de fazer por conta da doença e trabalhando em cima disso, com exercícios funcionais para que ele consiga ter independência. 


Quando a doença vai evoluindo, às vezes, as coisas que são mais simples, o paciente vai perdendo, como fazer a higiene pessoal. Então percebendo as dificuldades desse paciente durante as sessões de fisioterapia, os movimentos que ele deixou de ter e que estão atrapalhando para que ele possa executar determinada tarefa, nós trabalhamos em cima disso, sempre com foco na função que foi perdida, esclarece.


A especialista ressalta que o tratamento fisioterapêutico varia conforme a evolução da doença em cada paciente, não havendo um único tipo de abordagem para todos os diagnosticados com esclerose múltipla.


O tratamento do paciente com esclerose múltipla tem sempre esse foco, objetivo de restaurar a funcionalidade e a autonomia do paciente por meio de exercícios específicos para cada paciente. 


Não é receita de bolo, porque cada paciente vai ter sintomas diferentes, que vai diferenciar dependendo da área do cérebro, do sistema nervoso central que foi acometida. 


Então eles não vão ter as mesmas sequelas, eles podem ter diversas sequelas inclusive, por exemplo, a incontinência urinária. 


Existe fisioterapia para incontinência urinária, os músculos são trabalhados para a evitar essa questão e prevenir


Cabe ressaltar que, em alguns casos, os pacientes desenvolvem surtos que podem resultar na perda de certas funções. 


Por isso, é essencial uma atenção especial ao tratamento, visando a recuperação dessas funções perdidas devido aos surtos e às sequelas que surgem ao longo da doença.


Claudia Lomba ainda acrescenta que cada aspecto do procedimento deve ser monitorado cuidadosamente para evitar causar mais prejuízos ao paciente.


Por ser uma doença crônica e progressiva a tendência é que evolua. Por isso, a gente sempre tem que tomar cuidado na hora de trabalhar com esse paciente, pois  é um paciente que tende a fatigar com facilidade. 


Então na fisioterapia nós nunca podemos trabalhar levando esse paciente a exaustão, temos que achar sempre esse meio termo de trabalhar o essencial para que ele consiga manter a funcionalidade, porque se eu faço um trabalho muito extenso com ele e ele sai do consultório fatigado eu vou atrapalhar ainda mais a função desse paciente, já que ele é um paciente que tende a fatigar com mais facilidade, conclui.


*Com informações do Ministério da Saúde e Associação Brasileira de Esclerose Múltipla


FONTE:https://rdplanalto.com/conscientizacao-sobre-esclerose-multipla-e-tema-de-tribuna-popular/


A importância da fisioterapia na qualidade de vida dos pacientes com Esclerose Múltipla

 Quinta-feira, 22 de agosto de 2024

A Esclerose Múltipla (EM), uma doença neurológica crônica e autoimune, na qual o sistema imunológico ataca o próprio sistema nervoso central, causando lesões no cérebro e na medula espinhal.

Seus sintomas são diversos, podendo incluir fadiga severa, depressão, fraqueza muscular, desequilíbrio, dificuldade na coordenação motora, dores articulares e disfunções intestinais e da bexiga.


Embora rara, a doença afeta entre 2 e 2,5 milhões de pessoas em idade produtiva (dos 20 aos 50 anos) ao redor do mundo, segundo dados do Ministério da Saúde (2022). No Brasil, a incidência é de quase nove casos para cada 100 mil habitantes.


Dentro desse contexto, o Agosto Laranja alerta a população a conscientizar sobre a importância do diagnóstico da esclerose múltipla, além de compartilhar informações precisas e atualizadas, combater o estigma e promover uma maior compreensão dos desafios diários enfrentados pelos pacientes. 


Apesar de não ter cura ou prevenção, a doença pode ser controlada com tratamentos adequados, como as terapias de reabilitação.


Claudia Lomba, fisioterapeuta e coordenadora do curso de Fisioterapia da Estácio Petrópolis, destaca a importância das terapias de reabilitação, como a fisioterapia, para melhorar a mobilidade e a autonomia dos pacientes com esclerose múltipla.


A fisioterapia para esse paciente é muito importante porque conseguimos trabalhar em cima dos surtos da doença e ataques constantes ao sistema nervoso, e a cada surto desse muitas das vezes fica uma sequela. 


De acordo com o que o paciente for apresentando, as dificuldades que ele for tendo no dia a dia, por conta dessas limitações que ele vai apresentando e por conta dos ataques, a fisioterapia trabalha com o objetivo de manter a funcionalidade do paciente, manter a força muscular  e tentar aliviar os sintomas como a dor. 


Temos um papel muito importante dentro de uma equipe multidisciplinar, onde a gente vai trabalhar em relação a manter a qualidade de vida desse paciente, manter ele funcional e com autonomia


O tratamento envolve uma equipe multidisciplinar que aborda tanto os aspectos físicos quanto mentais do paciente, visando aliviar os sintomas, desacelerar a progressão da doença e proporcionar uma melhor qualidade de vida.


Depende do conjunto de tratamento clínico, que é o medicamentoso, o psicológico e o tratamento físico, como a fisioterapia, sempre buscando perceber o que esse paciente deixou de fazer por conta da doença e trabalhando em cima disso, com exercícios funcionais para que ele consiga ter independência. 


Quando a doença vai evoluindo, às vezes, as coisas que são mais simples, o paciente vai perdendo, como fazer a higiene pessoal.


 Então percebendo as dificuldades desse paciente durante as sessões de fisioterapia, os movimentos que ele deixou de ter e que estão atrapalhando para que ele possa executar determinada tarefa, nós trabalhamos em cima disso, sempre com foco na função que foi perdida, esclarece.


A especialista ressalta que o tratamento fisioterapêutico varia conforme a evolução da doença em cada paciente, não havendo um único tipo de abordagem para todos os diagnosticados com esclerose múltipla.


O tratamento do paciente com esclerose múltipla tem sempre esse foco, objetivo de restaurar a funcionalidade e a autonomia do paciente por meio de exercícios específicos para cada paciente. 


Não é receita de bolo, porque cada paciente vai ter sintomas diferentes, que vai diferenciar dependendo da área do cérebro, do sistema nervoso central que foi acometida. 


Então eles não vão ter as mesmas sequelas, eles podem ter diversas sequelas inclusive, por exemplo, a incontinência urinária. Existe fisioterapia para incontinência urinária, os músculos são trabalhados para a evitar essa questão e prevenir


Cabe ressaltar que, em alguns casos, os pacientes desenvolvem surtos que podem resultar na perda de certas funções. Por isso, é essencial uma atenção especial ao tratamento, visando a recuperação dessas funções perdidas devido aos surtos e às sequelas que surgem ao longo da doença.


Claudia Lomba ainda acrescenta que cada aspecto do procedimento deve ser monitorado cuidadosamente para evitar causar mais prejuízos ao paciente.


Por ser uma doença crônica e progressiva a tendência é que evolua.


 Por isso, a gente sempre tem que tomar cuidado na hora de trabalhar com esse paciente, pois  é um paciente que tende a fatigar com facilidade. 


Então na fisioterapia nós nunca podemos trabalhar levando esse paciente a exaustão, temos que achar sempre esse meio termo de trabalhar o essencial para que ele consiga manter a funcionalidade, porque se eu faço um trabalho muito extenso com ele e ele sai do consultório fatigado eu vou atrapalhar ainda mais a função desse paciente, já que ele é um paciente que tende a fatigar com mais facilidade, conclui.


*Com informações do Ministério da Saúde e Associação Brasileira de Esclerose Múltipla


FONTE: https://diariodepetropolis.com.br/integra/a-importancia-da-fisioterapia-na-qualidade-de-vida-dos-pacientes-com-esclerose-multipla-8910

ABC terá nova rede de apoio para pacientes com ESCLEROSE MÚLTIPLA...

ABC - TERÇA-FEIRA , 22 DE AGOSTO DE 2023



Será inaugurada nesta quarta-feira (23/08), às 14h, a Rede de Apoio de Pacientes de Esclerose Múltipla do ABC (Rapem), durante um evento na FUABC (Fundação do ABC). A organização, que atuará como um braço da ABEM (Associação Brasileira de Esclerose Múltipla) na região, será comandada por três pacientes com esclerose múltipla, já que apenas os pacientes acometidos com a doença poderiam entender, identificar e efetivamente tratar as necessidades de outro paciente.


Em entrevista ao RDtv, Karen Figueiredo, gestora de RH e uma das integrantes da Rapem, explica que a rede deve focar inicialmente em cerca de 200 pacientes com esclerose múltipla da FUABC, e o intuito é buscar por uma representatividade social da doença na região. “Queremos que os pacientes sejam acolhidos, assim como os familiares e amigos. Vamos agir também com assistência social, entender as necessidades daqueles que são acometidos com a doença e tentar indicar maneiras para que essas necessidades sejam supridas”, destaca.

Rapem será comandada por três pacientes de esclerose múltipla para melhorar a qualidade no atendimento aos pacientes


O evento contará com simuladores dos sintomas da EM e podem ser utilizados por pacientes e familiares, com objetivo de mostrar efetivamente como identificar cada sintoma do corpo, já que muitos são quase imperceptíveis. “Também teremos a presença de um neurologista para explicar um pouco sobre a doença em si e contaremos com apresentação de uma fisioterapeuta, já que a fisioterapia é parte essencial na reabilitação de pacientes”, explica Karen ao citar, ainda, também será feita a divulgação do Agosto Laranja, mês de conscientização da esclerose múltipla.


O que é esclerose múltipla?


A neurologista e coordenadora do Ambulatório de Distúrbios de Movimento da Faculdade de Medicina ABC (FMABC), Margarete de Jesus Carvalho, explica que a esclerose múltipla é uma doença neurológica autoimune e que compromete a substância chamada bainha de mielina, responsável por revestir os neurônios – doença esta que ainda não tem cura. “Entre os sintomas mais comuns temos a visão dupla, dormência e/ou formigamentos dos membros, rigidez muscular, dificuldade para falar ou engolir, fadiga e incontinência urinária”, destaca a especialista.


A doença costuma acometer frequentemente adultos jovens na faixa etária entre os 20 e 35 anos de idade, principalmente mulheres brancas. “A região do planeta que tem o maior número de casos de esclerose múltipla é o norte da Europa e, por conta da grande imigração europeia para o Brasil, descendentes de alemães, noruegueses, dinamarqueses e finlandeses são os mais acometidos com EM”, reforça Margarete.


FONTE:https://www.reporterdiario.com.br/noticia/3304908/abc-tera-nova-rede-de-apoio-para-pacientes-com-esclerose-multipla/


Zoom: conexão falha

 20 ago 2023, 09h33 





Imagem feita com microscópio mostra a bainha de mielina, estrutura importante para a comunicação dos neurônios

 

A bainha de mielina protege os axônios e é fundamental para o funcionamento dos neurônios 


Fios desencapados atraem acidentes elétricos. E disso os neurônios sabem bem.


Isso porque eles dependem de uma capa isolante para se comunicar com seus pares. Chamada de bainha de mielina, ela envolve os axônios, que transmitem os impulsos nervosos.


Sem ela, a corrente elétrica do sistema nervoso pode se dissipar ou entrar em curto. E, aí, algo vai sair do prumo. 


70% da mielina é feita de gordura. Bainha que fica na “cauda” dos neurônios, ela é vital para a conversa entre eles.

imunológico ataca essa estrutura. 


40 mil brasileiros têm esclerose múltipla, doença autoimune em que o sistema imunológico ataca essa estrutura. 

FONTE:https://saude.abril.com.br/medicina/zoom-conexao-falha/






Panturrilhas fortes podem evitar trombose: 8 dicas para potencializar o treino.

 27 jan 2022

Musculatura é fundamental para o retorno venoso do organismo e funciona como um segundo coração. 

Saiba como ganhar panturrilhas.

As panturrilhas, popularmente conhecidas como "batatas da perna" também recebem o carinhoso e importante apelido de "segundo coração". Isso porque ela é a musculatura responsável por bombear o sangue das pernas de volta para o coração, atuando contra a gravidade.


Dessa maneira, ter panturrilhas fracas e pouco estimuladas pode ser algo extremamente perigoso. Afinal, isso pode comprometer o sistema vascular do organismo e provocar inúmeros problemas de saúde, como dores, inchaço, varizes e trombose. Além disso, uma musculatura bem trabalhada nessa região também gera um ganho estético considerável, evitando aquela típica sensação de canela fina.


Por isso, com a ajuda do treinador Leandro Twin, separamos oito dicas simples e importantes para ganhar panturrilhas na academia. 


Confira:


1 - Fazer dezenas de repetições não vai ajudar

"Não treine diferente de outros grupos musculares em termos de repetições. A hipertrofia vai acontecer muito bem fazendo em torno de 6 a 12 movimentos. Eu vejo pessoas fazendo 50 repetições em exercícios de panturrilha, esse ácido láctico não vai gerar hipertrofia a mais", afirma Twin.


2 - Faça movimentos completos

"Você não faz um meio supino e espera uma boa hipertrofia do peitoral. Portanto, faça o movimento de panturrilha o mais completo possível. Sinta-a alongar bastante", recomenda.


3 - Execute os exercícios com cadência e sem pressa

"Não faça o treinamento de panturrilha em uma velocidade rápida. Nada se treina assim. Ou, pelo menos, não deveria. Portanto, faça o movimento lento. Você pode usar o movimento explosivo na fase concêntrica [quando o músculo contrai], e dois ou três segundos na fase excêntrica [quando a musculatura é alongada]", explica o treinador.


4 - Certifique-se de que as panturrilhas estão devidamente alongadas

"Muitas pessoas não conseguem fazer o movimento completo - o movimento da panturrilha já é mais curto - simplesmente por falta de flexibilidade, o que não acontece em outros músculos, então trabalhe flexibilidade com séries de alongamento". Nesse caso, vale a pena consultar um profissional de educação física, para que ele analise o seu movimento e indique um trabalho personalizado.


5 - Aumente a frequência sem exagerar

Nem muito, nem pouco. Tenha equilíbrio. De acordo com Twin, o ideal é trabalhar as panturrilhas duas vezes por semana. "Não precisa mais do que isso em um treinamento bem executado", afirma.


6 - Intercale exercícios de pé e sentado

Quando trabalhamos as panturrilhas com o corpo sentado, acontece um estímulo mais elevado para um músculo interno que, apesar de não ser visível, também é importante. "Ele pressiona os outros [músculos] que estão mais próximo da superfície, aumentando o seu diâmetro", revela Twin.


7 - Priorize as panturrilhas

"Faça panturrilha primeiro no seu treinamento. Nessa fase da periodização nós queremos priorizá-las, então comece por elas", recomenda o treinador.


8 - Consulte seu professor e faça técnicas avançadas

"Uma delas é o FST-7, que consiste em realizar um alongamento do músculo trabalhando entre as séries. Dessa forma, você mantém uma pausa ativa. Essa técnica vai focar hipertrofia e flexibilidade (como sugeri no item 4)", finaliza Twin.

Mulher descobre doença ao "ficar cega" toda vez que toma banho quente

   11/01/2022 

Esse distúrbio visual foi o primeiro sinal de ESCLEROSE MÚLTIPLA.

Samantha Stevens, de 37 anos, diagnosticada com ESCLEROSE MÚLTIPLA.


Uma mulher perdia a visão sempre que tomava banho e esse distúrbio visual foi o primeiro sinal de esclerose múltipla.


Samantha Stevens, 37 anos, mora em Newton-le-Willins, no Reino Unido. Ela descobriu ter esclerose múltipla redicivante, uma condição neurológica incurável que envolve o sistema imunológico e ataca os nervos do cérebro e da medula espinhal.


A doença geralmente causa cansaço, problemas de visão e problemas de equilíbrio ou caminhada.

 Mas, no caso de Samantha, manifestou-se com cegueira sempre que sua temperatura corporal subia muito. 

Ela perdia completamente a visão de um olho sempre que tomava um banho quente e durante os dias quentes de verão.


Em entrevista ao jornal Liverpool Echo, a britânica contou que a doença já havia sido diagnosticada em outro membro de sua família, o que a deixou ainda mais apreensiva.


"Minha filha tinha um ano quando eu descobri a perda de visão em um dos meus olhos, e a esclerose múltipla passou apresentar distúrbios visuais com bastante frequência", relembrou. "Minha tia lutou com esclerose múltipla por um longo tempo e ela chegou ao ponto em que perdeu a mobilidade em seus braços e pernas e eu vi isso crescendo. Então, meu primeiro pensamento foi 'oh não, eu vou acabar de cama' como muitas outras pessoas".


Fazendo tratamento há dez anos, Samantha está aprendendo a lidar com os efeitos da doença. "Fiz uma ressonância magnética e uma punção lombar para confirmar o diagnóstico. Ainda há muitos sintomas invisíveis. Se tomo banho quente, perco a visão. No verão, se estiver muito quente, também deixo de enxergar", explicou.


 "Tenho sorte que quando minha temperatura central volta ao normal eu recupero minha visão".


Samantha também enfrenta o desafio de cuidar de suas duas filhas sozinha, apesar de sua condição progredir ainda mais, exigindo que ela use uma bengala. "Na maioria das vezes, com as recaídas, o sistema imunológico se regenerava de qualquer problema, mas agora que estou no estágio progressivo da minha doença, não há nenhum reparo", lamentou.

FONTE:https://glamour.globo.com/lifestyle/noticia/2022/01/mulher-descobre-doenca-ao-ficar-cega-toda-vez-que-toma-banho-quente.ghtml




Ela correu São Silvestre após ouvir “que só ficaria pior” com a Esclerose

04/01/2022
Michelle ouviu que “ficaria cada vez pior com a doença”, mas escolheu viver um dia de cada vez e ser feliz
Michelle agradecendo durante corrida na São Silvestre 2021, em São Paulo. 

Se há dois anos alguém falasse sobre a esclerose múltipla ou questionasse a doença de Michelle Chiarello, certamente ela responderia com a voz embargada ou chorando. Hoje, é com sorriso no rosto que ela fala e acolhe pessoas que vivem o mesmo desafio: o de ser feliz após o diagnóstico.

Campo-grandense de coração, que viveu aqui durante 28 anos, ela narra a superação vivida no dia 31 de dezembro, quando conseguiu correr 15 km da tradicional São Silvestre em São Paulo. O trajeto cumprido representou não só a força que ela busca diariamente, mas também a chance que ela deu para a vida sem levar em consideração as tristes palavras que ouviu pelo caminho.

O diagnóstico de esclerose foi em 2015 quando Michele cursava Enfermagem. 

Os sintomas apareceram com a dificuldade para enxergar. “Eu enxergava tudo duplo. Fui ao oftalmologista ele me disse que na parte ocular não tinha nada e fui encaminhada ao neurologista. Com a ressonância magnética foi identificada as lesões”.

Daquele momento em diante Michelle viveu um período de susto. “Imagina como é receber um diagnóstico sendo mãe de dois filhos, que tinham 12 e 9 anos na época. 

Eu tinha medo de perder os movimentos, afinal, é uma doença que a gente não sabe o que pode acontecer”. 
Michelle correu com balões que levavam nomes de pessoas especiais.

Michelle iniciou o tratamento com as primeiras injeções. Na primeira tentativa houve perda de força no braço e foi necessário trocar medicação. Ela tinha consciência que remédio algum traria a cura, mas seria possível estabilizar a doença.

Em uma nova troca de medicações, Michelle sofreu com um período longo de efeitos colaterais, que iam de náuseas a convulsões. “Apesar das reações adversas, meu médico autorizou o pilates. Comecei a fazer atividade física e parti para a caminhada, musculação, até que fui chamada para participar de um grupo de corrida”.

O que ela suspeitava que fossem poucos metros virou 15 quilômetros, conquistado na última São Silvestre. Michele correu com balões amarrados no corpo. Em um deles ela agradecia à família e os amigos que a ajudaram durante todo o processo. Outro era um agradecimento a Deus e também à associação que faz parte.

Ao tentar descrever a emoção vivida, Michelle fica com a voz embargada de felicidade, não só pela corrida, mas por ter vencido quando um dia ouviu que não iria tão longe.

“Quando tive algumas complicações e fui aposentada, eu ouvi de um médico que eu ficaria cada vez pior. Eu não melhorei da doença, mas estou estabilizada. Então durante a corrida lembrei muito desse médico e de como não estou pior como ele mencionou”, diz.

Por isso, além da atividade física e dos tratamentos com medicações, Michelle faz acompanhamento psicológico e se dedica hoje a falar com  pessoas recém-diagnosticadas ou que vivem com a doença há tempo.

Como presidente da Associação de Esclerose Múltipla de Florianópolis, ajudamos e orientamos pacientes que estão no começo da doença. E falar hoje me fortalece muito. 

A doença traz um medo gigantesco do futuro e eu tiro muitos mitos para que todos possam continuam vivendo”.

Retrospectiva 2021: a saúde mental no foco das atenções.

22/12/2021

Piora da pandemia causada pelo alastramento da Gama, que chegou ao pico em março, intensificou sentimentos como medo e solidão

Pandemia ampliou sentimentos de ansiedade, mas não levou à elevação generalizada nos diagnósticos de problemas mentais


Ainda no começo de 2021, quando a população já apresentava sinais de desgaste em razão dos meses de limitações provocadas pela pandemia surgida no ano anterior, uma nova onda de coronavírus impôs ainda mais pressão sobre o equilíbrio psicológico dos brasileiros. Depois de quase um ano de distanciamento e restrições de atividades, a disseminação da variante Gama — que seria seguida pela Delta e agora pela Ômicron — e o aprofundamento da crise econômica seguiram testando os nervos de qualquer um e exigem a adoção de cuidados com a saúde mental.


A piora da pandemia causada pelo alastramento da Gama, que chegou ao pico em março no Rio Grande do Sul, intensificou sentimentos como medo e solidão. Análises indicam, porém, que o impacto desse sofrimento adicional foi bastante variado entre diferentes perfis demográficos — os profissionais de saúde estiveram entre os mais afetados por distúrbios.


Psiquiatra, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e membro de um grupo de pesquisa que desenvolveu estudos sobre o impacto do vírus, Ives Cavalcante Passos afirma que o prolongamento da pandemia ampliou sentimentos de ansiedade entre a população, mas não chegou a ser detectada uma elevação generalizada nos diagnósticos de problemas mentais. 


— Pode aumentar o nível de ansiedade, mas não necessariamente desenvolver uma doença. Quem estava sob risco de perder o emprego, população de baixa renda, idosos e profissionais de saúde é que foi mais impactado — observa Passos. 


Um estudo publicado em abril na revista Lancet Psichyatry, com dados do ano anterior, mostrou que nos meses iniciais da pandemia não houve aumento em taxas de suicídio em um conjunto de 21 países pesquisados (incluído o Brasil) — embora o trabalho alerte que alguns efeitos do sofrimento provocado pelo coronavírus podem ser percebidos apenas em prazo mais longo. 


Até o momento, o cenário varia conforme as características da população analisada. Um trabalho assinado por Passos e outros pesquisadores aponta que um dos grupos mais afetados foi o de profissionais da saúde. Entre eles, o choque de testemunhar em primeira mão os efeitos do vírus duplicou os casos de pessoas que cogitaram tirar a própria vida. Outro trabalho, publicado nos EUA, indicou maior dano psicológico aos negros possivelmente por apresentarem, em média, piores condições socioeconômicas.


Pode aumentar o nível de ansiedade, mas não necessariamente desenvolver uma doença. Quem estava sob risco de perder o emprego, população de baixa renda, idosos e profissionais de saúde é que foi mais impactado


O texto também aponta caminhos para aliviar o fardo de conviver com o vírus. Embora o avanço da vacinação tenha reduzido em cerca de 95% a mortalidade entre o pico da pandemia e as últimas semanas no Rio Grande do Sul, e a tendência seja de retomada progressiva de uma vida mais próxima do normal em 2022, especialistas ressaltam que é improvável a erradicação da doença.


Por isso, seguirá sendo importante dar atenção especial à saúde mental. Uma das melhores formas de fazer isso é mantendo contato — mesmo que virtual — com outras pessoas.


— O nosso trabalho mostrou que não é o distanciamento físico que está associado ao aumento da ideação suicida, mas sim a solidão, que é a sensação subjetiva de estar sozinho — esclarece o psiquiatra.


Ives Passos lembra que até mesmo o processo de retomada da antiga rotina pode gerar algum nível de estresse e ansiedade. Para isso, também podem ser úteis recursos como a prática de alguma atividade física, meditação e organização da rotina com algum horário reservado exclusivamente para lazer. 


Algumas recomendações


Procure manter contato com outras pessoas, sempre respeitando as normas de segurança sanitária

Se não for possível ou seguro manter contato direto com outras pessoas, estabelecer relações por meios virtuais, como telefone, computador, redes sociais e aplicativos também tem efeito positivo sobre a saúde mental

Organize sua rotina prevendo algum tempo para atividades de lazer diariamente

Atividades como prática de esportes e meditação são úteis para reduzir os níveis de estresse e ansiedade

Tristeza e ansiedade moderada são diferentes de depressão, e podem ajudar a lidar com situações ruins que ocorreram ou que podem ocorrer. Mas, quando surgem sintomas mais intensos como falta de energia, insônia, dificuldade para se alimentar, que se prolongam por pelo menos duas semanas, é preciso buscar auxílio especializado

Dezembro Laranja: confira dicas para proteger-se do sol e prevenir o câncer de pele.

 17/12/2021

Campanha busca conscientizar sobre fatores de risco que levam ao tumor mais frequente no Brasil; cuidados devem ser mantidos durante o ano inteiro, alertam especialistas

Protetor solar é o principal aliado para a prevenção da doença


Nos últimos meses, o cirurgião Ronaldo Oliveira, do Núcleo de Oncologia Cutânea do Grupo Oncoclínicas Porto Alegre, percebeu em seu consultório não somente um aumento de diagnósticos de câncer de pele, mas também uma elevação de casos agravados. Isso porque, com medo de contrair o coronavírus, muitos pacientes já diagnosticados postergaram o procedimento médico que deveria ter sido feito ainda em 2020. E, pelo mesmo motivo, outras pessoas deixaram de realizar exames de prevenção.  


— Lido com tumores da face, então havia casos de lesões nasais e de orelha, por exemplo, que antes da pandemia eram pequenas, e, pela espera dos pacientes para o tratamento, evoluíram para tumores que levaram a uma maior mutilação local — conta o especialista, que também é diretor da DermaOnco - Cirurgia e Oncologia Cutânea.


A redução na procura por atendimentos de dermatologia preventiva citada por Oliveira já havia sido alertada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) no ano passado, quando dados mostraram uma queda de 48% entre janeiro e setembro de 2020, na comparação com 2019. Novos números divulgados pela entidade confirmam a preocupação anterior: no primeiro ano de pandemia no Brasil, foram realizados 17.227 diagnósticos a menos de câncer de pele do que em 2019 — 24,7% a menos.  


De acordo com a SBD, nos primeiros seis meses de 2021, notou-se uma retomada gradual no volume de atendimentos. Entretanto, os números seguem inferiores aos registrados antes da chegada do coronavírus. Para o cirurgião do Oncoclínicas, a diminuição nos índices da pandemia e a chegada de um verão com menos restrições têm impulsionado o retorno na procura por especialistas da área, o que também impacta na detecção de novos casos.  


Além de chamar a atenção para o problema decorrente da pandemia, os dados divulgados pela SBD marcaram o início da campanha Dezembro Laranja, organizada pela entidade desde 1999 com o objetivo de conscientizar a população sobre os riscos da doença e estimular hábitos de prevenção. Conforme o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pele é o tipo mais frequente no Brasil, correspondendo a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país. A estimativa é de que, somente no ano passado, 185.380 novos casos da doença tenham sido diagnosticados, sendo 176.930 carcinomas e 8.450 melanomas.  


Com a mensagem central "Adicione mais fator de proteção ao seu verão", a campanha deste ano tem como foco principal a prevenção ao câncer de pele, mas, segundo o dermatologista Fabiano Siviero Pacheco, coordenador do Dezembro Laranja na SBD-RS, medidas de proteção contra o coronavírus, como uso de máscara e distanciamento, também serão destacadas.  


Tipos de tumor  


Carcinomas: também chamados de não melanomas, representam cerca de 90% dos casos. Em geral, tendem a ser menos letais do que os melanomas, com baixo índice de metástase e grande chance de cura se descobertos precocemente.  

Melanomas: mais raro, é o câncer de pele que vem de pintas, manchas e sinais, podendo ser detectado em qualquer parte do corpo. É o tipo mais grave, devido ao grande potencial de provocar metástase, e que causa mais mortes. 


Radiação solar não existe só na beira da praia  


Raro em crianças e em negros, o câncer de pele é mais comum em pessoas acima dos 40 anos, de pele clara e sensíveis à ação dos raios solares — que tiveram, por exemplo, muitas queimaduras ao longo da infância e adolescência. Histórico pessoal ou familiar desses tumores, doenças cutâneas prévias e uma quantidade muito grande de pintas pelo corpo também estão entre os fatores de risco.  


O dermatologista Fabiano Siviero Pacheco explica que os indivíduos que têm os fototipos mais baixos de pele (saiba mais abaixo), com menos resistência aos raios solares, são os que apresentam maior chance proporcional de desenvolver câncer de pele no decorrer da vida, em decorrência da exposição ao principal fator determinante: o sol.  


— Sol é radiação, uma radiação que não vemos, mas existe no dia a dia das pessoas, não só quando estamos na beira da praia ou da piscina. É o sol que acumulamos a vida inteira, no deslocamento diário para a escola, para o trabalho, na caminhada de lazer. Tudo isso vai se somando, é algo progressivo. Por isso, é muito mais frequente à medida que a idade avança — destaca.  


Apesar da frequência maior em pessoas mais velhas, o Inca alerta que a constante exposição de jovens aos raios solares tem diminuído a média de idade dos pacientes diagnosticados com a doença. O cirurgião Ronaldo Oliveira diz que, desde 2012, estudos vem mostrando um aumento de casos entre pessoas na faixa dos 30 anos, o que classifica como um resultado da exposição precoce de crianças e adolescentes ao sol.  


Fototipos de pele, conforme a escala Fitzpatrick 


Pele branca: sempre queima – nunca bronzeia – muito sensível ao sol; 

Pele branca: sempre queima – bronzeia muito pouco – sensível ao sol; 

Pele morena clara: queima moderadamente – bronzeia moderadamente – sensibilidade normal ao sol; 

Pele morena moderada: queima pouco – sempre bronzeia – sensibilidade normal ao sol; 

Pele morena escura: queima raramente – sempre bronzeia – pouco sensível ao sol; 

Pele negra: nunca queima – totalmente pigmentada – insensível ao sol. 


Região Sul tem índices altos  


Considerando o alto índice de câncer de pele entre brasileiros, o dermatologista Fabiano Siviero Pacheco afirma que a região sul do Brasil concentra uma grande parcela dos casos de forma proporcional. Isso ocorre, principalmente, por causa do tipo de pele mais claro que predomina entre os residentes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, uma herança da colonização europeia:  


— Geralmente, a pele mais clara é mais sensível quando comparada à pele dos residentes do nordeste e norte do país, porque a deles é mais escura e mais resistente à exposição aos raios solares. Nós temos também a exposição sazonal, devido às estações bem divididas, então a pessoa tem menos tempo para se expor ao sol e acaba se queimando mais.  


Ronaldo Oliveira acrescenta que é um hábito do gaúcho ir para o Litoral nas férias e que, no Sul, a camada de ozônio é um pouco mais tênue e, por isso, os raios ultravioletas são muito intensos durante o verão.


Cuide-se!


Os especialistas são taxativos: há sol o ano inteiro e uma pele exposta aos raios solares precisa de proteção. Portanto, os cuidados não podem ser tomados somente durante o verão.


Protetor solar  


Aplique produtos com fator de proteção solar (FPS) 30 ou superior diariamente. O produto escolhido deve proteger contra os raios UVA (indicado pelo PPD) e UVB (indicado pelo FPS). A recomendação é passá-lo 30 minutos antes da exposição solar, para que a pele absorva. Lembre-se de distribuí-lo uniformemente em todas as partes de corpo, incluindo mãos, orelhas, nuca e pés.  


A reaplicação é sempre necessária e muito importante, salienta o dermatologista Fabiano Siviero Pacheco: 


— O protetor solar não vai durar o dia inteiro. Se a pessoa colocou às 7h30min para ir ao trabalho e ao meio-dia vai almoçar e se expõe ao sol, ela já está sem uma proteção adequada. Então, a cada duas horas ou quando a pessoa fizer uma atividade física e transpirar bastante ou quando for mergulhar no mar ou na piscina, precisa fazer a reaplicação.  


Proteções físicas

  

Há barreiras físicas que podem ser adicionadas para aumentar a proteção. Entre as opções, estão as roupas que protegem dos raios solares. O indicado é dar preferência a camisetas de manga comprida e bermudas maiores, para que se tenha menos áreas expostas.  


Óculos escuros, chapéus, bonés, guarda-sóis e até mesmo sombras naturais também são aliados importantes para o momento de exposição ao sol. Entretanto, Fabiano Siviero Pacheco destaca que ficar na sombra de biquíni, por exemplo, sem protetor solar, não é o suficiente: 


— Na beira da praia, a pessoa tem uma superfície reflexiva, que é a areia. Então, o raio do sol bate na areia e acaba voltando em direção à pessoa que está embaixo do seu guarda-sol.


Além disso, mesmo que o sol esteja entre nuvens ou não apareça, não significa que a radiação não está chegando à superfície. Mormaço também queima, alerta o dermatologista.


Evite o período das 10h às 16h


A radiação ultravioleta B tem um pico de concentração entre 10h e 16h. Por isso, os especialistas recomendam que se evite exposição ao sol neste período ou se tome um cuidado ainda maior. Ronaldo Oliveira admite que, durante as férias na praia, por exemplo, é muito difícil evitar a beira neste horário. Então, é necessário adotar outras medidas para se proteger da radiação solar, como o uso de protetor, guarda-sol, óculos e chapéu. 


— Se for entrar no mar, tente não ficar muito tempo e, ao voltar para a areia, reaplique o protetor solar. Se costuma queimar mais os ombros, coloque uma camiseta para se proteger mais ou invista em um protetor com fator mais alto — orienta o cirurgião.


Autoexame e check-up

Pessoas que não apresentam fatores de risco devem realizar check-up dermatológico a partir dos 30 anos, anualmente, a fim de verificar a presença de manchas, pintas e demais sinais que podem indicar câncer de pele. Caso contrário, a procura por um especialista precisa ocorrer um pouco antes.  


Também é possível realizar o autoexame, utilizando o sistema ABCDE, que indica os sinais de perigo que precisam ser analisados em pintas, manchas e sinais que surgirem no corpo. Ronaldo Oliveira destaca que o paciente não tem obrigação de diagnosticar a doença, mas sim de desconfiar de lesões, pois é dono da própria saúde: 


— Feridas que não cicatrizam e pintas que surgiram devem ser um alerta para procurar um médico.

“ABCDE” – Regras para identificação dos sinais de perigo

      A              B              C             D                E

Assimetria 

Borda(bordas irregulares)

Cor(tons de pretos, escuro, várias colorações)

Diâmetro(maior que 5 milímetros)

Evolução(mudança de tamanho, forma e cor)

FONTE:https://gauchazh.clicrbs.com.br/saude/vida/noticia/2021/12/dezembro-laranja-confira-dicas-para-proteger-se-do-sol-e-prevenir-o-cancer-de-pele-ckxao8isr006a015pfbtb8cdb.html


Pacientes com ESCLEROSE MÚLTIPLA terão atendimento especializado em Santos.

 17/12/21

Doença autoimune acomete cerca de 400 santistas, de acordo com a Alsapem

Pacientes com esclerose múltipla terão atendimento especializado no Ambesp


A Prefeitura de Santos divulgou nesta quinta-feira (16) que a partir de janeiro, a Cidade terá um ambulatório especializado no tratamento da esclerose múltipla, que funcionará no Ambesp Nelson Teixeira (R. Dr. Manuel Tourinho, 397 - Macuco). Serão atendidos pacientes avaliados e encaminhados pelas policlínicas, cujas equipes serão preparadas para a identificação dos sinais e sintomas e encaminhamento ao neurologista, médico responsável por solicitar exames e iniciar o tratamento.


Se necessário, o paciente também será atendido por outros especialistas e será acompanhado pelo Centro Especializado em Reabilitação, unidade voltada à recuperação motora. O lançamento oficial do ambulatório fará parte das comemorações do 476º aniversário de Santos.


A Esclerose múltipla e é uma doença autoimune que acomete cerca de 400 santistas, de acordo com estimativa da Associação do Litoral Santista de Amigos e Portadores de Esclerose Múltipla (Alsapem), parceira da Prefeitura na iniciativa. Porém acredita-se que este número seja maior, uma vez que pode haver pessoas sem o diagnóstico.


O objetivo da linha de cuidado que está sendo criada pela Secretaria de Saúde é permitir o diagnóstico precoce da doença e garantir mais qualidade de vida aos pacientes, já que a esclerose múltipla não tem cura. Para controlá-la e evitar surtos, como são chamadas as crises com sintomas novos ou antigos, é necessário tomar medicamentos contínuos e fazer exames periodicamente.


“Há pessoas que, além de conviver com a esclerose múltipla, apresentam sequelas da doença e isso por vezes ocorre pelo diagnóstico tardio. Não queremos que essa situação ocorra com outras pessoas. Por isso, vamos capacitar as equipes e oferecer este atendimento diferenciado pelo SUS, com foco no diagnóstico precoce. Este ambulatório é uma grande conquista da nossa Cidade”, destaca a vice-prefeita, Renata Bravo.


O secretário de Saúde de Santos, Adriano Catapreta, recebeu representantes da Alsapem na última quarta-feira (15) para afinar os detalhes do funcionamento do serviço.


“Acreditamos em uma gestão participativa, por isso, para a criação deste serviço, ouvimos pessoas que convivem com a esclerose múltipla, que conhecem os desafios impostos pela doença e que, principalmente, entendem a necessidade deste novo serviço e colaboraram com sugestões”.


FONTE:https://www.diariodolitoral.com.br/santos/pacientes-com-esclerose-multipla-terao-atendimento-especializado-em/152059/