SAIBA QUAIS ALIMENTOS COMPÕE A DIETA DO SUL DO PAIS SEGUNDO O IBGE

28/07/2011

Alimentação da região se destaca por consumo maior de frutas e refrigerante

As diferenças entre as regiões do país não são apenas culturais, climáticas ou sociais. A imensidão do Brasil também se reflete nos costumes alimentares da população. Ainda que o feijão e o arroz sejam unanimidade em todo o território nacional, algumas peculiaridades se destacam entre as regiões.

>>Os seus hábitos alimentares coincidem com o que a pesquisa aponta?

Na Análise de Consumo Alimentar Pessoal do país, da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira, o Sul apresenta um consumo maior de frutas, chás e pão integral em comparação com as demais regiões.

No entanto, a ingestão de outros alimentos e bebidas revela que nossos hábitos alimentares, assim como mostra o resultado a nível nacional, indicam uma dieta bastante calórica e "açucarada": a Região Sul é a que mais consome macarrão, refrigerante e pizza.

Cada habitante da Região Sul come, em média, 56,5 gramas de macarrão por dia — enquanto a média nacional é de 36,3g. Diariamente, segundo o IBGE, um morador de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná consome 115,8 gramas — em nível nacional, a média é de 94,7 gramas por habitante.

O gosto por pizza também se destaca na Região Sul. Por aqui, cada morador consome, em média, 371 gramas de pizza por ano. A média nacional é de 179 gramas, de acordo com o IBGE. A Região Sudeste é a segunda que mais consome o prato italiano, com média de 225 gramas por ano.

Confira quais são os alimentos que fazem parte da dieta diária dos moradores
do Sul*


A média nacional (consumo alimentar médio per capita em gramas por dia)

Arroz — 160,3
Feijão — 182,9
Carne bovina — 63,2
Macarrão — 36,3
Sopas e Caldos — 50,3
Refrigerantes — 94,7
Café — 215,1
Banana — 18,6
Laranja — 20,6
Leite integral — 34,7
Pão de sal — 53
Chá — 31,3

DESCENDENTES DE EUROPEUS SÃO GENÉTICAMENTE PROGRAMADOS PARA CONSUMIR MAIS GORDURA E ÁLCOOL.


29/07/2011



Descendentes de europeus são "geneticamente programados" para consumir mais gordura e álcool Dieta do Velho Mundo seria fundamental para a sobrevivência no inverno.

É a desculpa perfeita para os bon vivants descendentes do Velho Mundo. Segundo uma pesquisa, eles podem ser "programados" geneticamente para consumir mais gordura e álcool. Os cientistas afirmam que os europeus têm um tipo de botão que liga e desliga o gene regulador da sede e do apetite.

O interruptor é responsável por controlar partes do cérebro que selecionam as comidas que gostaríamos de comer. Se ele está ligado com intensidade, a chance de querer comer comidas mais gordurosas e álcool é maior. Já os asiáticos estão menos inclinados a escolher essas opções pois o interruptor está ligado em uma frequência mais fraca.

Questão de sobrevivência

A lei do mais forte também vale neste caso. Para eles, "é possível que durante o inverno os indivíduos com o interruptor mais fraco não sobrevivessem tão bem na Europa como os que tinham o dispositivo mais forte e, como resultado, as pessoas no Ocidente teriam evoluído favorecendo uma dieta mais rica em gordura e álcool".

Os resultados da pesquisa sugerem que a dieta dos antigos europeus, baseada em laticínios e cerveja, era fundamental para a sobrevivência durante os meses de inverno. Diferente dos dias atuais, a combinação gordura + álcool não era tão perigosa por que a expectativa de vida variava entre 30 e 40 anos.

FONTE:http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/bem-estar/19,0,3421771,Descendentes-de-europeus-sao-geneticamente-programados-para-consumir-mais-gordura-e-alcool.html

ANTECIPAÇÃO DO 13 º SALÁRIO AOS SEGURADOS E DEPENDENTES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

Publicado o Decreto 7.533/2011, que autoriza a antecipação de parte do 13º salário na folha de agosto.

O crédito para cerca de 24,6 milhões de beneficiários será feito junto com a folha de agosto, depositada entre os cinco últimos dias úteis do mês e os cinco primeiros dias úteis de setembro.

Valores
Aposentados e pensionistas, em sua maioria, receberão 50% do valor do benefício. A exceção é para quem passou a receber o benefício depois de janeiro. Neste caso, o valor será calculado proporcionalmente.

Os segurados que estão em auxílio-doença também recebem uma parcela menor que os 50%. Como esse benefício é temporário, o INSS calcula a antecipação proporcional ao período.
Por exemplo, um benefício iniciado em janeiro e ainda em vigor em agosto terá o 13º terceiro salário calculado sobre oito meses. O segurado receberá, portanto, metade deste valor. Em dezembro, caso ainda esteja afastado, o segurado irá receber o restante. Se tiver alta antes, o valor será calculado até o mês em que o benefício vigorar e acrescido ao último pagamento do benefício.

Por lei, não têm direito ao 13º salário os seguintes benefícios: amparo previdenciário do trabalhador rural, renda mensal vitalícia, amparo assistencial ao idoso e ao deficiente, auxílio-suplementar por acidente de trabalho, pensão mensal vitalícia, abono de permanência em serviço, vantagem do servidor aposentado pela autarquia empregadora e salário-família.

Calendário
Os segurados do INSS podem acompanhar o calendário de pagamentos de 2011 pelo site da Previdência Social.
Basta acessar o ícone “Agência Eletrônica: Segurado” e seguir as datas pela tabela de pagamento de benefícios de 2011. Cartazes com o cronograma também foram distribuídos à rede bancária e às Agências de Previdência Social.

Dúvidas sobre as datas do pagamento também podem ser esclarecidas por meio da Central 135. A ligação é gratuita a partir de telefones fixos ou públicos e tem custo de chamada local, quando feita de celular.
Conheça a Obra Direito Previdenciário - Teoria e Prática:

Fonte: MPS - 22/07/2011 - Adaptado pelo Guia Trabalhista



O PERIGO DA FARMÁCIA CASEIRA

30 de julho de 2011



Medicamentos podem causar intoxicações graves. Veja como proceder para evitá-las

Para evitar a intoxicação de crianças por medicamentos – responsável por 36,1% de todos os casos de intoxicação registrados no Brasil –, a Câmara dos Deputados está analisando um projeto que torna obrigatório o seu fracionamento, feito conforme a receita médica. A proposta prevê uma nova forma de venda de drágeas, comprimidos, cápsulas, pastilhas e supositórios.

Atualmente, a legislação já permite o fracionamento de determinados medicamentos (são 800 na lista da Agência Nacional de Vigilância, Anvisa), mas não o torna obrigatório. O autor da lei, deputado Dr. Aluizio (PV-RJ), argumenta que como é comum as pessoas guardarem os restos deles durante ou após o uso em casa, o perigo é constante.

– As intoxicações respondem por aproximadamente 7% de todos os acidentes em crianças menores de cinco anos e estão relacionadas a cerca de 2% de todas as mortes na infância no mundo – diz o parlamentar.

A proposta de Aluizio também tem uma razão econômica, defendida por entidades como a Proteste Associação de Consumidores e o Instituto Ethos, que lançaram uma campanha pela conscientização da medida em 2010. O argumento é que, apesar da venda de remédios fracionados ser permitida no país há mais de seis anos, até hoje os consumidores brasileiros pouco sabem sobre isso e encontram dificuldades para comprar medicamentos na quantidade exata para o tratamento prescrito.

Dados de ambas entidades revelaram que, até agora, só 15 laboratórios pediram o registro da Anvisa para produzir 175 tipos de produtos fracionados, a maior parte deles genéricos. A vantagem é que, com a oferta de medicamentos fracionados, o consumidor pode comprar a quantidade exata para o tratamento. Além de ser saudável para o bolso, a atitude evita os riscos de efeitos adversos e intoxicação pelo consumo das sobras de remédios estocados em armários e gavetas. E, ainda, é reduzido o desperdício e o descarte de produtos no meio ambiente. A Anvisa calcula que 20% de toda a produção farmacêutica vai para o lixo, num desperdício que chega a R$ 4 bilhões anuais.

No último levantamento do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox), da Fiocruz, os principais agentes de intoxicação em crianças menores de cinco anos – a fase oral e de grande interesse pelo meio em que se vive – são medicamentos (36,1%), seguidos por artigos de higiene e desinfecção (21,6%). Até os 14 anos, nas intoxicações por diversas substâncias, 98,7% dos episódios ocorreram em casa, com meninos (58,2% dos casos).

Quase sempre, as intoxicações acontecem por descuido. Há casos em que a criança encontrou o remédio ainda na embalagem, jogada na lata de lixo. Os pequenos tendem a repetir o comportamento de adultos, e são motivados pela curiosidade. Mesmo drogas de venda livre, como paracetamol e ácido acetilsalicílico, causam problemas quando ingeridas sem necessidade.

Atenção em casa

> Mantenha os medicamentos fora do alcance das crianças e evite tomá-los na frente delas.

> Não dê ou tome remédio no escuro, pois podem ocorrer trocas perigosas ou dosagens erradas.

> Não mude os medicamentos de embalagem.

> Respeite o prazo de validade.

> Descarte remédios vencidos no local certo, e não no lixo doméstico, pois pode haver contaminação do solo e da água. Algumas farmácias, como a Panvel, oferecem postos de coleta. A Anvisa acaba de lançar um hotsite para debater o tema: http://189.28.128.179:8080/descartemedicamentos


EXERCICIOS PARA OS RONCADORES

30 de julho de 2011


RONCO

Um problema mais do que sonoro

Uma das mais recentes alternativas utilizadas para tratar o ronco envolve uma série de exercícios, capazes de fortalecer a musculatura da garganta envolvendo a língua e o palato mole (parte posterior do céu da boca).

Segundo especialistas, isto pode reduzir em até 40% a gravidade e os sintomas da apneia do sono, distúrbio que tem como características ronco alto e interrupções da respiração durante o sono.

Os exercícios – que envolvem vários movimentos da língua foram desenvolvidos pela fonoaudióloga Kátia Carmello Guimarães em parceria com médicos do Instituto do Sono do InCor (Instituto do Coração de São Paulo) – têm se mostrado eficazes para minimizar o problema. A recomendação é que eles sejam feitos com a orientação de um fonoaudiólogo.
Mitos e verdades sobre o ronco
Dormir de barriga para cima aumenta o ronco.

NÃO NECESSARIAMENTE

De barriga para cima, os músculos tendem a obstruir a garganta com maior facilidade, aumentando a dificuldade da passagem do ar e as chances do ronco. Mas não é só mudar de posição que o problema está resolvido: em casos mais severos, o ronco recomeçará em qualquer posição.
Roncar separa casais.

VERDADE

Quem dorme com quem ronca sofre com o barulho e acaba tendo insônia, passando o dia cansado e sonolento. Na maioria dos casos, os casais passam a dormir separados.
Roncar é sinal de sono profundo.

MITO

É exatamente o contrário: quem ronca não dorme bem, não atinge sono profundo, não tem sono reparador, não relaxa e não descansa. Pode, ainda, ter apneia do sono.
Roncar pode causar disfunção erétil.

VERDADE

O corpo do roncador, por não descansar bem, acaba perdendo energia e sofrendo mais cansaço. Essas condições podem levar a problemas de ereção.
O ronco pode causar apneia.

VERDADE.

Roncar não é normal e pode ser um sinal do aparecimento da apneia do sono.
O ronco não tem solução.

MITO

O ronco é um distúrbio do sono de natureza crônica e pode ser controlado com diversos tratamentos.
Fonte: Fonte: Eduardo Rollo Duarte, odontologista, Incor, Denis Martinez, especialista em Medicina do Sono, Gerson Köhler, ortopedista facial.

Por que roncamos

> Quando dormimos, os músculos das vias aéreas relaxam – não só eles, mas toda a musculatura do corpo. Como eles ficam distensionados, acabam reduzindo o espaço por onde o ar passa.

> Ao passar por esse espaço, o ar faz tecidos como o palato mole, a língua e as amígdalas vibrarem, produzindo um ruído. É o ronco. Problemas como a obesidade agravam a situação, porque o acúmulo de gordura local diminui ainda mais o espaço para a passagem do ar.

Como parar de roncar

> As técnicas mais utilizadas para o tratamento do ronco são a utilização de aparelhos intra-bucais, utilizados para dormir, e que tem como objetivo ampliar o espaço da orofaringe. Outra metodologia é o uso do CPAP, uma espécie de máscara que injeta o ar positivamente pressurizado durante o sono do paciente. O problema é que nem todos conseguem se adaptar o uso destes aparelhos ou da máscara.

> O uso de travesseiros especiais até pode ajudar a diminuir os episódios e a intensidade do ronco, mas são poucos os pacientes que conseguem se acostumar com o artefato. De fato, dormir de barriga para cima facilita o roncador: a língua cai para trás, diminuindo o espaço da faringe. Nesse estado, a dificuldade de respirar provoca o desagradável ruído. Porém, mudar de posição só funciona em casos moderados.

> Fique leve. Quem está acima do peso pode comprimir suas passagens de ar o suficiente para incitar o ronco.

> Tente elevar a cabeceira com tacos sob os pés da cama. Elevar a cabeça, sem dobrar a barriga, pode melhorar a respiração.

> Evite álcool e refeições pesadas antes de dormir. O álcool relaxa a musculatura, e o excesso de comida eleva o diafragma, intensificando o problema.

> Consulte um especialista em Medicina do Sono ou um otorrinolaringologista, que farão um diagnóstico e poderão orientá-lo sobre o melhor tratamento, investigando se o ronco é causado por alergia nasal, infecção, deformidade ou por aumento de amígdalas e adenóides, por exemplo.




PESQUISA TESTA TRATAMENTO DE ESCLEROSE COM CÉLULAS-TRONCO

29 de julho de 2011 

Um grande teste clínico analisará o possível tratamento da esclerose múltipla (EM) com células-tronco, a fim de estabelecer se elas podem conter e inclusive reverter o dano cerebral ocasionado pela doença.

 

A pesquisa, na qual participarão 200 pacientes de todo o mundo, será liderada por cientistas do Imperial College de Londres, que receberam fundos da Sociedade de EM e da Fundação de Células-Tronco do Reino Unido para começar o teste no final deste ano.
Os especialistas tomarão células-tronco da medula óssea dos pacientes, depois as tratarão em laboratório e voltarão a injetar na corrente sanguínea, segundo os detalhes do teste divulgados nesta sexta-feira no Reino Unido.
Os pesquisadores esperam que as células-tronco encontrem um caminho até o cérebro para que possam reparar o dano causado pela EM, uma doença que causa lesões crônicas no sistema nervoso central e cujas causas são desconhecidas.
O pesquisador chefe deste estudo no Imperial College, Paolo Muraro, disse nesta sexta-feira que esta é a primeira vez que os especialistas se unem para provar células-tronco em EM em um teste de grande escala.
Os cientistas trabalharão em laboratórios em Londres e Edimburgo, onde cultivarão as células-tronco.
"O projeto de pesquisa de Muraro representa o primeiro teste deste tipo feito pelo Reino Unido sobre o uso de células-tronco para o tratamento de EM", afirmou nesta sexta-feira o presidente da Fundação de Células-Tronco do Reino Unido. 

 

PAIS DE DJAIR JÚNIOR FESTEJAM SUCESSO DE TRATAMENTO COM CÉLULAS-TRONCO

29/07/11
 Nascido prematuro, o menino contraiu uma infecção hospitalar durante o período de internamento, o que comprometeu seu desenvolvimento.
Os pais do menino pernambucano Djair Júnior, 4 anos, comemoram os resultados iniciais do tratamento a que o filho está sendo submetido. Nascido prematuro, o menino contraiu uma infecção hospitalar durante o período de internamento, o que comprometeu seu desenvolvimento. Em abril, eles conseguiram ir para a China, para que ele fosse tratado com células-tronco.

Agora, Djair está com o sorriso estampado no rosto, porque já consegue ficar sentado para assistir tv e até coloca os pés no chão. “Ele já vem segurando a cabecinha com mais firmeza, antes ele era um mamulengo, mole, mole. Isso vai ajudar o controle da cervical, para que com a fisioterapia e a reabilitação, ele tenha o aprendizado para poder engatinhar, começar a sentar e chegar onde a gente espera, que é um dia ver Júnior andando”, diz a mãe, Rita de Cássia Teodósio, esperançosa.

O custo do tratamento, passagens, passaportes, hospedagem e demais despesas, foi de R$ 170 mil, conseguidos graças à colaboração de amigos de Rondônia, onde moravam, e de pessoas aqui de Pernambuco. Hoje, a família tem um gasto mensal de R$ 700 com o tratamento do menino.

Nem tudo foi resolvido: médicos chineses alegaram que Djair Júnior sofreria de cegueira. Em novos exames feitos na volta ao Brasil, a suspeita dos médicos estrangeiros não foi confirmada. “Uma médica especialista falou que realmente eles estavam enganados. Cego ele não é, mas tem um grau forte de astigmatismo, que deixa a lente ocular distorcida. O uso dos óculos poderá ajudar, como também, daqui a um tempo, a possibilidade de fazer uma cirurgia na vista”, explica a mãe.

FONTE:http://pe360graus.globo.com/noticias/cidades/saude/2011/07/29/NWS,536721,4,62,NOTICIAS,766-PAIS-DJAIR-JUNIOR-FESTEJAM-SUCESSO-TRATAMENTO-CELULAS-TRONCO.aspx

RADIOTERAPIA APLICADA DURANTE CIRURGIA É MAIS EFICAZ NO TRATAMENTO CONTRA O CÂNCER

28/07/2011

Hospital de Clínicas realiza procedimento inédito na unidade de radioterapia da instituição

 A aplicação de radiação durante a cirurgia de retirada de um tumor garante uma maior eficácia no tratamento contra o câncer, além de proteger os órgãos saudáveis dos raios. De acordo com o cirurgião do Hospital de Clínicas (HCPA), Alceu Migliavacca, a utilização da chamada radioterapia intra-operatória é uma tendência mundial.

— Durante a cirurgia, pode-se aplicar o tratamento no local onde o tumor nasceu, ou seja, ela é focada e seu poder de ação fica muito maior. A aplicação da dose de radiação que seria dividida em diversas sessões após a operação é concentrada em uma única vez — explica o médico.

Migliavacca realizou ontem pela primeira vez uma cirurgia deste tipo na unidade de radioterapia do HCPA, onde foi montada uma sala de cirurgia. O paciente do Sistema Único de Saúde (SUS), que foi operado embaixo da máquina que emite radiação, sofria de sarcoma, um tumor que se localiza atrás das alças intestinais do abdômen. Este câncer atinge cerca de 8 mil brasileiros por ano e tem um grande potencial de reincidência, ou seja, tem tendência de voltar a aparecer no mesmo local de onde foi retirado.

— O sarcoma sempre é tratado com cirurgia e radioterapia exatamente para evitar que ele reapareça. Neste caso, a radiação durante a cirurgia é importante também para poupar os órgãos saudáveis como s intestino, os rins e o baço, que foram afastados e protegidos com chumbo — diz.

Segundo o médico, a técnica também pode ser utilizada e é bastante eficaz no tratamento de outros tipos de câncer, como o de mama. O objetivo da equipe é elaborar um plano para que o hospital monte uma sala especial para a realização de cirurgias com radioterapia intra-operatória.

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/bem-estar/19,0,3417635,Radioterapia-aplicada-durante-cirurgia-e-mais-eficaz-no-tratamento-contra-o-cancer.html

DESCOBERTA SÉTIMA E OITAVA BASES DO DNA

28/07/2011



Como as novas bases do DNA representam um estado intermediário no processo de demetilação, elas podem ser importantes para a reprogramação celular e para o câncer, já que os dois envolvem a desmetilação do DNA.[Imagem: Human Genome Project].

Quantas bases tem o DNA?
Durante décadas, os cientistas consideraram que o DNA é composto por quatro unidades básicas - adenina, guanina, timina e citosina.
Essas quatro bases são ensinadas nas escolas e nos livros de ciência e formaram a base do conhecimento crescente sobre como os genes codificam a vida.
No entanto, em 2010, eles expandiram essa lista de 4 para 6.
Agora, pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, descobriram as sétima e oitava bases do DNA.
Novas bases do DNA
As duas bases mais "novas" do DNA são 5-formilcitosina e 5-carboxilcitosina.
Elas são na verdade versões da citosina que foram modificadas por proteínas Tet, entidades moleculares que se acredita terem um papel importante na demetilação (ou desmetilação) do DNA e na reprogramação das células-tronco.
Assim, a descoberta pode trazer avanços para a pesquisa com células-tronco, dando um vislumbre das mudanças no DNA - como a remoção de grupos químicos através da demetilação - que poderiam reprogramar células adultas para fazê-las agir como células-tronco.
"Antes que possamos compreender a magnitude desta descoberta, temos que descobrir a função dessas novas bases," disse Yi Zhang, autor principal do estudo.
"Como essas bases representam um estado intermediário no processo de demetilação, elas podem ser importantes para a reprogramação celular e para o câncer, já que os dois envolvem a desmetilação do DNA."
Precisão do experimento
Já se sabe bastante sobre a quinta base, a 5-metilcitosina. Esta metilação está associada com o silenciamento genético, uma vez que ela faz a dupla hélice do DNA dobrar-se ainda mais apertado sobre si mesma.
No ano passado, o grupo de Zhang descobriu que as proteínas Tet podem converter a 5-metilC (a quinta base) em 5-hidroximetilC (a sexta base do DNA) no primeiro de uma reação de quatro passos, trazendo de volta a tradicional citosina.
Mas, por mais que tentassem, os pesquisadores não conseguiram continuar a reação para atingir as sétima e oitava bases, agora chamadas 5-formilC e 5-carboxiC.
O problema, eles finalmente descobriram, não era que a Tet não estava dando os segundo e terceiro passos, mas que seu experimento não era sensível o suficiente para detectá-los.
Assim que perceberam as limitações do ensaio, eles reprojetaram o experimento e, de fato, foram capazes de detectar as duas novas bases do DNA.

JUIZ FEDERAL DOS EUA REJEITA PROCESSO CONTRA PASQUISA COM CÉLULAS-TRONCO

27/07/2011



Para o governo, decisão é uma "boa notícia" para pacientes que padecem de doenças aparentemente incuráveis.

Um juiz federal dos Estados Unidos rejeitou nesta quarta-feira (27) o processo apresentado por dois cientistas do país contra o financiamento governamental para a pesquisa com células-tronco, representando uma vitória para o presidente Barack Obama. Obama reduziu, por meio de uma ordem executiva em 2009, as restrições à pesquisa com células-tronco impostas durante a Presidência de George W. Bush (2001-2009) e ampliou o financiamento para esse campo.

A decisão do juiz Royce Lamberth chega depois que um tribunal de apelações determinou, em abril, que o Governo podia seguir financiando a pesquisa, enquanto o tribunal do distrito federal de Washington revisava o caso. Os cientistas James Sherley e Theresa Deisher sustentavam que o relaxamento das normas sobre financiamento para a pesquisa desviava fundos dos estudos com células-tronco de adultos, sua especialidade.

O processo argumentava também que as pesquisas com fundos do Instituto Nacional de Saúde (NIH, na sigla em inglês) violavam a lei Dickey-Wicker de 1996, que proíbe que os contribuintes financiem projetos que afetem embriões. Lamberth congelou o financiamento para a pesquisa com células-tronco em 2010 por considerar que o processo tinha possibilidades de prevalecer, mas o tribunal de apelações revogou rapidamente sua ordem perante os protestos do Governo de Obama.

O juiz concluiu nesta quarta-feira que as diretrizes do NIH não violam as leis federais. Sua decisão se baseou nas conclusões da citada corte de apelações em abril. O magistrado disse estar sujeito às conclusões do tribunal de maior instância e deu sinal verde à solicitação do Governo de desprezar o caso. A vice-conselheira de Obama, Stéphanie Cutter, disse que a decisão de Lamberth é uma "boa notícia" para os pacientes que padecem de doenças como o mal do Alzheimer ou o de Parkinson, entre outras doenças incuráveis.

Stéphanie destacou que Obama respalda as pesquisas "responsáveis" com células-tronco por considerar que "poderiam tratar ou curar doenças que afetam milhões de americanos cada ano". A assessora lembrou que Obama suspendeu as restrições para as pesquisas com células-tronco criadas depois de agosto de 2001, o que ampliou as informações disponíveis aos cientistas e especialistas no setor privado e no NIH. "As pesquisas com células-tronco oferecem esperança a milhões de americanos em todo o país",

No entanto, os detratores da pesquisa com células-tronco, principalmente os grupos religiosos dos EUA, argumentam que esta representa a destruição de embriões humanos.

PROJETO GARANTE TRATAMENTO PARA ESCLEROSE MÚLTIPLA PELO SUS.

26/07/2011



A Câmara analisa o Projeto de Lei 596/11, do deputado Marçal Filho (PMDB-MS), que garante o tratamento adequado às pessoas portadoras de esclerose múltipla por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

A esclerose múltipla é uma doença neurológica crônica, de causa ainda desconhecida, que leva à destruição das chamadas bainhas de mielina (estruturas do cérebro pertencentes ao sistema nervoso central), prejudicando a neurotransmissão. Ela causa surtos/remissões, além de fraqueza muscular, rigidez articular, dores articulares e descoordenação motora, entre outros sintomas.

"A proposta é de extrema importância para o tratamento adequado da esclerose múltipla, trazendo menores custos sociais e uma melhor integração do portador com a sociedade e consequente diminuição nos traumas psicológicos e psicossomáticos", argumenta o autor.

Programa nacional
De acordo com a proposta, o Poder Executivo instituirá o Programa Nacional de Atendimento Diferenciado aos Portadores de Esclerose Múltipla, que terá o objetivo de minimizar os danos e as incapacidades provocadas pela doença.

O programa incluirá:
- atendimento e acompanhamento em serviços hospitalares e ambulatoriais de neurologia, apoiada por especialidades médicas quando necessário;
- esclarecimento e orientação sobre procedimentos destinados a minimizar danos e incapacidades;
- tratamento medicamentoso para aliviar ou minimizar surtos/remissão ou surtos progressivos, sob orientação e acompanhamento médico especializado;
- distribuição de medicamentos;
- realização de exames médicos e laboratoriais, de apoio diagnóstico e periódicos, inclusive análise especializada do líquido cefalorraquidiano (LCR), ressonância magnética com, no mínimo, 1,5 teslas de resolução e outros que permitam o diagnóstico precoce da patologia, o tratamento precoce e a melhora do prognóstico;
- encaminhamento para atendimento prioritário em áreas de apoio devidamente programado, como fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional, equoterapia, hidroterapia, ioga e nutrição, quando disponíveis.

Para os pacientes que tenham constatadas incapacidades motoras de locomoção, o Ministério da Saúde deverá criar meios para fornecer o atendimento gratuito domiciliar. O ministério também deverá manter atualizado o cadastro dos portadores beneficiários do tratamento.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

CÉLULAS CANCERIGÍNAS E CÉLULAS TRONCO COMPARTILHAM A MESMA ORIGEM

2011-07-26 


 Geralmente pensamos que os oncogenes são genes que, quando sofrem mutação, alteram as células saudáveis para células tumorais cancerígenas. Cientistas da Keck School of Medicine da University of Southern California provaram que os genes também podem transformar as células normais em células semelhantes às células-tronco, abrindo o caminho para uma abordagem mais segura e prática para o tratamento de doenças como a esclerose múltipla e o cancro através da terapia de células-tronco, avança o portal ISaúde.

O professor de patologia Jiang F. Zhong e colegas do Children' s Hospital of Orange County e do Good Samaritan Hospital Medical Center conseguiram transformar células de pele humana em células cerebrais, suprimindo a expressão da p53, uma proteína codificada por um oncogene amplamente estudado. Isto sugere que a mutação p53 ajuda a determinar o destino das células - bom ou mau - e não apenas o cancro.

"Quando desactivamos o p53, a célula não se torna necessariamente cancerígena. Na verdade, a célula torna-se mais plástica e pode fazer coisas boas também. O que leva a uma coisa ou a outra não sabemos, porque o ambiente é muito complicado", disse Zhong.

As células-tronco podem dividir-se e diferenciar-se em diferentes tipos de células no corpo. Nos humanos, as células-tronco embrionárias diferenciam-se em três famílias, ou camadas germinativas, de células. As razões e as maneiras com que certas células-tronco se diferenciam em determinadas camadas não estão claras. No entanto, destas camadas os tecidos e órgãos desenvolvem-se. O endoderma, por exemplo, leva à formação do estômago, do cólon e dos pulmões, enquanto o mesoderma forma o tecido ósseo, o sangue e o coração. No seu estudo, a equipa de Zhong examinou células da pele humana, que estão relacionadas ao cérebro e às células neurais que originam-se do ectoderma.

Quando a p53 foi suprimida, as células da pele desenvolveram-se em células que se pareciam exactamente com células-tronco embrionárias humanas. Mas, ao contrário de outras células-tronco feitas pelo homem que são "pluripotentes" e podem tornar-se quaisquer outras células no corpo, estas células desenvolveram-se apenas naquelas da mesma camada germinativa, o ectoderma.

"As células-tronco pluripotentes induzidas podem transformar-se em qualquer coisa, assim, são difíceis de se controlar. As nossas células estão a permanecer dentro da linhagem do ectoderma", disse Zhong.

Zhong disse que espera que a supressão de outros oncogenes noutras famílias de células tenha o mesmo efeito, o que poderia ter importância fundamental para a terapia com células-tronco. Pesquisas futuras devem concentrar-se em determinar quais genes podem ser manipulados, disse Zhong. 

BRASIL IMPORTA DROGA CONTRA ESCLEROSE MÚLTIPLA AGRESSIVA

Cerca de 9 mil brasileiros que sofrem do problema poderão ter acesso ao tratamento
A Esclerose Múltipla - doença que agride e lesiona o sistema nervoso central - ganhou um novo tratamento mais eficaz e com menos efeitos colaterais. O medicamento usado na Europa e Estados Unidos começou a ser oferecido gratuitamente pelas Secretarias Estaduais de Saúde em julho. A terapia é indicada para os casos mais agressivos da doença. Além de ser mais potente do que os remédios já utilizados no País, o Natalizumabe traz mais comodidade ao paciente, pois ao invés da medicação acontecer diariamente ou semanalmente, a droga é aplicada apenas uma vez ao mês.
De acordo com o neurologista Rodrigo Barbosa Thomaz, do Centro de Atendimento e Tratamento da Esclerose Múltipla, o método é usado na Europa e Estados Unidos desde 2007. "A FDA aprovou o tratamento em 2007, a Anvisa em 2008 e a partir deste mês o remédio já começa a ser recomendado pelos médicos". O paciente com diagnóstico grave de Esclerose ou que não responder aos demais medicamentos será encaminhado à nova terapia que estará disponível no Brasil todo. "A pessoa retira o remédio em um posto de saúde e depois procura uma clínica ou hospital para a aplicação na veia", explicou Thomaz.
Cerca de 9 mil brasileiros que sofrem do problema poderão ter acesso ao tratamento. A tecnologia já foi usada por mais de 75 mil pessoas em 60 países. Desde 2007, apenas 130 casos de complicações foram registrados. De acordo com o neurologista, o tratamento diminui a imunidade das células no corpo. "A pessoa pode pegar uma infecção viral que atinge o cérebro, onde o ambiente está desprotegido", informou ele. No entanto, ele ressaltou que os métodos de combate à doença já difundidos no Brasil têm uma maior quantidade de efeitos colaterais, como reações gripais, alterações de humor, danos no fígado e irritações na pele.
No Brasil, cerca de 200 pacientes brasileiros já iniciaram a terapia, sem apresentar problemas. Segundo Thomaz, o tratamento funciona a partir de anticorpos monoclonais. O Natalizumabe inibe uma molécula da superfície do linfócito, que permite a entrada e alojamento do glóbulo branco no cérebro. "Os linfócitos que causam a doença, se eles não conseguem entrar no cérebro, não provocam as lesões", explicou o neurologista. Apesar da eficácia comprovada, o tratamento não tem tempo de término previsto. 

A doença
 
Estima-se que 30 mil brasileiros convivam com o problema. A Esclerose Múltipla provoca inflamação e destruição da estrutura que envolve o neurônio. A doença pode resultar em déficit cognitivo, cansaço e deficiência física grave que compromete a locomoção.

Em alguns casos, a pessoa fica dependente de muletas e até de cadeira de rodas. A dormência dos membros, visão embaçada, redução da mobilidade e desequilíbrio estão entre os principais sintomas. 




FONTE:http://saude.terra.com.br/noticias/0,,OI5254686-EI16560,00-Brasil+importa+droga+contra+esclerose+multipla+agressiva.html





CASOS DE DIABETES VÃO COMEÇAR CADA VEZ MAIS CEDO

23/07/2011 



Pesquisa do governo federal constatou dados alarmantes sobre a doença
Uma pesquisa do governo federal constatou dados alarmantes sobre o diabetes.Os casos devem aumentar nos próximos anos e começarão cada vez mais cedo, devido ao sedentarismo e maus hábitos alimentares.

Os dados da pesquisa mostram que 48% dos adultos estão acima do peso. Para crianças o índice é de 30%, considerando a faixa entre 5 e 9 anos. Hoje o número de casos de diabetes nas mulheres é 30% maior na comparação com os homens.

O Ministério da Saúde vai lançar na semana que vem um plano de combate a doenças como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Além do acesso a tratamento a remédios, será dada atenção especial a mudança de hábitos.


FONTE:http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/bem-estar/19,0,3409170,Casos-de-diabetes-vao-comecar-cada-vez-mais-cedo.html


CONHEÇA AS ENDOAMIGAS

23/7/2011

A história das amigas que usam a internet pra trocar idéias e superar os problemas da endometriose: são as endoamigas.


Autor: RBS TV RS
Publicado em: 23/07/11
FONTE
FONFTE:http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=197470&channel=45

AFASTE A DIABETES.

23 de julho de 2011


Doença é intimamente ligada à obesidade e à vida sedentária.

Adotar hábitos saudáveis é a melhor saída

A frase “Stop Diabetes”, estampada em um cartaz gigante na frente do Centro de Convenções de San Diego, sede do 71º Encontro Anual da Associação Americana de Diabetes (ADA), realizado em San Diego (EUA), no final de junho, representava o clamor dos endocrinologistas contra essa epidemia mundial. Descontrolada, a incidência de diabetes dobrou em 20 anos, segundo um estudo da revista científica The Lancet. Hoje são 347 milhões de pessoas com a doença no mundo, um número tão alto que superou projeções anteriores, segundo as quais o planeta teria 285 milhões em 2010. O diabetes mais comum, do tipo 2, é fortemente associado a outra epidemia do século 21, a obesidade combinada à vida sedentária.

A doença pode provocar complicações como distúrbios cardíacos, derrames, danos aos rins e ao fígado e cegueira. Do total de portadores do mal, 138 milhões vivem na China e na Índia e outros 36 milhões, nos Estados Unidos e na Rússia. Entre os 199 países analisados, o Brasil ocupa a 119ª colocação, com 20 milhões de diabéticos. Todos com predisposição para apresentar distúrbios secundários, como, por exemplo, a retinopatia diabética.

Em todo o mundo, a prevalência de diabetes em homens de mais de 25 anos cresceu de 8,3% para 9,8% entre 1980 e 2008. Para mulheres com mais de 25 anos, saltou de 7,5% para 9,2% no mesmo período.

– Essa é uma das características definidoras da saúde mundial nas próximas décadas – diz Majid Ezzati, epidemiologista do Imperial College London, que chefiou o estudo apresentado em San Diego.

Segundo ela, trata-se de uma epidemia em grandes proporções. E um dos agravantes é que não há um tratamento 100% eficaz para o diabetes. A terapia atual consiste no uso de insulina ou de medicamentos para controle de glicose, alimentação pobre em carboidratos e gorduras, além de atividades físicas por toda a vida. O prognóstico é sombrio para quem não segue essa regra: o diabetes mata 3 milhões de pessoas em todo o mundo a cada ano.

Como viver melhor com a doença.

Dieta especial – Quer você tenha diabetes tipo 1 ou tipo 2, você se beneficiará bastante se seguir uma alimentação saudável, que irá ajudar a manter o peso e a melhorar seus níveis de glicose, pressão e colesterol no sangue.
Abandone o excesso de bagagem – Estima-se que 90% das pessoas com diabetes tipo 2 estejam acima do peso quando são diagnosticadas com o problema. O excesso de peso pode acelerar o processo da doença e precipitar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e derrames.
Conheça seus carboidratos – Evite carboidratos simples ou açúcares simples (como açúcar de mesa) porque eles aumentam o nível de açúcar no sangue rapidamente. Prefira os carboidratos complexos (como o amido e fibras encontrados em grãos, batatas, feijões e ervilhas), pois eles aumentam o açúcar sanguíneo de maneira mais lenta. Preste atenção nos acompanhamentos: gorduras devem ser evitadas ao máximo. Abuse das fibras dos cereais integrais.
Coma aos poucos – Muitos especialistas acreditam que os portadores da diabetes tipo 2 conseguem atingir níveis de açúcar normais evitando uma sobrecarga de alimentos de uma só vez. Tente comer três refeições menores e dois lanches durante o dia, mas sem aumentar a ingestão total de calorias.


FÁRMACO ANTI-MALÁRIA MOSTRA EFICÁCIA CONTRA ARTRITE,ESCLEROSE E CANCRO

21/07/2011

Num estudo publicado recentemente, cientistas do VARI Center for Structural Biology and Drug Discovery demonstram , em nível molecular , como a cloroquina ( medicamento anti-malária ) reprime a inflamação, o que pode fornecer um modelo de tratamento para uma variedade de doenças auto-imunes, como artrite, Esclerose Múltipla e certos tipos de cancro, avança o portal ISaúde.



A cloroquina é um fármaco amplamente utilizado que inibe o crescimento de parasitas. Durante décadas, esta substância e uma derivada, a amodiaquina, têm sido usadas como medicamentos anti-inflamatórios para tratar doenças como a artrite reumatóide, embora não se saiba qual o mecanismo exacto pelo qual afecta o sistema imunológico.


Fornecendo uma compreensão destas funções básicas, os investigadores agora podem ter as ferramentas necessárias para desenvolver tratamentos melhores para uma infinidade de doenças auto-imunes comuns.



"Estes resultados fornecem uma base mecanicista a estratégias terapêuticas para tratar inflamações e doenças auto-imunes e devem fornecer novas abordagens que podem ser testadas em ensaios clínicos", disse o neurologista Henry F. McFarland.



O director do VARI Center, H. Eric Xu, e seus colegas mostraram que a cloroquina reprime a inflamação pela activação sinérgica da sinalização dos glicocorticóides, uma classe de hormonas esteróides que se ligam aos respectivos receptores presente em quase todas as células de animais vertebrados. Eles estão entre os agentes mais potentes e eficazes para tratar a inflamação e as doenças auto-imunes.



Os glicocorticóides sintéticos são usados para tratar asma, alergias e artrite reumatóide. Como também interferem em alguns dos mecanismos anormais das células cancerígenas, são usados em doses elevadas para tratar certos tipos de cancro, como a leucemia e o linfoma. No entanto, em doses terapêuticas, os glicocorticóides podem causar uma gama de efeitos secundários debilitantes, incluindo diabetes, osteoporose, atrofia da derme e retardamento do crescimento.



A investigação revelou uma regulação inesperada da sinalização glicocorticóide pelo funcionamento dos lisossomos, estruturas celulares que utilizam enzimas para quebrar resíduos e detritos.

Os investigadores descobriram que poderiam imitar o efeito da cloroquina ao inibir o mecanismo lisossómico. Eles acreditam que o desenvolvimento de novas terapias para tratar as inflamações e as doenças auto-imunes envolve estratégias que combinam os inibidores de glicocorticóides e lisossómicos.



"Já sabíamos há algum tempo que esteróides e lisossomos afectam o sistema imunológico, mas não sabíamos que trabalhavam juntos. Os investigadores agora têm um caminho claro para a realização de projectos para desenvolver inibidores glicocorticóides e lisossomais e para melhorar a eficácia e a potência de cloroquina como um agente terapêutico", disse o presidente e director de pesquisa do VARI Center, Jeffrey Trent.

FONTE: http://www.rcmpharma.com/actualidade/id/21-07-11/farmaco-anti-malaria-mostra-eficacia-contra-artrite-esclerose-e-cancro

7500 portugueses ajudam na luta contra a Esclerose Múltipla

19/07/2011



Foram 7 mil e quinhentos portugueses que “gostaram” e apoiaram a campanha de solidariedade digital "Tenho mas não todos os dias", uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM). Por cada “like” no vídeo da campanha colocado na página de Facebook da associação, a SPEM irá receber um donativo de dois euros da Biogen Idec, empresa líder na investigação e comercialização de soluções terapêuticas para pessoas com esclerose múltipla, avança a sociedade, em comunicado.



No final de apenas duas semanas de campanha, o número total de pessoas que seguem a página da SPEM subiu de três mil para 18 mil, facto que coloca a associação no top 10 mundial das páginas de Facebook sobre EM.

O valor total do donativo foi entregue numa cerimónia que decorreu na sede da SPEM, em Lisboa, e que contou com a presença do músico Rodrigo Leão e do poeta João Negreiros, responsáveis pela música e poema originais do vídeo “Tenho mais não todos os dias”, destinado a homenagear todas as pessoas com Esclerose Múltipla (EM), no qual participou também o grupo Amigos da Esclerose Múltipla de Aveiro – AEMA.



A ideia do "Tenho mas não todos os dias" nasceu a partir do relato de alguns sintomas da doença. Com base nesta experiência, João Negreiros, um dos mais reconhecidos e premiados poetas nacionais da nova geração, criou o poema “A dor mente” e Rodrigo Leão, um dos grandes nomes da música portuguesa, desenvolveu uma peça sonora única. A realização do vídeo foi um trabalho de Joaquim Pavão, numa produção da empresa aveirense Farol da Vida (www.faroldavida.pt).



Para Manuela Duarte Neves, directora da SPEM “é um privilégio contar com o enorme talento e sensibilidade dos artistas, para transmitir de forma tão sensível e nobre a mensagem do que é ser portador de Esclerose Múltipla.”



De acordo com Sérgio Teixeira, Diretor Geral da Biogen Idec Portugal, “é com grande orgulho que nos associamos a esta iniciativa inédita a nível mundial que tão bem transmite uma mensagem de confiança e otimismo aos portadores de EM. Enquanto líder mundial na luta contra a EM, a Biogen Idec está sempre disponível para apoiar projetos de entidades como a SPEM que ajudem a promover a esperança de todas as pessoas afetadas por esta doença”.

A EM, uma patologia que hoje afeta cerca de 6 mil portugueses e mais de dois milhões de pessoas em todo o mundo, é uma doença do foro neurológico na qual o sistema imunitário ataca a mielina. Os sintomas mais comuns, que surgem normalmente entre os 15-40 anos, têm um impacto negativo na visão, mobilidade, causam dormências, fadiga e provocam desequilíbrios.


TRANSPLANTE E USO DE CÉLULA-TRONCO SERÁ TEMA DE CONGRESSO

20/07/2011

Doenças auto-imunes podem ser tratadas com nova terapia celular que poderá propiciar melhor qualidade de vida aos pacientes com diabetes tipo 1, lúpus eritematoso sistêmico e Esclerose Múltipla.

O XV Congresso da Sociedade Brasileira de Medula Óssea, que acontece de 11 a 14 de agosto no Centro de Convenções do Hotel Windsor Barra, no Rio de Janeiro, terá como um dos temas o uso de células-tronco hematopoéticas (CTH), capazes de produzir tecidos de ossos, cartilagem e músculo cardíaco.

Nos últimos anos, foram desenvolvidas várias pesquisas relacionadas ao uso dessas células no tratamento de algumas doenças auto-imunes. O tratamento é feito por meio do transplante autogênico de células tronco hematopoéticas (TACTH) ou seja utilizando células do próprio paciente. Algumas doenças como diabetes tipo 1, lúpus e Esclerose Múltipla, já estão sendo tratadas com o TCTH em grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo. Estudos comprovaram, por exemplo, que pessoas que sofriam de diabetes tipo 1, tiveram melhora significativa, deixando até de utilizar a insulina por vários anos.

Os estudos sobre o transplante de medula óssea (TMO) para outras enfermidades não hematológicas ou neoplásicas, de acordo com presidente do Congresso, Dr. Luis Fernando Bouzas, são casos sem grande perspectiva de melhora com os tratamentos que existem hoje, como a Esclerose Múltipla e sistêmica. “A possibilidade com o transplante é de proporcionar uma qualidade de vida completamente diferente aos pacientes, pois o transplante aumenta a sobrevida, estabiliza a enfermidade e reduz a necessidade de medicamentos por muitos anos”, afirma o especialista.

Medicina Regenerativa: novos horizontes- A medicina regenerativa, que faz uso de CTH e Mesenquimais (CTM) para a recuperação de certos tecidos danificados, é outra novidade que será tratada no Congresso. Consiste em fazer aplicações de CTH/CTM diretamente sobre o tecido lesado, como o coração após um infarto ou comprometido com doença de Chagas. A Universidade de São Paulo (USP) tem utilizado a injeção de CTH diretamente em ossos fraturados, onde foi constatado uma recuperação muito mais rápida do paciente, bem como em doenças neurológicas e vasculares, porém ainda sob protocolos de pesquisa.

Apesar de se encontrar em fase experimental, já existem pedidos de autorização para que os procedimentos com CTH/CTM entrem na rotina do SUS – Sistema Único de Saúde. Estes procedimentos encontram-se em fase de discussão em grupos de trabalho da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dos Ministérios da Ciência e Tecnologia e Saúde, cuja conclusão será a normatização/regulamentação do preparo das células para o uso terapeutico.

Além do TCTH e da Terapia celular com CTH e CTM, outros temas importantes serão discutidos no Congresso: .A seleção ideal de doadores no tratamento de doenças hematológicas malignas |.O uso das células do Sangue de Cordão Umbilical |.Simpósio de HLA e Doenças |.Biologia da Célula Tronco normal e tumoral .TCTH – Tendências dos últimos 30 anos |.TCTH em Pediatria |Transplante alogênico em pacientes idosos |.Prevenção e Atuação nos Acidentes nucleares e radioativos .Aspectos Multidisciplinares do TCTH |. Principais complicações do TCTH e seu manejo|.Apresentação de resultados e propostas futuras dos Centros de TCTH Nacionais.

O encontro tem parceria com o ISCT (International Society for Cellular Therapy ou Sociedade Internacional para Terapia Celular) e terá a participação de entidades co-irmãs como a Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH), Associação Brasileira de Histocompatibilidade (ABH) e Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE).

Também será realizada reunião dos representantes Latino Americanos sob a chancela da Worldwide Bone Marrow. Transplantation (WBMT ) e da SBTMO, no sentido de organizar uma possível Sociedade Latino Americana de TCTH, fortalecendo o desenvolvimento da atividade em nosso continente.

.[XV Congresso da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea – SBTMO, dias 11 a 14 de agosto de 2011, no Centro de Convenções do Hotel Windsor Barrak, Avenida Lucia Costa, 2630 - Barra da Tijuca – Rio de Janeiro – RJ].

HNSG GANHA AMBULATÓRIO DE ESCLEROSE MÚLTIPLA.

[18-07-2011] 

A partir do dia 19 de julho, começa a funcionar no Hospital Nossa Senhora das Graças, o ambulatório especializado no atendimento a pessoas com Esclerose Múltipla. A equipe médica atenderá, gratuitamente, pacientes com baixa renda, convênios e particulares, sempre com hora marcada.

Para serem atendidos, os pacientes passarão por uma triagem, na qual responderão a um questionário para definir se há a possibilidade de ter a doença. Em seguida, será agendada consulta, que ocorrerá as segundas e terças-feiras, à tarde. Mais informações pelo (41) 9232-8989, com Solange.
A Esclerose Múltipla é caracterizada por ser auto-imune, ou seja, o sistema imunológico entra em colapso e acaba atacando o próprio organismo. Atinge, especialmente, mulheres jovens, entre os 20 e 40 anos. “O sexo feminino é mais afetado, em uma proporção de duas mulheres para cada homem. A doença também é mais comum entre pessoas de pele clara e olhos claros”, explica o chefe do Serviço, o neurologista do HNSG, Cleverson de Macedo Gracia.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a doença é um dos distúrbios neurológicos mais comuns entre os adultos e só no Brasil estima-se que existam cerca de 40 mil portadores da doença. “As causas ainda são desconhecidas, mas acredita-se que exista uma predisposição genética somada a fatores ambientais que ajudam a desencadear a alteração imunológica”, explica.

Embora não tenha cura, a doença pode ser tratada com remédios. “A medicação auxilia no alivio dos sintomas e melhora a qualidade de vida do paciente. No caso das mulheres, elas podem até engravidar”, ressalta.

Diagnóstico precoce

Para evitar complicações, é importante que a esclerose múltipla seja diagnostica precocemente e já imediatamente comece o atendimento. “Se identificada na fase inicial, pode-se evitar graves sequelas. Por isso, a experiência da equipe é essencial para um diagnóstico correto da doença”, enfatiza o neurologista.

A doença, normalmente, é diagnosticada pelo médico com base nas queixas do paciente e, sempre confirmada com o exame de ressonância magnética. Os sintomas são variados: cegueira, perda de força em alguma região do corpo, perda de sensibilidade, tontura, dificuldade para falar, dificuldade para engolir, dificuldade para urinar, dores nevrálgicas e tremores.

Serviço: O atendimento aos pacientes com Esclerose Múltipla acontece todas as segundas e terças-feiras, no período da tarde, no Ambulatório do Hospital Nossa Senhora das Graças. Mais informações pelo (41) 9232-8989, falar com Solange. O Centro Médico do HNSG fica localizado na Rua Rosa Saporski 229, nas Mercês.

CIENTISTAS USAM CÉLULAS-TRONCO PARA TRATAR DERRAME

16/07/2011


Resultados clínicos ainda não saíram, mas pesquisadores estão animados.
 
 

Pesquisadores da Universidade de Saúde do Texas, em Houston (EUA), estão testando uma terapia com células-tronco em uma paciente que sofreu um AVC (acidente vascular cerebral, também conhecido como derrame).

Na fase 2 dos testes, que foi aprovada pela FDA (agência do governo americano para fiscalizar alimentos e medicamentos), eles estão testando a segurança e eficácia da terapia, que começou 19 dias após a ocorrência do derrame.

A terapia regenerativa, chamada ALD-401, funciona da seguinte maneira: foram coletadas células-tronco da medula óssea da paciente e identificadas aquelas que possuem alto nível de uma enzima que serve como marcador de células-tronco. Essas células, então, foram colocadas no organismo pela artéria carótida da paciente.

Estudos anteriores da mesma pesquisa demonstraram, em ratos, que essas células aceleram a recuperação do paciente após o derrame. De acordo com Sean Savitz, professor de neurologia da universidade e um dos autores do estudo, outros estudos clínicos anteriores indicaram que as células-tronco podem “consertar” o cérebro após um derrame. O AVC é causado por um coágulo sanguíneo no cérebro.

Após sofrer o derrame, a paciente, uma revendedora de cosméticos de 67 anos, foi enviada para a pesquisa de Savitz. Ela só decidiu participar do estudo após pesquisar na internet reportagens sobre testes com células-tronco.

- Fiquei muito animada com o que eu vi sobre as pesquisas com células-tronco. Eu decidi participar por minha causa e, também, pelas outras pessoas.

Savitz aguarda os primeiros resultados do teste, mas já demonstra animação.

- Essa é uma nova abordagem do uso de células-tronco para tratar derrame. Uma dúvida que ainda temos é se podemos estender a janela de administração das células-tronco (iniciar o tratamento em um tempo maior que 19 dias). Com uma janela maior, mais pessoas poderão ser ajudadas com essa terapia.
 

FONTE:http://noticias.r7.com/saude/noticias/cientistas-usam-celulas-tronco-para-tratar-paciente-apos-derrame-20110716.html

CÉLULAS RETIRADAS DE PACIENTE AJUDAM NA RECUPERAÇÃO DE LESÕES NA MEDULA

17/07/2011

Experimento está sendo testado em seres humanos.
Efeito em lesionados há menos de 30 dias é melhor.


Pacientes com lesões na medula podem se recuperar mais rápido com a ajuda de células retiradas de seu próprio corpo, afirmam estudos feitos na República Tcheca apresentados no Congresso Mundial de Neurociência, realizado em Florença, na Itália. A pesquisa está em fase de testes em seres humanos – ao todo, 41 pessoas já participaram.

Os pesquisadores fizeram lesões experimentais em ratos, simulando o quadro em humanos, e perceberam que alguns tipos de células poderiam auxiliar na regeneração do local. Eles usaram células-tronco (que dão origem a diversos tipos de células) da medula óssea e também células precursoras da medula espinhal de embriões humanos.

Em humanos, foram utilizadas células obtidas da medula óssea do próprio paciente. Ao injetá-las, perceberam que essas células eram capazes de migrar para o tecido na medula espinhal e ajudar a regenerar o local lesionado.
Mais de 40 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem uma lesão na medula espinhal, anualmente.

No entanto, não são todos os pacientes que podem ser beneficiados. O estudo mostrou que as aplicações feitas em pessoas lesionadas em até 30 dias foram mais eficientes e o paciente apresentou uma melhora significativa. Quando as células foram aplicadas em pacientes lesionados há mais de 467 dias, o tratamento não teve resultado tão eficiente.

“Nestes pacientes lesionados há mais tempo, estamos usando outras estratégias combinadas com outras células. Nosso objetivo é continuar explorando a eficácia destas combinações”, disse ao G1 Eva Sykova, pesquisadora e professora da Universidade Charles, da República Tcheca.

Segundo ela, mais de 40 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem uma lesão na medula espinhal anualmente e aproximadamente 2,5 milhões ficam com a lesão permanente. No Brasil, o Censo de 2000 – último levantado com os dados sobre paraplegia e tetraplegia – registrou 24 milhões de casos. A cada ano, surgem mais 10 mil novos casos somente no Brasil.

A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA CONTRA A DEPRESSÃO

16/7/2011


Conheça o tratamento diferenciado para curar a depressão.


TROQUE O CIGARRO POR SAÚDE.

16 de julho de 2011

Para largar o vício, é preciso entendê-lo – e saber que é possível parar de fumar sem engordar.


Não há dúvidas que largar o cigarro traz benefícios para a vida de qualquer fumante. Mas essa mudança de postura – que exige muita força de vontade e persistência –, também pressupõe a modificação de hábitos e de estilo de vida. O momento é delicado, sobretudo por tratar de uma dependência que vai além da física: ela também é psicológica. Não é raro, também, que quem trava essa batalha por uma vida mais saudável deva se esforçar ainda mais para não ver o ponteiro da balança acusar vários quilos extras.

Estatísticas apontam que fumantes costumam morrer mais cedo – e também mais magros. Uma recente pesquisa, publicada na revista Science e desenvolvida por universidades americanas, destaca a relação entre fumo e peso, uma incógnita para a maior parte dos médicos até então. A nicotina realmente diminui o apetite, e isso acontece por meio da ativação de um conjunto específico de circuitos nervosos centrais, conhecidos como receptores de melanocortina do hipotálamo. Fumar não implica ficar magro, mas muitas pessoas dizem que não param de fumar por medo de ganhar peso. O desafio é ajudar as pessoas a manterem a silhueta após largar o cigarro e, eventualmente, ajudar os não fumantes que lutam contra a obesidade – afirma Marina Picciotto, da Escola de Medicina da Universidade de Yale, uma das realizadoras do estudo, coordenado por cientistas dos Estados Unidos e do Canadá e publicado na renomada revista.Um dos graves entraves para romper o ciclo do vício é que, para a maioria das pessoas, isso significa engordar. Quem para de fumar por conta própria, sem acompanhamento médico, engorda de 10 a 15 quilos, em média – afirma a cardiologista Jaqueline Scholz Issa, coordenadora do Programa de Tratamento do Tabagismo do Instituto do Coração (Incor), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP).


Para as mulheres, a ideia de ver o ponteiro da balança subir aterroriza ainda mais.

Fumei durante 50 anos. Quando pensava em parar de fumar dois obstáculos me impediam: o vício e o medo de engordar. Uma vez, tentei parar de fumar e engordei mais de cinco quilos e acabei voltando ao vício. Em 2010, minha condição era tão problemática que não tinha saída: era o cigarro ou eu. Só com exercícios e mudança de hábitos consegui me livrar do cigarro e manter o peso – afirma Djacy Serra, 69 anos.Os médicos são unânimes em afirmar que, para otimizar os resultados na abordagem do tabagismo, sobretudo nas mulheres, devem ser acrescentadas orientações dietéticas específicas e valorizar a necessidade de incorporar a atividade física durante a abordagem. A administração de medicamentos para tratar a abstinência, como o antidepressivo bupropiona, podem minimizar o ganho de peso, diminuindo o apetite. Os princípios básicos que apoiam o tratamento antitabagismo são muito similares aos do tratamento do emagrecimento. O exercício físico, essencial para o controle do peso, contribui positivamente para o indivíduo parar de fumar. Além disso, quem é ativo fisicamente tem menos chances de recaídas que indivíduos sedentários – afirma a nutróloga Mariela de Oliveira Silveira.Jaqueline Scholz Issa, chefe do ambulatório de tabagismo do Incor, afirma que é verdade que a nicotina aumenta a queima de gordura. Mas a perda calórica provocada pela substância não justifica o fato de que as mulheres engordem tanto ao parar de fumar. Se fosse assim, os homens que abandonam o tabagismo também ganhariam muitos quilos. Não é o que acontece: dados do instituto revelam que os homens, ao deixar o cigarro, não sofrem alterações de peso tão significativas. As ex-fumantes engordam porque, na verdade, tendem a substituir a falta do cigarro por comida, e a substituição é mais frequente porque as crises de abstinência costumam ser mais intensas que a do sexo oposto. A suspeita é que isso ocorre por causa das violentas alterações hormonais que regem o organismo delas.É natural, também, que ao deixar o hábito, ex-fumantes retomem o paladar mais aguçado. Logo, ficam mais propensos a saborearem uma quantidade maior de alimentos.


Uma questão que vai muito além da vaidade

Pegue uma caderneta e um lápis e faça a conta de quanto você gasta, por mês, com produtos para beleza, como cremes, xampus, salões de beleza e ginástica. Sometudo e pare para pensar que todos estes investimentos perdem quase toda a sua eficácia por conta do cigarro. Um cálculo simples e revelador.O tabagismo também faz crescer números bem menos agradáveis dos que o da balança: ele está associado a um aumento de 50% a 70% no risco de doenças cardiovasculares. Porém, a notícia boa é que, após poucos meses sem acender um cigarro, a probabilidade de desenvolver uma série de doenças diminui consideravelmente.Uma pesquisa recente do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) e da Universidade de São Paulo (USP), concluiu que não apenas os cânceres de pulmão, pescoço e cabeça estão correlacionados com o tabagismo. Vários outros, como o de bexiga, por exemplo, surgem no caminho que as substâncias tóxicas do cigarro percorrem no corpo humano. Na lista, também estão os tumores de mama, de intestino e até de colo de útero.


Conheça o novo método de tratamento.

> Chamado de Programa de Assistência ao Fumante (PAF) e desenvolvido pelo Incor, o modelo envolve três etapas: um diagnóstico mais preciso do grau de dependência, uma combinação de medicamentos e o uso de uma escala em que o médico vai tratando o desconforto causado pela abstinência do cigarro.> A taxa de eficácia do programa, em um ano, é de 55% (contra 34% de eficácia antes do seu advento, há cinco anos). Os índices de desistência e de recaída caíram de 40% para 26%. Os dados coletados no estudo, com 400 pacientes, serviram para a criação de um software, que poderá ser acessado via internet por médicos de todo o país.> O programa permitirá que seja avaliado com maior precisão o grau de dependência do tabaco, levando em conta não só o número de cigarros fumados, mas também as emoções (prazer, ansiedade, tristeza) associadas a ele.> O tratamento vai sendo ajustado de acordo como grau de desconforto, e é totalmente individualizado.


Como largar de vez o vício?

Contar com a orientação de um médico é essencial para quem não consegue largar o vício de jeito nenhum. Cardiologistas, nutricionistas, psicólogos e demais profissionais podem ser grandes aliados nesse momento.Porém, a grande virada só ocorrerá quando você estiver aberto a essa mudança. Só consegui parar de vez após três tentativas frustradas. Fumava três carteiras por dia. Há quem consiga sozinho, mas eu só consegui quando procurei ajuda. Se eu não tivesse essa atitude há 10 anos, já estaria morto – afirma o empresário Walter do Prado Franco Sobrinho, morador de Aracaju.Walter veio atrás de um tratamento gaúcho, aplicado no Kurotel, em Gramado. É normal que 60% das pessoas abandonem o vício no médio prazo, ou seja, seis meses após o início do tratamento. O cigarro tem três dependências a serem avaliadas: a física, a emocional e a comportamental. Física são as 4.720 substâncias tóxicas que o organismo precisa eliminar. Emocional porque o hábito preenche um vazio emocional, e comportamental porque fumar se torna um hábito, condicionando o comportamento do fumante ao uso do cigarro – afirma o psicólogo Michael Zanchet.O tratamento moderno para este tipo de dependência analisa o paciente de forma completa, definindo objetivos claros e estabelecendo as melhores estratégias para alcançá-los, diminuindo, ainda, as recaídas.Quando alguém deixa de fumar o organismo precisa eliminar 4.720 substâncias tóxicas.