02/07/2011
A iniciativa, confirmada pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), também está em discussão na Anvisa.
Baseados em estudos recentes — que revelaram que até 2% dos cânceres nos Estados Unidos são resultantes de irradiações da tomografia computadorizada —, médicos brasileiros estão diminuindo os pedidos de tomografia e substituindo o exame por outros que não emitem radiação ionizante, como o ultrassom e a ressonância magnética.
A iniciativa, confirmada pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), também está em discussão na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que revisa uma portaria de 1995 que regulamentou a radiologia no Brasil. A nova versão do documento vai estabelecer o limite de radiação que os pacientes devem receber em um exame radiológico.
A razão da mudança é a comprovação de que a radiação ionizante pode causar morte celular, e a probabilidade de câncer é proporcional à dose recebida. Hoje, não há um limite estabelecido de quantos exames uma pessoa pode fazer para estar segura. A orientação é quanto menos, melhor. A preocupação cresceu porque, nos últimos anos, a tomografia passou a ser um dos exames mais pedidos pelos médicos e, muitas vezes, sem necessidade.
Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos, a tomografia responde por 50% de toda radiação recebida em exames. Estima-se que até 40% dos exames feitos por ano sejam desnecessários. No Brasil, não há estimativas do tipo, mas estudos mostram situação parecida.
A iniciativa, confirmada pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), também está em discussão na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que revisa uma portaria de 1995 que regulamentou a radiologia no Brasil. A nova versão do documento vai estabelecer o limite de radiação que os pacientes devem receber em um exame radiológico.
A razão da mudança é a comprovação de que a radiação ionizante pode causar morte celular, e a probabilidade de câncer é proporcional à dose recebida. Hoje, não há um limite estabelecido de quantos exames uma pessoa pode fazer para estar segura. A orientação é quanto menos, melhor. A preocupação cresceu porque, nos últimos anos, a tomografia passou a ser um dos exames mais pedidos pelos médicos e, muitas vezes, sem necessidade.
Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos, a tomografia responde por 50% de toda radiação recebida em exames. Estima-se que até 40% dos exames feitos por ano sejam desnecessários. No Brasil, não há estimativas do tipo, mas estudos mostram situação parecida.
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