PERTO DO DIA DO CORAÇÃO, SAIBA COMO MUDAR HÁBITOS E PROTEGER O SEU...

27/09/2017 

Cardiologista lembra que exercícios físicos e alimentação saudável são as melhores maneiras de evitar doenças cardíacas, que ainda causam muitas mortes, principalmente nos países em desenvolvimento...


Nesta sexta-feira, 29 de setembro, comemora-se o “Dia Mundial do Coração”, data instituída anos atrás para encerrar o mês dedicado, na maioria dos países, à prevenção das doenças cardiovasculares. 

O coração é o órgão mais atingido pelos principais problemas de saúde nos países em desenvolvimento, apesar de ser um dos mais pesquisados no corpo humano.

Em um estudo recente muito interessante foi feito o levantamento simples da incidência dos vários e conhecidos fatores de risco como o colesterol elevado, vida sedentária, hipertensão arterial, tabagismo, intolerância à glicose (antes chamado de pré-diabete), obesidade e a resposta agressiva ao estresse em geral, na população. 

O objetivo principal era saber se esses fatores, não sendo bem controlados, piorariam a saúde e em consequência aumentariam as mortes cardíacas da população.

Procure um nutricionista para se alimentar de forma adequada e evitar riscos à saúde...

Os resultados dessa pesquisa foram surpreendentes. 

Nos países de primeiro mundo o câncer superou o coração como causa de morte, porque a prevenção cardiológica funciona bem nesses países desenvolvidos, onde as várias e regulares campanhas de prevenção diminuíram as mortes por doenças cardiovasculares. 

Enquanto isso, nos países europeus chamados em desenvolvimento ou subdesenvolvidos, da antes chamada Cortina de ferro ou Europa oriental, continuaram a ter nas cardiopatias a principal causa de morte da população adulta.

Voltamos então à realidade dos fatos. 

As campanhas para abandono do tabagismo surtiram grande efeito na população classe A e B, enquanto na mais humilde, socialmente, o tabagismo aumentou. 

Esses achados se repetiram em relação aos níveis de colesterol e hipertensão arterial.

Nesta semana o governo divulgou o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), pesquisa sobre esportes na população brasileira, onde se informa que quase 30% da população praticariam esportes, o que significa 60 milhões de pessoas. 

Evidente que essa turma toda não está registrada nas várias federações esportivas, e sim nos parecem ser as supostas participações esportivas em locais públicos, 

O que vale repetir que nossos inimigos da saúde são os maus hábitos de vida, representados pelas conquistas das facilidades modernas para tudo que representa a mínima atividade física. 

A obesidade cresce de modo inexorável entre os jovens que serão os adultos bem obesos do Brasil. 

Alimentação calórica e falta de tempo para se exercitar são as causas nos jovens. 

O único modo de emagrecer é corrigir esses maus hábitos de vida aliado ao alto consumo de bebidas alcoólicas, muito além do razoável.

Acreditar em frutas milagrosas, tomar hormônios de tireoide, exagerar nos exercícios para emagrecer a qualquer preço (novas modalidades sem autorização médica) não é o caminho mais indicado.

Consulte seu médico de confiança para saber se existe alguma doença silenciosa atrás da obesidade e, com sua orientação, siga o caminho saudável sem riscos.
Exercícios físicos regulares são a melhor maneira de manter suas taxas em dia...

Para cada 10kg de emagrecimento, a pressão arterial chega a diminuir em 20%. 

Malhações exageradas feitas em algumas horas de treinos, apenas desidratam de imediato, mas nunca emagrecem de modo definitivo. 

Seriedade e honestidade não combinam com milagres da perda de peso divulgados na web. 

Os médicos, nutricionistas, profissionais de educação física têm o conhecimento ético e científico para ajudar nas mudanças de hábitos de vida.

CONHEÇA SINTOMAS FÍSICOS E PSICOLÓGICOS DO ESTRESSE...

Aprenda 10 maneiras para relaxar e viver mais feliz...

A frase “ eu ando muito estressado” já virou quase um bordão do brasileiro, e não é à toa. 

Com o trânsito cada vez mais caótico, a violência que assola as cidades, o desemprego, a crise política, entre outros fatores, somatizam a carga de preocupações, ansiedades e incertezas. 

Mas como saber se realmente está sofrendo um quadro de estresse? 

A psicóloga Miriam Pontes de Farias que é pós- graduada em hipnose clínica e acupuntura, esclarece que nem sempre essas pessoas realmente desenvolveram um quadro de stress grave, mas se não tratarem, o que no primeiro momento são apenas sinais de estresse e cansaço, pode com o passar do tempo vivenciando estas situações intensamente e continuamente, desenvolver doenças sérias e perigosas à saúde.


+ 5 dicas práticas para diminuir o estresse no dia a dia

Sintomas psicológicos de estresse:

Ansiedade, angústia, nervosismo, preocupação em excesso.

Irritação, medo, impaciência.

Problemas de concentração e de memória.

Desorganização, dificuldade em tomar decisões.

Cometer mais erros que o habitual, esquecimentos.

Sensação de perda do controle.

Sintomas físicos do estresse:

Problemas cardíacos e gastrointestinais.

Facilidade em ficar doente.

Alergias, asma, insônia.

Tensão muscular, mãos frias e suadas.

Dor de cabeça ou enxaqueca, problemas de pele.

Queda de cabelo anormal.

“O estresse altera e modifica o ritmo natural da pessoa, a hipnose e a acupuntura são terapias focais contra os sinais da doença” afirma a especialista. 

“A prática de hipnose atua no sistema nervoso parassimpático, ela regula e equilibra o ritmo natural da pessoa, levando ao paciente ao equilíbrio e tranquilidade . No estado hipnótico a pessoa produz substâncias do prazer, que aumenta a produção de serotonina e endorfina” explica.

A psicóloga revela que o uso da hipnose na psicologia é muito abrangente e atua na luta a diversos males como: tabagismo, fobias, síndrome do pânico, depressão, ansiedade, problemas sexuais, problemas de fala, dores crônicas, tíques, baixa autoestima, obesidade, além do estresse. 

Até mesmo ajuda e melhora a concentração ou mesmo a memória para aplicar no trabalho e estudos. Segundo a especialista, quando a pessoa está hipnotizada ela não perde a sua capacidade de raciocinar. Pelo contrário. Ela consegue resolver problemas complexos, fazer improvisos e ainda manter uma capacidade crítica sobre o que lhe está sendo sugerido.

A empresária Luana Ri, 31, sentiu na pele os efeitos do estresse. Ela conheceu a terapia através de uma amiga em um momento que sofria de baixa autoestima e muita ansiedade, sintomas que refletiam um momento de estresse na vida pessoal. “Eu tinha muita insônia, hoje durmo tranquilamente todas as noites independente do problema que estou enfrentando. 

Minha autoestima está lá em cima e lido muito melhor com situações de estresse do dia a dia, seja no campo familiar, trabalho ou conjugal” explica sobre os benefícios da hipnose clinica, que em poucas sessões obteve uma melhora surpreendente.

A engenheira mecânica, Karla Martins, 37, diz que seu maior desafio era acordar cedo e cumprir seus horários no trabalho. “ Estava estressada, cansada, me sentia triste e ansiosa”. “Melhorou muito a quantidade de vezes e a duração de tempo que sinto essas emoções ruins. 

Quando vou na sessão de hipnose me sinto aliviada quase que instantaneamente e alguns pensamentos obsessivos que eu tinha acabaram” afirma.

10 sugestões para combater o estresse:

1 - Procure identificar o que te faz bem, o que promove prazer e pratique.

2 - Realize atividade física que goste mais, para que este momento seja agradável.

3 - Busque ter contato com a natureza, pode ser uma praia, montanha, Cachoeira, floresta. Enfim, a natureza é um lugar de muito equilíbrio, faz bem para o corpo e para mente.

4 - Quando tirar férias procure sair da rotina, se possível faça uma viagem, viajar é uma experiência muito rica.

5 - Crie laços com pessoas amáveis, flexíveis e solidárias, estas características são contagiantes, aproveite para exercer o seu lado fraterno.

6 - Desenvolva a capacidade de adaptação, nas situações de estresse ficamos muito irritados, comece a fazer coisas diferentes para você se sentir melhor.

7 - Cuide de suas emoções, procure ajuda profissional de um psicólogo que faça hipnose. Existem varias técnicas de hipnose para controlar o estresse.

8 - Seja amável, gentil e paciente com você, valorize o que você tem de melhor e agradeça por tudo, até mesmo pelas coisas mais simples da vida.

9 - Procure viver o agora, a maioria dos sofrimentos humanos acontecem porque focamos no passado ou no futuro e esquecemos do mais importante: O AGORA. Lembre-se: a vida acontece AGORA, viva o AGORA plenamente.

10 - Precisamos compreender e aceitar que muitas coisas que acontecem conosco, não dependem de nós, não podemos controlar a vida, ela flui naturalmente, vamos ter sabedoria para entender este processo da vida.

FISIOTERAPIA É ALIADA NO TRATAMENTO DE ALZHEIMER...

24/09/2017😎

Fisioterapeuta Elenrose do Amaral Camargo faz atividades com idosas em clínica em Jaú BEATRIZ ZAMBONATO SANTOS...
Doença é caracterizada pela morte gradual de neurônios; paciente necessita de reabilitação global ...


Caracterizada pela morte gradual de neurônios, o Alzheimer está entre as doenças que afetam o cérebro. A enfermidade, cujo dia mundial foi relembrado quinta-feira (21), vai se instalando lentamente e danifica a capacidade do indivíduo de se relacionar com o mundo exterior e consigo mesmo.

Como tratamento, a fisioterapia busca melhorar a qualidade de vida do paciente, uma vez que ele necessita de reabilitação global, envolvendo equipe multidisciplinar. 


Por ser degenerativa, a doença compromete funções cognitivas, como a memória, boa parte da praxia, ou seja, dos gestos coordenados e eficazes, e também a linguagem, segundo Cristiano Tanuri, neurologista do núcleo de memória do Hospital Israelita Albert Einstein.  

Pode acometer ambos os sexos, sendo mais comum em mulheres. 

“No que se refere à faixa etária, a partir dos 65 anos, o risco de desenvolvimento da doença duplica a cada cinco anos, sendo assim, uma pessoa de 70 anos tem o dobro de chance de desenvolver Alzheimer em relação a uma de 65 anos”, comenta a fisioterapeuta especialista em geriatria e gerontologia Elenrose do Amaral Camargo. 

São raros os casos em pessoas na faixa etária dos 40 anos, sendo denominado, nesse caso, de pré-senil. 


O médico explica que existem sinais clássicos que são relacionados à enfermidade, como a perda de memória por fatos recentes e irritação. 

É sempre importante frisar, no entanto, que o diagnóstico deve ser feito por um profissional especialista na área, uma vez que muitos sintomas são genéricos. 


Não há cura para o Alzheimer, mas há abordagens que podem ser feitas para amenizar suas ocorrências tanto na fase aguda, bem como no início. “Há abordagem medicamentosa que visa retardar o avanço da doença, mas não há nenhum tratamento que faça sua prevenção”, afirma Tanuri. 

Durante o acompanhamento médico, é possível adotar ações que melhorem a qualidade de vida desse paciente. Caminhadas, musicoterapia e fisioterapia são apenas alguns dos procedimentos que podem ser feitos. 


Multidisciplinar

A pessoa com Alzheimer necessita de uma reabilitação global, envolvendo uma equipe de profissionais de várias áreas. Elenrose ressalta que o papel do fisioterapeuta, nesse quadro, é fundamental tanto na reabilitação motora quanto no retorno às relações interpessoais, bem como na obtenção da independência por parte do paciente. 

As técnicas de fisioterapia são as mesmas usadas nas pessoas de terceira idade que não apresentam demência. “A maneira de abordá-las, porém, exige habilidade especial. Nesse sentido, faz-se uso de recursos lúdicos, visto as dificuldades de compreensão dos pacientes acometidos pela doença”, afirma a fisioterapeuta. 

O trabalho concentra-se na fisioterapia motora, com foco na cognição, exercícios associados à preservação da memória e à capacidade funcional dos pacientes. 

Exercícios ativos são imprescindíveis, uma vez que objetivam a amplitude de movimento, alongamento, fortalecimento muscular, exercícios aeróbicos e respiratórios, treino de equilíbrio, reeducação postural, treino de marcha e atividades para memória.


O QUE É A SÍNDROME DO INTESTINO CURTO?

#UnidosSomosMaisFortes💪😎
 23/09/2017
É uma condição médica de má absorção decorrente da remoção cirúrgica ou mal funcionamento de uma grande parte do intestino delgado...

A síndrome do intestino curto é uma condição médica de má absorção decorrente da remoção cirúrgica ou mal funcionamento de uma grande parte do intestino delgado (geralmente mais de dois terços dele), prejudicando a absorção de nutrientes.

Quais são as causas mais comuns da síndrome do intestino curto?

A má absorção resulta da (1) ressecção cirúrgica do intestino delgado, como em casos de doença de Crohn ou tumores, (2) derivações do trânsito intestinal em casos de fístulas e cirurgias bariátricas ou, em raros casos, (3) de uma disfunção completa de grande parte do intestino delgado, devido a infecções, isquemia, quimioterapia e/ou radioterapia.

Em resumo, esta desordem pode ser causada por uma alteração anatômica ou funcional da absorção de nutrientes e pode ser compensada por adaptações estruturais e metabólicas intestinais. 

Este processo de adaptação envolve alargamento e alongamento das vilosidades intestinais, aumento do diâmetro do intestino delgado ou diminuição dos movimentos peristálticos, fazendo com que o alimento passe mais lentamente pelo intestino delgado.

Quais são as principais características clínicas da síndrome do intestino curto?

As manifestações clínicas da síndrome do intestino curto incluem, entre outros possíveis sintomas, dor abdominal, diarreia ou esteatorreia, retenção de líquidos, flatulência, vômitos, perda de peso, desnutrição e fadiga.

Essa diminuição da área de absorção intestinal causa deficiências de vitaminas A, D, E, K e B12, cálcio, ácido fólico, ferro, zinco e magnésio, as quais podem manifestar-se como anemia, hiperqueratose, equimoses, espasmos musculares, problemas de coagulação e dor óssea.

Os pacientes que sofreram encurtamento do intestino delgado podem apresentar deficiência no crescimento (se a síndrome está presente desde a infância), desidratação, úlceras gástricas, proliferação exacerbada de bactérias e litíases biliares e renais.

Como o médico diagnostica a síndrome do intestino curto?

Para concluir que a condição do paciente se trata de uma síndrome do intestino curto, o médico conta, além dos sintomas típicos, com a história médica pregressa do paciente.

Como o médico trata a síndrome do intestino curto?

A condição de intestino curto geralmente é irreversível e por isso o tratamento consiste em compensá-la com medicações, adoção de hábitos alimentares favoráveis (evitação de certos alimentos), cirurgia para aumentar o intestino delgado e, por vezes, nutrição parenteral ou enteral.

As fórmulas terapêuticas principais incluem anti-diarreicos, suplementação vitamínica, inibidores da bomba de prótons, bloqueadores H2 (visando diminuir o ácido estomacal) e suplementos de lactase.

As mudanças de hábitos alimentares devem consistir sobretudo em aumentar a hidratação; dar preferência para carnes brancas; consumir alimentos obstipantes, como goiaba, maçã sem casca, banana-maçã, caju, batata da terra cozida, dentre outros; consumir, de preferência, vegetais cozidos, leite desnatado e queijo de baixo teor de gordura.

Devem ser evitados os alimentos gordurosos, incluindo amendoim, nozes e abacate, dentre outros; vegetais folhosos, como brócolis, acelga, alface, repolho, etc.; frutas que auxiliam contra a prisão de ventre, como mamão, ameixa, laranja, abacaxi e melão; alimentos ricos em enxofre, como aipo, agrião, brócolis, cebola, couve, couve-flor, espinafre, dentre outros; bebidas gaseificadas ou alcoólicas.

LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO FORTALECE DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA...

#UnidosSomosMaisFortes💪😎
21/09/2017 

Em vigor desde 2016, a lei garante uma série de direitos relacionados à acessibilidade, educação e saúde, além de estabelecer punições para atitudes discriminatórias...


O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência é celebrado nesta quinta-feira (21). Para assegurar dignidade e inclusão a cerca de 45 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Brasileira de Inclusão), em vigor desde 2016, garante uma série de direitos relacionados à acessibilidade, educação e saúde, além de estabelecer punições para atitudes discriminatórias.

A servidora pública, Gabriela Costa, conta que não enfrentou muitas dificuldades no mercado de trabalho por ter um tipo de distrofia muscular. 

Por outro lado, na escola e na universidade, a falta de adaptação das construções dificultava a locomoção por não serem adaptadas para pessoas com deficiência. “Na época em que eu estudava, não existia quase nenhuma regra de acessibilidade e vivi dificuldades nos prédios, a parte escolar foi bem mais difícil”, lembra.

Para ela, a falta de acessibilidade é fator crucial para a integração das pessoas com deficiência na sociedade. 

“Acredito que essa parte do acesso determina muito mais a deficiência do que a deficiência em si. O fato de ser deficiente não impede a pessoa em nada: eu viajei, estudei, sou casada, sou mãe. Mas existem as barreiras físicas, culturais, e essas que dificultam”, comenta. “O preconceito ainda existe, mas as coisas melhoraram muito, e isso tem a ver com a postura da pessoa com deficiência, de ir para a rua, mostrar-se como trabalhador, estudante, que tem capacidade”.

O secretário Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério dos Direitos Humanos, Marco Pellegrini, crê que a data é importante por “causar uma reflexão sobre o estágio do processo de inclusão. 

O Brasil editou a Lei Brasileira de Inclusão regulamentando vários produtos e serviços para as pessoas com deficiência”. 

Atualmente, são mais de 32 serviços oferecidos pelo governo às pessoas com deficiência, e o objetivo é estender a cobertura para todas as cidades do País.

Direitos

No Estatuto, foi determinada a proibição da cobrança de valores adicionais em matrículas e mensalidades de instituições de ensino privadas. Além disso, o texto define que quem impedir ou dificultar o ingresso da pessoa com deficiência em planos privados de saúde está sujeito à pena de dois a cinco anos de detenção, além de multa. A mesma punição se aplica a quem negar emprego, recusar assistência médico-hospitalar ou outros direitos a alguém devido à deficiência.



Empresas de táxi deverão reservar 10% das vagas para condutores com deficiência. Legislações anteriores já previam a reserva de 2% das vagas dos estacionamentos públicos para pessoas com deficiência, mas a nova lei garante que haja, no mínimo, uma vaga em estacionamentos menores. Os locais devem estar devidamente sinalizados, e os veículos deverão conter a credencial de beneficiário fornecida pelos órgãos de trânsito. A lei também exige que 10% dos dormitórios de hotéis e pousadas sejam acessíveis e que ao menos uma unidade acessível seja garantida.

As habitações do programa Minha Casa Minha Vida também podem ser adaptadas para as necessidades das pessoas com deficiência. Desde 2011, todas as unidades habitacionais do programa são construídas de acordo com as normas de acessibilidade. 

No mercado de trabalho, empresas com 100 ou mais funcionários são obrigadas a preencher de 2% a 5% dos cargos com pessoas com deficiência, que podem procurar vagas no portal Mais Emprego. Já nos concursos públicos, há reserva de 5% das vagas.

Benefícios

As pessoas com deficiência de qualquer idade, com impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial de longo prazo (que produza efeitos pelo prazo mínimo de 2 anos), têm direito ao Benefício da Prestação Continuada (BPC) no valor de um salário mínimo mensal. Para ter direito, é necessário que a renda por pessoa do grupo familiar seja menor que 1/4 do salário mínimo vigente. Mais informações sobre o agendamento estão disponíveis na página da Previdência Social.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Agência Brasil, Ministério dos Direitos Humanos, Ministério das Cidades, Previdência Social e Conselho Nacional de Justiça


ESCLEROSE MÚLTIPLA DE 10 MANEIRAS AFETA SEU CORPO DA CABEÇA AOS PÉS...

#UnidosSomosMaisFortes💪😎
19 DE SETEMBRO DE 2017

A esclerose múltipla (MS)  é uma doença crônica que apresenta muitos sintomas diferentes, uma vez que pode afetar qualquer parte do corpo humano. 

Enquanto não há duas pessoas que vivem com MS experimentam os mesmos sintomas, de acordo com  healthline.com , existem algumas maneiras mais comuns em que a condição afeta o corpo.

Cérebro
Problemas cognitivos como neblina cerebral, memória e problemas de concentração são comuns para pessoas que vivem com EM e muitos experimentam vertigem ou tonturas. Em casos raros, os pacientes também podem sofrer tremores ou convulsões.


Problemas de visão dos olhos são frequentemente um dos primeiros sinais de esclerose múltipla. 

Visão dupla, visão turva e dor nos olhos podem surgir de repente, mas na maioria dos casos, são temporários e são devidos a inflamação dos músculos ao redor do olho e podem ser retificados com medicação.

Orelhas

Em casos raros de EM, o dano ao tronco encefálico pode resultar em problemas de audição ou surdez. Novamente, a maioria dos casos são temporários, mas alguns podem sofrer danos permanentes à audiência.

Boca e garganta

Cerca de 40 por cento das pessoas que vivem com EM podem ter problemas com fala, fala geralmente complicada ou articulação problemática. Alguns também podem ter problemas para controlar o volume de seu discurso. Mais raras, algumas pessoas podem ter problemas com a deglutição, o que pode ser grave, pois isso pode levar a engasgar. Os fonoaudiólogos podem ajudar com os problemas de fala e de deglutição.

Armas e pernas

Os membros são mais susceptíveis de serem afetados pela esclerose múltipla, com pacientes que sofrem de uma variedade de doenças como dor, dormência e formigamento. As habilidades motoras finas e grossas estão envolvidas porque a coordenação mão-a-olho pode ser afetada e muitos sofrerão problemas de equilíbrio ou terão dificuldade em caminhar à medida que a doença progride.

Bexiga e intestino

Os danos no nervo podem levar a problemas de controle da bexiga e do intestino. Os problemas da bexiga são extremamente comuns em EM que afetam cerca de 80 por cento dos pacientes. Problemas intestinais como constipação, diarréia e falta de controle intestinal às vezes podem ser gerenciados através de dieta e exercício, mas em alguns casos, medicação ou cirurgia pode ser necessária.

Sistema reprodutivo

Não há evidências que sugerem que MS afeta a fertilidade em homens ou mulheres. E para as mulheres, muitos acham que o MS deles está em remissão durante a gravidez. No entanto, entre 20 por cento e 40 por cento recaem após terem dado à luz.

A disfunção sexual é comum na EM, isso pode ser devido a uma variedade de razões, tanto físicas como emocionais. 

O dano no nervo, a fadiga, a dor geral e os efeitos da depressão podem afetar a libido de uma pessoa. No entanto, estes podem ser superados com algum medicamento ou um pouco de planejamento.

Estrutura esquelética

O uso regular de esteróides e a falta de exercícios colocam pacientes com esclerose múltipla com maior risco de osteoporose. 

O exercício é importante para ajudar a manter os ossos fortes e saudáveis ​​e evitar o excesso de perda de densidade óssea. As pessoas com esclerose múltipla também são mais propensas a ser deficiente na vitamina D , o que desempenha um papel vital na saúde óssea.

Coração

Pesquisadores descobriram que as mulheres com EM são mais propensas a sofrer de problemas cardiovasculares do que aqueles sem a condição. O exercício regular e uma boa dieta são essenciais para ajudar a evitar problemas como acidente vascular cerebral, doença cardíaca ou insuficiência cardíaca.

FOI USADO TRADUTOR GOOGLE NESTA POSTAGEM...

O QUE O POVO SABE SOBRE ESCLEROSE MÚLTIPLA...

#UnidosSomosMaisFortes💪😎
17 set 2017

Será que você sabe mais sobre essa doença do que a maioria das pessoas?
Apenas 53% dos entrevistados sabem de que se trata a doença.


Você sabe o que é esclerose múltipla?

Levantamento exclusivo da área de Pesquisa e Inteligência de Mercado da Editora Abril em parceria com a empresa MindMiners revela o grau de conhecimento e desconhecimento de 500 brasileiros a respeito dessa doença autoimune que afeta o sistema nervoso.

Será que você sabe mais do que elas? Veja os principais resultados abaixo:


 FONTE:https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-o-povo-sabe-sobre-esclerose-multipla/

Peixes gordos podem prevenir diabetes, obesidade e doença de Crohn...

#UnidosSomosMaisFortes💪😎

Precisava de mais motivos para comer salmão, cavala, atum, truta ou sardinhas?

O ómega 3 que os peixes gordos contêm aumenta a diversidade de bactérias boas no intestino, o que contribui para a saúde, segundo destaca um novo estudo.

Há anos que os cientistas e médicos consideravam que os peixes gordos contribuiam para um microbioma benéfico para a saúde, agora o maior estudo até à data, realizado por investigadores da Universidade Nottingham e do King’s College de Londres, confirma essas suspeitas.

Depois de analisarem os microbiomas intestinais de 876 mulheres e de testarem a diversidade e abundância das chamadas bactérias ‘boas’ em comparação com o seu consumo de ácidos gordos ómega 3 (medidos em questionários sobre a alimentação) e com os nutrientes que continham no sangue, os investigadores descobriram que as participantes que consumiam mais ómega 3 tinham mais nutrientes no sangue e um microbioma mais diversificado.

Como destaca o Daily Mail, há muito que se relaciona os microbiomas diversificados com o menor risco de diabetes, obesidade e doenças inflamatórias do intestino, como a colite ou a doença de Crohn.

No estudo publicado na revista Scientific Reports os investigadores fizeram questão de destacar que os efeitos do ómega 3 nos nutrientes no sangue e no microbioma só surgiam quando os participantes faziam dietas que também eram ricas em fibra e probióticos.

Caminhos contra as dores crônicas...

#UnidosSomosMaisFortes💪😎
10.09.2017

Tratamentos como a neuromodulação, apesar de caros, são alentos para tormentos crônicos. Há opções baratas...

Tormentos que afetam três em cada dez pessoas diariamente no mundo inteiro, as dores crônicas aumentam a cada dia, principalmente em virtude do mau uso de aparelhos tecnológicos. Quase na mesma velocidade, tratamentos amenizam o drama. Embora ainda sejam caras, as alternativas contra a dor são alentos são como luz no fim do túnel.

Uma das opções mais avançadas, a neuromodulação é uma das que tem apresentado melhores resultados para auxílio no tratamento a curto e médio prazos, embora não seja indicada como primeira forma de tratamento. Trata-se da estimulação elétrica, seja dos nervos periféricos, seja do próprio cérebro, em áreas específicas, com o intuito de alterar ou inibir o sinal doloroso que chega à mente. Ou ainda modificar a forma com que ele é interpretado na cabeça de cada paciente.

Existem diversas técnicas dessa opção, que podem custar entre R$ 10 mil e mais de R$ 100 mil. No SUS, a neuromodulação está restrita a poucos hospitais em São Paulo e Santa Catarina.
"Cada técnica possui uma indicação, riscos e benefícios”, explica o neurocirurgião Rodrigo Marcelos, do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB). De acordo com Rodrigo, a maioria desses tipos de pacientes se beneficia do tratamento medicamentoso e consegue exercer suas atividades cotidianas normalmente. Porém, uma parte desse grupo permanece com dor mesmo após terapias.

A dor é um sinal de que há algo errado.

 A maioria da população apresenta dor aguda, de característica autolimitada, como, por exemplo, quando somos atingidos por objetos. O local fica dolorido por algum tempo, depois vem o alívio. Já a dor crônica, caracteriza-se pela persistência dador por um período superior a 30 ou 90 dias”, define o médico.

Segundo a Associação Internacional Para o Estudo da Dor em acordo com Sociedade Brasileira de Estudo da Dor, esse tipo de sofrimento perene se caracteriza pela permanência da sensação dolorosa mais de 90 dias.

No Brasil, as dores crônicas que mais afetam a população, especialmente mulheres e trabalhadores braçais em sua maioria, são as de cabeça; musculares, incluindo coluna lombar, e nas articulações e as síndromes miofaciais, distensões musculares devido à falta de condicionamento físico, associado a má postura e trabalho extenuante. Sem contar a mais recentemente: a fibromialgia - condição onde o cérebro por um motivo ainda não bem esclarecido, possui sensibilidade à dor aumentada em múltiplos pontos.

A dor crônica provoca outros sintomas, como depressão, obesidade, apatia, sedentarismo, insônia e irritabilidade. Como a neuromodulação ainda é muito cara, pacientes recorrem, expressamente sob supervisão médica, a vários tipos de tratamentos alternativos, como a terapia cognitiva comportamental (variante da psicoterapia); massagens (contra dores musculares associadas a contraturas e tensões); acupuntura (indicada para dores miofasciais, contraturas, osteoartrite, osteoartrose, artrite reumatoide, e dores musculares crônicas); técnicas de relaxamento; fisioterapia (calor local ou de reabilitação dos movimentos); e atividades físicas (três veze por semana, com exercícios específicos para cada tipo de dor).

Em alguns casos, as dores crônicas só desaparecem ou atenuam, com injeções
locais, anti-inflamatórios, radiofrequência ou cirurgias. O combate à dor crônica
pode envolver profissionais multidisciplinares, como psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, profissionais de Educação Física, terapeutas ocupacionais, e da equipe médica, dependendo de cada caso. “Nem todo paciente irá necessitar de todo esse aparato, isso vai depender de cada caso”, observa Rodrigo.

Nem toda dor crônica também é possível se prevenir, isso vai depender da causa. O ideal é manter-se de uma maneira em geral saudável, tanto na parte física como alimentação. O psiquiatra Leandro Franco, da Clínica Popular RT Médicos (localizada na Penha, e que oferece atendimento em 18 tipos de especialidades, além e exames laboratoriais e de imagens, a preços populares), lembra que estudos indicam que dores crônicas incapacitam parcial ou totalmente 75% dos casos.

“A depressão, doença altamente prevalente na população Brasileira também ajuda na manutenção da dor e por isso deve receber atenção adequada”, adverte.

Fibrose cística afeta uma a cada 10 mil pessoas no Brasil...

#UnidosSomosMaisFortes💪😎
05/09/2017 

Teste do Pezinho, feito entre o 3º e 5º dia após o nascimento, detecta a doença...
Condição gera produção de muco mais espesso que o normal, que leva ao acúmulo de bactérias e germes nas vias respiratórias e no pâncreas...

A fibrose cística é uma doença genética e crônica que atinge os sistemas respiratório e digestório, com incidência média no Brasil de uma para 10 mil pessoas. 

O Dia Nacional de Conscientização e Divulgação da Fibrose Cística é celebrado nesta terça-feira (5) no País para esclarecer a população sobre a condição, que não é transmissível.

Não existe cura para a fibrose cística, também chamada de mucoviscidose. 

A doença é caracterizada pela produção de muco mais espesso que o normal, que leva ao acúmulo de bactérias e germes nas vias respiratórias e no pâncreas.  

Entre os sintomas mais comuns estão a tosse persistente, muitas vezes com catarro; pele e suor com sabor salgado; infecções pulmonares frequentes, como pneumonia e bronquite; chiados no peito; gordura nas fezes; baixo crescimento e pouco ganho de peso. 

A gravidade e frequência dos sintomas variam, mas a maioria dos pacientes os apresentam ainda nos primeiros anos de vida.

Com o diagnóstico precoce por meio do Teste do Pezinho, o paciente tem a qualidade de vida melhorada, podendo começar o tratamento logo cedo. O teste, realizado com a coleta de gotas de sangue do calcanhar do recém-nascido, deve ser feito entre o 3º e 5º dia após o nascimento.

Segundo a pneumologista pediatra, Luciana Monte, coordenadora do Centro de Referência Pediátrico em Fibrose Cística do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB), os pacientes têm chegado ao hospital antes mesmo dos sintomas aparecerem, devido ao diagnóstico do Teste do Pezinho.

"Acompanhamos desde cedo, então vamos prevenindo os sintomas. Ainda não existe cura, mas no tratamento a gente fluidifica a secreção e faz fisioterapia para retirar a secreção acumulada, o que minimiza a progressão da doença", explicou. 

O tratamento dos pacientes deve envolver, além de medicamentos, programa de fisioterapia respiratória, hidratação, tratamento precoce das infecções respiratórias e fluidificação de secreções. O acompanhamento é multidisciplinar, envolvendo psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, entre outros especialistas.

A alteração genética é mais frequente em pessoas brancas. "Não é uma doença transmissível, é genética: o pai e a mãe têm de ter a mutação. Um fibrocístico e outro não podem ficar juntos no mesmo ambiente, porque podem passar bactérias entre si, mas não precisam ficar separados de outras pessoas", ressalta Luciana.


6 razões para tomar óleo de fígado de bacalhau...

#UnidosSomosMaisFortes💪😎
 05.09.2017
A ideia de tomar óleo de fígado de bacalhau pode não ser muito agradável, mas os benefícios cientificamente comprovados de o fazer compensam o eventual sacrifício...

Rico em ómega 3...

Os efeitos benéficos do óleo de fígado de bacalhau advêm, principalmente, de um ingrediente:
 os ácidos gordos ómega 3. São essenciais, porque o corpo não consegue produzi-los, pelo que precisa extraí-los dos alimentos, e contam-se entre as gorduras polinsaturadas, as mais saudáveis.

Previne as doenças cardiovasculares

Uma equipa de investigadores suíços conduziu um estudo em que o objetivo era analisar os efeitos dos ácidos gordos polinsaturados ómega 3 nas doenças cardiovasculares e concluiram que a sua ingestão diminuiu a mortalidade em geral e a mortalidade por enfarte do miocárdio e morte súbita em doentes cardiovasculares.

Ajuda no tratamento de depressões

A depressão afeta, atualmente, mais de 300 milhões de pessoas em todo mundo e é a causa que mais contribui para as mortes por suicídio. Um estudo recente, realizado em animais e conduzido por investigadores franceses, sugeriu que a ingestão de ómega 3 pode desempenhar um papel na redução da ansiedade e na melhoria da função cognitiva.

Um outro estudo, realizado pelo Laboratório de Neurofisiologia da Universidade Federal do Paraná no Brasil, revelou que a ingestão de óleo de peixe pode ser benéfico em pessoas que sofrem de Parkinson com depressão.

Melhora a memória

Apesar de a capacidade de memória do cérebro ser infinita, o avançar da idade torna inevitáveis pequenas falhas. E é aqui que o óleo de fígado de bacalhau pode dar o seu contributo. O Departamento de Biologia Funcional da Universidade de Oviedo em Espanha realizou um estudo e concluiu que o consumo de ácidos gordos polinsaturados reduz o declínio cognitivo e a subsequente incapacidade em idosos.

Um outro estudo, realizado por investigadores da Universidade de Lund na Suécia, analisou os efeitos da ingestão de ómega 3 ao longo de cinco semanas no desempenho cognitivo em indivíduos saudáveis. Os investigadores descobriram que a ingestão diária de ácidos melhorou o desempenho cognitivo dos indivíduos após cinco semanas.

Ajudar a perder peso

Não são os suplementos de óleo de fígado de bacalhau que, por si só, vão levar a uma perda peso. Mas combinados com a prática regular de exercícios aeróbicos podem ser uma ajuda preciosa.

Uma equipa de investigadores australianos descobriu que a adoção de suplementos de óleo de peixe como parte de um programa regular de exercícios aeróbicos reduziu a gordura corporal e melhorou a função cardiovascular e a saúde metabólica.

Benéfico para a artrite reumatóide

A artrite reumatóide é a forma mais comum de artrite e é uma doença inflamatória que causa dor, inchaço, rigidez e perda de funções nas articulações. Estima-se que, em Portugal, cerca de 0,8% a 1,5% da população é afetada pela doença.

Um estudo, conduzido pela Albany Medical College em Nova Iorque, revelou que incluir suplementos de óleo de peixe na alimentação de doentes que sofrem de artrite reumatóide leva a melhoria nos parâmetros clínicos da atividade da doença.

O Departamento de Farmacologia do Mahatma Gandhi Medical College and Hospital descobriu ainda que, os efeitos anti-inflamatórios do ómega 3 e o alto teor de vitamina D presentes no óleo de fígado de bacalhau podem ser benéficos para os pacientes que sofrem da doença, ajudando a reduzir a dor e a necessidade de certos medicamentos.

Dani Americano , e sua história com Neuromielite Óptica(Devic)

O4/07/2017


Fui diagnosticada com Neuromielite Optica em junho de 2012 após 5 meses internada, com uma alta errada nesse meio tempo que me tirou os movimentos, força e sensibilidade do peito para baixo. 

Meus primeiros sintomas foram vômitos por 2 meses em agosto e setembro de 2011! Hoje sei que são uma característica peculiar da doença, mas na época não sabia. 

Sentia muitas náuseas, soluçava e vomitava muito. Perdi 8kg, e fiquei muito debilitada.  Fui a vários médicos, fiz diversos exames, mas nada foi detectado. 

Os médicos diziam que os exames estavam perfeitos. Enfim, ninguém sabia o que eu tinha.  E, do mesmo jeito que os vômitos começaram, eles desapareceram.... (Próprio do surto da doença)


Em outubro daquele ano, comecei a sentir formigamento nos pés, formigamento igual nos dois pés vindo de baixo para cima. No dia 15/12/2011, as pernas começaram a ficar dormentes do joelho para baixo.  

Conversei com um amigo cirurgião vascular que me disse que o tipo de dormência era neuropática. 

Procurei um neurologista que após um exame simples disse que o que eu tinha era muito normal: sintomático e idiopático. Sintomático porque eu só tinha sintomas; Idiopático porque ele não sabia o que era. Prescreveu um remédio e pediu que voltasse em dois meses. A dormência foi piorando, subindo pelas pernas e por vezes se transformando em queimações.


No dia 9 de fevereiro, fui a emergência do Hospital de Clínicas da minha cidade, pois estava sentindo muita queimação, vinda dos pés e entrando pelas entranhas, pedi a médica que me atendia que chamasse um neurologista pois meu caso necessitava de tal profissional, mas ela disse que neurologista só em casos graves...... E recusou-se a chamá-lo para mim. Até argumentei que ela não sabia o que eu tinha, como poderia dizer que não era um caso grave? Mas ela foi irredutível! Me deu analgésico e calmante, para passar as dores e prescreveu um remédio para varizes!!!  Três dias depois, voltei para emergência pois estava com retenção urinária, estava há um dia sem fazer xixi e quase sem poder andar.


Mas dessa vez Deus colocou um anjo na minha vida, fui atendida por um médico que vendo meu estado, resolveu me internar no CTI neurológico para investigar a causa dos problemas relatados. Na minha primeira internação perdi os movimentos logo depois de internar. Fiz pulsoterapia com solumedrol e os movimentos foram voltando aos poucos. Durante os 33 primeiros dias de hospital, tive diversos diagnósticos: Mielite, mielite idiopática, mielite transversa, mielite por falta de Vitamina B12, quando uma médica resolveu me dar alta, mesmo eu sentindo muitas dores. Nenhum dos 9 medicos que me atenderam no hospital relacionou as náuseas e vômitos com a doença. Na verdade, nem deram atenção a essa informação. Fiz pulsoterapia, tive uma melhora, e estava conseguindo ficar em pé, e dar uns passos, com a ajuda do andador e do fisioterapeuta. Quase um mês após a pulsoterapia voltei a sentir MUITAS dores no pescoço irradiando para os braços. A médica, cujo diagnóstico era mielite por falta de vitamina B 12, disse que as dores eram do colchão e do travesseiro, que ela já estava há muito tempo deitada e que eu precisaria repor a vitamina B 12 para o resto da vida e me deu alta. Após ter perdido todo controle e sustentação do tronco e não ter mais nenhuma sensibilidade do peito Fiquei dez dias em casa sentindo muitas dores e foi piorando. ara baixo, voltei ao hospital. Quando um médico particular assumiu o caso. Fiz nova pulsoterapia e plasmaferese.  A inflamação chegou quase ao bulbo cerebral. Por essa razão fiquei no CTI Neurológico por 18 dias e 43 dias ao todo no hospital, tive alta. 1 semana depois, após uma ressonância meu médico me internou às pressas no CTI novamente pois estava novamente em surto. Fiz nova pulsoterapia. E comecei o tratamento com azatioprina e corticoide oral, a suspeita era de espectro da Doença de Devic, já que o anti-aquaporina tinha dado negativo e eu também não apresentava nada no nervo ótico. No final de maio, fui para o Hospital Sarah, em Brasília, referência em neuroreabilitacao, quando pela primeira vez uma médica relacionou as náusea e vômitos ocorridos em setembro passado.

Voltei para casa em agosto de 2012, após quase 6 meses internada, sem os movimentos, força ou sensibilidade da altura do peito para baixo.

Esse é o relato clínico. O relato da Daniele sobre tudo isso é de tranquilidade, de certeza de que, apesar dessa loucura toda que eu descrevi a cima, nada acontece por acaso, porque Deus está no controle de tudo.

Durante todo o tempo internada ou mesmo passados os 5 anos do diagnóstico, nunca me desesperei ou mesmo perguntei porque isto estava acontecendo comigo, pois tinha certeza de que Deus queria alguma coisa de mim. E assim, foi   muito mais tranquilo passar por todas essas transformações.

Aliado a isso, todas as noites, nas minhas orações, visualizava a minha melhora, como aquele personagem dos X-Men, o Wolverine, que se regenera. Então eu imaginava cada cicatriz se fechando e eu voltando a andar, a correr, caminhar na praia, a andar de bicicleta, enfim, a fazer todas as coisas que eu fazia antes.

E com a certeza de que Deus estava cuidando de mim, via as coisas se encaixando e se organizando para que eu passasse pelo turbilhão que tinha se tornado minha vida da melhor forma possível.

Quando me perguntam como estou, respondo: bem! Todo dia um pouquinho melhor! E acredito de verdade nisso, porque acredito muito no poder da energia e das palavras. Precisamos querer e vibrar pela nossa melhora.

Hoje já estou muito melhor do que há 5 anos, tenho mais forças, menos dores e já consigo ficar em pé por alguns segundos sem o uso de órteses. Ainda não ando, mas sei que isso acontecerá, cedo ou tarde. Jogo tênis em cadeira de rodas, nado, faço fisioterapia, pilates e musculação. 

Cada dia estou tentando uma coisa nova, tentando me superar, ir além!  E conto com um time de anjos, enviados por Deus, para me auxiliar: filho, mae, pai, irmãs, cunhados, família, amigos

Por se tratar de uma doença inflamatória, visando evitar novo surtos, faço uma alimentação com produtos anti-inflamatórios e retirei do meu cardápio aqueles considerados inflamatórios, como leite, glúten e açúcar. 

A maior melhora que percebi foi a retirada do açúcar branco. Não como mais nada que leve açúcar: bolos, doces, balas, sucos de caixinha, etc... Notei melhora na disposição e nas dores. Além disso, ainda emagreci! Não era o meu intuito, mas ter emagrecido foi ótimo! Tomo 25 mg de corticoide diariamente e tinha inchado muito. Com a retirada do açúcar, voltei ao meu peso anterior, depois de quase 5 anos!!!

Por fim, por não acreditar que Deus me faria passar por tudo isso à toa, conversei com Ele e perguntei o que Ele esperava de mim, foi quando eu tive a ideia de criar o blog Menina Coragem, para incentivar pessoas com ou sem deficiência a passar pelos desafios diários da vida, afinal, todos nós temos diversos desafios diários e cabe a cada um decidir como encará-los.

Quem quiser, me segue lá: www.meninacoragem.com.br , no Instagram e no Facebook @meninacoragem

Força, Foco e Fe
Fiquem com Deus.