ESTUDO LIGA USO DE ANALGÉSICO NA GRAVIDEZ A RISCO DE TDAH EM CRIANÇAS

Vínculo   25/02/2014 

Mais pesquisas são necessárias para confirmar as descobertas.


O acetaminofeno (paracetamol), analgésico de uso comum, considerado seguro para mulheres grávidas, foi vinculado pela primeira vez ao risco das crianças virem a desenvolver transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (THDA), segundo uma pesquisa publicada nesta segunda-feira nos Estados Unidos.

Serão necessários mais estudos para confirmar as descobertas. No entanto, especialistas da Universidade da Califórnia e da Universidade de Aharus (Dinamarca) descobriram que as mulheres grávidas que tomaram acetaminofeno tiveram um risco 37% maior de ter filhos que mais tarde seriam diagnosticados com transtorno hiperquinético, uma forma particularmente severa de transtorno de hiperatividade com déficit de atenção (THDA).

A origem desta condição, que afeta 5% das crianças americanas, ainda é desconhecida.


Segundo o estudo publicado na revista da Associação Médica Americana, em comparação com as mulheres que não tomaram o analgésico estando grávidas, as que o fizeram tinham 29% mais probabilidades de ter filhos aos quais foram prescritos remédios para o THDA e 13% mais chances de ter filhos com condutas parecidas às do THDA por volta dos sete anos.

Pesquisas anteriores tinham sugerido que o acetaminofeno pode interferir no funcionamento dos hormônios e poderia afetar o desenvolvimento cerebral do feto.

A pesquisa se baseou em dados de mais de 64 mil mulheres dinamarquesas entre 1996 e 2002. Mais da metade delas disse ter tomado acetaminofeno pelo menos uma vez durante a gravidez.

Especialistas advertiram que os resultados da pesquisa não provam que o medicamento seja a causa do TDAH nas crianças, mas apenas um vínculo preliminar entre os dois fatores.

"Os resultados deste estudo deveriam ser interpretados com cautela e não deveriam mudar as práticas habituais", afirmou, em um editorial da revista, um grupo de especialistas da Escola de Medicina da Universidade de Cardiff.


CARNAVAL, BEBIDA FALSIFICADA PODE CEGAR

[25-02-2014] 

Como diz o samba, “tem gente que não bebe e está morrendo”, mas com saúde não se brinca nem no carnaval. O oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, chama a atenção dos foliões para a procedência das bebidas. 
 
Isso porque, as falsificadas, sem registro no Ministério da Agricultura, podem causar neurite óptica, uma lesão no nervo óptico que pode levar à perda irreversível da visão, dependendo do grau de exposição ao metanol.

O especialista lembra que o máximo de metanol permitido nos destilados pela legislação brasileira é 0,25ml/100 ml de álcool anidro, limite que geralmente é desrespeitado nas bebidas clandestinas. O problema é que a falsificação é mais comum do que se possa imaginar. No ano passado a polícia desmantelou dezenas de refinarias no país. O crime não se restringe às bebidas de maior valor agregado como o uísque. Inclui também as populares vodka e cachaça.

Por isso, é recomendável checar na embalagem o registro do Ministério da Agricultura antes de comprar qualquer bebida para eliminar o risco de intoxicação.

Sintomas e diagnóstico

 
Queiroz Neto afirma que o metanol tem baixa toxidade, mas quando metabolizado produz substâncias que atacam o nervo óptico, podendo também causar sérios danos ao fígado, rim, coração, pâncreas e até alterações na camada externa do cérebro que caracterizam a esclerose múltipla.

O grau de intoxicação, observa, depende da quantidade ingerida. Já a neurite óptica é decorrente de edema no nervo óptico. Os sintomas podem incluir desde dor de cabeça, náuseas, vômitos e queda na visão de contraste até cegueira e morte.

O diagnóstico é feito com completo exame oftalmológico. “Para minimizar as sequelas de uma possível esclerose múltipla, o paciente é encaminhado a um neurologista”, afirma. Estudos mostram que mulheres afetadas pela neurite óptica têm o dobro de chance de ter esclerose múltipla quando comparadas à população masculina.


Tratamento
 
 
O especialista afirma que o tratamento depende da avaliação de cada caso, mas geralmente são aplicadas injeções de corticóide para reduzir a inflamação do nervo óptico. A recuperação pode demorar semanas ou meses e ocorrer queda da visão de contraste e de cores, mesmo nos caos em que a exposição ao metanol é pequena. Nas exposições mais intensas as lesões no nervo óptico causam perda irreversível da visão.


DOENÇA RARA, CÂNCER NO CORAÇÃO NÃO COSTUMA APRESENTAR SINTOMAS

Tumores cardíacos   25/02/2014 

Tumores cardíacos existem e quase sempre passam despercebidos. 
Exames simples podem identificar o problema, com boas chances de cura para o paciente.


Câncer e doenças cardíacas respondem pelas maiores causas de morte no Brasil, mas são males que quase nunca aparecem relacionados. Embora pouco conhecidos, os tumores cardíacos existem e quase sempre passam despercebidos até que o primeiro ecocardiograma de rotina os denuncie.

Cerca de um quinto das pessoas que morrem de câncer já tem algum tipo de comprometimento metastático no coração — afirma o cardiologista Ricardo Corso, do Hospital do Coração do Brasil em Brasília. 

Os tumores de coração podem ser primários, quando a origem é no próprio tecido do coração, ou secundários, quando resultam de metástase de algum outro câncer pré-existente — caso mencionado pelo especialista. 

Mas o coração não é o alvo mais frequente de metástases. Pode acontecer em alguns casos em que a doença está mais avançada ou de alguns cânceres no rim e nos órgãos genitais, em que ele cresce pela veia cava — complementa Noedir Antônio Groppo Stolf, cirurgião cardiovascular do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e professor emérito da Faculdade de Medicina da USP. 

Diferentemente de outras cardiopatias, o tumor cardíaco não escolhe suas vítimas de acordo com a idade ou com os hábitos de vida. 

— Os metastáticos ocorrem mais em idosos, mas os primários podem acometer qualquer pessoa, especialmente adultos jovens — constata Stolf. 

O que não necessariamente é motivo de pânico: se o tumor for benigno e tiver localização fácil, como acontece na maioria dos casos, uma cirurgia quase sempre é suficiente para corrigir o problema sem deixar sequelas. 

O procedimento é curativo na maioria dos casos e uma recidiva não é comum. Se o tumor for maligno e recidir, às vezes, é necessário quimioterapia e radioterapia, mas o resultado não costuma ser bom — diz o especialista. 

Os sintomas podem variar de falta de ar e perda da capacidade física até uma embolia ou um derrame, causados por um fragmento do tumor solto na circulação. Mas casos assintomáticos não são raros. O diagnóstico é feito por exames de imagem de rotina, pedidos normalmente em checapes, como o ecocardiograma e a tomografia. 

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2014/02/doenca-rara-cancer-no-coracao-nao-costuma-apresentar-sintomas-4429040.html

 

SUPLEMENTOS DE VITAMINA E E BETA-CAROTENO NÃO PROTEGEM CONTRA CÂNCER E DOENÇAS CARDÍACAS

Aposte na dieta   25/02/2014 

Pesquisa apontou que consumo pode, inclusive, causar problemas.


As vitaminas E e o beta-caroteno não fornecem proteção contra o câncer e as doenças cardíacas, avaliou um grupo de trabalho dos serviços de prevenção dos Estados Unidos em um relatório publicado nesta segunda-feira, no qual recomendou que se mantenha uma dieta balanceada.

Ao atualizar um estudo datado de 2003, os cientistas acrescentaram as vitaminas E e o beta-caroteno à lista de complementos ineficazes para combater estas duas doenças, as mais mortais nos Estados Unidos, e advertiram que seu consumo pode, inclusive, causar mais problemas.

— O beta-caroteno pode ser nocivo porque aumenta o risco de câncer de pulmão em pessoas que já têm alto risco de sofrer da doença — disse o co-presidente do grupo de trabalho, Michael LeFevre, ao apresentar as conclusões do estudo baseado em várias pesquisas prévias.

A presidente do grupo, Virginia Moyer, acrescentou ter concluído que não "há evidência para determinar se tomam substâncias nutritivas, sozinhas ou combinadas, ajuda a prevenir doenças cardiovasculares ou o câncer".

Apesar das advertências regulares sobre a falta de provas sobre os efeitos das vitaminas, muitas pessoas continuam tomando-as. Entre 2007 e 2010, cerca da metade dos americanos adultos tomava pelo menos um complemento vitamínico.

As mulheres grávidas são aconselhadas em muitas ocasiões a tomar vitaminas contendo ácido fólico, enquanto aos idosos se recomenda que tomem vitaminas D para fortalecer os ossos.

 Ao invés de suplementos, o grupo aconselha manter uma dieta balanceada, com frutas, verduras, cereais, produtos lácteos sem muita gordura e peixe.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2014/02/suplementos-de-vitamina-e-e-beta-caroteno-nao-protegem-contra-cancer-e-doencas-cardiacas-4429885.html


CERCA DE 5 PESSOAS DIARIAMENTE NO TEERÃ, SÃO DIAGNOSTICADAS COM ESCLEROSE MÚLTIPLA

24 de fevereiro de 2014

Baku, Azerbaijão, 24 de fevereiro por Temkin Jafarov, Saeed Isayev - 
Tendência: Cerca de 5 pessoas em Teerã se diagnosticado com esclerose múltipla todos os dias, chefe da comissão de cooperação das pessoas da sociedade iraniana MS, Hossein Karavand disse a agência de notícias iraniana Isna.
Ele acrescentou que o número de pessoas que têm esclerose múltipla no país, está aumentando dia a dia. "Esperamos estar a tomar medidas em educar a sociedade sobre a doença", disse ele, acrescentando que as pessoas no Irã não estão plenamente conscientes do esclerose múltipla. 
Ele disse que, além de ter informações básicas sobre a esclerose múltipla, é importante conhecer as formas de controle da doença. esclerose múltipla ou esclerose múltipla é uma doença que afeta o cérebro ea medula espinhal, resultando em perda do controle muscular, visão , equilíbrio e sensação (como dormência).
Com o MS, os nervos do cérebro e da medula espinhal são danificados pelo próprio sistema imunológico. esclerose múltipla supostamente mantém o desenvolvimento entre a população iraniana. 
A agência de notícias Fars citou chefe do centro de pesquisa de Teerã MS ciência médica universitária, Mohammad Ali Sahraian em 15 de maio que a esclerose múltipla (MS) está a desenvolver entre os jovens no Irã. 
Sahraian em particular, disse que a julgar pelas pessoas que vêm para tratamentos, é óbvio que a esclerose múltipla tem aumentado no país, em comparação a 10 anos atrás. "Em comparação com as estatísticas mundiais, o Irã está entre os países com alta prevalência de esclerose múltipla, ", disse.
Além de tratar a esclerose múltipla no país, o Irã também exporta o medicamento -. acordo com o ministro da Saúde do Irã Hassan Qazizadeh Hashemi, o Irã exporta 20 milhões dólares americanos no valor de esclerose múltipla (EM) drogas de tratamento para a Rússia Em 15 de outubro de notícias Fars agência informou que o Irã lançou linha de produção de um medicamento oral para o tratamento da doença de esclerose múltipla.
Os pesquisadores de Osweh Pharmaceutical Company do Irã passaram por pesquisas para a produção de Fingolimod drogas. Ministério da Saúde iraniano mais tarde emitiu uma licença para a produção da droga no país. Em janeiro de 2013, a televisão iraniana informou que os estudiosos da Universidade de Tabriz Medical Research prepararam uma substância à base de plantas que podem curar completamente a esclerose múltipla.
O medicamento é chamado de "MS Nut "(Nutrição) e feito de plantas oleaginosas especiais. Ele é entregue em forma de xarope. Os estudiosos têm vindo a trabalhar para preparar o tratamento por dois anos e meio. O medicamento foi testado em 100 pacientes com esclerose múltipla. 65 completaram o tratamento. 
A maioria dos pacientes se recuperou totalmente, mas aqueles com formas mais avançadas da doença não foram capazes de. Segundo as informações, o período de tratamento com "MS Nut" dura de seis meses a um ano.
 O tratamento já foi licenciada em Iran. Segundo a imprensa iraniana, o número de pacientes com esclerose múltipla tem aumentado no Irã nos últimos anos. Fatores ambientais estão por trás da ampla natureza propagação da doença. Se esclerose múltipla continua a se espalhar tão rapidamente, em dez anos, cada família iraniana terá um membro com esclerose múltipla, disse que a informação.

FOI USADO O GOOGLE TRADUTOR NESTA POSTAGEM

ESTRESSE ESTÁ DIRETAMENTE LIGADO A INTENSIDADE E FREQUÊNCIA DAS DORES DE CABEÇA

Fique de olho  21/02/2014

Estresse pode contribuir para o aparecimento de cefaléias e acelerar o surgimento da dor de cabeça crônica. 
Voluntários avaliaram seus níveis de tensão baseado em uma escala.


Um novo estudo fornece evidências para o que muitas pessoas que sofrem de dor de cabeça já suspeitavam: quanto mais estresse, mais dor de cabeça. 

Para o estudo, 5.159 pessoas entre 21 e 71 anos foram entrevistados sobre os seus níveis de estresse e dores de cabeça quatro vezes por ano, durante dois anos. Os participantes apontaram quantas vezes sofriam com dores de cabeça por mês e avaliaram seu nível de estresse em uma escala de zero a 100.

Um total de 31% dos voluntários sofria de cefaléia do tipo tensional, 14% tinham enxaqueca, 11% tinham enxaqueca combinada com cefaléia do tipo tensional e para 17% o tipo de dor de cabeça não foi classificado. Aqueles com cefaléia do tipo tensional avaliaram seu estresse com uma média de 52 pontos. Já as pessoas que sofriam de enxaqueca, estimaram seu nível de tensão em 62 pontos e as que tinham enxaqueca e cefaléia do tipo tensional julgaram seu estresse em 59 pontos.

Para cada tipo de dor de cabeça, um aumento no nível de estresse foi associado a um crescimento no número de dores de cabeça por mês. Para aqueles com dor de cabeça tensional, um aumento de 10 pontos na escala de estresse foi relacionado com um acréscimo de 6,3% no número de dias de dor de cabeça por mês. Para os que sofriam de enxaqueca, o número de dias de dor de cabeça por mês subiu 4,3%, e 4% para aqueles com enxaqueca e cefaléia tensional. Os resultados foram ajustados para ter em conta os fatores que podem afetar o número de dores de cabeça, como beber, fumar e fazer uso freqüente de medicamentos.

Os resultados mostram que este é um problema para quem sofre de dores de cabeça e enfatizam a importância de abordagens para gerenciar o estresse junto a essas pessoas e aqueles que os tratam. Os números acrescentam relevância ao conceito de que o estresse pode ser um fator que contribui para o aparecimento de cefaléias, acelerando a progressão para dor de cabeça crônica e agravando episódios de dor de cabeça. A própria experiência de passar por um episódio de dor pode servir como um fator de estresse— afirma a cientista Sara H. Schramm, da University Duisburg-Essen na Alemanha.


ESTRESSE PROVOCA REAÇÕES EM VÁRIOS ORGÃOS

23 de Fevereiro de 2014

O estresse provoca reações e respostas diferenciadas em vários  órgãos do corpo. São reações com componentes psicológicos, físicos, mentais e hormonais. Agora imagine se estressar todos os dias, seja no trânsito, em casa, no trabalho...


No sistema cardiovascular, o estresse, além de poder causar infartos, provoca o aumento da frequência cardíaca, das contrações do coração e da pressão arterial. Eleva também os níveis de gordura no sangue — triglicerídeos e colesterol.

Nas situações estressantes, uma boa dose de adrenalina é liberada pelo organismo, causando taquicardia e suor excessivo. Trata-se do hormônio responsável  por acelerar o nosso ritmo corporal.

Ao atingir o sistema neurológico, o hormônio ACTH gera sensações como ansiedade e fracasso iminente. Já os derivados do hormônio cortisol têm ação sedativa e causam uma sensação constante de depressão. Já o excesso dele é capaz de causar distúrbios do sono, perda da libido e do apetite.

Já o sistema imunológico reage ao estresse com uma superatividade, o que pode resultar no desencadeamento de doenças autoimunes — lúpus, psoríase, diabetes tipo 1, esclerose múltipla, artrite reumatóide, entre outras — ou agravamento delas.

De acordo com a Associação Internacional do Controle do Estresse (Isma), estudos científicos comprovam que o nível de estresse e o estilo de vida determinam 60% das doenças. Mas as principais associadas ao mal são diabetes, depressão, enxaqueca e dislipidemias.

Muitos dos nossos órgãos mudam seu estado fisiológico ao perceber os primeiros sinais de estresse; coração, rins, estômago, sistema reprodutivo, além dos músculos.

O estômago e o intestino também apresentam reações em situações estressantes. É aquele velho “frio na barriga”. Afinal, quem nunca ouviu alguém falar “meu estômago deu um nó” diante de momentos tensos? Isso acontece porque o trato gastrointestinal possui um sistema nervoso próprio. Trata-se do Sistema Entérico, formado por células nervosas e neurônios ligados diretamente ao sistema nervoso central e ao cérebro. 

Terapias complementares 

O médico e professor universitário Jorge Boucinhas comenta fazerem parte da abordagem terapêutica contra o estresse a psicoterapia, medicamentos ansiolíticos e antidepressivos. Porém, de acordo com ele, a chamada Medicina Complementar tem ganhado cada vez mais espaço. A procura por algumas técnicas tem crescido bastante. Segundo ele, a acupuntura chinesa, a constitucional e a auriculoterapia oferecem resultados excelentes para equilibrar o indivíduo psiquicamente, sem apresentar efeitos colaterais, como a redução dos reflexos. “O que é algo bem importante quando se trata de dirigir em trânsito pesado, que exige muito reações rápidas.”

Boucinhas ressalta também os bons resultados obtidos no uso de homeopatia e florais. “Lastimavelmente na Fitoterapia o uso de plantas medicinais tranquilizantes pode ajudar  a reduzir as tensões emocionais, mas pode reduzir os reflexos quase tanto quanto os remédios alopáticos.”

Marcando território
 
Jorge Boucinhas faz uma análise entre a tensão no trânsito e a noção de “espaço corporal”, traçando um paralelo entre as reações nos engarrafamento e o demarcamento territorial, característico de muitos animais.

“Os indivíduos que vivem em aglomerações urbanas têm que aprender a se acomodar, de forma relativa, a isto. Não obstante, no trânsito, em que já existe, inerente, um certo grau de risco gerador de estresse, as reações anti-sociais tornam-se mais difíceis de controlar e os impulsos agressivos vêm à tona mais facilmente”, comenta o médico, especializado em terapias complementares.

Em sua análise, algumas pessoas, por questões de educação mesmo, se alteram com mais facilidade que outras quando estão ao volante.

E o responsável por as reações mais agressivas é o hormônio cortisol. Jorge Boucinhas afirma ser fundamental para a manutenção da vida, na regulação geral do metabolismo, na tensão arterial e nas respostas imunológicas. “Mas, se produzido em excesso, leva ao aumento do nível de hostilidade interpessoal e ao desgaste acelerado das funções corporais.”

Ele observa que praticamente todos os motoristas consideram o automóvel uma extensão de seu próprio corpo, e se sentem ameaçados pela proximidade de outros carros, tal qual animais protegendo seu território. “Dirigir transforma-se em estado quase permanente de tensão.”

A prática de meditação e ioga, por trabalharem a respiração e o alongamento corporal, também costumam apresentar resultados positivos.  


DEPOIMENTOS

“Estressa muito. Sinto isso diariamente, principalmente aqui neste setor (Hermes da Fonseca, próximo ao Hotel Tirol), neste percusso; porque ele fica engarrafado desde lá da AABB até a Igreja Universal, todos os dias.”
Nerival F. De Araújo, advogado
“Cara, isso tá comparado a Recife ou pior. Aqui era mais tranquilo. Venho todo mês a Natal, trabalhar; mas tinha uma facilidade de mobilidade muito grande em Natal, principalmente por serem as avenidas muito grandes. Agora, de um tempo para cá, está muito complicado. E para uma cidade sede da Copa, eu quero ver como é que vai ficar isso. Gera estresse demais, ansiedade, você fica mais nervoso e você descarrega isso justamente no seu trabalho. Só para ter um exemplo, eu estava aqui no hotel, na segunda quadra, e estou há vinte e cinco minutos para chegar no Midway; um trajeto de duzentos metros.”
Manoel Antônio, representante comercial
“Por enquanto está tudo fluindo bem. Por enquanto a gente não recebeu nenhum estresse não. Mas tem dias bem piores. Gera bastante estresse para a nossa profissão, bastante.”
Nalmir, agente de trânsito da Semob

ESCLEROSE MÚLTIPLA PODE SER DETECTADA ANTES DOS PRIMEIROS SURTOS, DIZ ESTUDO

21/02/2014 

A esclerose múltipla destrói a mielina, camada que reveste as fibras nervosas no cérebro, prejudicando a comunicação entre os neurônios e dando origem a uma série de problemas.
Pesquisadores descobriram que a presença de determinado anticorpo no sangue acusa que a doença se manifestará no futuro.


Pesquisadores da Alemanha descobriram que a presença de um determinado anticorpo na corrente sanguínea de uma pessoa pode indicar a presença de esclerose múltipla anos antes de os primeiros sintomas surgirem.

De acordo com o estudo, apenas parte dos pacientes com esclerose múltipla parece apresentar o anticorpo KIR4.1 antes de a doença se manifestar. Por outro lado, nenhuma pessoa livre da condição tem a substância na corrente sanguínea. Ou seja, a ausência do anticorpo não necessariamente significa que um indivíduo nunca terá esclerose múltipla, mas a sua presença necessariamente acusa que a doença se manifestará no futuro.

A pesquisa, desenvolvida na Universidade Técnica de Munique, teve os resultados divulgados nesta sexta-feira. Ela também será apresentada em abril durante o encontro anual da Academia Americana de Neurologia, nos Estados Unidos.

Não se conhece a causa a esclerose múltipla, e não existe cura para a doença. Sabe-se apenas que ela ocorre quando há danos ou destruição da mielina, uma substância que envolve e protege as fibras nervosas do cérebro, da medula espinal e do nervo óptico. Quando isso acontece, são formadas áreas de cicatrização, ou escleroses, e surgem diferentes sintomas sensitivos, motores e psicológicos.

O estudo alemão se baseou nos dados de pessoas que haviam participado de uma pesquisa de longa duração. Os participantes foram acompanhados por vários anos e tiveram amostras de sangue recolhidas diversas vezes.

Análise — No novo estudo, os autores selecionaram dezesseis pessoas diagnosticadas com esclerose múltipla e analisaram suas amostras de sangue recolhidas seis anos antes de os primeiros sintomas da doença aparecerem. Depois, os pesquisadores compararam essas amostras às recolhidas de outros dezesseis indivíduos que não apresentavam o problema. Na análise, os pesquisadores procuraram especificamente pelo anticorpo KIRK4.1. 

Segundo os resultados, sete dos dezesseis pacientes com esclerose múltipla apresentaram o anticorpo antes de os primeiros sintomas surgirem. O exame do anticorpo deu negativo em todos os participantes sem a doença.

De acordo com Viola Biberacher, coordenadora do estudo, o próximo passo será replicar esse teste em um grupo maior de participantes para determinar quão precocemente é possível prever a esclerose múltipla a partir da análise do anticorpo. "Detectar a doença antes de ela se manifestar clinicamente pode significar melhores tratamentos e até a possibilidade de prevenir o surgimento dos sintomas", diz.



 

ESTUDO COMPROVA EFICÁCIA DE TÉCNICA QUE IDENTIFICA CÂNCER NO SANGUE

Monitoramento   20/02/2014  

Estratégia, apelidada de 'biópsia líquida', é baseada na análise de pedaços de DNA que vazam dos tumores para a corrente sanguínea.


Dois estudos publicados nesta quarta-feira, 19, nos Estados Unidos comprovam a eficácia de uma técnica que, num futuro próximo, poderá permitir o monitoramento do câncer por meio de exames de sangue e, talvez, num futuro um pouco mais distante, a detecção superprecoce de tumores pequenos demais para serem percebidos pelos métodos de diagnóstico convencionais. 

Apelidada de "biópsia líquida", a estratégia é baseada na análise de pedaços de DNA que vazam dos tumores para a corrente sanguínea, chamados de DNA tumoral circulante (ou ctDNA, na sigla em inglês). Eles funcionam como impressões digitais da doença, que os cientistas podem "ler" para extrair informações genéticas essenciais para a caracterização do tumor e a seleção do melhor curso de tratamento.

A ideia não é nova; já vem sendo testada há alguns anos por vários laboratórios ao redor do mundo. O que os novos trabalhos trazem é uma "prova de conceito" contundente do seu potencial para aplicações práticas na medicina. A principal vantagem seria a possibilidade de monitorar continuamente a doença por meio de um método relativamente simples, rápido e não invasivo - muito mais prático do que a realização de biópsias "sólidas" de tumores (que muitas vezes estão em locais de difícil acesso no corpo) e muito mais informativo do que o monitoramento de outros marcadores moleculares - como o PSA, relacionado ao câncer de próstata.

— É uma estratégia que, provavelmente, vai ter uma utilidade clínica muito grande — prevê a pesquisadora Suely Marie, do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 

Ela e a colega Sueli Shinjo são coautoras em um dos trabalhos, que testou o uso do ctDNA na detecção e caracterização de tumores de 640 pacientes com vários tipos de câncer. A eficácia da técnica variou entre 50% e 75%, dependendo do tipo de tumor e do estágio da doença. A eficiência mais alta foi na detecção de tumores avançados do pâncreas, ovários, intestino, bexiga, esôfago, mama e pele. A mais baixa foi para tumores primários nos rins, próstata, tireoide e no cérebro - órgão no qual o trabalho das pesquisadoras brasileiras está mais focado.

— Estamos na luta ainda para encontrar biomarcadores eficientes para tumores do sistema nervoso central — afirma Suely. A dificuldade, neste caso, deve-se a uma barreira natural de membranas que isolam o cérebro e a medula espinhal do sistema circulatório em geral. 

A aplicação mais imediata da técnica, segundo Suely, deverá ser no monitoramento de casos de câncer já diagnosticados. As informações genéticas contidas no ctDNA podem dar pistas importantes sobre a melhor maneira de combater a doença, tornando a terapia mais personalizada (paciente-específica) e, consequentemente, mais eficiente. Os estudos saíram na revista Science Translational Medicine.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/vida/noticia/2014/02/estudo-comprova-eficacia-de-tecnica-que-identifica-cancer-no-sangue-4425217.html#cxrecs_s


MEMÓRIA E PENSAMENTO, PROBLEMAS NA ESCLEROSE MÚLTIPLA

 2014/02/20


Problemas de memória e de pensamento estão entre os sinais mais comuns da esclerose múltipla (EM), mesmo durante as fases iniciais, mas eles não são bem compreendidos. Para ajudar os pacientes e os médicos a entender melhor a função cognitiva em MS, os investigadores têm vindo a realizar vários estudos, muitos dos quais são aqui apresentados.

Cerca de metade de todos os pacientes com MS experimentar algum comprometimento cognitivo, embora na maioria dos casos ele tem um leve impacto a moderada. Em 5 a 10 por cento dos casos, no entanto, é mais severo e perturbador ao estilo de vida de uma pessoa.

A pesquisa mais recente relatou olhou para o progresso do declínio cognitivo em pessoas que tinham sido diagnosticadas com início MS. Trinta indivíduos com esclerose múltipla foram seguidos durante um período de 6,1 anos e avaliados por atenção, funções e raciocínio, processamento de informação e memória e aprendizagem verbal e motora.

Os autores observaram que, embora os participantes mostraram uma redução significativa em tarefas duplas (atenção dividida) e velocidade de processamento de informação durante o acompanhamento, eles não apresentaram uma redução significativa no funcionamento cognitivo global. Esta informação pode ser útil para pessoas que sofrem com o MS e para os seus profissionais de saúde para que eles possam estar cientes da possibilidade de que esses desafios cognitivos podem ocorrer.

Em outro novo estudo, os investigadores procuraram compreender o papel do glutamato neurotransmissor no cérebro de pacientes com esclerose múltipla. Um neurotransmissor é uma substância química do cérebro que carrega ou retransmite sinais entre os neurônios (células nervosas).

O glutamato é um aminoácido não essencial e o principal neurotransmissor excitatório, o que significa que ele pode estimular o cérebro. Outro tipo de neurotransmissor inibitório é a variedade, que desempenham um papel contrastante: se acalmar e equilibrar o cérebro.

No estudo, os pesquisadores identificaram os níveis de glutamato no cérebro de 18 pacientes com recaída recidivante MS e em 17 controles saudáveis. Aqui está o que eles observaram:

Indivíduos com MS tinha memória verbal e visual pior do que os controles
Houve uma relação positiva entre os níveis de glutamato no cérebro e memória visual e espacial em indivíduos com esclerose múltipla, mas não nos controles. Os autores concluíram que a relação entre a memória e a concentração de glutamato no cérebro é única para os pacientes com EM e que a memória nestes indivíduos depende da actividade do glutamato no corpo.

Você depressão e fadiga, dois outros sintomas comuns de MS, também relacionada à disfunção cognitiva em pacientes com a doença? A conclusão de um novo estudo é que o primeiro, mas não o último está relacionado com o declínio cognitivo.

Um total de 184 pacientes japoneses com MS e 163 controles saudáveis ​​participaram do estudo.Vários testes foram usados ​​para determinar a função cognitiva (a Bateria Breve Repetitivo de testes neuropsicológicos), fadiga, depressão e apatia em ambos os grupos.

Os indivíduos que tinham MS marcou significativamente menor do que os controles sobre todos os testes da bateria (5 testes)
pacientes com EM apresentaram escores mais altos nos testes de fadiga, depressão e apatia do que os controles
Os investigadores viram uma correlação entre os escores baixos no bateria de testes neuropsicológicos e depressão e apatia, mas não em dezenas de baterias e fadiga

Neste estudo, os autores viram uma relação entre a função cognitiva prejudicada e apatia e depressão, mas não entre fadiga e comprometimento cerebral. Este achado é importante porque sugere que as estratégias de tratamento para melhorar a fadiga e problemas cognitivos são diferentes.

É importante ressaltar que os medicamentos usados ​​por muitos pacientes que têm MS pode em si causar problemas cognitivos. Os antidepressivos, tranquilizantes, esteróides, medicamentos para baixar o colesterol, e relaxantes musculares tudo pode afetar o pensamento e memória.

Quais são as opções de tratamento para problemas cognitivos em MS? Até agora, os medicamentos que podem ajudar a retardar a progressão de problemas cognitivos em MS incluem Avonex (interferon beta-1a) e Betaseron (interferão beta-1b). Tysabri (natalizumab) e Aricept droga do Alzheimer (donepezil) também foram mostrados para melhorar a cognição, quando comparado com placebo.

O estresse pode agravar problemas de memória e funcionamento cognitivo. A prática de técnicas de gerenciamento de estresse, tais como meditação, yoga, relaxamento progressivo, ou tai chi pode ser útil.

Se você tiver MS e foram passando por dificuldades cognitivas, como você lida com esses desafios? Você falou com um médico sobre a possível contribuição seus medicamentos podem ter sobre os problemas de raciocínio e memória?



FONTE:http://www.emaxhealth.com/1275/memory-and-thinking-problems-multiple-sclerosis

PESQUISADORES CRIAM DISPOSITIVO PARA EVITAR PROBLEMAS RENAIS EM CATETERISMO

Nefropatia   18/02/2014 

Aparelho controla a quantidade de soro que é injetado para hidratar os pacientes e ajudar na eliminação do contraste.


O cateterismo cardíaco, exame indicado para fazer o diagnóstico da existência de obstruções nas artérias do coração, pode provocar algumas consequências por conta do uso necessário de contraste para a realização do procedimento.

A mais frequente delas é o comprometimento da função renal dos pacientes. A chamada Nefropatia Induzida por Contraste (NIC) ocorre em aproximadamente 3% dos pacientes submetidos ao exame. A incidência sobe para cerca de 15% em pessoas que apresentam algum fator de risco prévio, como diabetes e doença renal pré-existente.

Apesar de ser transitória na grande maioria dos casos, a nefropatia por contraste pode causar danos renais crônicos. Para evitar a sua ocorrência, a principal medida recomendada é fazer uma hidratação adequada nos pacientes com soro antes, durante e depois do exame, buscando eliminar rapidamente o contraste do organismo. O desafio é conseguir medir o volume exato de soro necessário para cada paciente para ter sucesso na prevenção sem os riscos que uma dose elevada de hidratação pode trazer.

Visando reduzir os índices de NIC, o doutor em Cardiologia e Ciências Cardiovasculares pela UFRGS e integrante da equipe do Centro de Diagnóstico e Tratamento Intervencionista do Hospital São Lucas da PUC Vitor Gomes está à frente de uma pesquisa inédita no Brasil, realizada na instituição, que usa um dispositivo denominado RenalGuard. O aparelho faz o balanço exato e em tempo real entre o volume de soro aplicado no paciente e sua saída através do fluxo urinário, tornando o controle da quantidade de soro injetado muito mais eficaz.

Iniciada em 2013 e prevista para encerrar em 2015, a pesquisa vai englobar 180 pacientes com maior risco de desenvolver NIC submetidos ao cateterismo cardíaco. Destes, 90 terão a aplicação de soro monitorada pelo RenalGuard e os resultados de sua função renal serão comparados com os outros 90 pacientes que receberão a hidratação padrão. Até o momento, 89 pacientes já foram incluídos. 

— Há muita esperança nesse novo dispositivo, mas temos que esperar o final da pesquisa para avaliar o real benefício que ele pode trazer na prevenção da NIC. Além de diminuir a incidência da nefropatia por contraste, acreditamos que o tempo de internação após o exame possa ser diminuído, uma vez que hidratação será feita de uma maneira mais efetiva e em menor tempo — afirmou Gomes.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2014/02/pesquisadores-criam-dispositivo-para-evitar-problemas-renais-em-cateterismos-4423378.html


SAIBA COMO EVITAR CÂIMBRAS NOTURNAS

Incômodo   19/02/2014

Movimentos inconscientes durante o sono podem contribuir para o surgimento das câimbras noturnas. 
Espasmos podem ser causados por baixa hidratação do organismo.


As câimbras são contrações musculares súbitas, involuntárias, dolorosas, intensas e momentâneas que podem ocorrer com qualquer pessoa. De acordo com o angiologista Ary Elwing, elas atingem tanto um grupo muscular como apenas um músculo isolado do corpo. As regiões acometidas com maior frequência são panturrilha, músculos anteriores e posteriores das coxas, nos pés, nas mãos, no pescoço e no abdômen.

— Muitos fatores podem desencadear a câimbra. Ela pode estar relacionada com a deficiência de vitaminas na alimentação, alterações metabólicas, inatividade muito longa do músculo, desidratação ou por prática de atividade física muito impactante. A hiperexcitação dos nervos que estimulam os músculos é uma das principais causas das câimbras musculares — explica o angiologista.


Outras causas das câimbras


Segundo o especialista, a desidratação é uma das causas para o acontecimento das câimbras, pois a falta de água deixa as fibras musculares e dos tendões mais sujeitos aos espasmos. Outro motivo é deficiência de sódio, potássio e magnésio na alimentação. 

Pessoas hipertensas que, normalmente, tomam diuréticos têm perdas de potássio. Além disso, a acumulação de ácido lático ou cetona nos músculos durante o exercício físico, doenças metabólicas como diabetes, hipotireoidismo, alcoolismo, hipoglicemia, doenças neurológicas como mal de Parkinson e doença do neurônio motor, deixam o indivíduo mais sujeito aos espasmos — afirma Elwing.

As baixas temperaturas também deixam a musculatura mais tensa e contraída, o que contribui para a ocorrência de fisgadas nas fibras musculares. 

Elas são mais frequentes no inverno, pois o excesso de gordura se acumula nas paredes das artérias fazendo com que elas fiquem endurecidas e estreitas, deixando as pessoas mais propícias a problemas circulatórios — esclarece o especialista.


Como surgem as câimbras noturnas


As câimbras noturnas não estão associadas às doenças graves. No entanto, podem estar relacionadas a efeitos colaterais de algum remédio prescrito e ausência de minerais como cálcio, sódio e magnésio. 

Geralmente, um movimento feito inconscientemente durante o sono, de se esticar ou se espreguiçar na cama, pode ser o fator contribuinte para a contratura intensa e inadequada de determinado músculo. Mas a câimbra noturna idiopática (sem causa aparente) pode surgir por causa do excesso de esforço físico durante o dia — explica o angiologista.

O ideal é alongar-se 15 minutos antes de deitar, ingerir muito líquido e, inclusive, hidrotônicos que ajudam a repor o sódio. A inclusão de alimentos ricos em cálcio e magnésio na dieta e evitar o sedentarismo são outras medidas necessárias. 

O uso de medicamentos com vitamina E, complexo B, verapamil, cloroquina e gabapentina também atuam no combate das contrações, porém, devem ser recomendados pelo médico.


 

MUITO SAMBA E MUITA LUTA PELA ESCLEROSE MÚLTIPLA

18 de fevereiro de 2014 

ONG que luta pelos direitos das pessoas com Esclerose Múltipla faz parceria com grupo Sambô para conscientizar as pessoas a respeito da doença 


Ela escutou a música e se identificou. Há dez anos com o diagnóstico de Esclerose Múltipla, sentiu a canção como uma mensagem de apoio. "Quando recebemos o diagnóstico e não conhecemos muito bem o que é a doença, achamos que recebemos uma sentença de morte, e isso não é real". Quem conta isso é Marcia Denardin, diretora de Comunicação e porta-voz da APEMSMAR, a Associação de Portadores de Esclerose Múltipla de Santa Maria e Região. Ao ouvir a canção "Um Dia de Sol", viu ali uma oportunidade de ajudar outras pessoas na mesma situação, por meio da arte.

Composta e gravada pelo grupo Sambô, a canção fala da relação de dois amigos, um querendo muito bem a felicidade do outro, que está distante e triste. "Muito disso, de sair de perto das pessoas, acontece quando recebemos o diagnóstico", conta Márcia. Ao escutar a música, a diretora da APEMSMAR resolveu entrar em contato com a banda para que a música "Um Dia de Sol" fosse tema da campanha para portadores de Esclerose Múltipla. "Aceitamos no mesmo momento", conta Gama, tecladista do grupo.

A parceria resultou em um clipe, disponível no Youtube (http://youtu.be/TCXajzb35iA) para as pessoas, principalmente os jovens, terem acesso e mais informação a respeito de uma doença ainda muito estigmatizada. No vídeo é possível ver um show especial do Sambô para membros da APEMSMAR e de outras associações similares. Muitos deles jovens, cheios de energia e alegria. O oposto do que o preconceito diz sobre a doença. Um dos principais objetivos de Márcia é justamente conscientizar os jovens a respeito da Esclerose Múltipla, pois o maior número de casos está nessa faixa etária. "Os sintomas podem passar despercebidos, pois podem ser realmente só de estresse da vida moderna. Por isso, o jovem pode não procurar atendimento médico", explica Márcia.

A demora na busca por ajuda pode provocar um diagnóstico tardio e, consequentemente, uma complicação no tratamento da doença. Por ser crônica, neurológica, autoimune e de causas desconhecidas, a Esclerose Múltipla ainda é um desafio para a medicina. Degenerativa, pode aparecer de repente e de várias formas. Manifesta-se quando o organismo confunde células saudáveis do sistema nervoso central com intrusas, e as "ataca" provocando lesões cerebrais. 

Os sintomas mais comuns são visão dupla, rigidez, fraqueza, falta de equilíbrio, dormência, dor, problemas no controle da bexiga e intestinos, fadiga, entre outros.

Pela severidade da doença é que lutas como a de Márcia Denardin e do grupo Sambô tornam-se necessárias. "Quanto antes tivermos o diagnóstico, melhor o resultado do tratamento. O público do Sambô atinge todas as idades, assim, além de dar um toque na garotada, já informamos e conscientizamos todas as gerações", resume Márcia. O vocalista da banda concorda. "Nos sentimos honrados em poder ajudar uma causa tão importante, principalmente para alertar sobre os sintomas, pois o diagnóstico precoce é fundamental para que a pessoa possa viver bem e com tratamento eficaz".

O Sambô sabe da importância da causa também por experiência própria. Há amigos e familiares da banda que possuem a doença. Para Márcia, atitudes como a do grupo fazem toda a diferença. "Não basta dizer 'que legal o trabalho de vocês'. Responsabilidade social, principalmente para pessoas públicas, que ditam moda, conceitos e opiniões é muito importante. Isso os rapazes do Sambô tem de sobra", conclui Márcia.

Sobre a APEMSMAR: 

A Associação de Portadores de Esclerose Múltipla de Santa Maria e Região (APEMSMAR) é uma ONG que defende os direitos dos portadores de Esclerose Múltipla. 

A ONG, idealizada pelo também paciente Antônio Luzardo há mais de quinze anos, promove diversas ações para pacientes e familiares, como encontros para a troca de ideias sobre o dia a dia da doença, atividades de reabilitação com fisioterapeuta, terapia ocupacional e assistência social. Os encontros são realizados todas as terças-feiras, às 09h30, no Prédio de Clínicas da UNIFRA (prédio 17), sala 506, localizado na Rua dos Andradas, nº 1250, em Santa Maria/RS. Mais informações sobre a Apemsmar podem ser obtidas pelo site www.apemsmar.blogspot.com.br, https://www.facebook.com/apemsmar.esclerosemultipla ou pelos telefones (55) 9931-4996 e (55) 3347-0549.

APNÉIA DO SONO PODE CONTRIBUIR PARA A FADIGA EM ESCLEROSE MÚLTIPLA

15 de fevereiro de 2014

O cansaço que muitas pessoas com esclerose múltipla (MS) se sentem muitas vezes é baixado como sendo apenas uma parte do território de sua condição neurológica crônica.


Um novo estudo da Universidade de Michigan, publicado no Journal of Clinical Sleep Medicine , sugere que um grande número de pacientes com esclerose múltipla pode ter um não diagnosticada - distúrbio do sono, conhecido por causar fadiga - e tratável: apnéia obstrutiva do sono , ou OSA.

A equipa de investigação, a partir do Sistema de Saúde Centro de Distúrbios do Sono , conduziu um estudo envolvendo 195 pacientes na UM Centro de Esclerose Múltipla . Com base em um método de triagem para a condição conhecida como o questionário STOP-Bang, eles descobriram que 56 por cento estavam em um risco aumentado para OSA. A maioria das pessoas nunca tinha tido um diagnóstico formal, no entanto, e menos da metade que tinha sido dito que eles tinham apneia do sono estavam usando o tratamento padrão para isso.

Os resultados também mostraram que os pacientes que estavam mais cansados ​​eram mais propensos a ter um risco aumentado de apnéia do sono. Isto era verdade mesmo levando em conta outros aspectos que podem ter contribuído para a sensação de fadiga, tais como idade, sexo, índice de massa corporal (IMC), a duração do sono, depressão e outros sintomas noturnos.
Os resultados são baseados em dados recolhidos a partir de um questionário elaborado pelos autores, e quatro instrumentos validados destinados a avaliar a sonolência diurna, fadiga gravidade, gravidade e risco de insônia apnéia obstrutiva do sono. Os pesquisadores também acessados ​​registros médicos dos pacientes para examinar as características clínicas que podem prever a fadiga ou o risco de apnéia obstrutiva do sono.

"Nós estávamos particularmente surpreso com a diferença entre a proporção de pacientes que realizaram um diagnóstico estabelecido de apnéia obstrutiva do sono - 21 por cento - ea proporção de risco para apnéia obstrutiva do sono com base em suas pontuações STOP-Bang, que foi de 56 por cento", diz Tiffany Braley, MD, MS .

"Estes resultados sugerem que a AOS pode ser um colaborador altamente prevalente e ainda pouco reconhecida à fadiga em pessoas com esclerose múltipla. Nosso estudo sugere que os clínicos devem ter um baixo limiar para avaliar pacientes com esclerose múltipla para distúrbios do sono subjacentes. "

A equipa de investigação consistiu em Braley, que é um professor assistente de Neurologia e especialista em esclerose múltipla da Faculdade de Medicina da UM; Ronald Chervin, MD, MS, diretor dos Distúrbios do Sono UM Centro, e Benjamin Segal, MD, diretor da UM MS Centro.

A esclerose múltipla é uma doença mediada por imune do sistema nervoso central. Ela provoca a inflamação e dano do cérebro e da medula espinal, bem como um número de sintomas crónicos. Para pacientes com EM, a fadiga é um dos mais incapacitantes dos sintomas crônicos.

"A apnéia obstrutiva do sono é uma doença crônica que pode ter um impacto devastador sobre a sua saúde e qualidade de vida", disse Academia Americana de Medicina do Sono Presidente Dr. M. Safwan Badr . "As pessoas com esclerose múltipla que são encontrados para ter um alto risco de SAOS deve ser encaminhado para um certificado médico medicina do sono bordo para uma avaliação completa do sono."

Braley adverte que os pesquisadores não podem provar que os pacientes sentiram mais cansado, porque eles tinham uma alta pontuação em um sono levantamento risco de apnéia simplesmente com base nos resultados da pesquisa. No entanto, ela observa, "os resultados devem alertar os médicos que tratam de pacientes com esclerose múltipla a considerar a apnéia do sono como um possível contribuinte para a fadiga de seus pacientes, e recomendar testes e tratamento adequado."

Tradicionalmente, a apnéia do sono é tratada com um CPAP , ou pressão positiva contínua, máquina. A máquina de CPAP tem um dispositivo de máscara, que aplica uma corrente de ar para as vias aéreas superiores para a manter aberta durante o sono.

Os participantes do estudo tinham uma idade média de 47 e, em média, tinha vivido com MS por 10 anos. Consistente com a prevalência da SM nos Estados Unidos, dois terços dos participantes eram do sexo feminino e dois terços foram tomar uma medicação para tratar os seus MS, enquanto três quartos tinham a forma remitente-recorrente da doença.

MS é a doença neurológica incapacitante mais comum entre adultos jovens, com cerca de 400.000 pessoas em os EUA afetados, de acordo com a National Multiple Sclerosis Society. OSA afeta até sete por cento dos homens e cinco por cento das mulheres, de acordo com a Academia Americana de Medicina do Sono.

USADO TRADUTOR GOOGLE NESSA POSTAGEM

FONTE: http://www.redorbit.com/news/health/1113072468/sleep-apnea-and-multiple-sclerosis-fatigue-021514/

PREFEITURA DE CAXIAS DO SUL(RS) TERÁ QUE PAGAR TRATAMENTO A PORTADOR DE DOENÇA INCURÁVEL

notícia publicada em 15/02/2014 




O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, manteve decisão da Justiça do Rio Grande do Sul que determinou o fornecimento, pelo Município de Caxias do Sul (RS), de medicação e internação domiciliar a portador de esclerose lateral amiotrófica, doença irreversível e incurável. O município tentou cassar a determinação do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-RS) por meio um pedido de Suspensão de Liminar (SL 618) que foi negado pelo presidente do Supremo.

O município alegou que a obrigação de arcar com os custos da medicação e da internação domiciliar representa grave lesão a interesses públicos, em especial à saúde, à ordem e à economia da cidade. Acrescentou que o regime de internação pretendido talvez não seja viável por conta das condições sanitárias da residência do portador da doença e que a regulamentação aplicável ao caso concreto – Portaria 2.029/2011 do Ministério da Saúde – não autoriza tratamento domiciliar para a condição clínica do autor do pedido. Por fim, o município argumentou que o cumprimento da decisão judicial implicaria a imposição de pagamentos imediatos a particulares, sem que esteja presente hipótese de dispensa de licitação.

Ao decidir, o ministro Joaquim Barbosa constatou que a liminar concedida pelo TJ-RS “reconheceu a necessidade de preservar a saúde física e intelectual [do portador de esclerose], revelando a convicção judicial de que a doença que o acomete é irreversível e incurável”. Segundo o ministro, “nesse contexto, não pode prevalecer a pretensão manifestada pela municipalidade, sob pena de, convertendo o presente [pedido de SL] em recurso, privilegiar a forma – observância de eventual regulamentação infralegal – em detrimento da necessidade inadiável, sem que exista a demonstração evidente da violação à ordem pública”.

Fonte: Supremo Tribunal Federal
  

FONTE:http://www.cassilandiajornal.com.br/?pg=noticia&id=4672

BENEFÍCIOS DE DROGAS ALUCINÓGENAS DIVIDEM OPINIÕES

Publicado em Divulgação científica
14 de fevereiro de 2014 

Programa de rádio destaca que substâncias presentes na maconha e LSD, apesar de estarem relacionadas a episódios de delírios e alucinações, podem favorecer capacidade criativa e tratamentos de doenças.


Com a recente legalização da cannabis, erva mais conhecida como maconha, no vizinho Uruguai e nos estados norte-americanos de Washington e Colorado, o debate sobre possíveis benefícios e malefícios do uso da planta segue em pauta. Afinal, os estudos atuais para descoberta de novas terapias médicas devem se sobrepor aos prejuízos cerebrais proporcionados pelo vício?

De acordo com o pesquisador e professor de farmacologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG, Fabrício Moreira, a maconha pode apresentar determinadas propriedades terapêuticas para combater a esclerose múltipla e alguns tipos de câncer. “Essas pesquisas são feitas em laboratórios e em modelos experimentais, mas de fato elas já são utilizadas para tratamento dessas doenças. Ou seja, em países pioneiros como o Canadá, já foram aprovados alguns medicamentos feitos à base de maconha”, confirma.

Apesar disso, o uso excessivo da erva está relacionado à perda de memória em curto prazo, percepção dos sentidos mais lenta e alucinações, devido ao composto THC – que atrapalha o funcionamento de estruturas receptoras nos neurônios –, o que pode influenciar nos objetivos medicinais. O professor comenta o modelo de trabalho que é desenvolvido no laboratório de neuropsicofarmacologia do ICB: “As pesquisas nas universidades são feitas para entender como a maconha produz efeitos analgésicos, ansiolíticos e antidepressivos no cérebro, a fim de buscarmos outras substâncias que tenham efeitos semelhantes, mas que não possuam o potencial de abuso da erva”.

Já a utilização do LSD, o popular ácido lisérgico ou doce, também está ligada a efeitos alucinógenos – um exemplo é a sinestesia, distúrbio neurológico que faz com que o estímulo de um sentido cause reações em outro – e já foi associada ao tratamento de problemas mentais. 

Segundo o psiquiatra e professor do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina da UFMG, Frederico Garcia, é possível estabelecer uma ligação entre esses efeitos e o aumento da criatividade, mas ele alerta sobre os perigos do uso das drogas alucinógenas: “Elas permitem vivências novas e sensações que a gente não poderia imaginar que existem sem utilizá-las, mas eu acho que há outras formas de ser criativo e de ‘abrir a cabeça’. Pode ser um meio, mas é um meio bastante perigoso pra atingir um fim que você pode obter de outras maneiras”.

E sobre a questão da legalização, o pesquisador Fabrício Moreira ressalta que não existe sociedade sem a utilização de drogas. Para ele, a droga em si pode não ser um mal, já que o mais relevante é como a sociedade vai lidar com isso. “O que nós precisamos é de um comportamento responsável e, no caso da maconha, se você observar o exemplo do Uruguai, é uma nova tentativa de lidar com a droga do ponto de vista legal, que espera-se, claro, possa melhorar o padrão de uso e o que isso traz pra sociedade”.


Tema da semana


A série Maconha e outras drogas no Brasil ainda aborda a questão da dependência química e psicológica, desvenda mitos e verdades sobre as drogas alucinógenas e apresenta um panorama geral da situação no interior de Minas Gerais. Confira a programação:


Introdução às drogas alucinógenas – segunda-feira (17/02/14)


Benefícios e riscos do uso da maconha – terça-feira (18/02/14)


Dependência química e psicológica – quarta-feira (19/02/14)


Mitos e verdades – quinta-feira (20/02/14)


Situação no interior de MG – sexta-feira (21/02/14)


Sobre o programa de rádio


O Saúde com Ciência é produzido pela Assessoria de Comunicação Social da Faculdade de Medicina da UFMG e tem a proposta de informar e tirar dúvidas da população sobre temas da saúde. De segunda a sexta-feira, às 5h, 8h e 18h, ouça o programa na rádio UFMG Educativa, 104,5 FM. Ele ainda é veiculado em 37 emissoras de rádio de Minas Gerais e Paraná. Também é possível conferir as edições pelo site do Saúde com Ciência.




POTENCIAL MÚLTIPLAS REPAROS DA ESCLEROSE TECIDO CEREBRAL, REDUZ NERVE DAMAGE

08 de fevereiro de 2014 

Um novo tratamento potencial MS pode usar uma proteína endotelina-1 para ajudar a reparar danos no tecido cerebral.


À medida que a luta por uma esclerose múltipla (MS) cura continua, uma equipe de pesquisa foi recentemente publicado um estudo que descreve um "alvo terapêutico potencialmente romance" que pode reparar o tecido cerebral danificado em pacientes com EM.
 
MS envolve dano à bainha de mielina, que é um revestimento exterior de protecção que envolve as células nervosas. Com o MS, a mielina é destruída por inflamação e cicatrização, causando sinais nervosos para diminuir ou parar, o que pode levar a dormência ou formigamento nos membros. Não é completamente certo o que causa a inflamação, embora, geralmente, ocorre quando as células do sistema imunológico do corpo ataca o sistema nervoso. Pode ter algo a ver com defeitos genéticos ou fatores ambientais. A esclerose múltipla afeta mais comumente as mulheres sobre os homens, e é geralmente diagnosticado entre as idades de 20 e 40 anos, embora possa ser sintomático em qualquer idade.
 
Nos cérebros de pessoas que vivem com esclerose múltipla, novas células são eventualmente produzidos para reparar danos no tecido cerebral, muitas vezes anos após a ocorrência de sintomas. Mas por qualquer motivo de difícil milimétrica, muitas vezes estas células são incapazes de completar o processo de reparação. Terapias usados ​​agora geralmente se concentram em reduzir os danos de mielina inicial, em vez de promover o crescimento de células do cérebro ou regeneração da mielina. Estes medicamentos "têm pouco impacto na promoção remielinização no tecido", disse Gallo em um comunicado de imprensa . Este estudo em particular, publicada em Neuron, identificou a proteína conhecida como endotelina-1, ou ET-1, como tendo um potencial terapêutico, mas pode reparar o tecido, como tem sido demonstrado para inibir a reparação da mielina. Segmentação ET-1 envolveria identificar sinais nas células que promovem a reparação da lesão.
 
"Nós demonstramos que a ET-1 reduz drasticamente a taxa de remielinização," Vittorio Gallo, diretor do Center for Neuroscience Research no Sistema Nacional de Saúde da Criança, disse em comunicado à imprensa. Assim ET-1 é "potencialmente um alvo terapêutico para promover a reparação da lesão no tecido deymyelinated ... [que poderia desempenhar um] papel crucial na prevenção mielinização normal em MS e em outras doenças desmielinizantes".
 
Atualmente, não há cura para a EM, embora há uma abundância de tratamentos que podem retardar ou parar a doença. Tomar a medicação na fase inicial pode reduzir significativamente o risco de danos aos nervos, e certificando-se para viver uma vida equilibrada e livre de estresse pode ser útil também. A fisioterapia e exercícios podem ser usados ​​para combater algumas das repercussões físicas de dano MS, como fraqueza nos músculos.

 Pesquisas anteriores já haviam procurado uma maneira de melhores células de reparação do cérebro em pacientes com esclerose múltipla, mas ao olhar para características diferentes para o destino. Por exemplo, um estudo publicado no ano passado identificou como as células são capazes de regenerar a camada de mielina em torno dos nervos. Outro estudo descobriu que certas células do sistema imunológico chamadas células dendríticas são protetores contra a MS em um modelo de mouse.

 
Fonte: Hammond T, V Gallo, Gadea A, et al. Derivados do Astrocyte endotelina-1 inibe Remielinização através Notch Ativação. Neuron. 2014.

TECFIDERA™ DA BIOGEN IDEC RECEBE APROVAÇÃO NA UNIÃO EUROPEIA

06/02/2014 




O TECFIDERA™ (fumarato de dimetilo, também conhecido por BG-12 durante os ensaios clínicos), novo tratamento oral de primeira linha para a Esclerose Múltipla Surto-Remissão da Biogen Idec, acaba de receber a aprovação da Comissão Europeia (CE), a qual é válida para toda a União Europeia. Após análise dos dados de Eficácia, Segurança e Qualidade submetidos pela Biogen Idec, a EMA concluiu que o TECFIDERA™ apresenta um perfil benefício-risco favorável, avança comunicado de imprensa.

O TECFIDERA™ é a quarta terapêutica que a Biogen Idec disponibiliza para pessoas com Esclerose Múltipla (EM) e está disponível nos EUA desde Março de 2013, onde os especialistas consideram que este medicamento se tornará a primeira escolha no tratamento da Esclerose Múltipla nos próximos anos e que após seis meses do lançamento passou a ser o fármaco oral mais prescrito naquele país.
 
Para o Dr. João de Sá, neurologista e especialista no tratamento da Esclerose Múltipla, “Este fármaco inovador alia eficácia a um bom perfil de segurança e de tolerabilidade bem como apresenta a comodidade da via de administração oral. Tem assim condições para ser um medicamento altamente útil que vem enriquecer o já significativo armentário terapêutico da Esclerose Múltipla evoluindo por surtos”.
 
A aprovação da CE baseia-se nos dados de um extenso programa de desenvolvimento clínico que incluiu dois ensaios de fase 3, DEFINE e CONFIRM , que envolveram mais de 2.600 doentes com EM surto-remissão, bem como um estudo de seguimento a longo prazo que inclui doentes seguidos há mais de seis anos e meio.
 
Sérgio Teixeira, diretor-geral da Biogen Idec Portugal afirma que “é com enorme satisfação que vemos chegar à União Europeia um medicamento que conquistou ao longo de 2013 a preferência dos neurologistas nos EUA, pois é um fármaco eficaz, com um perfil de segurança favorável, associados à comodidade da administração oral (cápsulas) – uma combinação que acreditamos ter um impacto positivo significativo nas pessoas que vivem com EM. Este é mais um passo que consolida o compromisso da Biogen Idec em proporcionar tratamentos inovadores e trazer para o mercado medicamentos que possam ir ao encontro das necessidades individuais dos doentes com EM. Acreditamos que cada doente tem necessidades diferentes e estamos por isso empenhados em dar resposta a essas necessidades”.