DESCUBRA COMO COMBATER A GORDURA ABDOMINAL MELHORANDO ALGUNS HÁBITOS

Cinturinha  30/03/2013

A gordura é uma forma de armazenamento de energia pelo organismo, sendo a primeira a ser estocada e a última a ser destruída.
Exercícios e boa alimentação fazem perder medidas, aumentar massa muscular ou garantir o peso.


A gordura não é bem-vinda em parte alguma do corpo, mas quando se acumula na região abdominal, ao redor da cintura, aumenta os riscos de doença do fígado, coração e diabetes. É preciso ficar atento, pois muitos fatores podem levar ao acúmulo de gordura na barriga, desde alimentação inadequada ao sistema digestivo preguiçoso. Com uma dieta balanceada e prática regular de exercícios é possível reverter esta situação e eliminar a gordura abdominal. Segundo o clínico geral e fisiologista do exercício João Pinheiro, este tipo de gordura em excesso eleva a pressão arterial, aumentando o risco de desenvolver doenças cardíacas, diabetes e até AVC (acidente vascular cerebral).

A gordura é uma forma de armazenamento de energia pelo organismo, sendo a primeira a ser estocada e a última a ser destruída mesmo quando é iniciada uma dieta. Com o passar dos anos, o metabolismo vai se tornando mais lento e a gordura tende a se acumular, principalmente, em regiões como abdômen e cintura — explica.

A circunferência da cintura pode indicar muitos problemas de saúde. Para isso, é necessário posicionar a fita métrica entre a borda inferior das costelas e a borda superior do quadril, relaxando e expirando no momento de medir. Acima de 80 cm para as mulheres e acima de 94 cm para os homens é sinal de alerta. Essa medida é considerada uma indicação mais precisa do que a massa corpórea, o IMC.

Qual é o seu tipo de gordura abdominal?
É possível notar dois tipos de gordura abdominal: a visceral, que fica entre as vísceras e é mais perigosa, e a subcutânea, que fica sob a pele e está menos entranhada entre os órgãos. O médico diz que é fácil diferenciar uma da outra. Basta deitar e observar se a barriga esparrama para os lados, pois se isso acontecer é uma gordura subcutânea. Se a barriga ficar rígida, é a gordura visceral. Independente de qual for, ambas podem comprometer a saúde e devem ser combatidas.
Revise os seus hábitos alimentares
Em qualquer um dos casos, é preciso adotar mudanças de hábito para fazê-las desaparecer ou, pelo menos, diminuir. O segredo para se livrar da gordura abdominal está na combinação equilibrada de exercícios físicos e alimentação.

Se você quiser reduzir a gordura corporal é necessário consumir menos calorias. Com o tempo, seu corpo vai começar a converter gordura em energia utilizável e a gordura armazenada começa a desaparecer em todo o seu corpo — afirma Pinheiro.

O ideal é se alimentar de forma regular durante o dia, evitando chegar às refeições com muita fome e permitindo que o organismo faça a digestão dos alimentos ingeridos.

Opte por cereais integrais, frutas e vegetais, acrescente uma porção de proteína (frango, peixe ou carne) com pouca gordura. Também é importante moderar a ingestão de alimentos ricos em açúcar e gordura por serem altamente energéticos — recomenda o clínico geral.

Os carboidratos comuns como açúcar, doces em geral, massas como tortas e pizzas, devem ser evitados porque fornecem uma grande quantidade de calorias e têm uma digestão mais rápida, diminuindo a sensação de saciedade.

Exercite para perder a barriguinha
É importante fazer atividades aeróbicas que aceleram a frequência cardíaca, como corrida, natação e atividades de resistência, como treinos de musculação. Além disso, procure ficar longe dos maus hábitos, como comidas calóricas e bebidas alcoólicas. Com a combinação de exercícios físicos e alimentação, é possível perder gordura abdominal, aumentar a percentagem de massa muscular ou garantir a manutenção do peso de uma pessoa.

Geralmente, a gordura é queimada pelo metabolismo conforme o corpo se movimenta. As atividades aeróbicas como corrida, caminhada, natação, ciclismo e dança são capazes de acelerar o metabolismo e, por isso, são mais eficazes quando o assunto é eliminar gordura corporal.

Uma atividade aeróbica queima gordura de todo o corpo, e não só a gordura presente na barriga. O corpo tende a perder gordura na zona do rosto e extremidades como braços e pernas e depois passará para a gordura de tronco, peito, coxas e nádegas. Por fim, perderá a gordura abdominal. É importante que a pessoa entenda que a gordura abdominal será a última gordura a deixar o corpo — diz.

Elimine a gordura extra na barriga
Acabar com a gordura abdominal exige disciplina em relação à alimentação e exercícios físicos, mas não é impossível. Para reverter essa situação, João Pinheiro revela algumas dicas que podem ajudar a alcançar esse objetivo:
Quantidade x qualidade
O gasto de energia é muito importante assim como a ingestão alimentar. É preciso estar atento à quantidade de calorias que o corpo gasta e o quanto é ingerido.


Mude seu estilo de vida
Má alimentação, sedentarismo, bebida alcoólica e cigarro são fatores associados ao acúmulo da gordura na barriga e também diversos problemas de saúde, como diabetes, aumento da pressão arterial e risco de acidente vascular cerebral. A mudança do estilo de vida implica na melhora da saúde e também na perda da gordura na barriga.

Reduza calorias
Substitua o consumo de gorduras saturadas por ácidos graxos insaturados poli e monoinsaturados. Evite ingerir gorduras trans (hidrogenada).


Aposte em alimentos saudáveis
Consuma mais frutas, hortaliças, leguminosas e cereais integrais. O ideal é ingerir cinco porções, diariamente, de cada um desses alimentos.


Diga não ao açúcar, às bebidas açucaradas e alcoólicas
Reduza a ingestão de sal sob todas as formas, evite a ingestão de bebida alcoólica e pratique atividade física, no mínimo, três horas por semana para manutenção do peso e, no mínimo, quatro horas por semana, para perda de peso.

Seguindo essas recomendações é possível diminuir a gordura abdominal, além de garantir uma vida saudável longe de doenças.  

 

LAPSOS REVERSÍVEIS

30 de março de 2013

HIDROCEFALIA.

Tratável, a hidrocefalia de pressão normal pode ser confundida com o Alzheimer, prejudicando o diagnóstico.

 

No meio de uma conversa, falta uma palavra. A memória falha. O caminhar fica lento, os pés se arrastam e uma queda parece sempre iminente. Sentar e se levantar de assentos baixos torna-se um exercício penoso, quase tão constrangedor como a incontinência urinária que começa a se manifestar com insistência.

Esses sinais “da idade”, com a perda ou redução progressiva da capacidade cognitiva, podem ser o início da demência ou de uma doença degenerativa grave, como Alzheimer ou Parkinson.

Todas comprometem severamente a qualidade de vida, pois podem incapacitar totalmente o paciente. Além disso, têm uma resposta muito pobre ao tratamento – observa o neurocirurgião Luiz Carlos de Alencastro.

No entanto, pelo menos uma dessas doenças tem tratamento eficaz e boa chance de regressão dos sintomas quando diagnosticada precocemente. A hidrocefalia de pressão normal (HPN) representa cerca de 10% dos casos de demência, e acomete pessoas com 60 anos ou mais. Ela ocorre quando há um aumento no volume do líquor, líquido que circula entre as cavidades cerebrais e a medula espinhal.

Numa pessoa sadia, o líquor é constantemente absorvido pelo organismo, mantendo a estabilidade do volume. Porém, quando há um bloqueio na circulação ou diminui a capacidade de absorção, ele começa a se acumular nos ventrículos, provocando o aumento da pressão dentro do crânio e provocando a hidrocefalia de pressão normal. A doença, no entanto, é habitualmente confundida e tratada como Alzheimer, devido à semelhança dos sintomas: falhas na memória, dificuldade de reconhecer familiares, de locomoção, entre outros.

Essa similaridade de sintomas dificulta o diagnóstico. Em casos de demência, vale muito a pena investigar, porque a hidrocefalia pode ser controlada e isso vai se refletir em qualidade de vida para o paciente – diz Alencastro.

O diagnóstico é feito com exames como a ressonância magnética de crânio e a cisternocintilografia. Outros métodos, como a medição contínua da pressão liquórica ou a remoção de volume de líquor para avaliar mudanças do quadro clínico, também podem confirmar se o paciente tem HPN.

O tratamento é cirúrgico e consiste em implantar, sob a pele, um sistema de válvula para drenar o líquor. Sempre que há aumento da pressão intracraniana, o líquor excedente é enviado para a cavidade abdominal ou para o coração, onde é reabsorvido.

Como é o tratamento


Um dos recursos mais modernos e comprovadamente eficazes para o tratamento da hidrocefalia de pressão normal é a implantação de uma válvula programável, denominada Hakim. O principal benefício é que o paciente será submetido a apenas um procedimento cirúrgico para a implantação da válvula, pela qual será feita a drenagem em quantidade adequada do líquido acumulado no cérebro.

Disponível no Brasil há cerca de cinco anos, uma das vantagens dessa válvula é que ela permite a regulagem ideal de pressão para cada paciente por meio de um ajuste em consultório, indolor, não invasivo e dura poucos segundos.

Como é feito


O tratamento para a hidrocefalia de pressão normal é cirúrgico e consiste em implantar, sob a pele, um sistema de válvula para drenar o líquido ventricular (líquor).

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Um cateter é introduzido na cavidade ventricular do cérebro.

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No consultório, o médico programa a liberação do líquor excedente sempre que houver aumento da pressão intracraniana.

> O líquor é drenado da cavidade interna do cérebro para a junção da veia cava superior com o átrio direito do coração ou para a cavidade peritoneal, o espaço entre as alças intestinais, onde é reabsorvido pelo organismo.

 

Principais sintomas

DÉFICIT COGNITIVO

 
Falhas na memória, dificuldades de cálculo, raciocínio lento, dificuldade para reconhecer familiares

A hidrocefalia de pressão normal é muito confundida com Alzheimer e Parkinson. Mais de 10% dos diagnósticos são feitos inadequadamente. Mas é possível fazer a diferenciação pelo quadro clínico do paciente. Compare os sintomas das três doenças:

Sintoma Hidrocefalia Alzheimer Parkinson

Andar arrastado

Danos à memória

Distúrbios urinários

Dificuldade em executar tarefas habituais

Mudanças no comportamento

Rigidez nos membros

Tremor nos membros

Instabilidade na postura

 
Legendas

DÉFICIT ESFINCTERIANO Incontinência urinária e fecal PROBLEMAS MOTORES
Dificuldade de locomoção e para se levantar de assentos baixos, movimentos lentos, desequilíbrio ao caminhar

Fonte: Sintoma presente em todos os pacientes Sintoma presente parcial ou tardiamente nos pacientes Sem sintomas

FONTE:http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a4090481.xml&template=3898.dwt&edition=21676&section=1028

O RISCO DO USO DE MEDICAMENTOS APROVADOS PARA OUTROS FINS PELA PERDA DE PESO

Alternativas perigosas   30/03/2013


Uso de remédios para emagrecer tem restrições.
Consumo gera discussões que transitam entre a ética médica e a obsessão pelo emagrecimento a qualquer custo.


O desejo de perder peso em pouco tempo e, de preferência, com o mínimo de esforço, pode custar sérios danos à saúde e até levar à morte. Há quem ignore os riscos, mas há quem assuma conscientemente todos os perigos em nome do emagrecimento rápido.

Na internet, não faltam ofertas de dietas milagrosas e até remédios proibidos que podem ser facilmente encomendados. Gotas de HCG, sigla em inglês para gonadotrofina coriônica humana, hormônio produzido por mulheres grávidas, por exemplo, são oferecidas por preços entre R$ 87 e R$ 225, prometendo eliminar até dois quilos por dia. No rótulo do produto, escrito em inglês, uma mensagem alerta que o medicamento ainda não foi avaliado pela Food and Drug Administration (FDA), órgão do governo dos EUA que controla remédios e alimentos, equivalente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Apesar das restrições científicas e legais, a mesma substância é usada com objetivo idêntico em consultórios médicos na forma injetável. É aí que a discussão passa da obsessão pela perda de peso a qualquer custo para a ética médica.

Indicar remédio não aprovado para esse fim é uma infração ética e técnica de quem prescreve. É um uso ilegal, uma irresponsabilidade — diz o médico Cláudio Mottin, diretor do Centro de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).


Não existe "milagre"


Na avaliação do médico, o uso de remédios para emagrecer tem restrições até se forem regulamentados, caso da sibutramina, que teve a licença mantida em 2011, enquanto outros emagrecedores foram retirados do mercado pela Anvisa. Primeiramente, porque é preciso diferenciar a necessidade clínica do medicamento, no caso de obesidade em nível grave e quando já se esgotaram as alternativas convencionais, da mera insatisfação com os "quilinhos a mais". Mottin enfatiza: 

O remédio representa apenas 20% do resultado. Para perder peso, é preciso manter o tripé reeducação alimentar, atividade física adequada e mudança de estilo de vida. Não existe milagre.

Nos Estados Unidos, há registros de embolia pulmonar em mulheres que usaram HCG para emagrecer. Na semana passada, a Polícia Civil gaúcha passou a investigar a possibilidade de que a mesma substância possa ter contribuído para a morte da secretária estadual de Políticas para as Mulheres, Márcia Santana, 35 anos, encontrada morta no banheiro de sua casa no dia 13.

Inclusive no tratamento de fertilidade, há restrições ao uso de HCG em pessoas com doenças cardíacas, renais, hepáticas, epilepsia, asma e antecedentes de câncer, pelo que se lê na bula do remédio. O ginecologista Marcos Höher, especialista em medicina reprodutiva, reitera que, diferente da dieta, em que são feitas três aplicações diárias durante 26 dias, no tratamento de fertilização o HCG é aplicado em dose única e em quantidade comprovadamente segura. Quanto ao suposto efeito na perda de peso, o alerta às pacientes é justamente o contrário.

— Em geral, os hormônios retêm líquidos e, por reterem líquidos, podem gerar um discreto aumento de peso — explica Höher.


Faltam evidências científicas


Além do HCG, também o Victoza, aprovado para diabetes, vem sendo utilizado para perda de peso, embora esse uso ainda esteja em fase de estudos clínicos. É o chamado off-label, quando um medicamento é administrado de maneira diferente do que consta na bula, tanto em dosagem quanto em intervalo ou doença a ser tratada. 

Os riscos dessa utilização englobam o surgimento de reações adversas não previstas ou não relacionadas anteriormente ao medicamento, conforme a farmacêutica Clarissa Ruaro Xavier, que atua no Centro de Informações sobre Medicamentos do Rio Grande do Sul. 

Se não é aprovado, é porque não existem ensaios clínicos que comprovem a sua eficácia e segurança para tal utilização — reforça.

É o caso do HCG para emagrecer. A endocrinologista do Centro de Obesidade da PUCRS Jacqueline Rizzolli comenta que estudos feitos com o uso do hormônio e dietas com menor restrição calórica não comprovaram nenhuma eficácia. Ou seja: o que emagrece é a dieta e não o medicamento. Porém, só as 500 calorias já representariam sério risco à saúde.

É preciso desconfiar de tratamentos que prometem uma redução de peso superior a 500 gramas por semana. Dieta com menos de 800 calorias só pode ser feita em casos muito indicados e com rigoroso acompanhamento médico, pois pode causar arritmia, desequilíbrio hidroeletrolítico, cetose e acidose metabólica, podendo levar à parada cardíaca — enumera.

Outra ressalva feita pelo endocrinologista Rogério Friedman, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) é quanto à oferta do HCG na forma de cápsulas:

Nas indicações formais para fertilidade, o uso é injetável. Muitos hormônios, ao serem ingeridos, são degradados e se tornam inócuos.

Cardiologistas costumam ser reticentes tanto com emagrecedores quanto com hormônios, por conta dos possíveis efeitos adversos ao sistema cardiovascular. 

O HCG, diferente do estrogênio, usado em terapias de reposição hormonal, não tem risco cardiovascular comprovadamente associado, mas aparentemente não funciona para emagrecer — cardiologista Daniel Souto Silveira, diretor de Comunicação da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul.


Como o HCG age no organismo


O HCG (Gonadotrofina Coriônica Humana) é um hormônio produzido naturalmente no organismo feminino durante a gestação. 

Ele se forma nas células da placenta de sete a 10 dias após a ovulação e penetra no endométrio. 
Nos tratamentos de fertilidade, o HCG é injetado, por via subcutânea, para estimular a ovulação.

O protocolo proposto pelo médico britânico Albert T. W. Simeons, em 1954, sugere que o HCG "engana" o cérebro, fazendo-o acreditar que a mulher está grávida. Com isso, o hipotálamo ordena que a gordura armazenada no corpo seja queimada. No caso de uma gravidez real, essa gordura nutriria o bebê.

Como o uso do HCG para emagrecer é associado a uma dieta muito restritiva, o organismo queimaria maior quantidade dessa gordura acumulada para gerar energia, o que levaria à perda de peso.

Entre os efeitos colaterais mais graves da dieta com menos de 800 calorias estão a arritmia cardíaca e a acidose metabólica (excesso de ácido no sangue), que pode levar à parada cardíaca.

Fontes: ginecologista Marcos Höher e endocrinologista Jacqueline Rizzolli


Farmácia do emagrecimento


HCG


Indicado para o tratamento da fertilidade
Não recomendado para tratamento da obesidade


Não há evidências científicas que validem o uso do HCG para emagrecimento, nem aprovação pela Anvisa nem por agências reguladoras da Europa e dos Estados Unidos. O hormônio tem uso permitido para tratamentos de fertilização. A dieta do HCG foi proposta pela primeira vez em 1954, pelo médico britânico W. Simeons, e voltou a ser difundida em 2007, com a publicação do livro HCG weight loss cure guide: a supplemental guide to Dr. Simeon's HCG protocol. Clínicas médicas de Los Angeles passaram a oferecer o tratamento e kits de injeções passaram a ser vendidos ao custo de US$ 1 mil para serem aplicadas em casa. Em 2011, a moda pegou no Brasil, com adesão de celebridades e reportagens em revistas femininas.


Victoza


Indicado para tratamento do diabetes tipo 3
Não recomendado para tratamento da obesidade


O remédio, que é injetável, é aprovado para o tratamento de diabetes. Como foi identificada perda de peso entre os pacientes diabéticos, ele passou a ser utilizado para perda de peso, embora esse uso não esteja regulamentado e estudos clínicos ainda estejam em andamento. O fabricante do Victoza afirma apenas que o remédio é usado para tratar diabetes mellitus do tipo 2 quando dieta e exercícios sozinhos não são suficientes para o controle da glicemia. Não há referência, na bula, à perda de peso.


Topiramato

Indicado para tratamento da epilepsia e enxaqueca
Não recomendado para tratamento da obesidade



Associada a fentermina, um tipo de anfetamina, o topiramato se mostrou útil no combate à compulsão alimentar em estudos produzidos nos Estados Unidos, mas a FDA requisitou mais pesquisas para aprovar o uso comercial da combinação. No Brasil, o medicamento tem liberação para tratar epilepsia e enxaqueca. Como as anfetaminas estão proibidas no país, o uso combinado da medicação ficaria impedido.


Sibutramina



Indicado para tratamento da obesidade
Não recomendado para uso por cardíacos


Atualmente, o medicamento aceito pela Anvisa para o tratamento da obesidade é a sibutramina. Chegou a se criar a expectativa de que o remédio tivesse o registro suspenso, a exemplo do que ocorreu em outubro de 2011 com a anfepramona, o femproporex e o mazindol, inibidores de apetite. Na ocasião, o uso da sibutramina foi restringido e a Anvisa deu início a um estudo, cujo relatório deve ser votado na próxima semana pela diretoria. O presidente da agência, Dirceu Barbano, já adiantou que o registro deve ser mantido.


Orlistat

Indicado para tratamento da obesidade

Não recomendado para mulheres amamentando ou pessoas com histórico de problemas cardíacos

Vendido com o nome comercial Xenical, o orlistat também é permitido pela Anvisa. De acordo com a bula do remédio, ele é indicado para o tratamento a longo prazo dos pacientes com excesso de peso e para obesos, em conjunto com uma dieta levemente hipocalórica. O medicamento atua no intestino, com efeito na absorção de gordura.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/03/o-risco-do-uso-de-medicamentos-aprovados-para-outros-fins-na-busca-pela-perda-de-peso-4090423.html

 

O CHOCOLATE QUE PROTEGE O CORAÇÃO E AJUDA A PREVENIR O DIABETES

Dica de Páscoa   29/03/2013


Pesquisas científicas revelam que o chocolate amargo faz bem à saúde.
Ação dos flavonoides encontrados na guloseima também está ligada ao aumento da imunidade.

Durante a Páscoa é praticamente impossível não cair na tentação de consumir pelo menos um pouco de chocolate. O excesso pode acabar prejudicando todos os esforços feitos para manter a boa forma no decorrer do ano. Mas segundo o endocrinologista Mauro Scharf, um tipo de chocolate é considerado bom para a saúde e não engorda: o chocolate amargo.

Pesquisas científicas revelam que o chocolate amargo protege o coração, ajuda a prevenir o diabetes do tipo 2, reforça as defesas do corpo e ainda auxilia no controle do apetite. Scharf explica que o chocolate amargo, por conter mais cacau, tem uma alta concentração de flavonoides encontrada no fruto.

Dentre todos os tipos, o chocolate amargo é o que mais contém esse tipo de substância. Por isso, ele é o único que pode ter um bom impacto na saúde — afirma.

Os chocolates meio amargos, compostos pelas chamadas catequinas, agem nas artérias e produzem óxido nítrico, um vasodilatador natural.

Assim a camada interna das artérias fica mais flexível, gerando a queda da pressão. Para isso acontecer é necessário que o consumo do alimento seja diário, de 30 a 40 gramas. A queda de pressão também diminui o risco de morrer de AVC ou do coração — explica.

A ação dos flavonoides também está ligada ao aumento da imunidade. Algumas avaliações indicaram que a ingestão diária do alimento aumenta a intensidade no timo.

Este órgão, situado no tórax, é o responsável pela maturação dos linfócitos T, nossos guardiões contra vírus e bactérias — destaca.

Além disso, pesquisas divulgadas estudaram também outro componente do chocolate amargo no controle do diabetes do tipo 2, a procianidina. Segundo tais estudos as procianidinas melhorariam a eficiência da insulina, o hormônio que bota a glicose dentro das células. Os resultados sugerem que ingestão de 100 gramas diários poderiam fazer os níveis de açúcar no sangue cair. Mas este resultado ainda exige mais pesquisas e comprovações.

Para os diabéticos, ainda é cedo para consumir o alimento em demasia — adverte.

Devido à alta concentração de cacau o chocolate amargo também alimenta mais que os outros, saciando a fome. Tudo isso comprovadamente sem se ter alterações no peso, nas taxas de açúcar e gordura na circulação. Comprovada ainda é a sua ação no humor das pessoas.

Ele contém substâncias como a fenilalanina e tirosina, aminoácidos precursores da noradrenalina e da dopamina, que estão envolvidas no estado de felicidade das pessoas — finaliza Scharf.  

 

CAMPANHA BUSCA CONSCIENTIZAR POPULAÇÃO SOBRE INCONTINÊNCIA URINÁRIA

Não é normal   28/03/2013


"Segura aí", promovida pela Sociedade Brasileira de Urologia, leva informações sobre o problema às cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.


A conscientização da população para a importância de procurar ajuda médica nos casos de incontinência urinária é o principal objetivo da campanha "Segura aí", que a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) levará às cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre nesta quinta-feira.

Nessas capitais, profissionais médicos estarão à disposição do público interessado em saber mais sobre os tipos de incontinência urinária, como prevenir o problema e tratá-lo, de acordo com o chefe do Departamento de Uroneurologia da SBU e coordenador da campanha, Márcio Averbeck. 

A campanha é muito importante, do nosso ponto de vista, porque pode melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Segundo com o especialista, diferente do que muitas pessoas imaginam, as mulheres têm mais chance de desenvolver incontinência urinária do que os homens. 

A proporção é duas mulheres para um homem. Então, as mulheres têm duas vezes mais chances de ter incontinência urinária ao longo da vida do que os homens — explicou Averbeck.

O principal fator anatômico que influencia a possibilidade de perda de controle urinário na mulher é o comprimento da uretra, canal que leva a urina da bexiga até o meio externo, mais curta que no homem, e por isso com menor capacidade de retenção. Em geral, a uretra feminina mede de 3 centímetros (cm) a 4 cm, enquanto a média masculina situa-se entre 18 cm e 20 cm.

Márcio Averbeck disse que outros fatores envolvidos no desenvolvimento da incontinência urinária são as mudanças hormonais da mulher ao longo da existência, como, por exemplo, durante a gestação e no período da menopausa, quando há redução de hormônios.

Isso pode afetar negativamente a qualidade do colágeno que compõe os ligamentos que mantêm a uretra em posição. Em função das alterações hormonais, a mulher pode ter a ruptura desses ligamentos pélvicos que mantêm a uretra em posição anatômica — explicou.

Averbeck lamentou que no Brasil não haja a cultura de prevenção quando se trata da incontinência urinária.

É exatamente isso que a SBU quer promover com a campanha: a conscientização da população para adotar medidas comportamentais que façam com que a chance de ocorrência da incontinência urinária seja menor.

Entre as medidas preventivas que podem ser adotadas pelos pacientes, o coordenador da campanha citou os exercícios do assoalho pélvico. Sob a orientação do médico ou do fisioterapeuta, o paciente pode identificar o grupo de músculos a contrair. Isso é feito em geral três vezes por dia, contraindo os músculos durante dez segundos e relaxando por mais dez segundos, em várias sessões.

Outra finalidade da campanha é estimular as pessoas que tenham o problema a procurar ajuda de um urologista, o que não costuma ocorrer com frequência, disse o coordenador da campanha. O principal motivo que ainda hoje leva os pacientes a não procurar ajuda é o tabu, o constrangimento e a vergonha que as pessoas têm de falar sobre o assunto, acentuou.

No caso de mulheres, em especial, pode ocorrer perda de urina durante o ato sexual. 

— Isso se chama climatúria. Não é incomum que isso afete até a vida sexual. Às vezes, a pessoa deixa de fazer atividades sociais, deixa de querer ter um convívio social, de querer manter relações com seu parceiro, ou nem mesmo fala para o parceiro que tem incontinência urinária por vergonha e constrangimento.

Outro motivo que impede o paciente de recorrer ao médico é a crença errônea de que perder urina é algo que ocorre normalmente com a idade, ou seja, quando se fica mais velho. 

Isso não é verdade. A gente não precisa obrigatoriamente ficar incontinente na terceira idade.

A terceira desculpa, segundo o médico, para não procurar ajuda, é o desconhecimento das opções de tratamento. 

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/03/campanha-busca-conscientizar-populacao-sobre-incontinencia-urinaria-4086878.html


TYSABRI® REDUZ EM 93% A TAXA ANUALIZADA DE SURTOS DE ESCLEROSE MÚLTIPLA

26/03/2013 - 07:56


Tysabri Observational Program avalia resposta de doentes portugueses ao medicamento da Biogen Idec.

Novos resultados do Tysabri Observational Program (TOP), foram apresentados no II Congresso Internacional de Esclerose Múltipla 2013, que decorreu entre 25 e 26 de Janeiro, no Porto, evidenciando o impacto do tratamento com natalizumab (Tysabri®), da Biogen Idec, na população de doentes com Esclerose Múltipla em Portugal.
 
O Natalizumab reduziu significativamente a taxa anualizada de surtos de 1,52 para 0,10, ou seja uma diminuição de 93 por cento . 87 por cento dos doentes com mais de um ano de estudo não apresentaram qualquer surto, tendo sido também detectada uma tendência para a redução da escala de EDSS de 4 para 3,5, ou seja, para uma diminuição da incapacidade devido à doença.
 
Estes resultados permitem avaliar o impacto do tratamento a longo prazo com Natalizumab, numa população de doentes que na sua maioria apresentava já uma incapacidade acumulada considerável e com dois ou mais tratamentos efectuados previamente. Verificou-se uma superior redução da taxa anualizada de surtos nos doentes expostos a apenas um tratamento prévio.
 
Este estudo inclui 67 doentes de Portugal e na coordenação médico-científica do poster agora apresentado esteve o Dr. Pedro Abreu, neurologista, a Prof.ª Doutora Maria José Sá, coordenadora da consulta de doenças desmielinizantes, ambos do Centro Hospitalar de São João do Porto e o Dr. João de Sá, neurologista, responsável pela consulta de Esclerose Múltipla do Centro Hospitalar Lisboa Norte  .
 
De acordo com o Dr. Pedro Abreu, um dos neurologistas da equipa de investigadores, “este estudo observacional pós-comercialização vem confirmar os bons resultados que este fármaco teve nos estudos de fase II e fase III no tratamento dos doentes com EM, devidamente seleccionados e vigiados sob ponto de vista de segurança, sendo sobreponíveis aos resultados do estudo TOP a nível global”.

GAÚCHO SUPERA LIMITES IMPOSTOS POR DOENÇA DEGENERATIVA E CONCLUI MESTRADO

Lição de vida   25/03/2013
Diagnosticado com uma doença degenerativa que lhe impede movimentos, Dusik desenvolveu sistema para escrever virtualmente.
Cláudio venceu prognósticos médicos desanimadores e amanhã enfrenta outra batalha: defende dissertação de mestrado na UFRGS.


Com a urgência imposta pela rápida progressão de uma atrofia muscular espinhal (AME) que deformava o corpo e impedia os movimentos, Cláudio Luciano Dusik desvendou livros de informática e desenvolveu um teclado virtual para continuar escrevendo. Amanhã, na Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o morador de Esteio de 36 anos defende sua dissertação de mestrado, detalhando a criação do aplicativo e os casos de cinco deficientes que se beneficiam com o programa, distribuído gratuitamente.

Bacharel em psicologia com duas especializações na área, Dusik sofre de AME do tipo Werdnig-Hoffmann. No decorrer da graduação, quando as mãos começaram a enrijecer, o estudante decidiu conceber a própria solução.

Se tem um programinha que digita números, por que não tem um que digita letras? — pensou, ao utilizar uma calculadora no computador.

O universitário submergiu em lições de computação, área que desconhecia por completo. Nas madrugadas e nos intervalos da faculdade, destrinchou volumes "do tamanho de uma Bíblia" sobre linguagem de programação. O Mousekey, concluído em quatro meses, passou a permitir a seleção de letras e sílabas na tela, a partir de cliques no mouse. Hoje, Dusik consegue mexer, muito pouco, apenas a cabeça e a mão esquerda.

A minha necessidade era urgente. A escrita iria me limitar, e a tecnologia me incluiu — comenta o mestrando.

Orientadora de Dusik, a doutora em Educação Lucila Maria Costi Santarosa destaca o brilhantismo, a persistência e a sensibilidade do aluno.

Acabou essa história de a pessoa com deficiência ser a coitadinha. Você tem de dar espaço para ela crescer. O Cláudio responde prontamente, e à altura, a todos os desafios que você coloca — elogia a professora.

A presença de Dusik frente à banca avaliadora é mais uma conquista em uma trajetória improvável. Impactados com o diagnóstico do bebê, aos dois anos, e pelo alerta de que sobreviveria no máximo até os sete, os pais o submeteram a qualquer recurso que oferecesse um mínimo de esperança: tratamentos médicos, terapias alternativas e práticas religiosas.

Prognóstico médico era de fim iminente

Após inúmeras negativas em outras instituições, e com o tempo esgotando-se, um colégio particular, de orientação católica, aceitou a matrícula do menino. Para conseguir a vaga, a mãe fez um apelo à direção.

Mas vocês pregam o amor! O meu filho não tem o amor de Deus? — questionou Eliza Arnoldo, 58 anos, professora de séries iniciais.

Aos cinco anos recém-completos, Dusik foi encaminhado a uma turma de 1ª série, para provar que seria capaz de aprender. Acomodaram-no em uma cadeira de dar papinhas a bebês, levada por Eliza, o corpo sem firmeza contido por almofadas para que não escorregasse. Impossibilitado de descer ao pátio, em um prédio sem elevador, ficava sozinho na sala durante o recreio. No segundo bimestre, estava alfabetizado.

Segundo de seis filhos — a única mulher também tem a doença —, o garoto vencia os dias imaginando a morte iminente. Os pais e os médicos explicavam que não tardaria a chegada do momento em que ele iria "morar com o papai do céu". O desfecho fatídico era tão alardeado que, após um período afastado das aulas, devido a uma intensa piora no quadro, o retorno espantou os colegas.

— Ué, "sor"? Ele voltou do céu? — perguntou uma menina ao professor.

Na adolescência, Dusik deparou com a necessidade de planejar uma carreira — perspectiva jamais considerada por alguém que havia se conformado com o futuro de "anjo". Agora, o quase mestre se prepara para a seleção do programa de doutorado, em abril:

Vou seguir a minha vida. Nenhuma pessoa sabe o dia da sua morte. Não vou poder falar, não vou poder deglutir, vou usar aparelho para respirar. Sei que isso vai fazer parte de mim e vou pensar em como me adaptar.

O que é a doença

— A atrofia muscular espinhal (AME) tem origem genética e causa degeneração das células do corno anterior da medula espinhal (neurônios motores). Provoca fraqueza e atrofia muscular progressivas, comprometendo os movimentos. Há quatro tipos de AME, que se diferenciam pela expectativa de vida e pelo prognóstico.

— É uma doença rara. Pode se manifestar na infância ou na juventude e costuma poupar a capacidade cognitiva. Bebês apresentam flacidez e não conseguem engatinhar, sentar sem apoio, firmar o pescoço e caminhar.

— Como o músculo sustenta os ossos, podem ocorrer deformidades musculoesqueléticas em decorrência da fraqueza muscular. Há alteração, principalmente, da caixa torácica e dos membros superiores, além de problemas respiratórios.

Reabilitação física, respiratória e terapia ocupacional devem ser iniciadas a partir do diagnóstico.


FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/03/gaucho-supera-limites-impostos-por-doenca-degenerativa-e-conclui-mestrado-4085254.html

 

LOBOS APOIAM DOENTES DE ESCLEROSE MÚLTIPLA

domingo, 24 março de 2013

A Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM) organizou ontem um desfile de moda muito especial. No Dolce Vita Tejo, foram várias as personalidades que vestiram a pele de manequins e, lado a lado com portadores de Esclerose Múltipla, subiram à passarela com o objetivo de alargar o conhecimento sobre a doença e o impacto desta na vida dos doentes. Os lobos Vasco Uva, António Aguilar e Vasco Fragoso Mendes representaram a Seleção Nacional de râguebi, oferecendo um sorriso a quem padece de Esclerose últipla. A iniciativa “Modelos de coragEM”, que teve a apresentação de Joana Cruz, contou também com a presença de Bárbara Elias, Débora Montenegro, Marta Andrino, entre outros.

JOVEM QUE SOFRE DE ESCLEROSE MÚLTIPLA DENUNCIA FALTA DE REMÉDIOS NA FARMÁCIA ESCOLA DA UFSC

Uma jovem portadora de Esclerose Múltipla denuncia a falta de medicamentos na Farmácia Escola da Universidade Federal de Santa Catarina. Apesar da necessidade de tomar a medicação mensalmente, ela reclama que o remédio ainda não foi disponibilizado. A justificativa é a falta de comunicação entre a Farmácia Escola com a Secretaria da Saúde.


UMA VERGONHA...

DESCOBERTA PROMETE MUDAR O TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE NA POPULAÇÃO MASCULINA

Problema de homem    22/03/2013
Segundo a OMS, a mortalidade após fraturas é ainda maior em homens do que em mulheres.
Durante muito tempo, doença foi considerada exclusiva da mulher na pós-menopausa.


O estudo MALEO (MALE Osteoporosis), publicado no The Journal of Clinical Endocrinology e Metabolism, revela que o ranelato de estrôncio é eficaz e seguro para aumentar a densidade óssea em homens que apresentam a doença. Este foi o primeiro estudo randomizado realizado para investigar a dinâmica da substância no organismo masculino. O medicamento acaba de ser aprovado para este fim pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

— Apesar de a osteoporose em homens ser cada vez mais reconhecida como um problema de saúde pública, a doença é subdiagnosticada e subtratada — destaca Bernardo Stolnick, vice-presidente do comitê de Doenças Osteometabólicas da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e chefe do departamento do Serviço de ortopedia do Hospital Federal de Ipanema.

— As principais causas do problema em homens são o alcoolismo, o aumento da perspectiva de vida e o uso contínuo de corticoides — esclarece o especialista.

Durante muito tempo a osteoporose foi considerada exclusiva da mulher na pós-menopausa, mas de acordo com levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS), de 3% a 6% dos homens acima de 50 anos sofrem com o problema.

Ainda segundo a OMS, a mortalidade após fraturas é ainda maior em homens do que em mulheres. No Brasil, o número de pessoas afetadas chega a 10 milhões. Os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) são de aproximadamente R$ 81 milhões.

Uma análise recente da National Osteoporosis Foundation revela que 34% dos homens brancos norte-americanos, com mais de 65 anos, e 49% dos com mais de 75 anos são candidatos para a terapia de drogas para osteoporose.

Pesquisa

O estudo MALEO foi realizado com 261 homens brancos com osteoporose primária, em 54 centros de 14 países, entre eles África do Sul, Austrália, e regiões da Europa e da América do Norte. Teve duração de dois anos e concluiu que os pacientes que receberam o ranelato de estrôncio apresentaram maior aumento na densidade óssea da coluna lombar do que aqueles que receberam apenas o placebo (substância inerte).

O ranelato de estrôncio é a primeira e única substância a oferecer dupla ação contra a osteoporose, estimulando a multiplicação da célula formadora de osso novo e, ao mesmo tempo, diminuindo a ação das células que desconstroem os ossos.  

 

ESCLEROSE MÚLTIPLA, BIOGEN IDEC DIVULGA DADOS POSITIVOS DE ENSAIO DE FASE III COM PLEGRIDY®

22/03/2013
Resultados de um ensaio de fase final apresentado esta quarta-feira numa reunião da Academia Americana de Neurologia revelam que o Plegridy® (peginterferon beta-1a) da Biogen Idec reduziu significativamente a actividade da Esclerose Múltipla (EM), incluindo recaídas, progressão da incapacidade e lesões cerebrais, em comparação com placebo, no final de um ano de análise. A empresa já tinha anunciado anteriormente que o ensaio ADVANCE tinha alcançado o seu objectivo principal, indicando nessa altura que planeava apresentar pedidos de comercialização para o medicamento injectável nos EUA e Europa este ano, avança o site FirstWord.
 
O ensaio, de duração de dois anos, seleccionou aleatoriamente 1.516 doentes com EM reincidente-remitente para receber Plegridy® a cada duas ou quatro semanas ou, placebo. A companhia referiu que os resultados após um ano de ensaio demonstraram que a terapia, quando administrada a cada duas semanas, reduziu a reincidência anual em 36 por cento em comparação com o placebo. "No primeiro ano […] o Plegridy® demonstrou grande eficácia", comentou Gilmore O'Neill, vice-presidente de Desenvolvimento Global em Neurologia em Fase Final de Desenvolvimento da Biogen Idec, acrescentando que "se aprovado, vai fazer uma opção terapêutica importante ao segmento de tratamento injectável".
 
Além dos resultados anteriormente divulgados, a farmacêutica referiu que o Plegridy® administrado a cada duas semanas levou a uma redução de 67 por cento no número de lesões hiperintensas novas ou recentemente aumentadas em T2 em exames cerebrais de ressonância magnética versus placebo, atendendo a um objectivo secundário do ensaio . Além disso, a terapia reduziu significativamente o número de lesões que aumentam gadolínio em 86 por cento, em comparação com o placebo.


ESTUDO INDICA QUE CIRURGIA NEN SENPRE É MELHOR QUE FISIOTERAPIA PARA TRATAR O JOELHO

Rompimento do menisco ou artrite  20/03/2013
Estudo clínico foi realizado com 351 participantes com mais de 45 anos com ruptura do menisco ou osteoartrite de joelho.
Pesquisa demonstrou que não existe um tratamento único e melhor.


Para tratar de um rompimento do menisco ou artrite no joelho, a cirurgia não necessariamente é a melhor solução. A fisioterapia também pode dar bons resultados, segundo um estudo clínico publicado nesta terça-feira nos Estados Unidos.

Nossas pesquisas demonstram que não existe um tratamento único e melhor, já que tanto as pessoas tratadas com fisioterapia como com cirurgia no joelho (artroscopia) apresentaram uma notável melhora — disse Jeffrey Katz, professor de Cirurgia Ortopédica da Escola de Medicina da Universidade de Harvard.

Katz é o principal autor do estudo publicado na revista New England Journal of Medicine e apresentado na conferência anual da Academia Americana de Cirurgiões Ortopédicos, reunida em Chicago.

As pessoas que desejam evitar a artroscopia agora podem ter certeza de que a fisioterapia é uma boa opção — acrescentou, apesar de advertir que "nem todos podem alcançar uma melhoria significativa da condição do joelho sem cirurgia".

O estudo clínico foi realizado com 351 participantes com mais de 45 anos com ruptura do menisco ou osteoartrite de joelho. A metade foi selecionada ao acaso para se submeter à cirurgia e a outra metade recebeu semanas de fisioterapia. Depois de um período de seis a 12 meses, os pesquisadores avaliaram o joelho dos pacientes.

Mais de 450 mil artroscopias são realizadas todos os anos nos Estados Unidos, especialmente para o tratamento de lesões do menisco. O custo desta intervenção é de cerca de 4.500 dólares em média em comparação com um máximo de 2.000 dólares por sessões de fisioterapia.


FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/03/estudo-indica-que-cirurgia-nem-sempre-e-melhor-que-fisioterapia-para-tratar-do-joelho-4080573.html

 

RODRIGO SUPERA PARALISIA E SE FORMA EM REDES DE COMPUTADORES

21/03/2013


Rodrigo Mule da Silva nasceu com uma paralisia cerebral que impediu o desenvolvimento dos movimentos dos membros superiores e dificulta sua fala. Porém, isso não foi obstáculo para que ele conseguisse escrever. Com os pés, ele aprendeu a digitar e, neste mês, se formou em Redes de Computadores pela Ulbra.

FONTE:http://videos.clicrbs.com.br/rs/zerohora/video/geral/2013/03/rodrigo-supera-paralisia-forma-ciencias-computacao/15973/

MUITAS VEZES NEGLIGENCIADA, DOR NAS COSTAS PODE INDICAR PROBLEMAS DE SAÚDE MAIS GRAVE

Lombalgia  20/03/2013
Má postura ao usar o computador é uma das causas da lombalgia.
Organização Mundial da Saúde estima que 85% da população sofre ou ainda vai sofrer desse mal.


A rotina agitada, a má postura, o excesso de peso e o sedentarismo são as principais causas das temidas dores nas costas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 85% da população sofre ou ainda vai sofrer desse mal. Além de prejudicar a qualidade de vida, as dores nas costas representam um impacto socioeconômico importante.

O Ministério da Previdência Social considera a dor nas costas um dos principais problemas de saúde que geram licenças trabalhistas com duração superior a 15 dias, junto com doenças como hérnia, varizes e depressão. Além disso, de acordo com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a dor nas costas está entre as principais causas de aposentadoria por invalidez no Brasil. Entre janeiro e novembro de 2012, mais de 116 mil pessoas receberam auxílio-doença por esse motivo.

Muitas vezes negligenciada, o tipo mais comum de dor nas costas é a chamada lombalgia, que costuma atingir a região lombar das costas, podendo estender o mal-estar para as pernas. 

Ao contrário do que as pessoas costumam acreditar, a lombalgia não é uma doença, mas um sintoma, podendo sinalizar desde problemas na musculatura da coluna até doenças graves, como infecção renal, hérnia de disco e aneurisma de aorta abdominal — alerta o neurocirurgião especialista em terapia da dor do Alexandre Walter de Campos.

O especialista explica que sentir dor por mais de três dias sem melhora ou apresentando piora é sinal de atenção. 

A lombalgia é a principal causa de incapacidade em pessoas de até 45 anos, a terceira causa mais comum de cirurgias e a quinta causa mais comum de internações. Em 40% dos casos, os pacientes sofrem de dor crônica, ou seja, com duração superior a três meses — revela.

Mesmo seguindo uma vida regrada, as dores nas costas podem acometer pessoas de todas as idades. A prática de atividades físicas, a alimentação equilibrada, o sono noturno de seis a oito horas e a atenção especial à postura enquanto se está em pé ou sentado são formas de prevenção da lombalgia. 

O importante é buscar sempre a orientação do médico especialista. A reabilitação é feita baseada em frequência e intensidade progressivas para melhorar o condicionamento muscular. Dessa forma haverá uma melhora na dor e o fortalecimento da região atingida. Nos casos mais graves, é recomendada a prática de Reeducação Postural Global (RPG) e até mesmo a realização de cirurgias — detalha Campos.


Entenda a lombalgia 


O que é




Dor nas costas na região lombar da coluna vertebral, ou seja, na região mais baixa da coluna, perto da bacia. É também conhecida popularmente como “dor nas costas” ou “dor nos quartos”.


Causas da lombalgia



As causas da lombalgia são inúmeras. Elas podem surgir pela prática abusiva e sem acompanhamento de exercícios físicos e pelo envelhecimento do corpo, já que os ossos e os músculos tendem a perder força com o avanço da idade, o que aumenta o risco de lesões. Além disso, o excesso de peso, pequenos traumas, condicionamento físico inadequado, erro postural, posição não ergonômica no trabalho também são fatores que podem colaborar para o surgimento da lombalgia.

Em outros casos, a lombalgia pode surgir devido a condições novas, como a gravidez e o estresse, ou ainda devido a outras doenças, como artrite, osteoartrose da coluna e osteofitose (bico de papagaio).


Tipos de lombalgia



Há dois tipos de lombalgia – a crônica e a aguda.

Lombalgia crônica: dor frequente na região lombar que muitas vezes tem início impreciso, com períodos de melhora e piora. Geralmente acontece entre os mais velhos. A dor não é tão intensa, porém é quase permanente.

Lombalgia aguda: dor forte que aparece subitamente depois de um esforço físico, geralmente brusco. Ocorre na população mais jovem. 


Como prevenir



Evite ficar em uma mesma posição por longos períodos. Sempre que dirigir por longas horas, usar computador ao longo de todo o dia ou ainda ficar em pé por muito tempo, é importante fazer intervalos e alongar a coluna para minimizar a pressão e o esforço da região lombar.

Pratique exercícios e alongamentos a partir de orientações de profissionais especializados. Eles ajudam a manter o condicionamento físico, importante para a saúde da coluna. Sem eles, trabalhos domésticos, aqueles que exigem esforços físicos ou até mesmo o futebol nos fins de semana podem piorar a situação, em caso de dores já existentes.

Para os casos de dor em que não haja melhora imediata com repouso ou para os casos em que a dor esteja associada a outros sinais de alerta como emagrecimento, formigamentos, fraqueza nas pernas ou dor nesses membros, recomenda-se procurar um médico especializado.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/03/muitas-vezes-negligenciada-dor-nas-costas-pode-indicar-problemas-de-saude-mais-graves-4080723.html

 

CRESCIMENTO DA PRÓSTATA ATINGE UM EM CADA QUATRO HOMENS A PARTIR DE 50 ANOS

Saúde masculina  19/03/2013
Todos os homens devem procurar acompanhamento médico a partir dos 40 anos.
Após os 80 anos, a taxa de incidência da doença é de 90%.


Um em cada quatro homens, a partir de 50 anos de idade, atendidos no Ambulatório de Urologia do Centro de Referência da Saúde do Homem, em São Paulo, sofre de doença na próstata. Um levantamento feito pela unidade de saúde, divulgado nesta terça-feira, mostrou que 25% dos homens, a partir dessa faixa etária, apresentaram um quadro de hiperplasia prostática benigna, que provoca um aumento da próstata. A partir dos 65 anos, o problema chega a atingir 30% dos homens e após os 80 anos a taxa de incidência da doença é 90%.

Na verdade, 25% dos homens ao redor dos 50 anos têm hiperplasia benigna da próstata com algum tipo de repercussão clínica — disse o médico Joaquim de Almeida Claro, coordenador do centro. 

Ele explica que a causa da hiperplasia ainda é desconhecida. 

Ainda não sabemos a causa, mas sabemos que ela ocorre e está intimamente relacionada à idade.

A próstata, que pesa cerca de 20 gramas, é responsável pela produção do esperma. Ao longo dos anos, informou o centro, o crescimento da glândula é normal, mas quando as células prostáticas começam a invadir os tecidos vizinhos, a bexiga e a uretra ficam comprimidas e então aparece um dos primeiros sintomas da doença: a dificuldade de urinar.

A repercussão desse crescimento benigno são dificuldades para urinar, acordar no meio da noite para urinar, o jato da urina começa a sair fraco ou fino, e isso tem um impacto muito grande na qualidade de vida desses pacientes. E com o passar dos anos, isso fica mais frequente. Ao redor dos 80 anos de idade, quase todos os homens, cerca de 90%, têm uma repercussão clínica desse crescimento e precisa fazer algum tratamento. A próstata nunca para de crescer a partir dos 45 anos e, quanto mais crescer, mais importante serão os sintomas e essa repercussão do crescimento benigno da próstata — disse o médico.

Segundo Almeida Claro, não há formas para se evitar o crescimento da próstata. Por isso, é fundamental procurar um médico o quanto antes para que se consiga fazer algum tratamento que evite a necessidade de se usar sondas para urinar e que, principalmente, minimize os sintomas associados à hiperplasia da próstata. 

Não existe nenhum remédio que faça com que a próstata pare de crescer ou que ela cresça mais lentamente ou diminua de tamanho. Não existe tratamento nesse sentido. Por isso, o acompanhamento médico deve ser feito a partir dos 40 anos de idade visando a evitar ou pelo menos diminuir as complicações desse crescimento benigno da próstata e diminuir os impactos na qualidade de vida dos pacientes — destacou.

O diagnóstico da doença é feito por meio do teste de PSA (antígeno prostático específico), exame laboratorial e físico da próstata, mais conhecido como "exame do toque". 

— A partir dos 40 anos de idade, todos os homens devem procurar, pelo menos uma vez por ano, o urologista — ressaltou o médico.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/03/crescimento-da-prostata-atinge-um-em-cada-quatro-homens-a-partir-de-50-anos-4079355.html

 

CRESCE O NÚMERO DE SITES PARA AGENDAMENTO ONLINE DE CONSULTAS

Consultório via internet  19/03/2013
Médico ganha uma espécie de “secretária virtual”, que também pode lembrar o paciente da consulta um dia antes por e-mail ou telefone.
Agenda compartilhada na internet traz vantagens para profissionais e pacientes.


Desde que abriu sua primeira clínica, o cirurgião plástico Vinicius Oliveira, 31 anos, deparou com a dificuldade de responder à alta demanda de ligações para agendamento de consultas. Mesmo com uma secretária e dois telefones disponíveis, a reclamação dos pacientes era constante. Linhas ocupadas, horários restritos e demora no retorno eram algumas das queixas que chegavam ao seu consultório.

É difícil uma secretária estar 100% disponível para o telefone, pois ela tem outras atividades, como atender os pacientes na clínica — diz Oliveira.

A solução encontrada foi um serviço de secretariado terceirizado que, por meio de uma agenda compartilhada virtualmente com o médico, disponibiliza seus horários e atende seus pacientes por telefone ou pela internet.

Hoje com a demanda triplicada — o cirurgião tem três clínicas no Estado —, Oliveira se mostra satisfeito com o serviço:

Não tive mais reclamações. Sempre há alguém disponível para atender os pacientes quando eles ligam.

O sistema funciona da seguinte forma: a empresa cria uma agenda que é compartilhada virtualmente com o profissional de saúde. Cada agendamento ou cancelamento é alterado nessa plataforma, atualizada em tempo real.

O médico ganha uma espécie de “secretária virtual”, que também pode lembrar o paciente da consulta um dia antes por e-mail ou telefone. Para o paciente, o benefício é a praticidade do processo. 
Ele entra no site, procura os profissionais e agenda ali mesmo a consulta ou solicita que a empresa o faça, sem precisar ficar horas esperando na linha.


Serviço reduz o número de faltas


Usar sites para marcar consultas com médicos e dentistas ainda não é comum no Brasil, mas o serviço cresce rapidamente. Somente em São Paulo, mais de 4 mil profissionais já se cadastraram nestes sites.

A inspiração veio do ZocDoc, modelo bem-sucedido nos EUA, que existe desde 2007 e onde mais de 1 milhão de consultas mensais (20% do total) são marcadas pela plataforma.

No Estado, duas empresas tomaram a frente. A Zap Saúde (www.zapsaude.com.br) oferece agendamento online: a pessoa entra no site, vê os horários disponíveis e marca sozinho a consulta. 

Depois, só espera pela confirmação por e-mail ou telefone. Já a MarqueSaúde (www.marquesaude.com) prefere focar o serviço no telefone por entender que esse tipo de contato é importante para o público gaúcho:

As pessoas têm muitas dúvidas na hora de marcar a consulta. Por isso, focamos em um serviço que compartilha virtualmente a agenda com o profissional, mas atende os pacientes por telefone — diz a criadora do site, Laura Beck de Albuquerque.

De acordo com um levantamento realizado em 2012 pela YepDoc, esse tipo de serviço tem se mostrado eficaz para diminuir o índice de não comparecimento. Apenas 2% dos pacientes que agendam consulta pela internet não cumprem o compromisso. No agendamento tradicional, a evasão é de 12%.


Vantagens para o profissional




Mais conveniência no agendamento
Gerenciamento virtual da agenda
Administração de múltiplos consultórios
Redução da taxa de ausência e atrasos por parte dos pacientes
Presença e divulgação online
Lembretes de pendências financeiras de consultas



Vantagens para o paciente


 

Atendimento telefônico e online imediato
Lembretes de consultas via SMS ou e-mail
Disponibilidade de listagens de profissionais credenciados no site


FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/03/cresce-o-numero-de-sites-para-agendamento-online-de-consultas-4078202.html

 

ALÉM DO TESTE DO PÉZINHO, OUTROS EXAMES PODEM SER FUNDAMENTAIS PARA A DETECÇÃO PRECOCE DE DOENÇAS

Inhos só no nome 18/03/201

Atualmente, cinco testes podem ser aplicados. Eles são simples e, a maioria das vezes, gratuitos.
Realizados nos primeiros dias de vida das crianças, esses procedimentos podem revelar deficiências como surdez, problemas visuais e até retardo mental.

Meu Filho: Conheça testes importantes para prevenir doenças em bebês.
Em vídeo, especialistas explicam o que são, o que previnem e como são feitos os testes do coraçãozinho, do ouvidinho, da linguinha, do olhinho e do pezinho:




Logo que nasce, o bebê passa por uma série de exames para verificar se a saúde está perfeita. Muitos deles já são velhos conhecidos dos futuros pais, como o teste da orelhinha e do pezinho — que é obrigatório por lei no país desde 1992. Cada vez mais comum nos hospitais de todo país, a avaliação de outras partes do corpo tem chamado a atenção. 

Esse foi o caso da dentista Bethânia Mobus Nhuch, 31 anos, que, dois dias depois de ter seu primeiro filho, ficou surpresa ao ver o pequeno Henrique sendo examinado:

Conhecia alguns desses exames, mas não tinha nem ideia que existia o teste da linguinha. 

Realizados nos primeiros dias de vida das crianças, esses procedimentos podem revelar deficiências como surdez, problemas visuais e até retardo mental. Atualmente, cinco testes podem ser aplicados. 

São simples — e maioria, gratuitos —, mas podem evitar sequelas permanentes nas crianças. 

Quanto antes o problema for detectado, mais cedo começa o tratamento e melhores tendem a ser os resultados — alerta a coordenadora médica da UTI neonatal do Hospital Moinhos de Vento, Desiree Volkmer.


Teste do pezinho


:: O que é — Coleta de sangue feita a partir de um furinho no calcanhar do bebê.
:: O que pode detectar — Doenças metabólicas, genéticas ou infecciosas que podem causar lesões irreversíveis no bebê, como retardo mental.
:: Quando deve ser realizado — A partir do terceiro dia de vida.
:: É obrigatório? — Sim, o teste se tornou obrigatório e gratuito em todo território nacional em 1992.


Teste da orelhinha


:: O que é — Colocação de um pequeno fone na parte externa do ouvido que emite sons de fraca intensidade e recolhe as respostas que a orelha interna do bebê produz.
:: O que pode detectar — Deficiências auditivas.
:: Quando deve ser realizado — 48 horas após o nascimento.
:: É obrigatório? — Sim, desde 2 de agosto de 2010.


Teste do coraçãozinho


:: O que é — Um aparelho chamado oxímetro é colocado na mão e no pé do bebê para medir a concentração de oxigênio no sangue.
:: O que pode detectar — Alterações cardíacas congênitas, como buracos entre as câmaras do coração e defeitos na válvula cardíaca.
:: Quando deve ser realizado — 24 horas após o nascimento.
:: É obrigatório? — Não. Somente alguns hospitais do Estado realizam esse exame.


Teste da linguinha

 
:: O que é — Exame recente que verifica o movimento da língua da criança e a posição do frênulo (pele abaixo da língua), por meio da observação de como a criança mama e de exames de toque.
:: O que pode detectar — A chamada língua presa e o grau de limitação de seus movimentos, o que pode afetar as funções de sugar, engolir, mastigar e falar.
:: Quando deve ser realizado — Primeiros dias de vida.
:: É obrigatório? — Somente em alguns municípios. 


Teste do olhinho


:: O que é — Exame rápido e indolor, que consiste na identificação de um reflexo vermelho que aparece quando um feixe de luz ilumina o olho do bebê.
:: O que pode detectar — Qualquer alteração que cause obstrução no eixo visual, como catarata, glaucoma congênito e outros problemas.
:: Quando deve ser realizado — Após 48 horas de vida.
:: É obrigatório? — No Estado, sim. 


Fontes: neonatologista do Hospital de Clínicas Rita de Castro Silveira e coordenadora médica da UTI neonatal do Hospital Moinhos de Vento, Desiree Volkmer