FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL É FUNDAMENTAL NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES

PUBLICADO EM 12/12/14 

Distúrbios neurológicos

Doenças mais conhecidas que necessitam da intervenção estão esclerose múltipla, Acidente Vascular Cerebral (AVC), Parkinson, Mal de Alzheimer, dentre outras 

 

  Os distúrbios neurológicos, geralmente, causam problemas temporários ou permanentes, que podem prejudicar o indivíduo em suas funções diárias e profissionais tornando-os, muitas vezes, dependentes de outras pessoas, de forma parcial ou total.

A reversão deste quadro, entretanto, é possível, e a assistência fisioterapêutica a pacientes neurológicos exerce um papel fundamental na reabilitação, adaptação e interação dos mesmos à sua condição de saúde.

 Dentre as doenças mais conhecidas e que necessitam da intervenção da fisioterapia estão a paralisia cerebral, a esclerose múltipla, o acidente vascular encefálico (ou acidente vascular cerebral ou AVC), paralisia facial, a Doença de Parkinson, o Mal de Alzheimer, o traumatismo crânio encefálico decorrente de acidentes e traumas em geral.


Segundo a especialista Janaíne Cunha Polese, coordenadora da Comissão Regional de Saúde Funcional do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 4ª Região (CREFITO-4) e membro da Câmara Técnica de Fisioterapia Neurofuncional, o tratamento tem como objetivo a diminuição dos sintomas em pacientes que apresentam alterações nos seus movimentos ou até
mesmo paralisia de um ou mais membros do corpo.

 "Trabalhamos na restauração de funções como a coordenação motora, o equilíbrio, a força e os movimentos", afirma. Os tratamentos mais usuais dentro da fisioterapia neurológica consistem na utilização de recursos como o fortalecimento muscular, eletroestimulação, treinamento cardiorrespiratório e os simuladores de movimento, tanto em consultório quanto em home care (domicílio).


A fisioterapeuta explica que a especialidade é procurada principalmente por adultos e idosos, mas também atende a crianças. "O tempo de resposta ao tratamento depende de inúmeros fatores, como disciplina, grau de lesão neurológica, frequência dos atendimentos, idade do paciente, entre outros.

Costumamos ter uma boa resposta nos pacientes mais jovens, especialmente em crianças. O tratamento é muito recompensador também para pacientes idosos, com alterações originadas do Parkinson e do Mal de Alzheimer", diz.

FONTE:http://www.otempo.com.br/interessa/sa%C3%BAde-e-ci%C3%AAncia/fisioterapia-neurofuncional-%C3%A9-fundamental-na-reabilita%C3%A7%C3%A3o-de-pacientes-1.960343


10 MIL KM A CORRER COM ESCLEROSE MÚLTIPLA EM PORTUGAL

13 Dez 2014 


O Grupo EM’Força alcançou a marca dos 10.mil km a correr com a Esclerose Múltipla
 
 

No último fim de semana, o grupo partilhou na sua página de Facebook o vídeo de apresentação no Congresso da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla de 2013. Nele, o mentor desta iniciativa, Adolfo Ferreira, explicava, em traços gerais, o que se pretendia da EM'Força: servir os propósitos da divulgação, sensibilização e esclarecimento sobre a EM e a angariação de fundos para a instituição. 

Em paralelo, estabeleciam um número objetivo de km a cumprir pela equipa a correr. Era uma forma de fazer com que os seus atletas definissem metas cada vez mais ambiciosas e também de levar a que mais pessoas se juntassem a este esforço de divulgação no mundo do desporto. Esse objectivo era de 5 mil quilómetros.. Pensou-se que, com tempo e dedicação, talvez terminassem 2014 com esses km todos. 

Agora, quase a fechar 2014 vê-se que não foi bem assim. A meio do ano redefiniram a meta a atingir e deram por cumprida essa primeira grande marca. Apontaram aos 10 mil. E conseguiram.. 

Para os EM’Força, “ este feito tem tanto de inesperado como de emocionante e empolgante. Sem todos os atletas e caras solidárias - vocês, que estão desse lado - que se têm juntado a nós por esta causa nada disto seria A marca está aqui para todos a verem. Mas também está cá para ser renovada. 2015 trará algumas novidades e um novo objectivo mais ambicioso”. 


ANVISA PERMITE IMPORTAÇÃO DE DERIVADO DE MACONHA...

13 de Novembro de 2014

Foram aprovados 168 dos 208 pedidos de importação de medicamentos com canabidiol.



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou 168 dos 208 pedidos de importação de medicamentos com canabidiol para uso terapêutico que recebeu nos últimos meses. 

Segundo o diretor-presidente da agência, Jaime César de Moura Oliveira, sete das solicitações foram arquivadas; 17 estão sob análise e 16 estão à espera de que os interessados forneçam informações adicionais.


Os dados foram apresentados nesta quarta durante reunião ordinária do Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas (Conad) em que foi discutido o uso terapêutico do canabidiol e seu enquadramento na legislação brasileira. Durante o debate, Oliveira lembrou que, desde maio deste ano, a Anvisa vem discutindo a eventual reclassificação do canabidiol para retirá-lo da lista das substâncias proscritas e incluí-lo relação de produtos de controle especial.


“Mas é preciso que fique claro que não estamos discutindo o uso recreativo da maconha. Nem sequer a possibilidade de uso terapêutico da maconha. O que está em análise é o potencial terapêutico e os riscos envolvidos no (uso) de um dos canabinoides encontrados nessa planta e o tipo de controle mais adequado conforme a legislação brasileira”, disse o diretor-presidente da Anvisa, lembrando que, mesmo sendo um derivado da maconha, não há evidências de que o canabidiol cause dependência ou efeitos alucinógenos ou psicóticos. 

Embora, segundo ele, faltem orientações técnicas para balizar a prescrição médica e não se conheça o eventual efeito do uso prolongado.


Oliveira mencionou estudos científicos que atestam o potencial terapêutico do canabidiol em tratamento anticonvulsivos e de doenças como Alzheimer, esquizofrenia, Parkinson, esclerose múltipla, entre outras e revelou que a Anvisa tem procurado estudar, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), a reação de pacientes voluntários que já receberam autorização para importar o produto.


Apesar dos recentes avanços, com a concessão das primeiras autorizações, parentes de crianças com doenças graves e pacientes que não responderam satisfatoriamente aos tratamentos convencionais e optaram por recorrer ao canabidiol criticam a burocracia estatal que retarda a liberação da importação dos remédios.


O bancário Norberto Fischer importa remédio com canabidiol para a filha e diz que a mudança foi "milagrosa".


“Obter a autorização é muito complicado”, diz o médico mastologista Leandro Ramirez da Silva, cujo filho, Benício, 6 anos, é portador da Síndrome de Dravet, forma grave de epilepsia. Há cerca de seis meses convencido de que “a medicina tradicional jamais deu uma chance de recuperação ao filho”, o médico decidiu começar a importar a pasta do canabidiol que, misturada a óleo de gergelim e a iogurte, dá ao filho.


Além disso, há casos em que o paciente ou seus responsáveis legais tiveram que recorrer à Justiça. Caso dos pais de Anny de Bortoli Fischer, 6 anos. Portadora de uma grave e rara forma de epilepsia, a menina de Brasília foi a primeira a conquistar na Justiça uma liminar para usar e importar medicamentos derivados da Cannabis sativa, nome científico da maconha. 

Durante a reunião do Conad, seu pai, o bancário Norberto Fischer lembrou que, na terça, completou-se um ano desde que Anny ingeriu a primeira dose de canabidiol.


“Até então, eu tinha como que uma boneca incapaz de fazer qualquer coisa. Ela só comia se colocássemos o alimento em sua boca e a ajudássemos a engolir. Foi uma mudança milagrosa. 

Ela hoje está quase voltando a andar e há oito meses ela não sofre uma crise convulsiva. Ela antes chegou a ter entre dez e 12 crises diárias fortíssimas”, comentou Fischer.


VEJA ALGUNS SINAIS DE QUE VOCÊ TEM INTOLERÂNCIA AO GLÚTEN...

18/11/14

Dados norte-americanos estimam que cerca de 15% dos habitantes dos EUA são intolerantes ao glúten. E estima-se que 99% das pessoas que são celíacas ou que têm intolerância ao glúten nunca são devidamente diagnosticadas.

 
Se você tem qualquer dos sintomas abaixo, pode ser um sinal de que tem intolerância ao glúten:


1. Carência de ferro ou anemia, principalmente aquela que persiste apesar da ingestão de suplementos ou alimentos ricos nesse nutriente. Isso se deve à má absorção de ferro causada pelo dano que o glúten provoca no intestino.  

2. Dificuldade para perder peso.


3. “Ceratose folicular”, que é o termo médico para descrever aquelas bolinhas na parte de trás do braço (região do tríceps), como se fossem pelinhos encravados. Isso pode ser deficiência de vitamina A secundária à má absorção desse nutriente no intestino.


4. Problemas digestivos, tais como gases, estufamento abdominal, diarreia ou até mesmo constipação.


5. Cansaço, fadiga ou sensação de cabeça “confusa”, perda de foco ou clareza de pensamento, especialmente após comer uma refeição que contenha glúten.


6. Diagnóstico de uma doença autoimmune, tais como Tireoidite de Hashimoto, artrite reumatoide, colite ulcerativa, Doença de Chron, lúpus, psoríase, esclerodermia, esclerose múltipla, diabetes tipo 1, vitiligo, púrpuras autoimunes etc.


7. Sintomas neurológicos, tais como tontura ou sensação de perda de equilíbrio


8. Sinais de desequilíbrios hormonais, tais como TPM, ovário policístico ou infertilidade inexplicada.


9. Enxaqueca. 


10. Diagnóstico de fadiga crônica ou fibromialgia.  


11. Inflamação, inchaço ou dores nas suas articulações, como joelhos, quadril e dedos da mão. 

12. Oscilações de humor, ansiedade, depressão, déficit de atenção.


Como diagnosticar a intolerância ao glúten?


Existem testes de sensibilidade alimentar (exame de alergia), testes genéticos e exames imunológicos. 

Os testes feitos por endoscopia digestiva, apesar de serem considerados clássicos, só ajudam quando o intestino já foi bastante danificado pelo glúten. Os casos iniciais ou não graves nem sempre são diagnosticados por endoscopia/biópsia de intestino.


Muitas vezes o modo mais eficaz de se diagnosticar se há problema é fazer uma dieta de eliminação, ou seja, eliminar 100% da substância por duas ou três semanas, pelo menos, e depois reintroduzir. É como um teste prático. Mas é importantíssimo que essa ação seja indicada pelo seu médico! Um conselho que sempre dou aos meus pacientes é que se eles se sentem significativamente melhor sem o glúten, e se sentem pior quando o reintroduzem, então é muito provável que essa proteína seja um problema para eles. Mas para que se tenha um resultado preciso desse tipo de teste, é preciso mesmo eliminar 100% do glúten da dieta.


O que a pessoa que tem intolerância ao glúten deve fazer? 


Primeiro falar com o médico. Ele provavelmente vai sugerir eliminar 100% do glúten da dieta. Mesmo traços de glúten podem ativar o sistema imune e provocar uma reação no organismo.


Aquela regra que as pessoas costumam fazer do tipo “elimino glúten durante a semana e consumo apenas aos fins de semana”, ou ainda “só como quando janto fora de casa” não funciona para tratar quem tem intolerância. 


Diferentemente da dieta de eliminação feita para “testar” a intolerância, quando descobrimos que existe mesmo problema com glúten, indica-se manter a abstinência por um tempo muito mais longo. Esse tempo dependerá de cada caso, e deve ser discutido com o profissional e o paciente.

Dia Mundial do AVC chama a atenção para a doença que mais mata no Brasil...

29/10/2014

O derrame cerebral — como também é conhecido — atinge mais as mulheres do que os homens..

 

Acordar com um lado do corpo paralisado, perder subitamente a capacidade de falar, desmaiar. Esses são alguns dos sintomas do acidente vascular cerebral (AVC), que faz uma vítima a cada cinco minutos no Brasil. O derrame cerebral — como também é conhecido — atinge mais as mulheres do que os homens. 

No Dia Mundial do AVC, celebrado hoje, especialistas e voluntários desenvolvem ações para alertar a população sobre os fatores de risco da doença e as melhores formas de preveni-la. Quando não é fatal, o problema pode deixar sequelas. Em Porto Alegre, profissionais de saúde irão aferir os fatores de risco em frente ao ambulatório do Hospital de Clínicas, das 10h às 16h. No sábado, haverá uma corrida na Redenção para promover a prevenção (informações em correndocontraoavcpoa.com.br).

À semelhança do que ocorre com doenças cardíacas, o AVC é entendido culturalmente como uma doença que atinge mais os homens. Mas, enquanto um a cada seis homens tem risco de ser vítima da doença ao longo da vida, a proporção é de uma a cada cinco entre as mulheres. Elas possuem, além dos fatores de risco comuns a ambos os sexos, alguns mais específicos, como a gravidez, o uso de pílulas anticoncepcionais e a reposição hormonal após a menopausa. 

– As mulheres tendem a viver mais, e o AVC costuma acometer aquelas em uma idade mais avançada em relação aos homens – afirma o neurologista Otávio Pontes Neto, presidente da ONG Rede Brasil AVC e professor de neurologia da Universidade de São Paulo (USP).

Não à toa, a campanha mundial deste ano, promovida pela Organização Mundial do AVC (WSO), foi batizada "Eu sou mulher, o AVC me afeta".

O que é o AVC?

O Acidente Vascular Cerebral é uma alteração repentina da circulação de sangue no cérebro causada pela oclusão de um vaso sanguíneo (AVC isquêmico) ou pela ruptura do vaso (AVC hemorrágico).


CÂNCER DE PRÓSTATA AFETA UM EM CADA SEIS HOMENS...


28/10/2014






O tema já foi muito polêmico, mas, aos poucos, os homens têm se conscientizado sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata. Prova disso é a previsão de aumento no número de casos diagnosticados. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), até 2015, é esperado um crescimento de 60%. Estimativas apontam que o câncer de próstata já afeta um em cada seis homens em todo o mundo.

Reprodução


"Os principais fatores de risco do câncer de próstata são o estilo de vida, desequilíbrio hormonal da testosterona, idade, herança genética e etnia. Mais de 60% dos casos diagnosticados no mundo ocorrem em homens com 65 anos ou mais. Pesquisas revelam, também, que a doença é duas vezes mais comum em negros do que em brancos", revela o urologista Newton Soares de Sá Filho.

Diagnóstico

O tipo mais comum de câncer de próstata é o adenocarcinoma. Por não apresentar, geralmente, nenhum sintoma, a realização dos exames de rotina é fundamental para o diagnóstico precoce da doença. "Se o paciente não tiver histórico de câncer de próstata em parentes de primeiro grau, como pai e irmão, deve iniciar a rotina de exames aos 50 anos. Caso contrário, é preciso começar o processo aos 45 anos", esclarece.

Os procedimentos que devem ser realizados anualmente são o exame físico (toque retal) e um exame de sangue chamado PSA. "Com o exame de toque, o médico verifica a consistência e o tamanho da próstata e se existem áreas endurecidas que podem sugerir a existência de câncer. A dosagem no sangue do Antígeno Prostático Específico (PSA, em inglês) mede a presença de uma proteína produzida pelas células da próstata que pode estar aumentada no câncer, mas também nas infecções urinárias e nos crescimentos benignos da próstata. É a sua elevação em período curto de tempo que nos faz pensar na presença de câncer. Se um dos exames for sugestivo de câncer, a biópsia da próstata deve ser indicada", explica Sá.

Tratamento

Com base no resultado da biópsia, estágio de desenvolvimento do tumor, idade do paciente e doenças associadas, o médico irá decidir o tratamento mais adequado para o câncer de próstata diagnosticado. "As opções para o tratamento da doença são o seguimento vigiado, cirurgia, radioterapia e de privação hormonal. O seguimento vigiado é o acompanhamento do crescimento do tumor.

Geralmente, o câncer de próstata tem um desenvolvimento lento, cerca de um centímetro em 15 anos. Por isso, inicialmente, é possível acompanhar o crescimento do tumor com exame de PSA a cada três mês es e biópsia a cada seis meses. Se houver necessidade, será indicada a cirurgia para remoção da próstata, radioterapia para eliminar células cancerígenas que podem ainda estar presentes na região e bloqueio hormonal da testosterona", detalha.

Ainda segundo o especialista, os exames são muito importantes para o tratamento da doença. "Se diagnosticado precocemente, o câncer de próstata tem uma chance de cura de até 95%. Em estágios tardios, o índice cai para até 35%", ressalta.

Prevenção

A melhor forma de prevenir a doença é manter uma vida equilibrada. "O câncer de próstata não pode ser plenamente prevenido porque os fatores de risco estão fora do nosso controle. Porém, estudos clínicos sugerem que uma dieta rica em legumes, verdura s, grãos, frutas, cereais integrais e com menor consumo de gordura animal e que a prática de exercícios físicos podem diminuir as chances de desenvolver o problema", bem como a visita periódica no médico para exames que podem diagnosticar o câncer em estágio minimo indica o urologista.


Assista o vídeo que aborda de uma maneira bem extrovertida o assunto: 



PESQUISA INVESTIGA DIAGNÓSTICO DE ALZHEIMER PELOS OLHOS...

27/10/2014

Os pesquisadores escoceses acreditam que mutações em veias oculares podem revelar indícios de ocorrência do Alzheimer


Pesquisadores das universidades de Dundee e Edimburgo, na Escócia, realizarão um estudo que pretende revolucionar o diagnóstico da doença de Alzheimer. O objetivo é viabilizar a detecção da doença degenerativa a partir de exames de vista.

Pesquisas prévias sugerem que mudanças nas veias e artérias oculares podem estar ligadas à ocorrência de derrames e doenças cardíacas.

Envelhecimento

O estudo das universidades escocesas quer descobrir se tais alterações também não poderiam ser um “alerta prévio” para o Alzheimer, mal que atinge mais de 35 milhões de pessoas no mundo, segundo estatísticas da ONG Alzheimer’s Disease International.

Com o uso de um software especialmente desenvolvido para o projeto, os pesquisadores vão analisar imagens em alta definição de olhos e também estudar uma base de dados médicos do Ninewells Hospital, o maior hospital universitário da Europa.

Para o líder do estudo, Emanuele Trucco, a importância do projeto está na possibilidade de diagnósticos preventivos baratos.

- Estamos examinando a possibilidade de podermos examinar os olhos de um paciente usando equipamento que não custa uma fortuna para termos a chance de descobrir o que pode ser o risco de demência – explica Trucco.

- Além de não ser um método invasivo, poderemos ainda estudar o uso do teste para diferenciar os tipos variados de demência.

O projeto custará cerca de R$ 4 milhões e a verba foi doada ao Conselho de Pesquisas em Engenharia e Ciência, uma agência do governo da Grã-Bretanha.

- O país enfrenta um grande desafio nas próximas décadas. Temos uma população envelhecendo e um provável aumento no número de casos de demência – explica Philip Nelson, presidente da agência.

Com início previsto para abril de 2015, o estudo terá duração de três anos.


Conversas no Campus sobre Saúde” abordou o tema “Mitos e Verdades Sobre a Esclerose Múltipla”

08/10/2014



O Campus Neurológico Sénior (CNS), centro português dedicado a doenças neurológicas, realizou no âmbito do Ciclo de Conferências “Conversas no Campus sobre Saúde”, no passado dia 4 de Outubro, uma palestra sobre o como tema “Mitos e Verdades sobre a Esclerose Múltipla”, reunindo pela primeira vez, como oradoras, a Dra. Lívia Sousa e a sua filha, a Dra. Ana Paula Sousa, ambas neurologistas especialistas.
 
A Esclerose Múltipla é uma doença neurológica que afecta predominantemente adultos jovens. Eram muitas as dúvidas que existiam nos participantes, entre eles doentes e familiares, acerca da qualidade de vida das pessoas que padecem desta doença. A Dra. Lívia Sousa, responsável pela Unidade de Esclerose Múltipla do Hospital da Universidade de Coimbra, e a Dra. Ana Paula Sousa, neurologista especialista em esclerose múltipla no Campus Neurológico, começaram por apresentar as características da doença e o seu tratamento.
 
De seguida, as palestrantes esclareceram alguns “mitos e verdades” acerca da Esclerose Múltipla, respondendo a diversas questões relevantes como sejam saber se a doença encurta a vida, se impede os doentes de trabalhar, se as mulheres doentes podem engravidar, se a evolução da doença conduz os doentes obrigatoriamente para uma cadeira de rodas, qual o risco de transmissão familiar e, o mais importante de tudo, o que fazer para melhorar os sintomas.
 
As neurologistas especialistas explicaram que existe uma multiplicidade de novos tratamentos disponíveis para esta doença. Os tratamentos mais recentes, embora não se destinem a todos os doentes, têm a vantagem potencial de serem administrados via oral, ao contrário dos medicamentos anteriores de administração subcutânea e intramuscular.
 
No final da conferência, foi dada a oportunidade aos presentes de colocarem questões e dúvidas às especialistas, que perante uma audiência muito activa procuraram responder a todas as solicitações de forma clara e concisa, esclarecendo assim todas as dúvidas dos participantes.
 
Sobre o CNS:

O CNS é um centro privado português, dedicado a doenças neurológicas, que pretende conciliar uma actividade clínica de excelência com a condução de projectos de investigação e formação de profissionais de saúde. Localizado em Torres Vedras, o CNS é um projecto pioneiro em Portugal e na Europa, construído de raiz a pensar nas características e problemas da população a que se destina.


Médicos e pacientes encontram dificuldades para falar sobre principais sintomas da Esclerose Múltipla durante as consultas...

Brasil, 14 de Outubro de 2014

Dados de uma pesquisa mundial revelam que pacientes com esclerose múltipla sentem-se constrangidos ao falar com seus médicos sobre determinados sintomas associados à doença. Dificuldades sexuais, problemas renais e intestinais, oscilações do humor, declínio cognitivo, da memória e da concentração são as questões mais omitidas pelos portadores


De acordo com uma pesquisa inédita realizada pela Biogen Idec, que contou com a participação de cinco países (Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Itália e Espanha), médicos e pacientes entendem que a comunicação entre as partes é positiva, mas ainda existem obstáculos a serem superados. Os resultados foram apresentados no encontro anual dos Comitês Americano e Europeu para o Tratamento e a Pesquisa da Esclerose M últipla (ACTRIMS-ECTRIMS), realizado na cidade de Boston (EUA). Participaram do estudo 982 pacientes e 900 neurologistas.


Dos pacientes entrevistados, 83% deles disseram se sentir à vontade para falar sobre a esclerose múltipla (EM) com seus médicos, enquanto que 96% dos especialistas declararam ter um diálogo aberto com seus pacientes.
Embora ambos os grupos sentiam-se confortáveis sobre as conversas durante as consultas, existem questões delicadas sobre as quais os pacientes não se sentem à vontade para falar. Entre elas estão as dificuldades sexuais (54% - paciente e 87% - médicos), os problemas renais e intestinais (28% e 54%), as oscilações do humor (26% e 37%), declínio cognitivo e os revezes da memória e da concentração (21% e 37). Esses sintomas e os demais associados à doença impactam na qualidade de vida dos pacientes e interferem em suas relações sociais.


Os aspectos de qualidade de vida mais impactados que os pacientes apontaram foram a vida sexual (51%), viagens de longas distâncias (63%), oscilações de humor (65%), capacidade de trabalho/carreira profissional (71%) e prática de hobby e vida social (74%).


Um em cada cinco pacientes que apresentam sintomas de EM também relatou ser desconfortável falar sobre sua dificuldade para caminhar (19%), tremores (19%) e espasmos musculares (18%), mas apenas dois a três por cento dos médicos identificam esses sintomas como temas delicados ??para os seus pacientes.

Pacientes temem ser considerados "difíceis"
A pesquisa revelou que médicos têm consciência dessas dificuldades, sendo que 47% deles atribui à falta de tempo durante as consultas como um fator que compromete um diálogo mais efetivo com os pacientes. Por outro lado, 24% dos pacientes retêm informações porque temem ser julgados como "pacientes difíceis".

"O desconforto relatado pelos portadores e médicos sugere que conversas importantes sobre todos os sintomas associados à EM podem não estar acontecendo", declara Maggie Alexander, presidente-executiva da Plataforma Europeia de Esclerose Múltipla (EMSP). "O diálogo aberto e honesto é fundamental para a melhoria da qualidade de vida e melhores resultados do tratamento a longo prazo", enfatiza.

A informação é acessível, mas é preciso mais
Enquanto a pesquisa mostra falhas de comunicação entre pacientes e médicos, os resultados também demonstram como os entrevistados buscam informações sobre a doença:
63% dos médicos recomendam materiais disponíveis em seu consultório, enquanto apenas 19% dos pacientes citam esses materiais como os mais úteis para eles.
72% dos pacientes buscam informações na internet e consideram os recursos das redes sociais mais úteis para pesquisar informações sobre a doença; esses recursos também são recomendados por 73% dos médicos aos seus pacientes;
Muitos neurologistas indicam a necessidade de recursos adicionais para municiar seus pacientes, incluindo informações sobre a manutenção da função cognitiva (49%), gestão de desafios emocionais decorrentes da esclerose múltipla (45%) e vida sexual ativa (43%).


"Na Biogen Idec, acreditamos que o tratamento da esclerose múltipla vai além do uso de medicamentos. Nosso objetivo com esta pesquisa foi compreender melhor as necessidades do paciente e do médico, e, por meio desse entendimento, trazer uma nova consciência sobre a importância de um diálogo abrangente sobre a doença", destaca Gilmore O'Neill, vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento da Biogen Idec.


Sobre a esclerose múltipla
A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória crônica e incapacitante que afeta o sistema nervoso central (SNC) - constituído pelo cérebro, medula espinhal e nervos ópticos.[i] Atinge cerca de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo.[ii] No Brasil, estima-se que aproximadamente 35 mil pessoas convivem com a doença[iii], sendo que aproximadamente 13 mil estão em tratamento atualmente.[iv] Entre os principais sintomas estão fadiga, formigamento ou queimação nos membros, visão embaçada, dupla ou perda da visão, tontura, rigidez muscular e problemas de cognição.[v] A progressão, gravidade e sintomas variam de uma pessoa para outra. Sua causa é desconhecida, mas a hipótese mais aceita é que seja uma doença autoimune complexa e que fatores genéticos e ambientais também sejam responsáveis pelo seu aparecimento e evolução. A esc lerose múltipla recorrente-remitente é a forma mais comum da doença, representando 85% dos casos. É caracterizada por surtos (sintomas clínicos que ocorrem em episódios) bem definidos, com recuperação completa ou sequelas permanentes após os surtos.

Sobre a Biogen Idec
A Biogen Idec é uma empresa global de biotecnologia, com sede nos Estados Unidos, que desenvolve e disponibiliza a pacientes ao redor do mundo, por meio da medicina e ciência de última geração, terapias inovadoras para o tratamento de doenças neurodegenerativas, hemofilia e disfunções imunológicas. Fundada em 1978, a Biogen Idec é a mais antiga empresa independente de biotecnologia do mundo, que emprega aproximadamente 7 mil profissionais e gera receita anual acima dos US$ 5 bilhões. Detentora de uma longa tradição no tratamento de esclerose múltipla, no Brasil, a empresa ocupa a liderança desse mercado, com dois medicamentos inovadores para o tratamento da doença. Sua subsidiária brasileira possui sede na cidade de São Paulo (capital) e filial em Anápolis, Goiás. Para mais informações sobre produtos, publicações e informações adicionais sobre a empresa, visite.


JACK OSBURNE...PRÊMIO PELA LUTA CONTRA A ESCLEROSE MÚLTIPLA...

14/1O/14



Jack Osbourne - filho de Ozzy Osbourne - foi nomeado como Inspiração do Ano pela Sociedade MS, que trata da esclerose múltipla. Aos 28 anos, Jack, que foi diagnosticado com a doença degenerativa em 2012, disse que era uma "verdadeira honra e um privilégio" de ser reconhecido pela caridade em sua cerimônia anual de premiação e ressaltou sua intenção de elevar continuamente a conscientização sobre a doença .

Ele mandou uma mensagem em vídeo: "Muito obrigado à Sociedade MS que me concedeu o prêmio de Inspiração de 2014, é uma verdadeira honra e um privilégio."

"Quando eu fui diagnosticado com esclerose múltipla há dois anos, para mim, isso nunca foi sobre ganhar prêmios ou ir a jantares de galas. Era sobre a realidade de ter esta doença para o resto da minha vida e eu estava determinado a ser tão aberto e alto possível para que todos soubessem que isso existe e afeta milhões de pessoas todos os dias."

Jack, que tem uma filha de dois anos chamada Pearl com a esposa Lisa Stelly, passou a enfatizar que a esclerose múltipla não só afeta pessoas que sofrem da doença, mas os seus entes queridos também.

Ele acrescentou: "A sociedade MS tem feito maravilhas para o fornecimento de recursos, informações e apoio financeiro para as muitas pessoas afetadas por esta doença - não só os doentes, mas os membros da família, porque no final do dia, quando eu tenho um dia ruim, o mesmo acontece com a minha esposa."

"Eu não estou aceitando isso (o prêmio) só por mim, mas por milhões de pessoas afetadas por este dia."


 
 

REMÉDIO PARA ESCLEROSE MÚLTIPLA APROVADO PELO INFARMED...

29/09/2914


Melhora a marcha dos pacientes.
O fampridina, um medicamento que melhora a marcha de doentes com esclerose múltipla, foi aprovado pela Autoridade Nacional do Medicamentos (Infarmed), indica a Biogen Idec, laboratório responsável pela produção. 


O valor do tratamento mensal (1 comprimido 2 x ao dia) é de 177,15 euros por mês, sendo comparticipado a 100% e dispensado apenas em regime hospitalar. O remédio tinha sido aprovado pela Agência Europeia do Medicamento em 2011 e há dois anos estava em avaliação no Infarmed. 

Em junho deste ano, como o DN noticiou na altura, chegaram à Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla duas queixas de doentes que viram o pedido de Autorização de Uso Excecional (AUE) recusado pelo hospital onde estavam a ser seguidos. Um deles optou por ser consultado num hospital privado e com isso teve acesso ao medicamento, embora tivesse de o pagar na totalidade: mais de 600 euros a embalagem

A AUE é a solução para aceder a medicamentos que não estão aprovados. Entre janeiro de 2013 e junho deste ano o Infarmed recebeu 24 pedidos da uso do fampridina. Destes, 14 tinham sido aprovados. 

Segundo os ensaios clínicos, que serviram para a provação do medicamento por parte da Agência Europeia, os doentes que responderam ao fampridina apresentaram uma melhoria na velocidade de marcha superior a 25%. Esta é uma das principais queixas dos doentes com esclerose múltipla.

FONTE:http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4152119


DIA NACIONAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA...

30 DE AGOSTO...

DIA NACIONAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA...



TAMBÉM FAZ MAL CUIDADO COM O EXAGERO

23 de agosto de 2014

AS VITAMINAS SÃO FUNDAMENTAIS PARA O BOM FUNCIONAMENTO DO CORPO, MAS DOSES EM DEMASIA DE SUPLEMENTOS COM ESSES MICRONUTRIENTES PODEM DESEQUILIBRAR O ORGANISMO E CAUSAR PROBLEMAS QUE VÃO DE CÁLCULOS RENAIS A CÂNCER.

 

 

De A a zinco, em gotas ou comprimidos, doces ou amargos, os suplementos vitamínicos já são parte do cardápio diário de milhões de pessoas ao redor do mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que pelo menos um terço da população global tome esses complexos diariamente. E por aqui não é muito diferente. Seguindo o modelo americano, onde o mercado de suplementos movimenta mais de US$ 28 bilhões por ano, a indústria brasileira conta com uma grande diversidade de produtos, já que não faltam consumidores que optam pelo uso muitas vezes sem controle – e por isso, perigoso – das cápsulas.

Para esses, a lógica parece simples: vitaminas são componentes essenciais para o corpo. Logo, quanto mais as consumirmos, melhor. Ao que tudo indica, pode até ser o contrário. Pesquisadores ao redor do mundo têm comprovado que o uso indiscriminado desses suplementos, sem recomendação médica, além de não prevenir doenças, pode fazer você desperdiçar o investimento e trazer malefícios para a saúde.

Antes de mais nada, é importante ressaltar: consumir as quantidades adequadas de vitaminas e minerais é fundamental para manter a saúde em dia, mas as doses que precisamos não são tão altas como se imagina. Vale aquela máxima de que a saúde começa no prato: uma alimentação variada é suficiente para suprir as quantidades necessárias desses compostos no organismo. É o que garante a nutróloga Andrea Pereira, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo:
Na maioria das vezes, as pessoas não apresentam deficiência desses elementos, por isso a suplementação não é necessária.

No caso da vitamina C, por exemplo, a dose recomendada pela Anvisa é de 45 microgramas por dia. Para se ter uma ideia, metade de um mamão papaia tem 90 microgramas, e uma laranja, 45. E mesmo que você não goste dessas frutas, poderá encontrar a vitamina em alimentos que vão da batata ao tomate.

u Vendidos como produtos alimentares
O problema é que o cardápio de parte da população brasileira está longe do que se consideraria saudável, e muitas vezes não conta nem com um vegetal por dia. E é aí que mora o perigo, alerta a endocrinologista Graciele Tombini, médica do Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre. Conforme a especialista, muitas pessoas tentam compensar os pecados que cometem à mesa com o uso de suplementos e, por mais que essa pareça uma solução prática, nem sempre é a mais indicada. As dosagens e concentrações de vitaminas em cápsulas podem ser muito maiores do que a pessoa precisa, e seu acúmulo pode sobrecarregar o organismo. Por isso, atenção: o excesso de vitaminas não é inofensivo.

Ele pode resultar em uma intoxicação e trazer problemas para a saúde. Estudos realizados com voluntários revelam que a ingestão exagerada e pro
longada de vitamina A, por exemplo, aumentou incidência de câncer. Já o excesso de vitamina C pode levar a risco aumentado de cálculo renal – destaca.

Parte da crença de que vitaminas em excesso não fazem mal está na própria regulamentação – ou falta dela – no Brasil e em outros países. Tanto aqui quanto nos Estados Unidos, os suplementos vitamínicos são vendidos como produtos alimentares e podem ser comprados livremente, desde que contenham concentrações de vitaminas ou minerais dentro do percentual de Ingestão Diária Recomendada (IDR). Somente quando ultrapassam esse limite é que passam a ser considerados remédios.


TAMBÉM FAZ MAL

PODER PREVENTIVO

 

A crença no poder preventivo das altas doses de vitaminas não é nova, e já foi sustentada por pessoas de peso. Na década de 1970, com a publicação do livro Vitamin C and the Common Cold (Vitamina C e a Gripe Comum, em tradução livre), o duas vezes Nobel de Química Linus Pauling preconizava que, se uma pessoa tomasse bastante vitamina C (cerca de 50 vezes mais que o recomendado), evitaria o resfriado, estaria se prevenindo contra o câncer, problemas cardíacos e até envelhecimento. Sua tese foi e segue sendo refutada por uma legião de especialistas. No final do ano passado, um editorial da revista científica Annals of Internal Medicine, que compilou diversos estudos sobre os complexos vitamínicos, foi bem direto ao afirmar: “Pare de desperdiçar dinheiro em suplementos de vitaminas e minerais”.
O recado já havia sido dado alguns meses antes pelo pediatra americano Paul A. Offit, chefe da Divisão de Doenças Infecciosas do Children’s Hospital of Philadelphia. No livro Do You Believe in Magic? (Você acredita em mágica?, em tradução livre), lançado em 2013 nos EUA e ainda sem edição em português, o especialista compila uma série de pesquisas científicas que demonstram que a crença no poder preventivo dos suplementos é quase sempre injustificada.

– Se uma pessoa toma grandes quantidades de vitamina E ou betacaroteno por um tempo prolongado, por exemplo, aumenta o risco de câncer, de doença cardíaca e potencialmente diminui o tempo de vida. Isso ocorre também com outros micronutrientes. De resto, se não há indicação médica, você não está fazendo nada além de produzir uma urina mais cara – resume.

Já para o pediatra José Claudio Monteiro, professor da Faculdade de Ciências Médicas da PUC-Campinas, a lógica não é tão simples. O especialista alerta sobre um conceito chamado “fome oculta”, que representa a deficiência de algumas vitaminas e minerais, mesmo que a pessoa não apresente sintomas.

As carências vitamínicas e as de microelementos são silenciosas no início. Elas só vão aparecer quando a carência já é relevante – comenta.
 

Indicação somente em casos específicos

Os sintomas da falta de vitaminas são os mais variados. Queda de cabelo, palidez, unhas fracas e cansaço são apenas alguns. Para Monteiro, a suplementação deve ser realizada em todos esses pacientes, porém sempre conforme as necessidades de cada um.

A nutróloga Elza Daniel de Mello, chefe do Serviço de Nutrologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, atenta que o mais importante é manter uma alimentação balanceada para atingir a recomendação diária de vitaminas e nutrientes. Só em casos bem específicos é que a suplementação deve ser indicada:

É uma questão sempre muito individualizada, e o acompanhamento médico ou nutricional é fundamental tanto para indicar o consumo, quanto para controlá-lo. O problema não são os suplementos em si, mas o uso indiscriminado que se faz deles – diz.

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Vitaminas podem ser obtidas pela ingestão equilibrada de alimentos. Confira exemplos de porções diárias

 

INDICAÇÕES

QUANDO NÃO É ESCOLHA, MAS ESSENCIAL PARA A SAÚDE

Longe de serem vilões, os complexos vitamínicos podem e devem ajudar muita gente, se usados da forma correta. Há alguns grupos, por exemplo, cuja suplementação é altamente recomendada. Entre eles, estão as pessoas que praticam dieta vegana, que não comem produtos de origem animal e necessitam fazer a reposição da vitamina B12. Às mulheres que planejam engravidar e às gestantes, a suplementação de ácido fólico (uma vitamina do complexo B) pode ser fundamental para a saúde da futura mãe e do feto. Aos idosos, pode ser indicada a reposição de algumas vitaminas pela dificuldade que apresentam de absorvê-las. Suplementos são muitas vezes indicados também para pacientes que se recuperam de cirurgias ou de doenças graves, por terem seus regimes normais prejudicados durante essa fase.
E há ainda uma vitamina que merece atenção especial, para pessoas de todas as idades. É a D, cuja falta não pode ser resolvida apenas com uma alimentação balanceada. Isso porque esse composto, para ser absorvido pelo corpo, necessita do efeito do sol, e a nossa exposição a ele está cada dia mais rara. Trancafiados em escritórios, salas e apartamentos, acabamos nos expondo poucos minutos por dia à luz natural, e o corpo não fica imune a isso. Estima-se que 1 bilhão de pessoas no mundo tenham deficiência dessa vitamina:

– A vitamina D tem como principal função o equilíbrio do cálcio no organismo. A sua deficiência leva a quadro de raquitismo. Para um organismo em crescimento, por exemplo, esse nutriente é essencial – explica a endocrinologista Cristiane Kopacek, membro do Comitê Científico de Endocrinologia da Sociedade Brasileira de Pediatria.

A especialista afirma que, atualmente, é recomendado que bebês façam uso de suplementação de vitamina D até os dois anos de vida. Além deles, a suplementação pode ser indicada para pessoas de diferentes idades, mesmo que saudáveis. Assim como para qualquer outra vitamina, a principal recomendação é, antes de correr para a farmácia, conversar com um especialista, que irá, pela observação de exames, apontar se você precisa ou não de um suplemento, e a quantidade correta que deve consumir.

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Conheça os riscos do excesso e da deficiência do consumo de vitaminas..


 

FONTE:http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a4581362.xml&template=3898.dwt&edition=24990

AUTOMEDICAÇÃO REMÉDIO PARA TUDO...

23 de agosto de 2014 

RECORRER À FARMACINHA PARTICULAR PODE SER PERIGOSO PELAS INTERAÇÕES ENTRE PRODUTOS

 

Praticamente todo sintoma, dor, indisposição ou mal-estar pode ser combatido com medicamentos. Aí que mora o perigo: a ciência mais eficiente, aliada à facilidade de acesso e à falta de fiscalização, leva muitas pessoas a tomarem remédios todos os dias, para qualquer coisa. A faixa vermelha onde se lê “vendido sob prescrição médica” é, muitas vezes, desconsiderada.

Mesmo os medicamentos que dispensam a advertência podem ser perigosos, dependendo das condições do paciente ou da interação com outros produtos. O uso de múltiplos remédios resulta no efeito colateral de cada uma das drogas e, ainda, na somatória desses efeitos – o que, muitas vezes, os médicos não conseguem prever.

Não há medicamento que seja 100% eficaz. Uma dipirona sódica não vai funcionar para todo mundo como excelente antitérmico. Cada pessoa tem suas particularidades, que influenciam nessas respostas – explica a professora associada do departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Universidade de São Paulo (USP), Silvia Regina Secoli.

A geriatra e presidente da Sociedade Brasileira de Ge­­ria­­­­­­tria e Gerontologia, seção do Paraná (SBGG-PR), Debora Lopes, aponta que muitos pacientes usam os medicamentos que são receitados pelo médico e, ainda, se automedicam. Por isso, ela alerta para a importância de médico e pacientes realizarem uma revisão sobre todos os fármacos que estão sendo ingeridos para garantir a segurança e a eficácia dos tratamentos.
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FDA APROVA FÁRMACO ESCLEROSE MÚLTIPLA DA BIOGEN IDEC...

16 DE AGOSTO DE 2014

Lutando para permanecer à frente da concorrência em trazer múltiplas drogas esclerose ao mercado, a Biogen Idec Inc.ganhou US aprovação regulatória sexta-feira para vender um novo tipo de droga injetável que trata adultos com a forma mais comum da doença neurodegenerativa.

Food and Drug Administration aprovou reguladores aplicação da biotecnologia de Cambridge para comercializar a droga, chamada Plegridy, como um tratamento de longa duração para pacientes norte-americanos com esclerose múltipla remitente-recorrente. 

A aprovação ocorreu menos de um mês depois de a Comissão Europeia aprovou o medicamento da Biogen Idec para venda em 28 países em todo o Atlântico.

A esclerose múltipla é uma doença auto-imune crónica que afecta os sistemas nervosos centrais de pelo menos 400.000 pessoas nos Estados Unidos e mais de 2,3 milhões a nível mundial. 

Isso interrompe a comunicação entre o cérebro e outras partes do corpo, ao longo do tempo, causando a fraqueza muscular, perda de equilíbrio, e um declínio progressivo das funções físicas.

Plegridy tem a mesma substância activa, o interferão beta, como primeira droga MS da Biogen Idec, Avonex, que ainda está sendo vendido. 

Mas a empresa ligado um polímero chamado glicol de polietileno, ou cavilha, para Plegridy que aumenta a exposição do medicamento, permitindo que o paciente tome doses menos frequentes.

Enquanto Avonex tem de ser injectada no músculo, uma vez por semana, Plegridy pode ser feita por injecção a cada duas semanas, administrada sob a pele, com um pré-carregada de auto-injector.

"Como proposta para os pacientes, é um composto muito atraente", disse Gilmore N. O'Neill, vice-presidente de pesquisa de esclerose múltipla e de desenvolvimento. "Isso dá aos pacientes uma outra escolha."

A notícia da aprovação do Plegridy do FDA veio depois de os mercados financeiros americanos fecharam sexta-feira. Mas as ações da Biogen Idec subiu 5,46 dólares para 342,47 dólares, um ganho de 1,6 por cento, na Nasdaq Stock Market para o dia, já que os investidores lances no antecipação aparente da aprovação.

O segmento de mais rápido crescimento do mercado de drogas MS foi tratamentos orais, que entraram no mercado apenas nos últimos anos. Mas as drogas interferon continuará a ser prescrito para o tratamento de cerca de 50 por cento das pessoas com EM.

"Os interferons têm um lugar importante", disse O'Neill. "Quando os pacientes a encontrar um mecanismo de ação que funciona para eles, eles querem cumpri-lo."

Biogen Idec, o maior vendedor de medicamentos MS, também comercializa Tysabri para pessoas com formas mais graves da doença, e Tecfidera, a pílula best-seller de MS.

A empresa não estimou o tamanho do mercado para Plegridy nem divulgado o preço que irá cobrar as companhias de seguros de saúde e de outros contribuintes para o novo tratamento.

Mas disse que espera que o preço a ser semelhante ao Avonex, que custa 59.085 dólares por paciente por ano.

Biogen Idec espera que a transição muitos pacientes ao longo do tempo a partir de Avonex e outros interferons de primeira geração, alguns dos quais têm de ser injetada três vezes por semana, com a droga mais duradoura Plegridy.

A empresa não tem planos de descontinuar a venda de Avonex, no entanto.

Enquanto a nova droga Biogen Idec é provável que cortar em vendas de Avonex, executivos da empresa acreditam muitos médicos também mudará pacientes com esclerose múltipla para o novo tratamento de concorrentes medicamentos injetáveis, como Rebif, comercializados pela baseada em Rockland EMD Serono , e Copaxone, vendido por a empresa farmacêutica israelense Teva Pharmaceutical Industries Ltd.

FOI USADO TRADUTOR GOOGLE NESTA POSTAGEM...

DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO É O CAPRICHO QUE FAZ A DIFERENÇA...

16 de agosto de 2014 

VOCÊ SABE ESCOVAR OS DENTES DO SEU FILHO? OU MELHOR, VOCÊ SABE ESCOVAR OS SEUS DENTES? PESQUISA APONTA DIVERGÊNCIAS SOBRE O MELHOR MÉTODO. ENTÃO, O QUE MAIS VALE É A DEDICAÇÃO.



Até os oito anos, toda criança deve ter a ajuda dos pais ou dos responsáveis para escovar os dentes. Mas se o adulto não souber a maneira correta de conduzir a sua própria escovação, esse processo, mal feito, pode trazer uma série de danos à saúde bucal de ambos. Um estudo recente da College University, de Londres, aponta falta consenso entre especialistas sobre qual a maneira mais indicada para escovar os dentes.

A pesquisa analisou 66 diferentes orientações, cuja origem são associações dentárias, fabricantes de creme dental e de escovas e publicações odontológicas de 10 países. Os pesquisadores encontraram recomendações distintas em fatores como método de escovação, quantas vezes devemos escovar os dentes diariamente e por quantos minutos. Posicionar a escova na horizontal ou na vertical, fazer a escovação duas ou três vezes por dia e prolongá-la por dois ou três minutos foram alguns dos itens identificados pelos pesquisadores como contraditórios.

Não é igual para todo mundo

Cirurgiã-dentista há mais de 30 anos, Lídia Sabbadini reconhece a ausência de padronização mundial nas orientações quanto a uma melhor escovação dentária. Mas ela, ao contrário dos pesquisadores britânicos, não enxerga isso como um problema.

– A padronização não é uma coisa boa, porque nós não somos todos iguais. O profissional brasileiro considera sempre caso a caso. A escovação não necessariamente vai ser igual para todos. Há pessoas, por exemplo, que têm mais motricidade fina, outras têm menos e essa característica influencia na hora de escovar os dentes – afirma.

Lídia ressalta que um aconselhamento mínimo é indispensável.

– Mas sempre considerando individualmente as características de cada pessoa – complementa.

Alexandra Beck de Castro, 43 anos, leva o filho Guilherme, três anos, à dentista desde o seu primeiro ano de vida. As constantes consultas deram a tranquilidade de que a mãe e a criança precisavam para realizar a escovação de forma correta e sem receios.

– Esse acompanhamento faz com que ele fique bem tranquilo para escovar os dentes e sem medo da dentista – diz.

De 66 recomendações analisadas pela pesquisa, apenas 19 coincidiam, o que reforça que a técnica deve respeitar características individuais

Para crianças, o importante é negociar

Segundo a odontopediatra Micheli Braghini, é importante que a escovação dental infantil seja feita

com creme dental à base de flúor, para prevenir cáries, e com alguns cuidados.

A pasta

É recomendado usar pasta com flúor mesmo para crianças bem pequenas. Até os quatro anos, esse tipo de pasta deve ser administrada por um adulto, que precisa incentivar a criança a não engolir o creme dental.

O excesso de ingestão de flúor pode prejudicar a futura dentição.

As pastas devem conter 1.100 ppmf (partes por milhão de flúor) e podem ser utilizadas duas vezes ao dia na limpeza dos dentes das crianças, conforme recomendação feita em 2012 pela Associação Gaúcha de Odontopediatria.

Até dois anos de idade, ou até que a criança aprenda a cuspir, a quantidade de creme dental é equivalente a um grão de arroz.

Até cinco anos, o parâmetro é um grão de lentilha.

A escova

A escova ideal para a criança deve ter cabeça pequena e cerdas macias, preferencialmente com cabo, para facilitar os movimentos pelo adulto e estimular a criança a segurá-la.

Muitas vezes, crianças pequenas costumam morder as cerdas das escovas. Quando isso ocorrer, é preciso trocá-las com frequência. Do contrário, substitua a escova a cada três meses.

A técnica

A posição e os movimentos podem variar para cada criança, pois vão depender da capacidade de negociação dos adultos quanto a abertura de boca, por exemplo. O mais importante é limpar bem todas as superfícies dos dentes.

Fio dental

O fio dental em crianças é recomendado a partir de três anos, se houver ponto de contato entre os dentes. Caso a arcada dentária seja mais espaçada, não é necessário o uso tão cedo.

Bebês

A limpeza pode ser iniciada antes do nascimento dos dentes, com uma gaze umedecida. Já a escovação dos dentinhos deve ser iniciada tão logo eles aparecerem. Utilize uma escova com cabeça pequena, cerdas macias e uma quantidade mínima de creme dental.

A frequência com que os pais ou responsáveis devem levar a criança ao dentista varia de acordo com o risco de adquirir cáries. Fatores como hábitos alimentares e até mesmo o tipo de dente contribuem para o diagnóstico. Em casos de risco alto, a odontopediatra sugere de quatro a seis vezes por ano. Em situações normais, duas vezes.

Flúor
O uso de 1100 ppmf de flúor em bebês é ainda controverso, mas desde 2012 é recomendado pela Associação gaúcha de odontopediatria