MEDICAMENTOS BIOLÓGICOS AUXILIAM NO TRATAMENTO DE ARTRITE

                    #UnidosSomosMaisFortes

20/04/2016 

Diante de uma patologia, o que qualquer paciente busca é o alívio dos sintomas e a recuperação do bem-estar. Mas nem sempre os remédios convencionais surtem os efeitos ideais.


Diante de uma patologia, o que qualquer paciente busca é o alívio dos sintomas e a recuperação do bem-estar. 

Mas nem sempre os remédios convencionais surtem os efeitos ideais. É por isso que a medicina se reinventa constantemente. 

Um exemplo são os medicamentos biológicos, alternativa para o tratamento da artrite reumatoide.

Produzidos a partir de organismos vivos, eles são compostos por moléculas complexas, desenvolvidas em condições metodicamente controladas. Durante o processo, as células são geneticamente modificadas para tratar alguma doenças específicas.

O problema é que se trata de algo lento e complexo, o que dificulta o acesso às medicações. Frente ao cenário, líderes da Aliança Global pelo Acesso de Pacientes (Gafpa) estão solicitando auxílio das entidades de reumatologia da América Latina.

O objetivo é garantir o acesso seguro dos pacientes aos remédios biológicos apresentados nesta semana durante o encontro anual da Liga Pan-americana das Associações para Reumatologia (Panlar).



O que são medicamentos biológicos e biossimilares?

Produzidos em laboratórios de biotecnologia, os medicamentos biológicos são elaborados de forma muito diferente dos fármacos convencionais. Para a alteração genética, as células precisam permanecer sob condições específicas durante semanas ou meses. Trata-se de um processo lento. Consequentemente, o produto final também se torna mais caro.

Alguns remédios biológicos são estruturados para tratar doenças inflamatórias intestinais e, inclusive, patologias nas áreas da oncologia e dermatologia. Sua função é repor proteínas e hormônios que faltam no organismo.

Mas eles se mostram especialmente eficazes no combate à artrite reumatoide. Por meio da terapia biológica, é possível romper a cadeia inflamatória da doença crônica nas articulações, que acomete cerca de dois milhões de brasileiros e pode levar à incapacidade funcional.

Porém, como garantir o acesso universal dos pacientes a uma medicação com custo elevado? É aí que entra a função dos biossimilares. Ao contrário dos genéricos, que nada mais são do que versões idênticas e de menor custo de um medicamento comum, os biossimilares são substâncias complexas.

Ou seja, não podem ser apontadas como uma simples replicação do biofármaco original. Afinal, não é possível fazer uma cópia exata de um deles, duplicando o organismo em questão.

Assim, a eficácia e a segurança de cada medicamento biossimilar precisa ser comprovada por estudos clínicos rigorosos. Atualmente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou apenas um medicamento desse tipo: o infliximabe, em 2015. Por enquanto, porém, ele ainda está indisponível.

Cuidados com remédios biossimilares

O foco das autoridades é o acompanhamento rigoroso em todas as fases – da produção à comercialização dos medicamentos biossimilares -, pois eles podem causar reações imunológicas inesperadas. Principalmente porque são proteínas produzidas a partir de organismos que podem ser estranhos ao corpo humano.

No Brasil, porém, a regulamentação dos biossimilares caminha a passos lentos. Nos Estados Unidos, o Senado aprovou uma nova lei para regulamentar esse tipo de medicamento em 2011. 

Já na Europa, existe uma legislação específica para a aprovação e a fiscalização dessas medicações desde 2004

RIO GRANDE DO SUL ALCANÇA 18 MORTES POR GRIPE A EM 2016

#UnidosSomosMaisFortes


22/04/2016

Em 2009, epidemia da Gripe A fez pessoas elevarem proteção no Estado.

Os novos dados de registro de incidência de gripe A no Rio Grande do Sul mostram que já são 18 mortes pela doença até o dia 20 deste mês, sendo que 17 pelo vírus da Influenza A (H1N1) e um por Influenza A (não subtipado). 

São até agora 44 casos registrados de Gripe A, sendo 43 do tipo H1N1. 

Em 2015, não houve nenhum registro de morte causada pelo Influenza A (H1N1) e nem infectados. 

Os três doentes contraíram Influenza A (H3N2) - dois e B - um. A comparação ocorre sobre o mesmo período de registros.

Em todo o período de incidência de 2015, foram nove mortes (seis por H1N1). O mesmo vírus provocou 12 dos 25 óbitos de 2014. 

Porto Alegre lidera em número de mortes este ano, com seis do total e todos por A (H1N1), que chegou em 2009 ao Brasil, gerando grande alarde e a acabou sendo enquadrado como epidemia. 

Foram mais de 4 mil casos e cerca de 300 mortes. 

Outra informação que eleva o nível de alerta: os óbitos de H1N1 se concentram em pessoas acima de 40 anos, 10 das mortes. 

Depois vem o grupo até 30 anos (seis óbitos), e dois com 35 anos. 

O relatório da Secretaria Estadual da Saúde (SES), divulgado na manhã desta sexta-feira (22), indicou que 11 dos que morreram não haviam feito a vacina em 2015 (três com mais de 60 anos, população que é público-alvo e tem vacina de graça).

A vacinação começa nesta segunda-feira (25) nos postos de Porto Alegre e já começou em muitas cidades do Interior. 

Outras cidades com mortes, todas com um caso, são Arroio do Sal, Cachoeira do Sul, Carazinho, Erechim, Flores da Cunha, Frederico Westphalen, Novo Hamburgo, Santa Rosa, Tapera, Tucunduva, Uruguaiana e Vacaria. 

SECRETARIA DA SAÚDE CONFIRMA MORTE, EM VACARIA, DE HOMEM QUE CONTRAIU GRIPE H1N1 NO PARANÁ

#UnidosSomosMaisFortes 

07/04/2016

Conforme a secretaria da Saúde gaúcha, o caso entrará para a estatística de óbitos paranaense.
Mais uma morte por gripe A (H1N1) foi confirmada pela Secretaria Estadual da Saúde na tarde desta quinta-feira. 

É o caso de um homem que mora no Paraná e morreu em Vacaria. De acordo com a pasta, o vírus foi contraído fora do Estado, onde a vítima morava, por isso o óbito entrará para a estatística paranaense.


Também nesta quinta, foi confirmada a morte de uma mulher de 47 anos, moradora de Arroio do Sal, no Litoral Norte. Ela estava dentro do grupo de risco em função de problemas pulmonares, tabagismo e obesidade e foi internada em um hospital de Torres. Ela morreu na segunda-feira.

Porto Alegre registrou os dois primeiros casos do ano: uma criança de sete anos, que morreu no Hospital Materno Infantil Presidente Vargas e um homem de 35 anos que estava internado no Grupo Hospitalar Conceição. Ambos faziam parte do grupo de risco.

A terceira morte confirmada foi de um homem de 64 anos, morador de Flores da Cunha, na Serra, que estava internado em um hospital privado de Caxias do Sul. Além de ser idoso, a vítima era cardiopata e tinha diabetes.

Ao todo, foram confirmados 10 casos de H1N1 até o momento e quatro óbitos. Em 2015, não houve registro de morte por H1N1, entretanto, foram seis óbitos por H3N2 e dois por Influenza B. Os dados ainda não estão consolidados pela Secretaria.

A campanha de vacinação começa no dia 25 para idosos, crianças de seis meses a cinco anos, gestantes, pessoas com doenças crônicas, obesidade, diabetes, asma, hipertensão, HIV, pacientes com câncer e transplantados, profissionais da área de saúde, indígenas, detentos e funcionários do sistema carcerário.

Secretário afirma que pode faltar vacina

Questionado sobre uma possível falta de vacina na rede pública, o secretário da Saúde do Estado, João Gabbardo dos Reis, afirmou que isso pode ocorrer num primeiro momento:

— Com todas essas notícias e esse pânico criado, estamos esperando imensas filas e uma procura muito grande.

Sobre a antecipação da distribuição das doses, o secretário afirma que poderá ser estudada caso o Ministério da Saúde adiante a entrega, prevista para o dia 15.

Quanto ao Tamiflu, medicamento usado no tratamento da Influenza, Gabbardo garante que o estoque do Estado é suficiente, mas que só deve ser usado seguindo o protocolo correto.

TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE GRIPE A

COMO É TRANSMITIDA?

O contágio ocorre por meio de espirros, tosse e contato direto com pessoas ou locais e objetos contaminados (aperto de mão ou utilização de talheres, por exemplo). Evite locais fechados e lave as mãos com frequência.

DIANTE DE QUAIS SINTOMAS O PACIENTE DEVE BUSCAR ATENDIMENTO?

Os sinais do resfriado e da gripe podem ser muito parecidos. Geralmente, a gripe causa sintomas mais severos, como dores musculares, febre alta, dificuldade para respirar e cansaço – em situações assim, o paciente deve procurar um médico em até 24 horas. Há risco de a gripe evoluir para uma pneumonia. Indivíduos pertencentes ao grupo de risco precisam tomar ainda mais cuidado.

QUANDO SE DEVE TOMAR TAMIFLU?

O medicamento antiviral deve ser administrado nas primeiras 48 horas a partir do surgimento dos sintomas, período em que é mais eficaz. É necessário apresentar uma prescrição médica no sistema público de saúde ou nas farmácias.

QUE ATITUDES LOCAIS DE GRANDE AGLOMERAÇÃO, COMO ESCOLAS, DEVEM TOMAR?

Ter recipientes de álcool gel para estimular a higienização das mãos e educar os frequentadores sobre atitudes de prevenção, como lavar as mãos e proteger a boca ao tossir.

A VACINA DA GRIPE A PROTEGE CONTRA TODOS OS TIPOS DE GRIPE?

A gripe é causada pelo vírus influenza. Os tipos mais preocupantes no momento são o influenza A (H1N1 e H3N2) e o influenza B, aos quais a vacina se destina. Não há proteção contra outros tipos de vírus. O paciente, que tomar a dose contra a gripe A poderá desenvolver outros tipos de infecções respiratórias, como resfriados.

DEPOIS DA APLICAÇÃO, QUANDO A DOSE COMEÇA FAZER EFEITO?

Dentro de 15 dias, em média.

ATÉ QUANDO DURA A IMUNIZAÇÃO?

Depende de cada pessoa, variando entre seis e 12 meses. Idosos perdem imunidade mais rapidamente.

A VACINA TOMADA EM 2015 PODE PROTEGER O PACIENTE TAMBÉM NESTE ANO?

Perdem-se anticorpos ao longo de um ano, mas quem tomou a dose no ano passado ainda pode ter retido alguma parcela de imunidade. O ideal é fazer a vacina anualmente porque os tipos de vírus influenza circulantes podem não ser os mesmos de um ano para outro.

POR QUE É PRECISO TOMAR TODO ANO?

Porque os vírus mudam.

QUAL A MELHOR DATA PARA TOMAR A VACINA?

Antes dos meses frios, assim que disponível.

A VACINA TEM CONTRAINDICAÇÕES?

Alérgicos à proteína do ovo não devem tomá-la.

QUAIS OS RISCOS PARA AS GRÁVIDAS?

As gestantes estão no grupo de risco. A gripe pode causar complicações importantes para elas e também para os bebês – há inclusive o risco de perda do feto. É fundamental que elas recebam a imunização.

QUEM DEVE TOMAR A VACINA?

Idosos, crianças de seis meses a cinco anos, gestantes, mulheres no período de 45 dias do pós-parto, pessoas com doenças crônicas (respiratórias, cardíacas, renais, hepáticas, neurológicas), obesidade, diabetes, asma, hipertensão e HIV, pacientes com câncer e transplantados, profissionais da área de saúde, indígenas, detentos e funcionários do sistema carcerário integram o grupo de risco e podem tomar a vacina gratuitamente na rede pública. Os demais devem procurar as clínicas privadas.

NÃO SOU DO GRUPO DE RISCO, POSSO ME VACINAR?

Sim, na rede privada.

QUEM TOMOU NESTE ANO UMA VACINA DE 2015, DEVE SE VACINAR DE NOVO?

Sim, pois os vírus mudam. Tomar uma vacina do último ciclo, mesmo que ela esteja válida, é um mau investimento.

O QUE DEVO OBSERVAR AO COMPRAR A VACINA?

No rótulo da vacina, é preciso observar a data de validade, o ano da cepa cirulante (2016) e o hemisfério (Sul)
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DEVO ME VACINAR QUANDO ESTOU GRIPADO?

Em casos de febre, a indicação é receber a vacina 48 horas depois.

TOMEI UMA VACINA TRIVALENTE (CONTRA TRÊS TIPOS DE VÍRUS) EM 2016. DEVO TOMAR A TETRAVALENTE (CONTRA QUATRO TIPOS)?

Não é necessário. Vale lembrar que essa vacina é diferente da tetravalente bacteriana, obrigatória para menores de um ano.

POR QUE CRIANÇAS MENORES DE SEIS MESES NÃO PODEM RECEBER A VACINA?

Porque elas não possuem um sistema imunológico competente para a dose. A proteção dessas crianças é feita por meio da vacinação das gestantes, que passa os anticorpos ao filho pela placenta.

Fonte: Infectologistas Dimas Kliemann, Lessandra Michelim e Luciano Goldani.

DICAS DE CUIDADOS

NO DIA A DIA

Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca

Utilize lenço descartável para higiene nasal

Evite compartilhar objetos pessoais como talheres, pratos, copos ou garrafas

Não cubra com a mão o nariz e boca ao espirrar ou tossir. Ao espirrar na mão e tocar um objeto, você pode passar o vírus para outra pessoa

EM LOCAIS FECHADOS

Ambientes pequenos, com muitas pessoas e sem circulação de ar, são favoráveis para o contágio

A ventilação tira o vírus do ar, diminuindo a chance de transmissão da doença

TRANSPORTE COLETIVO

Uma fresta na janela ameniza o risco de contaminação

Não é preciso abrir toda a janela

SALAS DE AULA E LOCAIS DE TRABALHO

Também devem ter janelas abertas (no limite de não provocar transtorno para outras pessoas)

Abra frestas em mais de uma janela (evitando muito vento em apenas um ponto)

Portas abertas também ajudam na ventilação dos ambientes

• Fontes: Luciano Goldani, infectologista e professor da UFRGS, João Antônio Bonfadini Lima, médico pneumologista pediátrico da Área Técnica de Doenças Crônicas e Agravos Não-transmissíveis da Secretaria Municipal da Saúde da capital, e Ministério da Saúde.

H1N1 JÁ LEVOU A 71 MORTES NO BRASIL EM 2016, DIZ MINISTÉRIO DA SAÚDE

#UnidosSomosMaisFortes

04/04/2016

Campanha nacional de vacinação contra gripe começa em 30 de abril 
Até 26 de março, foram 444 casos de síndrome respiratória aguda por H1N1.
Só no estado de São Paulo, houve 55 mortes em decorrência do vírus.


O Brasil já teve 71 casos de morte por H1N1 em 2016, até 26 de março, segundo o Boletim Epidemiológico de Influenza do Ministério da Saúde, divulgado nesta segunda-feira (4). No ano passado inteiro, foram 36 mortes por H1N1 no país.

Segundo o Ministério da Saúde, foram registrados 444 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) pela Influenza A/H1N1 este ano.

São Paulo teve o maior número de óbitos por H1N1: 55. Também registraram mortes Santa Catarina (3), Ceará (2), Bahia (2), Minas Gerais (2), Mato Grosso (1), Mato Grosso do Sul (1), Goiás (1), Rio de Janeiro (1), Pará (1) e Rio Grande do Norte (1).

O H1N1 é responsável, até o momento, pela grande maioria de casos graves e mortes por gripe Influenza no país. Foram registrados apenas 5 casos por Influenza A/H3N2 e nenhum óbito. Já em relação à Influenza B, foram registrados 38 casos e 3 mortes.

Vacinação

As clínicas particulares já têm disponível os primeiros lotes da vacina trivalente contra influenza de 2016, que protege contra H1N1, H3N2 (ambos vírus da Influenza A) e uma cepa da Influenza B. A vacina trivalente pode ser usada a partir dos 6 meses de idade.

Já a vacina tetravalente ou quadrivalente – que além de proteger contra o H1N1, o H3N2 e a Influenza B também protege contra uma segunda cepa da Influenza B – ainda está começando a ser distribuída. A vacina tetravalente pode ser usada a partir dos 3 anos de idade.

Na rede pública, a campanha nacional de vacinação contra gripe está marcada para começar no dia 30 de abril e vai até o dia 20 de maio. Alguns estados, como São Paulo, anteciparam a vacinação pelo SUS devido ao aumento precoce de casos da infecção. O Ministério da Saúde anunciou que começou a enviar as doses aos estados nesta sexta-feira (1º).

A vacinação contra influenza no SUS é destinada a alguns grupos prioritários: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade.

SAIBA COMO A FALTA DE EXPANSÃO PULMONAR PULMONAR AFETA A RESPIRAÇÃO

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04/04/2016

O problema pode afetar significativamente a respiração.
O oxigênio é essencial para a função metabólica de todas as células.


O oxigênio é essencial para a função metabólica de todas as células. Os pulmões, por sua vez, são parte importante de um sistema maior, que conduz o ar por todo o organismo. Porém, existem doenças que podem afetar a expansão pulmonar e gerar dificuldades na hora de respirar. A boa notícia é que alguns exercícios podem aliviar o quadro.

Problemas que afetam a respiração

A maioria dos médicos classificam doenças pulmonares como obstrutivas ou restritivas. As da primeira classe incluem condições que tornam difícil exalar todo o ar nos pulmões. Já as da segunda geram dificuldade para expandir plenamente os pulmões com o ar.

A doença pulmonar obstrutiva torna difícil para uma pessoa respirar. Quando a sua taxa de respiração aumenta, especialmente durante os períodos de atividade ou esforço. As causas mais comuns delas incluem enfisema, bronquite crônica, asma, bronquiectasia e fibrose cística.

É possível verificar ainda dificuldade de expansão pulmonar na doença pulmonar restritiva. Pessoas afetadas por ela não conseguem encher totalmente os pulmões com ar. 

Geralmente, a condição resulta de problemas que causam rigidez nos próprios pulmões. Em outros casos, pode haver rigidez da parede torácica, fraqueza muscular ou nervos danificados como causas.

As condições médicas capazes de causar a doença pulmonar restritiva são a fibrose pulmonar idiopática, a sarcoidose, a obesidade, a escoliose, a distrofia muscular ou a esclerose lateral amiotrófica. 

Se você sente muita falta de ar durante uma atividade física, é importante buscar apoio médico e verificar se não existe um problema de saúde relacionado.

Os tratamentos são diferentes para cada condição e vão exigir um plano especialmente desenvolvido pelo seu médico. Normalmente, são utilizados medicamentos, sendo que em alguns casos a terapia de oxigênio suplementar pode ser necessária.

App ajuda em problemas de expansão pulmonar

Um dos tratamentos mais eficazes para esses tipos de problemas pulmonares são exercícios de respiração. A partir disso, pesquisadores da Universidade do Vale do Paraíba desenvolveram um aplicativo de celular que possibiliza a realização de atividades respiratórias de forma interativa, com foco nos pacientes com disfunção pulmonar restritiva.

O uso é bastante simples. Basta respirar e controlar a elevação de bolinhas na tela. Quanto mais a pessoa respira, mais as bolinhas se elevam. Como os níveis de dificuldade aumentam, é possível que a sua capacidade de expansão pulmonar também tenha uma melhora significativa.

Os testes realizados com essa inovação mostraram que, em pacientes com disfunção pulmonar restritiva, houve um aumento da força muscular respiratória e melhora na expansão pulmonar após o uso do aplicativo.

Segundo a idealizadora do projeto, a professora Alessandra de Almeida Fagundes, a ideia foi motivada pelo desejo de aplicar tecnologias móveis em favor da saúde, procurando inserir pacientes e terapeutas em um contexto de interatividade, a fim de incentivá-los a realizarem os exercícios respiratórios.