30 de setembro de 2011
Em tratamento contra a doença, ator Reynaldo Gianecchini foi a hospital que ajudou a construir.
Desde agosto lutando contra o câncer, o ator Reynaldo Gianecchini, 38 anos, esteve ontem em São José dos Campos (SP), para uma visita a um hospital que trata crianças com a doença. Gianecchini ajuda a instituição desde 2003, quando participou de uma campanha para a construção do hospital.
Avisita durou cerca de três horas. O ator aproveitou para retomar o contato e conhecer a estrutura que ajudou a construir.
A pedido do ator, a equipe do Grupo de Assistência à Criança com Câncer (GACC) o manteve reservado de fãs e jornalistas. Mesmo assim, fãs que o aguardavam do lado de fora receberam um aceno do artista, que aproveitou a visita às crianças para gravar vídeos de uma campanha institucional ao lado de um grupo de pacientes.
Conforme a presidente do GACC, Rosemary Sanz, as crianças e jovens ficaram animados ao ver o ator.
– Ter o Gianecchini no Hospital do GACC foi uma experiência inesquecível para todos. Voluntários, colaboradores, crianças e jovens em tratamento e seus familiares. Ver um grande artista, ainda mais num momento em que sua saúde está debilitada, se preocupar em ajudar o próximo com tanto amor e carinho, foi um grande exemplo de vida e de verdadeira solidariedade. Foi lindo ver o sorriso e a alegria das crianças e jovens que receberam tanta atenção – disse Rosemary.
O artista, conhecido pelo trabalho em novelas como Belíssima e Passione, foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, no início de agosto. Diagnosticado com um tumor no sistema linfático – um linfoma Não-Hodgkin, mesmo tipo de doença que a presidente Dilma Rousseff teve diagnosticado em 2009 –, Gianecchini deixou o Sírio-Libanês após dar início ao tratamento. Ele ficou internado por 25 dias.
A doença do ator O LINFOMA - É o termo usado para designar os tumores cancerígenos no sistema linfático, formado por vasos finos e gânglios (linfonodos) que atuam na defesa do organismo levando nutrientes e água às células e retirando resíduos e bactérias. OS TIPOS EXISTENTES - Existem duas categorias: o linfoma de Hodgkin e o linfoma Não-Hodgkin. O linfoma de Hodgkin é mais raro e atinge na maioria jovens e pessoas de meia idade. Já o Não-Hodgkin, como o que afetou Gianecchini e a presidente Dilma, responde por 90% dos casos e atinge pessoas com mais de 55 anos. AS CAUSAS - Em geral não é possível descobrir a causa. Mas são conhecidos alguns fatores de risco, como sistema imunológico comprometido, a exposição química a certos agentes químicos e a altas doses de radiação. OS SINTOMAS - Os principais sintomas são aumento dos linfonodos do pescoço, axilas ou virilha, sudorese noturna excessiva, febre, coceira na pele e perda de peso inexplicada, sem infecções aparentes. Fonte: Fonte: Instituto Nacional do Câncer (Inca) | |
Entrevista após a reportagem!!