17 de setembro de 2011
Pesquisas apontam que combinação de novas substâncias pode substituir, no futuro, uso da quimioterapia.
A associação de alguns tipos de anticorpos como medicamento está sendo estudada em centros de pesquisa de todo o mundo como nova droga de combate ao câncer de mama. As novas opções de tratamento estudadas foram apresentadas em Gramado em agosto, durante o 6º Congresso Câncer de Mama pelo diretor científico do Instituto Catalão de Oncologia, Ramon Colomer.
Foram enfatizadas pelo pesquisador os avanços que o tratamento deste tipo de câncer teve nos últimos 10 anos, que o fazem não ser mais considerado um vilão para as mulheres. Mas para avançar no tratamento, principalmente da doença tipo HER2 positivo, que contempla 20% dos tipos de câncer de mama, dezenas de pesquisas com novos medicamentos vêm sendo desenvolvidas com testes em centros de diversos países, incluindo o Brasil.
Os estudos ainda estão em andamento, mas apontam melhoras na resposta ao tratamento, dando sobrevida à paciente e estabilizando a doença quando uma combinação de anticorpos é ministrada juntamente com a quimioterapia. Entre os anticorpos de maior poder, Colomer destaca a associação do pertuzumab e do trastuzumab com o docetaxel, medicamento da quimioterapia.
Testados em pacientes em estágios diferentes da doença, em diferentes quantidades e associações, as novas drogas estão tendo seu poder de ação potencializado quando ministradas combinadas.
– A tendência para o tratamento no futuro é a associação dessas drogas, que têm mais ação do que quando ministradas separadamente – enfatiza o pesquisador.
Segundo o oncologista brasileiro Sérgio Simon, os novos medicamentos chegarão aos consultórios médicos dentro de três anos e poderão, no futuro, a partir de mais pesquisas, substituir a quimioterapia.
– Pesquisas em laboratório, com ratos, já mostram que é possível, mas ainda é preciso avançar para aplicar aos humanos – adianta.
Foram enfatizadas pelo pesquisador os avanços que o tratamento deste tipo de câncer teve nos últimos 10 anos, que o fazem não ser mais considerado um vilão para as mulheres. Mas para avançar no tratamento, principalmente da doença tipo HER2 positivo, que contempla 20% dos tipos de câncer de mama, dezenas de pesquisas com novos medicamentos vêm sendo desenvolvidas com testes em centros de diversos países, incluindo o Brasil.
Os estudos ainda estão em andamento, mas apontam melhoras na resposta ao tratamento, dando sobrevida à paciente e estabilizando a doença quando uma combinação de anticorpos é ministrada juntamente com a quimioterapia. Entre os anticorpos de maior poder, Colomer destaca a associação do pertuzumab e do trastuzumab com o docetaxel, medicamento da quimioterapia.
Testados em pacientes em estágios diferentes da doença, em diferentes quantidades e associações, as novas drogas estão tendo seu poder de ação potencializado quando ministradas combinadas.
– A tendência para o tratamento no futuro é a associação dessas drogas, que têm mais ação do que quando ministradas separadamente – enfatiza o pesquisador.
Segundo o oncologista brasileiro Sérgio Simon, os novos medicamentos chegarão aos consultórios médicos dentro de três anos e poderão, no futuro, a partir de mais pesquisas, substituir a quimioterapia.
– Pesquisas em laboratório, com ratos, já mostram que é possível, mas ainda é preciso avançar para aplicar aos humanos – adianta.
Curiosidades sobre a doença MAPA DESIGUAL > No Brasil, 44% dos aparelhos de mamografia estão concentrados nas regiões Sul e Sudeste. > Sessenta casos em cada 100 mil mulheres têm câncer de mama diagnosticado no Brasil. > O Rio Grande do Sul é o estado brasileiro com o maior registro de casos: são 127 para cada 100 mil mulheres ao ano. O número é padrão de um país desenvolvido. BONS HÁBITOS AJUDAM NA PREVENÇÃO Além de fazer mamografia anualmente depois dos 50 anos, como é recomendado pelo Ministério da Saúde, as mulheres podem adotar hábitos simples para evitar o surgimento da doença: > Controle seu peso: mulheres obesas têm mais incidência da doença e mais dificuldade para tratá-la. > Evitar o consumo de álcool em excesso, que é um dos fatores de risco mais graves, assim como banir o hábito de fumar. > Ter filhos e amamentar o máximo possível. | |
Um comentário:
espero que as pesquisas andem bem rapido e salvem vidas,pois ainda morre de cancer em todo o mundo.
prevenir sempre
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