Panturrilhas fortes podem evitar trombose: 8 dicas para potencializar o treino.

 27 jan 2022

Musculatura é fundamental para o retorno venoso do organismo e funciona como um segundo coração. 

Saiba como ganhar panturrilhas.

As panturrilhas, popularmente conhecidas como "batatas da perna" também recebem o carinhoso e importante apelido de "segundo coração". Isso porque ela é a musculatura responsável por bombear o sangue das pernas de volta para o coração, atuando contra a gravidade.


Dessa maneira, ter panturrilhas fracas e pouco estimuladas pode ser algo extremamente perigoso. Afinal, isso pode comprometer o sistema vascular do organismo e provocar inúmeros problemas de saúde, como dores, inchaço, varizes e trombose. Além disso, uma musculatura bem trabalhada nessa região também gera um ganho estético considerável, evitando aquela típica sensação de canela fina.


Por isso, com a ajuda do treinador Leandro Twin, separamos oito dicas simples e importantes para ganhar panturrilhas na academia. 


Confira:


1 - Fazer dezenas de repetições não vai ajudar

"Não treine diferente de outros grupos musculares em termos de repetições. A hipertrofia vai acontecer muito bem fazendo em torno de 6 a 12 movimentos. Eu vejo pessoas fazendo 50 repetições em exercícios de panturrilha, esse ácido láctico não vai gerar hipertrofia a mais", afirma Twin.


2 - Faça movimentos completos

"Você não faz um meio supino e espera uma boa hipertrofia do peitoral. Portanto, faça o movimento de panturrilha o mais completo possível. Sinta-a alongar bastante", recomenda.


3 - Execute os exercícios com cadência e sem pressa

"Não faça o treinamento de panturrilha em uma velocidade rápida. Nada se treina assim. Ou, pelo menos, não deveria. Portanto, faça o movimento lento. Você pode usar o movimento explosivo na fase concêntrica [quando o músculo contrai], e dois ou três segundos na fase excêntrica [quando a musculatura é alongada]", explica o treinador.


4 - Certifique-se de que as panturrilhas estão devidamente alongadas

"Muitas pessoas não conseguem fazer o movimento completo - o movimento da panturrilha já é mais curto - simplesmente por falta de flexibilidade, o que não acontece em outros músculos, então trabalhe flexibilidade com séries de alongamento". Nesse caso, vale a pena consultar um profissional de educação física, para que ele analise o seu movimento e indique um trabalho personalizado.


5 - Aumente a frequência sem exagerar

Nem muito, nem pouco. Tenha equilíbrio. De acordo com Twin, o ideal é trabalhar as panturrilhas duas vezes por semana. "Não precisa mais do que isso em um treinamento bem executado", afirma.


6 - Intercale exercícios de pé e sentado

Quando trabalhamos as panturrilhas com o corpo sentado, acontece um estímulo mais elevado para um músculo interno que, apesar de não ser visível, também é importante. "Ele pressiona os outros [músculos] que estão mais próximo da superfície, aumentando o seu diâmetro", revela Twin.


7 - Priorize as panturrilhas

"Faça panturrilha primeiro no seu treinamento. Nessa fase da periodização nós queremos priorizá-las, então comece por elas", recomenda o treinador.


8 - Consulte seu professor e faça técnicas avançadas

"Uma delas é o FST-7, que consiste em realizar um alongamento do músculo trabalhando entre as séries. Dessa forma, você mantém uma pausa ativa. Essa técnica vai focar hipertrofia e flexibilidade (como sugeri no item 4)", finaliza Twin.

Mulher descobre doença ao "ficar cega" toda vez que toma banho quente

   11/01/2022 

Esse distúrbio visual foi o primeiro sinal de ESCLEROSE MÚLTIPLA.

Samantha Stevens, de 37 anos, diagnosticada com ESCLEROSE MÚLTIPLA.


Uma mulher perdia a visão sempre que tomava banho e esse distúrbio visual foi o primeiro sinal de esclerose múltipla.


Samantha Stevens, 37 anos, mora em Newton-le-Willins, no Reino Unido. Ela descobriu ter esclerose múltipla redicivante, uma condição neurológica incurável que envolve o sistema imunológico e ataca os nervos do cérebro e da medula espinhal.


A doença geralmente causa cansaço, problemas de visão e problemas de equilíbrio ou caminhada.

 Mas, no caso de Samantha, manifestou-se com cegueira sempre que sua temperatura corporal subia muito. 

Ela perdia completamente a visão de um olho sempre que tomava um banho quente e durante os dias quentes de verão.


Em entrevista ao jornal Liverpool Echo, a britânica contou que a doença já havia sido diagnosticada em outro membro de sua família, o que a deixou ainda mais apreensiva.


"Minha filha tinha um ano quando eu descobri a perda de visão em um dos meus olhos, e a esclerose múltipla passou apresentar distúrbios visuais com bastante frequência", relembrou. "Minha tia lutou com esclerose múltipla por um longo tempo e ela chegou ao ponto em que perdeu a mobilidade em seus braços e pernas e eu vi isso crescendo. Então, meu primeiro pensamento foi 'oh não, eu vou acabar de cama' como muitas outras pessoas".


Fazendo tratamento há dez anos, Samantha está aprendendo a lidar com os efeitos da doença. "Fiz uma ressonância magnética e uma punção lombar para confirmar o diagnóstico. Ainda há muitos sintomas invisíveis. Se tomo banho quente, perco a visão. No verão, se estiver muito quente, também deixo de enxergar", explicou.


 "Tenho sorte que quando minha temperatura central volta ao normal eu recupero minha visão".


Samantha também enfrenta o desafio de cuidar de suas duas filhas sozinha, apesar de sua condição progredir ainda mais, exigindo que ela use uma bengala. "Na maioria das vezes, com as recaídas, o sistema imunológico se regenerava de qualquer problema, mas agora que estou no estágio progressivo da minha doença, não há nenhum reparo", lamentou.

FONTE:https://glamour.globo.com/lifestyle/noticia/2022/01/mulher-descobre-doenca-ao-ficar-cega-toda-vez-que-toma-banho-quente.ghtml




Ela correu São Silvestre após ouvir “que só ficaria pior” com a Esclerose

04/01/2022
Michelle ouviu que “ficaria cada vez pior com a doença”, mas escolheu viver um dia de cada vez e ser feliz
Michelle agradecendo durante corrida na São Silvestre 2021, em São Paulo. 

Se há dois anos alguém falasse sobre a esclerose múltipla ou questionasse a doença de Michelle Chiarello, certamente ela responderia com a voz embargada ou chorando. Hoje, é com sorriso no rosto que ela fala e acolhe pessoas que vivem o mesmo desafio: o de ser feliz após o diagnóstico.

Campo-grandense de coração, que viveu aqui durante 28 anos, ela narra a superação vivida no dia 31 de dezembro, quando conseguiu correr 15 km da tradicional São Silvestre em São Paulo. O trajeto cumprido representou não só a força que ela busca diariamente, mas também a chance que ela deu para a vida sem levar em consideração as tristes palavras que ouviu pelo caminho.

O diagnóstico de esclerose foi em 2015 quando Michele cursava Enfermagem. 

Os sintomas apareceram com a dificuldade para enxergar. “Eu enxergava tudo duplo. Fui ao oftalmologista ele me disse que na parte ocular não tinha nada e fui encaminhada ao neurologista. Com a ressonância magnética foi identificada as lesões”.

Daquele momento em diante Michelle viveu um período de susto. “Imagina como é receber um diagnóstico sendo mãe de dois filhos, que tinham 12 e 9 anos na época. 

Eu tinha medo de perder os movimentos, afinal, é uma doença que a gente não sabe o que pode acontecer”. 
Michelle correu com balões que levavam nomes de pessoas especiais.

Michelle iniciou o tratamento com as primeiras injeções. Na primeira tentativa houve perda de força no braço e foi necessário trocar medicação. Ela tinha consciência que remédio algum traria a cura, mas seria possível estabilizar a doença.

Em uma nova troca de medicações, Michelle sofreu com um período longo de efeitos colaterais, que iam de náuseas a convulsões. “Apesar das reações adversas, meu médico autorizou o pilates. Comecei a fazer atividade física e parti para a caminhada, musculação, até que fui chamada para participar de um grupo de corrida”.

O que ela suspeitava que fossem poucos metros virou 15 quilômetros, conquistado na última São Silvestre. Michele correu com balões amarrados no corpo. Em um deles ela agradecia à família e os amigos que a ajudaram durante todo o processo. Outro era um agradecimento a Deus e também à associação que faz parte.

Ao tentar descrever a emoção vivida, Michelle fica com a voz embargada de felicidade, não só pela corrida, mas por ter vencido quando um dia ouviu que não iria tão longe.

“Quando tive algumas complicações e fui aposentada, eu ouvi de um médico que eu ficaria cada vez pior. Eu não melhorei da doença, mas estou estabilizada. Então durante a corrida lembrei muito desse médico e de como não estou pior como ele mencionou”, diz.

Por isso, além da atividade física e dos tratamentos com medicações, Michelle faz acompanhamento psicológico e se dedica hoje a falar com  pessoas recém-diagnosticadas ou que vivem com a doença há tempo.

Como presidente da Associação de Esclerose Múltipla de Florianópolis, ajudamos e orientamos pacientes que estão no começo da doença. E falar hoje me fortalece muito. 

A doença traz um medo gigantesco do futuro e eu tiro muitos mitos para que todos possam continuam vivendo”.