Fonte de mitos e preconceitos 30/09/2012
É a doença neurológica mais antiga da qual se tem registro
A Epilepsia é a doença neurológica mais antiga da qual se tem
registro. Apesar disso, a falta de conhecimento sobre o problema fez
surgir mitos, crenças e preconceitos. Com prevalência de 1 a 2% da
população brasileira, a epilepsia é caracterizada por um descompasso
elétrico nos circuitos cerebrais.
Quando queremos mexer uma parte do corpo, como a mão, por exemplo, enviamos uma ordem para o nosso cérebro, que dispara um impulso nervoso. Até chegar na mão, esse impulso viaja pelas ramificações dos neurônios e passa também por estações em que os impulsos dependem de transporte químico (sinapses) para que a informação chegue enfim aos músculos da mão.
Imagine agora um grupo de neurônios que resolve disparar esses mesmos impulsos sem autorização, provocando movimentos involuntários das mãos. É isso que acontece com os epilépticos.
— Podemos dizer que uma pessoa sobre de epilepsia quando já apresentou mais de uma crise epiléptica não provocada por períodos indeterminados, ou seja, pode ser uma vez ao mês, uma vez ao ano, todo dia. Ouvir o histórico do paciente e o relato das pessoas que presenciaram a crise também ajuda a determinar o diagnóstico.
Além disso, é preciso certificar-se de que não existe nenhum fator precipitante da crise, seja tóxico, seja provocado por alguma outra doença — explica o neurologista Adriano Campos Vieira, da Santa Casa de Juiz de Fora.
— A Epilepsia pode levar a repercussões sociais dificultando nas relações interpessoais, na inclusão escolar, na conquista e manutenção de um emprego. Essas dificuldades podem acarretar problemas psicológicos como a estigmatização, além de desajustes emocionais como: transtorno de humor, depressão, entre outros — completa o especialista.
Com tratamento adequado, à base remédios, 90% dos pacientes conseguem se livrar dos acessos epiléticos. Isso significa poder desenvolver suas atividades cotidianas normalmente com a redução ou controle das crises.
FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2012/09/saiba-mais-sobre-a-epilepsia-3901959.html
Quando queremos mexer uma parte do corpo, como a mão, por exemplo, enviamos uma ordem para o nosso cérebro, que dispara um impulso nervoso. Até chegar na mão, esse impulso viaja pelas ramificações dos neurônios e passa também por estações em que os impulsos dependem de transporte químico (sinapses) para que a informação chegue enfim aos músculos da mão.
Imagine agora um grupo de neurônios que resolve disparar esses mesmos impulsos sem autorização, provocando movimentos involuntários das mãos. É isso que acontece com os epilépticos.
— Podemos dizer que uma pessoa sobre de epilepsia quando já apresentou mais de uma crise epiléptica não provocada por períodos indeterminados, ou seja, pode ser uma vez ao mês, uma vez ao ano, todo dia. Ouvir o histórico do paciente e o relato das pessoas que presenciaram a crise também ajuda a determinar o diagnóstico.
Além disso, é preciso certificar-se de que não existe nenhum fator precipitante da crise, seja tóxico, seja provocado por alguma outra doença — explica o neurologista Adriano Campos Vieira, da Santa Casa de Juiz de Fora.
— A Epilepsia pode levar a repercussões sociais dificultando nas relações interpessoais, na inclusão escolar, na conquista e manutenção de um emprego. Essas dificuldades podem acarretar problemas psicológicos como a estigmatização, além de desajustes emocionais como: transtorno de humor, depressão, entre outros — completa o especialista.
Com tratamento adequado, à base remédios, 90% dos pacientes conseguem se livrar dos acessos epiléticos. Isso significa poder desenvolver suas atividades cotidianas normalmente com a redução ou controle das crises.
FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2012/09/saiba-mais-sobre-a-epilepsia-3901959.html