02- 9- 2012
Sofre de Esclerose Múltipla e já sobreviveu a um cancro. Criou os cinco filhos em casa e já tem 18 netos, o retrato ideal da dona de casa norte-americana.
Venceu uma doença e vai sobrevivendo a outra, criou cinco filhos rapazes sozinha e suportou as dificuldades de quase 43 anos de casamento. Agora, Ann Romney tem um novo desafio: ajudar o marido a chegar à Casa Branca.
A «rival» de Michelle Obama é o retrato típico da dona de casa da burguesia norte-americana. Ann Davies nasceu em 1949 e cresceu em Bloomfield Hills, no Michigan, tal como o agora candidato republicano às eleições presidenciais de novembro, Mitt Romney.
Andaram na mesma escola primária, mas só mais tarde, em 1965, começaram a namorar. Quatro anos depois, e com apenas 20 anos, Ann casou com Mitt. Entretanto, já se tinha convertido à Igreja Mórmon, que partilha até hoje com o marido.
O casal teve cinco filhos, todos rapazes, que Ann criou em casa. Após quase 43 anos de casamento, os Romney já têm também 18 netos.
Em 1998, Ann sofreu o primeiro choque: foi diagnosticada com Esclerose Múltipla, uma doença neurológica crónica, que a obrigou a recorrer a vários tratamentos para melhorar a sua qualidade de vida. Entre os mais alternativos, a esposa de Mitt Romney optou pelo hipismo, tendo chegado mesmo a competir profissionalmente.
A doença não a impediu de cumprir as suas obrigações como primeira-dama do Massachusetts, estado onde o marido foi governador entre 2003 e 2007.
Em 2008, e numa altura em que Mitt Romney tentava ser o escolhido entre os republicanos para enfrentar Barack Obama, Ann ouviu uma nova má notícia: tinha um carcinoma de um tipo não-invasivo de cancro da mama. Fez imediatamente uma mastectomia e está livre da doença.
«Li em algum sítio que o Mitt e eu temos um casamento de contos de fadas. Bem, nos contos de fadas que eu li, nunca houve longas tardes chuvosas numa casa com cinco meninos a chorar ao mesmo tempo. E estes livros parecem nunca trazer capítulos intitulados esclerose múltipla ou cancro da mama. Casamento de conto de fadas? Não, o que o Mitt e eu temos é um casamento da vida real», garantiu.
Aos 63 anos, a vida de Ann Romney passa agora por ajudar o marido a vencer as eleições. Conforme foi possível ver no discurso de 20 minutos que fez na convenção republicana, na terça-feira, a principal missão parece ser a de conquistar o voto feminino, até agora claramente a pender para o lado do candidato democrata.
De vestido vermelho do estilista Oscar de la Renta e ainda com um ligeiro tremor nas palavras, de quem não está habituada a discursar para milhões de pessoas, Ann Romney tentou passar a imagem de um casal como outro qualquer e apontou sobretudo às dificuldades sentidas pelas mulheres. «São as mães desta nação - solteiras, casadas, viúvas - que mantêm este país unido», afirmou.
A esposa do republicano garantiu aos eleitores que o seu marido «é o homem que a América precisa». E, no fim, ele entrou no palco, beijou-a e atirou um elogio: «És fabulosa».
A «rival» de Michelle Obama é o retrato típico da dona de casa da burguesia norte-americana. Ann Davies nasceu em 1949 e cresceu em Bloomfield Hills, no Michigan, tal como o agora candidato republicano às eleições presidenciais de novembro, Mitt Romney.
Andaram na mesma escola primária, mas só mais tarde, em 1965, começaram a namorar. Quatro anos depois, e com apenas 20 anos, Ann casou com Mitt. Entretanto, já se tinha convertido à Igreja Mórmon, que partilha até hoje com o marido.
O casal teve cinco filhos, todos rapazes, que Ann criou em casa. Após quase 43 anos de casamento, os Romney já têm também 18 netos.
Em 1998, Ann sofreu o primeiro choque: foi diagnosticada com Esclerose Múltipla, uma doença neurológica crónica, que a obrigou a recorrer a vários tratamentos para melhorar a sua qualidade de vida. Entre os mais alternativos, a esposa de Mitt Romney optou pelo hipismo, tendo chegado mesmo a competir profissionalmente.
A doença não a impediu de cumprir as suas obrigações como primeira-dama do Massachusetts, estado onde o marido foi governador entre 2003 e 2007.
Em 2008, e numa altura em que Mitt Romney tentava ser o escolhido entre os republicanos para enfrentar Barack Obama, Ann ouviu uma nova má notícia: tinha um carcinoma de um tipo não-invasivo de cancro da mama. Fez imediatamente uma mastectomia e está livre da doença.
«Li em algum sítio que o Mitt e eu temos um casamento de contos de fadas. Bem, nos contos de fadas que eu li, nunca houve longas tardes chuvosas numa casa com cinco meninos a chorar ao mesmo tempo. E estes livros parecem nunca trazer capítulos intitulados esclerose múltipla ou cancro da mama. Casamento de conto de fadas? Não, o que o Mitt e eu temos é um casamento da vida real», garantiu.
Aos 63 anos, a vida de Ann Romney passa agora por ajudar o marido a vencer as eleições. Conforme foi possível ver no discurso de 20 minutos que fez na convenção republicana, na terça-feira, a principal missão parece ser a de conquistar o voto feminino, até agora claramente a pender para o lado do candidato democrata.
De vestido vermelho do estilista Oscar de la Renta e ainda com um ligeiro tremor nas palavras, de quem não está habituada a discursar para milhões de pessoas, Ann Romney tentou passar a imagem de um casal como outro qualquer e apontou sobretudo às dificuldades sentidas pelas mulheres. «São as mães desta nação - solteiras, casadas, viúvas - que mantêm este país unido», afirmou.
A esposa do republicano garantiu aos eleitores que o seu marido «é o homem que a América precisa». E, no fim, ele entrou no palco, beijou-a e atirou um elogio: «És fabulosa».
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