Médicos, no entanto, pedem inclusão de mais uma droga necessária ao tratamento.
Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) passarão a
receber medicamentos no Sistema Único de Saúde (SUS). Os remédios
budesonida, beclometasona, fenoterol, sabutamol, formoterol e salmeterol
estarão disponíveis dentro de 180 dias. A decisão foi publicada nesta
terça-feira no Diário Oficial da União.
Atualmente, não há remédios para pacientes com DPOC na rede pública de saúde, com exceção de alguns Estados que oferecem medicamentos por conta própria. Serão ofertados também exames diagnósticos, oxigenoterapia domiciliar e vacina contra influenza.
— Além das novas drogas, o ministério está preparando um protocolo clínico para a doença — afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A equipe responsável pelo protocolo analisa a possibilidade da incorporação de mais uma droga ao tratamento, o tiotrópio.
O professor da Universidade Federal de Ciências da Saúde, Paulo Teixeira, considera essa uma boa notícia, mas entende como fundamental a oferta também do tiotrópio. O remédio, de longa duração, seria indicado para um grupo específico de pacientes.
— Autoridades muitas vezes temem que a incorporação de uma nova droga provoque aumentos elevados nos custos. Mas se ela for prescrita da forma correta, o efeito é justamente o oposto: a redução do número de internações — diz o professor.
O número de mortes causadas pela doença aumentou 12% em cinco anos. Em 2005, foram registradas 33.616 e, em 2010, 37.592. Ano passado, foram 116.707 internações. De acordo com Padilha, estima-se que 5 milhões de pessoas tenham DPOC.
— Como não há nada, é um avanço. Mas não são remédios que indicaria para meus pacientes — comenta o coordenador da Comissão de DPOC da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Fernando Lundgren.
Segundo Padilha, as próximas doenças que deverão ter novas drogas incorporadas ao tratamento são Esclerose Sistêmica e Síndrome Nefrótica Pulmonar.
FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2012/09/sus-passa-a-distribuir-remedios-para-doenca-pulmonar-cronica-3896877.html
Atualmente, não há remédios para pacientes com DPOC na rede pública de saúde, com exceção de alguns Estados que oferecem medicamentos por conta própria. Serão ofertados também exames diagnósticos, oxigenoterapia domiciliar e vacina contra influenza.
— Além das novas drogas, o ministério está preparando um protocolo clínico para a doença — afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A equipe responsável pelo protocolo analisa a possibilidade da incorporação de mais uma droga ao tratamento, o tiotrópio.
O professor da Universidade Federal de Ciências da Saúde, Paulo Teixeira, considera essa uma boa notícia, mas entende como fundamental a oferta também do tiotrópio. O remédio, de longa duração, seria indicado para um grupo específico de pacientes.
— Autoridades muitas vezes temem que a incorporação de uma nova droga provoque aumentos elevados nos custos. Mas se ela for prescrita da forma correta, o efeito é justamente o oposto: a redução do número de internações — diz o professor.
O número de mortes causadas pela doença aumentou 12% em cinco anos. Em 2005, foram registradas 33.616 e, em 2010, 37.592. Ano passado, foram 116.707 internações. De acordo com Padilha, estima-se que 5 milhões de pessoas tenham DPOC.
— Como não há nada, é um avanço. Mas não são remédios que indicaria para meus pacientes — comenta o coordenador da Comissão de DPOC da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Fernando Lundgren.
Segundo Padilha, as próximas doenças que deverão ter novas drogas incorporadas ao tratamento são Esclerose Sistêmica e Síndrome Nefrótica Pulmonar.
FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2012/09/sus-passa-a-distribuir-remedios-para-doenca-pulmonar-cronica-3896877.html
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