Projeto estabelece laudo para patologia, deficiência ou síndrome congênita

 26 De Junho De 2021

O Projeto de Lei 555/2021, de autoria do deputado estadual Dr. Gimenez (PV), confere caráter permanente ao laudo de diagnóstico de patologia congênita, deficiência, transtorno e/ou síndromes para as quais ainda não se conheça a cura. A validade é para o Estado de Mato Grosso.


Dr. Gimenez acredita que o caráter permanente tornará desnecessárias exigências burocráticas relativas ao documento, facilitando a vida das famílias. A população de baixa renda será a mais beneficiada com a proposição.  


“Empresas e órgãos públicos solicitam laudo atual toda vez que são procurados.

 Infelizmente, conseguir laudo atual demanda agendamento médico, perda de dia de trabalho, deslocamento e gastos. Via Sistema Único de Saúde (SUS), a média de espera por consulta, perícia e laudo podem chegar a três anos”.


Entre os beneficiários estão: 

Portadores de síndrome de Down; fibrose cística; de necessidade especial física aparente e irreversível; esclerose múltipla amiotrófica em estágio IV ou superior; de poliomielite; e esquizofrenias incapacitantes. 

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) poderá fazer atualizações na lista de patologias.


“Respeitosamente, não nos parece justo que, por exemplo, portador de síndrome de Down tenha que atualizar seu laudo médico periodicamente, quando sabemos que sua condição é irreversível. Imagine como deve ser constrangedor e emocionalmente cansativo ter que periodicamente refazer exames e consultas, é uma burocracia desnecessária”, avalia o deputado.  


FONTE:https://www.omatogrosso.com/projeto-estabelece-laudo-para-patologia-deficiencia-ou-sindrome-congenita/

8 benefícios da corrida como treino de cardio

 23 de junho de 2021

O treino de cardio é uma ótima opção para quem deseja se cuidar e a corrida está entre os melhores desses exercícios. 

Além de fornecer disposição para cumprir as atividades do dia a dia, o treino oferece uma extensa lista de benefícios.

Considerada o carro-chefe dos exercícios de cardio, a corrida é uma ótima opção para quem procura muitos benefícios em uma única atividade. Ela acelera o metabolismo, fazendo com que o corpo queime mais calorias, tanto durante, quanto após a atividade.


Convidamos os técnicos da Race Bootcamp, studio especializado em treino funcional com corrida com unidades em São Paulo, Curitiba e Cuiabá, para contar quais benefícios conseguimos obter através do exercício. O studio ainda conta com serviço At Home, que oferece diversos treinos online diários.


Fortalece os músculos cardíacos prevenindo doenças cardiovasculares

A pratica de exercícios físicos, principalmente os aeróbios, promove um aumento da frequência cardíaca e vaso dilatação para suprir as necessidades de oxigênio do corpo durante a prática, que ajuda na regulação da pressão arterial. Pessoas ativas possuem uma frequência cardíaca de repouso muito mais baixa que uma pessoa sedentária, isso acontece pois o coração, por também ser um músculo, se torna mais forte conseguindo bombear um volume maior de sangue por batimento mesmo estando em repouso.


Auxilia no aumento da densidade óssea, diminuindo/prevenindo a osteoporose

A contração muscular e o impacto gerado durante a corrida promovem a melhora da massa óssea, consequentemente tornando os ossos mais densos, fortes e prevenindo ou até revertendo casos de osteopenia e osteoporose.


Aumenta a resistência muscular e cardiorrespiratória

A resistência física é a capacidade do corpo em aguentar o exercício por um período maior de tempo. Para o corpo aguentar o grande número de repetições (passadas) que executamos durante a corrida, o coração começa a bombear mais sangue, os músculos vão se tornando mais fortes, resistentes a fadiga e eficientes na captação de oxigênio.


Diminui a concentração de gordura no organismo

Por ser um exercício de alto gasto calórico, nosso organismo começa a usar o açúcar presente no sangue para gerar energia por ser uma fonte de energia rápida. No entanto, após um tempo, quando os níveis de açúcar começam a diminuir, nosso corpo passa a usar a gordura como fonte de energia. Por esse motivo é uma das atividades mais citadas para quem deseja emagrecer.


Melhora a qualidade do sono

Devido ao esforço no qual submetemos o corpo durante a corrida, é muito comum as pessoas se sentirem mais relaxadas e com isso terem noites melhores de sono. Porém para algumas pessoas pode ocorrer exatamente o oposto e elas se sentirem energizadas ao final da corrida, dificultando na hora de dormir caso tenham treinado no período da noite. Para esse perfil de pessoa o recomendado seria correr no período da manhã para gastar essa energia ao longo do dia.


Reduz stress e sintomas de depressão

Endorfina atua como um analgésico e calmante natural ajudando no alivio do stress e depressão. A serotonina atua na estabilidade emocional e a dopamina está relacionada ao sentimento de motivação. Pessoas depressivas normalmente têm baixos níveis de serotonina e dopamina no cérebro. Exercícios aeróbios como a corrida promovem a liberação de endorfina, e quando feita de forma regular, também pode aumentar os níveis de serotonina e dopamina, que são os conhecidos hormônios da felicidade.


Melhora autoestima

Após meia hora de corrida há o aumento da endorfina, hormônio que além de ser um analgésico e calmante natural, também proporciona melhora da autoestima, autoconfiança e bem estar.


Aumenta a capacidade de concentração, previne a perda de memória e risco de demência

A corrida aumenta a oxigenação no cérebro, estimulando as células nervosas, podendo trazer benefícios no tratamento de doenças como demência, ESCLEROSE MÚLTIPLA e Alzheimer. Além disso, há um aumento do fluxo sanguíneo no lobo frontal, área do cérebro associada ao raciocínio, planejamento de comportamento, memória, atenção e concentração, processamento emocional, entre outros. Com o aumento da oxigenação e do fluxo sanguíneo, a corrida pode ajudar a retardar o declínio mental relacionados à idade.


FONTE:https://www.novomomento.com.br/218626-2/


A FADIGA RELACIONADA À ESCLEROSE MÚLTIPLA AFETA FORTEMENTE O FUNCIONAMENTO DE JOVENS.

 22 de junho de 2021

A ESCLEROSE MÚLTIPLA e sua fadiga associada afetam negativamente o desempenho escolar, a saúde mental e o funcionamento físico e social em crianças e adolescentes com a doença, de acordo com um estudo de revisão.

A ESCLEROSE MÚLTIPLA de início pediátrico (POMS) também foi associada a efeitos negativos no funcionamento social, saúde mental e qualidade de vida em cuidadores, que enfatizaram a necessidade de apoio psicológico e social, bem como informações adicionais sobre MS para as famílias.


Essas descobertas se somam a estudos anteriores que destacam uma ligação entre a forma pediátrica de MS e menos educação formal e menor renda. Eles podem ajudar a preencher as lacunas nas políticas existentes e melhorar o atendimento não só para crianças e adolescentes com EM, mas também para seus cuidadores.


O estudo de revisão, “ Necessidades e experiências de crianças e adolescentes com ESCLEROSE MÚLTIPLA PIDIÁTRICA e seus cuidadores: uma revisão sistemática ”, foi publicado na revista Children .


Até 10% das pessoas com EM experimentam seus primeiros sintomas na infância, e estima-se que cerca de oito em cada 100.000 pessoas em todo o mundo vivam com POMS. O paciente pediátrico convive com a doença durante o desenvolvimento do sistema nervoso e por toda a vida adulta, o que pode ter um impacto significativo em sua vida.


Além disso, estudos anteriores sugerem que o POMS também afeta os cuidadores de crianças e adolescentes com EM, afetando domínios psicológicos, sociais e relacionados ao trabalho.


Apesar dos efeitos profundos do POMS sobre os pacientes e seus cuidadores, “lacunas nas estruturas políticas foram amplamente relatadas em termos de abordar as necessidades desses grupos e fornecer cuidados baseados em evidências”, escreveram os pesquisadores.


“Uma das principais razões para as lacunas nas políticas é a falta de evidências sistematicamente sintetizadas relatando as necessidades e experiências dos [pacientes com POMS] e de seus cuidadores, tornando difícil para os formuladores de políticas tomarem as medidas necessárias para lidar com essas limitações”, acrescentaram.


Para abordar essa lacuna de conhecimento, pesquisadores no Canadá, Irlanda, Bélgica, Itália e Croácia revisaram sistematicamente estudos publicados até setembro de 2020 sobre a experiência e as necessidades de crianças e adolescentes com EM e seus cuidadores.


Dos 10.122 estudos acessados ​​para elegibilidade, 26 - cobrindo um total de 2.253 pacientes com POMS e 1.608 cuidadores - foram incluídos na análise. Um total de 10 estudos foram conduzidos na Europa, oito nos EUA, seis no Canadá e dois no Canadá e nos EUA


Os dados demográficos disponíveis indicaram que a maioria dos cuidadores eram pais de pacientes com POMS, principalmente suas mães, e tinham uma idade média de 42,2 anos, enquanto os pacientes pediátricos incluídos tinham uma idade média de 16,2 anos.


Os resultados mostraram que as fases de pré-diagnóstico e diagnóstico caracterizaram-se por sofrimento emocional pronunciado, principalmente por parte dos cuidadores. Isso poderia ser resolvido aumentando a conscientização do POMS entre os provedores de saúde, fornecendo apoio financeiro e psicológico às famílias e melhorando o acesso aos tratamentos.


Os dados também sugerem que “informações adicionais sobre o curso da doença são necessárias para os cuidadores”, escreveram os pesquisadores.


A EM afetou negativamente a atividade física, o funcionamento diário, o desempenho escolar, as relações sociais, a saúde mental e a qualidade de vida de pacientes pediátricos, sendo a fadiga relacionada à EM o principal contribuinte.


Com base nessas descobertas, os pesquisadores observaram que identificar maneiras de aliviar a fadiga pode ajudar a melhorar a vida geral desses pacientes e que apoio educacional, social e psicológico adicional deve ser fornecido a crianças e adolescentes com ESCLEROSE MÚLTIPLA.


Notadamente, foi identificada a necessidade de maior apoio social tanto nos pacientes com POMS quanto em seus cuidadores, cuja vida social foi relatada como bastante afetada pela doença, além da saúde mental e qualidade de vida.


A equipe observou que a organização de eventos de apoio comunitário pelas comunidades de EM, bem como acampamentos de verão, pode ajudar a promover estratégias de enfrentamento entre crianças e adolescentes com EM e seus cuidadores.


“Este estudo fornece a primeira evidência a respeito das necessidades e experiências dos [pacientes com POMS] e de seus cuidadores”, escreveram os pesquisadores.


É importante ressaltar que as descobertas “repercutiram nas experiências de organizações de pacientes com EM, membros especialistas, grupos de apoio em MS e parceiros de pesquisa de pacientes afiliados à Plataforma Europeia de ESCLEROSE MÚLTIPLA ”, acrescentaram.


O estudo identificou “necessidades específicas em termos de apoio psicológico, social, educacional, informativo e financeiro que os formuladores de políticas e sistemas de apoio existentes podem usar especificamente para preencher as lacunas nas políticas existentes e melhorar a qualidade do atendimento aos [pacientes de POMS] e seus cuidadores ”, escreveu a equipe.


Ainda assim, os pesquisadores notaram que seu estudo de revisão não considerou fatores importantes que podem influenciar os impactos relacionados à MS em pacientes pediátricos e cuidadores, como custo do tratamento, disponibilidade de seguro saúde, acesso a cuidados de saúde apropriados, tipo de EM e extensão da doença progressão.


FOI USADO TRADUTOR GOOGLE NESTA POSTAGEM


FONTE:https://multiplesclerosisnewstoday.com/news-posts/2021/06/22/poms-pediatric-fatigue-mental-physicial-social-functioning-review-study/

Como funciona a distribuição dos remédios de alto custo

 20/6/21 Com 35 mil pacientes cadastrados no DF, serviço administra atualmente 268 tipos de medicamentos

A população do Distrito Federal conta com o Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), mais conhecido como Farmácia de Alto Custo. Com acesso a medicamentos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o serviço tem como objetivo a busca do tratamento medicamentoso integral, em nível ambulatorial.

As medicações distribuídas são destinadas a doenças consideradas importantes do ponto de vista clínico-epidemiológico


No total, as três unidades de Farmácia de Alto Custo registram cerca de 500 atendimentos por dia


Atualmente, são distribuídos 268 medicamentos para doenças consideradas importantes do ponto de vista clínico-epidemiológico. Entre essas patologias, também se destacam asma grave, doença de Alzheimer, ESCLEROSE MÚLTIPLA e esquizofrenia. Há  35 mil pacientes cadastrados no serviço.


“Para receber o medicamento, o paciente deve atender os critérios estabelecidos pelos PCDT [Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas] publicados pelo Ministério da Saúde, ou pelos protocolos clínicos da Secretaria de Saúde [SES]”, explica a diretora de Assistência Farmacêutica, Walleska Borges. Os protocolos detalham os critérios de diagnóstico, tratamento e acompanhamento de cada doença e regulam o acesso a práticas e medicamentos no âmbito do SUS.


As três unidades das Farmácias de Alto Custo – Gama, Ceilândia e Plano Piloto (Asa Sul) – realizam cerca de 500 atendimentos por dia. De acordo com Walleska, antes da pandemia, esse número era em torno de mil atendimentos diários; com a implementação do serviço de entrega de medicamentos em casa, em abril de 2020, houve uma redução no fluxo de pessoas no atendimento presencial, o que leva mais segurança e comodidade para a população.


Cadastro


Para ser atendido, é preciso solicitar o medicamento administrativamente, por meio de um cadastro. O paciente pode ligar para 160, Opção 3 (Farmácia Ambulatorial Especializada); e, caso o medicamento solicitado faça parte do rol disponível no Ceaf, devem ser agendadas data e horário para levar o requerimento a uma das farmácias mais próximas à residência do solicitante.


A análise dos documentos é feita por um médico especialista da SES, conforme a doença para qual o paciente solicita a medicação, a fim de verificar se ele se enquadra nos critérios estabelecidos pelos PCDT. Em até cerca de 30 dias, o médico elabora um parecer e devolve para a farmácia. O resultado da análise pode resultar na aprovação do processo, na devolução para resolver alguma pendência de informação e/ou exame necessário para avaliação do paciente ou na reprovação, quando o paciente não apresenta os critérios exigidos.


Agendamento para receber a medicação em casa deve ser solicitado por telefone, somente após o paciente ter passado pela consulta farmacêutica


Após essa etapa, caso a pessoa tenha a solicitação aprovada, é chamada para uma consulta presencial com um farmacêutico. “Essa primeira entrega é realizada dentro de um consultório farmacêutico”, informa Walleska. “O paciente recebe as orientações de uso do medicamento, armazenamento, interações medicamentosas, bem como [orientações] sobre o funcionamento da farmácia”.


Depois que faz a primeira retirada, o beneficiário pode ir mensalmente à farmácia na qual está cadastrado para retirar  a medicação ou optar pelo recebimento em casa. Além disso, quando há disponibilidade em estoque, o paciente pode levar a quantidade para um período maior.


Walleska alerta que o medicamento só pode ser retirado na unidade cadastrada mais próxima à residência do paciente. “Caso haja mudança de endereço, o paciente deve atualizar o cadastro, mediante apresentação de comprovante de residência”, indica.


Já para receber o medicamento em casa, é necessário que o paciente já tenha feito a retirada do remédio, esteja com o cadastro atualizado e com a autorização vigente. O agendamento deve ser solicitado pelo telefone (61) 3029-8080. Os novos pacientes precisam antes passar pela consulta farmacêutica e, só após isso, estão aptos a receber os medicamentos em casa.


Os pacientes podem indicar até cinco representantes para retirada de medicamentos. Para isso, é preciso apresentar uma declaração preenchida e assinada e cópia do documento de identificação da pessoa designada. Isso vale tanto para a retirada presencial quanto para o recebimento do medicamento em casa. O produto só será entregue ao titular do pedido ou a um representante devidamente autorizado.


Renovação


Para manter o cadastro ativo, é preciso renovar o processo semestralmente com a entrega do laudo para solicitação, avaliação e autorização de medicamentos (LME), receita médica válida e exames de monitoramento, quando solicitados.


Em virtude da pandemia, o Ministério da Saúde flexibilizou as regras de renovação. Assim, caso a pessoa não consiga os documentos, o processo será renovado de forma automática para mais três meses de uso.


“Pedimos que o paciente se organize para entregar os documentos no último mês da retirada antes da próxima renovação para que não haja atrasos na liberação do medicamento no mês seguinte”, recomenda Walleska. “Se ele já tem autorização para receber de janeiro a junho, deve entregar a documentação no mês de junho para continuidade do tratamento para os meses de julho a dezembro”.


Caso ainda haja alguma adequação no tratamento – inclusão ou exclusão do remédio, aumento ou redução de dose –, é necessária a apresentação da documentação presencialmente.


Dispensação


Segundo a diretora de Assistência Farmacêutica, a dispensação dos medicamentos no Ceaf é dividida de acordo com o grupo de financiamento: pela União ou pelas secretarias estaduais de Saúde.


Como grande parte dos medicamentos é de responsabilidade do Ministério da Saúde, o órgão estabeleceu, por meio de portaria, as diretrizes para o funcionamento dos Ceafs. Dessa forma, toda a organização e funcionamento do serviço deve seguir o disposto na normativa (Portaria de Consolidação nº 02/2017).


Programação


Os medicamentos das farmácias de alto custo possuem duas programações. Na primeira, o Ministério da Saúde adquire os remédios e fornece às secretarias estaduais de Saúde (Grupo 1A). Na segunda, as secretarias de Saúde adquirem os medicamentos (Grupo 1B e Grupo 2).


Cabe a cada secretaria de Saúde enviar ao ministério uma lista com os pacientes e a comprovação de que estão dentro das diretrizes do protocolo. O órgão, então, faz uma análise e envia os medicamentos (Grupo 1A).


A subsecretária de Logística em Saúde, Rogéria Romanholo, explica que a programação para aquisição dos medicamentos padronizados para os grupos 1B e 2 é feita com base na cobertura de estoque de cada remédio, ou seja, de acordo com o tempo suficiente para que o quantitativo disponível nos estoques centrais e nas farmácias é possa manter a rede da SES abastecida.


“Para isso, é realizado monitoramento diário dos estoques, bem como atualizações mensais do consumo médio mensal, a fim de obtermos dados diários referentes à cobertura de estoque”, relata a gestora.


Quando a cobertura de estoque indica que foi atingido o ponto de ressuprimento, é emitido novo pedido de compra com o intuito de garantir a manutenção do abastecimento da medicação na rede.


Unidades


Todas as unidades funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, e sábado, das 7h às 12h, para atendimento de pacientes já cadastrados. Confira, abaixo, os endereços das farmácias.


Núcleo de Farmácia do Componente Especializado na Asa Sul

Estação 102 Sul do Metrô, subsolo – Ala Comercial, Asa Sul.

Telefone: (61) 4042-6774 / WhatsApp: (61) 9935-0060.

Núcleo de Farmácia do Componente Especializado em Ceilândia

EQNM 18/20, blocos A e C – Praça do Cidadão, Ceilândia.

Telefone: (61) 4042-6773.

Núcleo de Farmácia do Componente Especializado no Gama

Praça 1, s/nº – Setor Leste, Gama.

Telefone e WhatsApp (61) 4042-6771.


FONTE:https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2021/06/20/e-fdscomo-funciona-a-distribuicao-dos-medicamentos-de-alto-custo/

Ofertas do bem: como comprar vinhos e ajudar entidades

 18/06/2021
Leilão de vinhos vai ajudar Abraçaí de Bento Gonçalves; e plataforma de vinhos da Serra tem promoções mensais revertidas em doações
Ações são promovidas pela Abraçaí de Bento Gonçalves e plataforma de vendas VinumDay



Duas iniciativas promovidas na Serra chamam atenção por unir vinho e solidariedade. Uma delas é da Associação Bentogonçalvense de Convivência e Apoio à Infância e Juventude, a Abraçaí,  que promove um leilão de rótulos para arrecadar fundos para manutenção de suas atividades. A outra ação é promovida por uma plataforma de venda online de vinhos e espumantes, que tem sede em Caxias, e que todo mês escolhe um vinho para reverter 100% do lucro para uma entidade. A seguir, confira um pouco mais sobre o funcionamento destas ofertas do bem:



O Leilão Vinhos & Solidariedade terá 45 rótulos brasileiros que poderão ser arrematados até 15 de julho pelo site www.zaccariasleiloes.com.br. Eles foram doados por pessoas, empresas e entidades. 



Os 45 vinhos serão leiloados com valores que partem de R$ 100 chegando a R$ 1 mil a garrafa em um trabalho voluntário do leiloeiro Volnei Zaccarias. Se os 45 vinhos forem arrematados pelo lance inicial será possível chegar a mais de R$ 20 mil. Este valor ajudará a manter a rotina da instituição, além dos diversos projetos sociais, que beneficiam 250 crianças e adolescentes e seus familiares. Entre as atividades desenvolvidas pela associação estão, por exemplo, oficinas profissionalizantes.



VinumDay



O tinto Agnus Cabernet Sauvignon 2019, da vinícola Lidio Carraro, é o vinho escolhido para a Oferta Solidária de junho na VinumDay. A iniciativa da plataforma de venda online de vinhos e espumantes destina 100% do lucro líquido de cada garrafa comercializada para instituições de ação social. Desta vez, os recursos vão para a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (Abem). A promoção pode ser acessada diretamente pelo link vinumday.com.br/oferta-solidaria.



Na estreia da iniciativa, em maio, a Federação Brasileira de Hemofilia e o Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama) foram beneficiados com os recursos de cada garrafa do tinto Perini Solidário, da Casa Perini, comercializada pela plataforma da VinumDay.




Apoiando a saúde da mulher no trabalho

 16/06/2021

Conceder os benefícios de saúde certos podem ajudar suas funcionárias a prosperar

As mulheres representam 57% da força de trabalho hoje. E embora as mulheres tenham feito avanços significativos ao longo dos anos no que diz respeito à igualdade no local de trabalho, ainda existem – e sempre haverá – preocupações únicas com a saúde e o estilo de vida das mulheres que trabalham.


Ao longo de suas vidas e carreiras, as mulheres enfrentam escolhas altamente pessoais em relação à fertilidade, gravidez e criação dos filhos. As mulheres costumam assumir a maior parte das tarefas de cuidar dos filhos e também dos pais idosos. Esses problemas podem afetar o curso da carreira das mulheres e as escolhas que elas fazem sobre onde trabalhar.


Para atrair e reter os melhores talentos femininos, cada vez mais empregadores estão tomando medidas proativas para apoiar as necessidades de saúde das mulheres em suas políticas e cultura de trabalho. Eles estão definindo um tom que é inclusivo e empoderador, escolhendo benefícios que apoiam a saúde e o bem-estar das mulheres e garantindo que suas funcionárias estejam cientes dos recursos disponíveis para elas.


Apoiando a saúde materna da mulher


Setenta e cinco por cento das mulheres na força de trabalho hoje estão em idade reprodutiva. Elas enfrentam desafios e escolhas únicas, que podem ter um impacto direto em sua vida profissional. A escolha de um plano de saúde proativo para atender às necessidades das mulheres grávidas é uma das maneiras mais importantes pelas quais os empregadores podem apoiar suas funcionárias.



Para algumas mulheres, condições pré-existentes, como diabetes, doenças cardíacas, ESCLEROSE MÚLTIPLA e condições induzidas pela gravidez, como hipertensão ou diabetes gestacional, criam um risco aumentado de parto prematuro e problemas de saúde materna ou fetal. Infelizmente, há iniquidades significativas no cuidado materno mundialmente, com taxas de mortalidade relacionadas à gravidez entre mulheres negras duas a três vezes mais altas do que as de mulheres brancas. Muitos planos de saúde e startups hoje, oferecem programas para ajudar a garantir os melhores resultados possíveis para mulheres grávidas e seus recém-nascidos.


Compreender as necessidades comportamentais de saúde das mulheres


Para as mulheres trabalhadoras na década de 2021, as pressões para conciliar trabalho e casa são mais intensas do que nunca. Embora as parcerias domésticas e a criação de filhos sejam muito mais justas do que costumavam ser, as mulheres que trabalham com parceiros homens ainda assumem mais as tarefas domésticas e o cuidado dos filhos. O estresse de fazer malabarismos com o trabalho, a paternidade e outras responsabilidades pessoais pode facilmente desencadear ou exacerbar problemas de saúde comportamental, incluindo ansiedade, depressão e transtornos por uso de substâncias. Embora homens e mulheres tenham problemas de saúde comportamental, a taxa de depressão entre as mulheres é quase o dobro da dos homens.



A pandemia COVID-19 também atingiu com mais força a saúde emocional das mulheres trabalhadoras. A porcentagem de mulheres que trabalham dizendo que sentem muita preocupação em sua vida diária foi 12 pontos maior em média durante a pandemia, em comparação com sua preocupação autoexpressa em 2018. Isso em contraste com um aumento de nove pontos entre os homens que trabalham. Em outro estudo, as mulheres relataram taxas mais altas do que os homens de mudanças relacionadas à pandemia na produtividade, sono, humor e preocupações relacionadas à saúde.


Outro problema de saúde comportamental específico para mulheres é a depressão pós-parto. 

A “tristeza pós-parto” é comum para as mulheres nas primeiras duas semanas após o parto, mas algumas mulheres experimentarão distúrbios emocionais mais significativos. Na verdade, até 1 em cada 5 mulheres sofrerá de depressão pós-parto.



Cuidados de saúde comportamental / mental destigmatizantes


Embora haja mais abertura em torno da saúde mental do que costumava haver, os empregadores ainda podem desempenhar um papel importante na desestigmatização dos desafios de saúde comportamental.


Lembre-se de lembrar aos funcionários de seus benefícios de saúde comportamental, incluindo a opção de usar telessaúde, se aplicável. Muitas pessoas que podem não optar por ver um terapeuta de saúde comportamental pessoalmente estão abertas a acessar um via telessaúde, porque é mais privado e conveniente, e no momento da pandemia, mais pertinente.


Promovendo atenção plena para suporte de humor


Mindfulness é outra ferramenta inestimável para apoiar a saúde comportamental. A meditação, em particular, demonstrou aliviar o estresse e melhorar o humor. Alguns empregadores estão incorporando a atenção plena em sua cultura de trabalho, realizando sessões matinais de meditação ou oferecendo treinamento de atenção plena.


Em breve teremos, descontos por nossa plataforma online para aulas de ioga e meditação interativas ao vivo. Descontos também em cursos de Mindfulness e Self-Compassion com parceiros.


Apoiando mulheres que são cuidadoras


73% dos funcionários hoje cuidam de um filho, pai ou amigo. As pressões logísticas, financeiras e emocionais de ser um cuidador podem ter um grande impacto. Na verdade, 80% dos entrevistados num estudo de Harvard disseram que o cuidado afetou sua produtividade no trabalho e interferiu em sua capacidade de fazer o melhor trabalho.


Não é de surpreender que as mulheres tenham muito mais probabilidade do que os homens de cuidar de familiares doentes ou idosos.


Pode ser difícil saber como, como empregador, pensar em como pode ajudar a aliviar o fardo de seus funcionários que prestam assistência, mas tomar medidas para apoiar a saúde mental de seus funcionários é um bom começo. Além disso, tente uma estratégia de folga que aloca um número de dias que os funcionários podem tirar conforme necessário, sem fazer perguntas, ao invés de escolher entre dias pré-alocados de “férias” ou “doença”, que eles então perdem para os dias pretendidos objetivo. Isso não apenas torna mais fácil para os funcionários planejarem as responsabilidades de cuidar; também cultiva uma atmosfera de confiança e respeito.


Já há benefícios para os funcionários com descontos em programas de apoio à prestação de cuidados aos idosos, que fornecem uma ampla gama de serviços, incluindo preparação de refeições, banho, higiene, mobilidade e gerenciamento de medicamentos, para permitir que os idosos vivam com segurança e conforto em casa. Os membros também recebem uma inspeção de segurança doméstica gratuita, uma vez que tenham contratado serviços com o Home Care Sênior.


Vida saudável e cuidados preventivos


Os cuidados preventivos e as opções de estilo de vida saudáveis ​​são, obviamente, importantes para a saúde de todos os funcionários, independentemente do sexo. Mas existem algumas áreas onde as preocupações com a saúde da mulher são especialmente relevantes:


Acabar com o estigma em torno das questões do bem estar da saúde física das mulheres


Para isso, é claro, a saúde física é tão importante quanto a saúde mental – e às vezes as mulheres podem se sentir incapazes de expressar suas questões e até problemas físicos aos seus empregadores, especialmente quando se trata de condições ginecológicas.


Na verdade, muitas iniciativas hoje, sugerem o fim dos tabus no local de trabalho que cercam as condições específicas das mulheres. Um exemplo dessas condições é a endometriose, uma doença crônica que venho evangelizando, por ser portadora, que afeta hoje muitas mulheres em idade reprodutiva. Entre os vários sintomas estão sangramento intenso, dor crônica na pelve e fadiga.


Sem o apoio de seus empregadores, as mulheres com endometriose e outras condições ginecológicas podem não atingir seu potencial máximo no trabalho e também, podem começar a ver um impacto negativo em seu bem-estar mental.


Infelizmente, algumas mulheres com problemas ginecológicos se sentem incapazes de falar com seus empregadores e de ter acesso a suporte – especialmente se elas se reportarem a um superior homem – pois temem que ainda haja uma falta de compreensão quando se trata das necessidades de saúde específicas das mulheres.


As mulheres trabalhadoras precisam se sentir capacitadas para obter apoio – assim a importância do empregador demonstrar em ter boas políticas ou programas relacionados à sua saúde e diálogos positivos certamente podem ajudar.


Gestores, Líderes de Saúde e Bem-estar no Trabalho, já são realidades em muitas empresas ao redor do mundo:


“A saúde reprodutiva e ginecológica das mulheres está repleta de conversas sussurradas e eufemismos. É hora de mudarmos isso. Essas condições não devem ser descartadas como ‘questões das mulheres’ e, como afetam grande parte da população em idade ativa, são importantes para a economia como um todo.”


Apoiando a saúde cardiovascular da mulher


Condições como câncer de mama e diabetes podem ocupar as manchetes, mas a principal causa de morte entre as mulheres atualmente são as doenças cardíacas. As escolhas dieta, exercícios e estilo de vida podem ter um impacto direto na saúde cardiovascular das mulheres. Programas de bem-estar no local de trabalho, escolhas saudáveis ​​no refeitório e aulas de ginástica ou instalações no local são ótimas maneiras de incentivar comportamentos saudáveis. Certifique-se de que seus funcionários também estejam cientes das vantagens e descontos disponíveis por meio de seu plano de saúde, existem também programas de descontos em visitas ilimitadas. Muitos planos de saúde, também oferecem reembolso para centro de fitness e programas de perda de peso.


Conscientizar sobre mulheres e álcool


A pesquisa mostra que o uso de álcool por mulheres tem aumentado nos últimos anos, à medida que as normas culturais mudaram e as empresas de álcool têm cada vez mais como alvo as mulheres em seu marketing. Durante a pandemia, o uso de álcool pelas mulheres aumentou ainda mais acentuadamente: de acordo com um estudo, as mulheres aumentaram os dias de ingestão de álcool – mais de quatro doses por semana – em 41% entre 2019 e 2020. Além dos problemas pessoais, devido a isso, o uso excessivo de álcool tem implicações graves para a saúde a longo prazo, incluindo aumento do risco de câncer de mama, doenças cardíacas e hepáticas.


Os empregadores podem apoiar escolhas saudáveis ​​em relação ao consumo de álcool, fornecendo educação sobre os riscos do álcool e certificando-se de que os funcionários estejam cientes dos recursos e benefícios disponíveis se eles ou alguém que amam precisar de ajuda. Equipes de saúde comportamental especializadas em recuperação de dependência, que podem ajudar os membros de suas famílias a entender as opções de tratamento, maximizar seus benefícios e encontrar recursos e soluções.


Promover a conscientização sobre o câncer de mama


Alguns estudos apontam que aproximadamente 1 em 8 mulheres serão diagnosticadas com câncer de mama invasivo durante a vida. A detecção precoce é fundamental para a prevenção. Mulheres com idades entre 45-75 são aconselhadas a fazer uma mamografia a cada dois anos ou mais frequentemente, conforme recomendado por seu médico com base em fatores de risco e tomada de decisão compartilhada. Mulheres de todas as idades também são aconselhadas a fazer autoexames das mamas. Os empregadores podem lembrar as mulheres da importância dos cuidados preventivos e certificar-se de que estão cientes dos benefícios dos cuidados preventivos. Na maioria dos planos de saúde, os exames preventivos de mama são totalmente cobertos.


Para as Mulheres Analisarem


1. Escolha um empregador que deseja cuidar da saúde da mulher


Para ajudar a manter uma boa saúde física e mental, é importante que as mulheres procurem escolher um empregador que atenda às suas necessidades. Mas como você identifica um empregador que tem esse ethos? Bem, existem muitas maneiras pelas quais as empresas podem demonstrar que promovem a boa saúde dos funcionários.


Por exemplo, pode valer a pena perguntar a um potencial empregador se eles reconhecem a saúde reprodutiva das mulheres na política do local de trabalho; e se fornecem apoio confidencial para trabalhadoras.


Alguns empregadores vão além, aumentando a conscientização sobre como o gênero afeta certas condições de saúde, oferecendo serviços de saúde e concessões para as mulheres e implementando uma política de trabalho flexível.


Os locais de trabalho que oferecem programas de liderança feminina, diversidade e inclusão, também podem realmente ajudar no bem-estar mental dos funcionários. Esses programas são produtivos, pois não ajudam apenas o líder, mas também a equipe mais ampla – um líder motivacional transfere sua atitude positiva para os outros.


Encontrar um empregador que ofereça instalações aparentemente simples, mas importantes, como boas áreas de descanso ou ofereçam atividades físicas para a equipe, também pode ser útil quando se trata de manter uma atitude positiva.


2. Considere trabalhar para um empregador no setor médico ou da saúde


Também vale a pena considerar trabalhar para um empregador na área médica ou da saúde – já que as empresas que fornecem produtos e serviços de saúde podem muito bem estar mais em sintonia com as necessidades de saúde de seus próprios funcionários.


Há exemplos de empresas progressistas, que colaboram com outras empresas para enfrentar os maiores desafios da área de saúde.


São empresas que buscam garantir que os colaboradores e seus colegas se sintam apoiados no trabalho e também, oferecem dicas, treinamentos, ou informações sobre como as mulheres podem buscar aconselhamento fora do local de trabalho, destacando a relação importante entre as mulheres e seu médico de clínica geral, por exemplo.


Há empresas também, que elaboram planos de benefícios para funcionários, incluindo serviços de saúde, que tornam os negócios mais atraentes para funcionários em potencial. Se concentram fortemente na saúde física e mental dos funcionários, até mesmo publicando dicas de autocuidado para um melhor equilíbrio entre trabalho e casa.


3. Concentre-se no autocuidado, bem como na busca de apoio no trabalho


Porém, lembre-se – ninguém pode esperar que apenas o empregador seja o único guardião de sua saúde. Qualquer mulher que bsuque desfrutar de boa saúde ao longo de sua carreira também precisa trabalhar para manter seu próprio bem-estar.


Algumas ideias de como as mulheres podem manter sua saúde mental e bem-estar no trabalho diariamente incluem:


- defina um plano de suas ações para cada dia – ter um plano pode aliviar o estresse


- encontre um ambiente inspirador para trabalhar com pessoas que pensam da mesma maneira


- faça reuniões ativas – por que não fazer um brainstorm enquanto caminha pelo parque em vez de ao redor de uma mesa?


- não tente completar tudo de uma vez – concentre-se em seus objetivos principais a cada dia


- permita que outros contribuam – não sinta que é você quem tem de fazer tudo!


- mantenha uma abordagem 8-8-8 a cada dia – 8 horas para trabalhar, 8 horas para dormir e 8 horas para você


Quando se trata de saúde física, o principal a lembrar é não ficar sentado em silêncio. Se você tem uma doença crônica, fale com seu empregador sobre que tipo de suporte pode ajudá-la a lidar com isso – você pode descobrir que existem procedimentos úteis da empresa que você não conhecia. Além disso, visite seu médico regularmente para falar sobre o que você está experimentando e descobrir um plano de ação.


Junte-se a um empregador que tenha o compromisso de apoiar a saúde da mulher


A sua saúde física e mental são importantes, portanto, considere sua próxima mudança na carreira, se possível, para um empregador engajado na sua jornada profissional e que realmente se preocupe com o bem-estar das mulheres.


FONTE:https://administradores.com.br/artigos/apoiando-a-sa%C3%BAde-da-mulher-no-trabalho

Sparky Jaw: pesquisando neuralgia do trigêmeo


Sempre chamei de 'mandíbula faiscante'. Desde criança sentia uma dor incrível na mandíbula. Parecia que um cacto elétrico estava apunhalando meu rosto por dentro. Esse sentimento ia e vinha sem rima ou razão. Achei que isso fosse normal. Eu vi e ouvi sobre como é a sensação de morder um limão ou provar algo azedo. As pessoas faziam caretas e falavam sobre a sensação em suas mandíbulas. Para mim, eles estavam sentindo a mesma coisa que eu. Não era verdade então e não é verdade agora.

O que é neuralgia do trigêmeo (TN)?

Eu estava tendo neuralgia do trigêmeo (TN) sem saber. A TN é definida como “uma condição de dor crônica que afeta o nervo trigêmeo ou quinto nervo craniano, um dos nervos mais amplamente distribuídos na cabeça ... A forma típica ou" clássica "da doença (chamada de" Tipo 1 "ou TN1) causa uma dor extrema, esporádica, repentina em queimação ou dor facial semelhante a um choque, que dura de alguns segundos a até dois minutos por episódio. ” 1 Minha mandíbula faiscante de toda a vida tinha um nome verdadeiro e era um sintoma de minha ESCLEROSE MÚLTIPLA.


A neuralgia do trigêmeo está ligada à EM?

Eu descobri sobre a TN da mesma forma que aprendi sobre meus outros sintomas estranhos de EM : Google. Depois de ser diagnosticado, criei um atalho que poderia usar em uma pesquisa no Google. Quando digito “multisc”, as palavras ESCLEROSE MÚLTIPLA ficam entre aspas. Em seguida, acrescentaria “e” mais qualquer sintoma que possa sentir. Imagine minha surpresa quando minha pesquisa por “mandíbula faiscante” retornou um resultado real. A ESCLEROSE MÚLTIPLA é um tipo estranho de doença crônica ! Como pode afetar qualquer parte do corpo, a ESCLEROSE MÚLIPLA pode ser considerada a causa de uma variedade de sintomas.


Eu não deveria ter ficado boquiaberto, por assim dizer, com essa nova informação. Costumo ser uma pessoa que não olha para a esclerose múltipla como uma explicação para as doenças. Não consegui obter ajuda para problemas devido a essa falha. Eu poderia ter aprendido mais sobre TN mais cedo se soubesse que o tinha.


Minha jornada de pesquisa TN

Assim que descobri o termo “neuralgia do trigêmeo”, li o máximo que pude. Certifiquei-me de não apenas ler os primeiros resultados do Google e evitei anúncios, exibidos com destaque ou não. Eu queria informações boas e sólidas que eu pudesse usar para entender melhor o que tinha acontecido em toda a minha vida. Pesquisar é a parte mais fácil de aprender sobre algo. O verdadeiro trabalho consiste em decifrar o que são dados bons e o que não são. Não tive problemas com TN porque é raro o suficiente não solicitar a atenção da turba de desinformação.


Aprendi muito sobre essa doença dolorosa, desde o que significa exatamente ter até os tipos de tratamentos disponíveis. A pesquisa tem sido minha amiga desde o primeiro dia e continua até hoje. Isso não apenas me ajudou a entender a esclerose múltipla como um todo, mas também me orientou a descobrir mais sobre meu próprio corpo e as coisas estranhas que acontecem, como a neuralgia do trigêmeo.


Avançando com conhecimento

Infelizmente, não há cura real para a neuralgia do trigêmeo. Embora esta seja uma notícia um tanto devastadora, estou confortado pelo fato de que sei mais sobre TN. Eu nunca soube que era uma condição médica e parte da manifestação da esclerose múltipla. Ter esse conhecimento me fortaleceu . Eu recomendaria sinceramente que nós, como pessoas que vivem com esclerose múltipla, continuemos a pesquisar nossa doença. Não apenas pesquise em um nível teórico, mas em um pessoal, examinando o que nos aflige. Você pode ter uma surpresa como a minha ou apenas ser mais educado. Eu fiz as duas coisas e agora a TN é um sintoma com o qual posso conviver porque sei mais.


Você descobriu um sintoma de EM da mesma maneira? Eu estaria interessado em saber.


FONTE:https://multiplesclerosis.net/living-with-ms/trigeminal-neuralgia?utm_source=weekly&utm_medium=email&utm_campaign=83fca189-823f-4ef2-842e-e7df9d409a83&utm_confid=sovifjrls&aGVhbHRoIHVuaW9uIGJsYWg=15dab67f8f9bd43cb0f11b19e56192d3188d012161f1cf1e3693ee7fae811c46

Desafina e não tem qualquer habilidade musical? Você pode ser amúsico.

 16/06/2021

Acredite. Há quem seja incapaz de reconhecer se a canção que está ouvindo é um jazz ou um samba. Além disso, desafina e lhe falta habilidade para tocar um instrumento. 

Tal distúrbio chama-se amusia e é caracterizado pela surdez musical, cuja causa pode ser congênita ou adquirida, geralmente como consequência de traumatismo cranioencefálico ou derrame cerebral.


O amúsico não reconhece as diferentes frequências e, por isso, toda canção parece uma mistura de ruídos. "A amusia é descrita como um distúrbio do processamento auditivo que afeta o reconhecimento, processamento, evocação e expressão de conteúdo emocional e memória, além de habilidades de leitura de notação, reconhecimento de músicas e a execução motora em instrumentos musicais", afirma Erica de Araujo Brandão Couto, professora do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). 


Couto explica que a amusia congênita é uma doença estimada em 4% da população mundial e definida como uma deficiência não atribuída a déficit cognitivo, surdez ou falta de exposição à música, e sim a bases neuronais e genéticas.


Neste caso, há uma normalidade na compreensão da fala e o indivíduo identifica os tipos de sons ambientais familiares. No entanto, tem dificuldade em reconhecer uma melodia sem o auxílio da letra e incapacidade de detectar quando alguém ou ele mesmo canta desafinado. 


Em contrapartida, a amusia adquirida decorre de danos neurológicos, como traumatismo cranioencefálico e acidente vascular cerebral, ou de lesões no córtex auditivo, que causam alterações tanto nas habilidades musicais quanto na produção e compreensão da linguagem oral e escrita. 


O indivíduo consegue ouvir a música, mas não reproduzir o som, já que o cérebro interpreta de forma inadequada as ondas sonoras.


A professora da UFMG acrescenta que também existe uma classificação para amusia de acordo com os sintomas: 


Expressiva ou clínica: incapacidade de cantarolar melodias familiares e/ou tocar algum instrumento musical, apesar de ter audiometria, capacidade intelectual e memória normais ou acima da média; 


Receptiva: conhecida também como surdez musical, é caracterizada pela incapacidade de reconhecer determinado tom de uma música ou perceber de forma inadequada as notas musicais de uma melodia conhecida; 


Mista: os comprometimentos são a combinação dos sintomas do tipo receptiva e expressiva.


Distúrbios neurológicos.


Muito além de ser desafinado e levar "tomates da plateia": amusia é questão mais séria.


A amusia adquirida também costuma ser diagnosticada em portadores de ESCLEROSE MÚLTIPLA, uma vez que a lesão atrapalha o processamento das informações que chegam até o cérebro. Essa perda desencadeia diversos distúrbios neurológicos. 


"A ESCLEROSE MÚLTIPLA é uma doença desmielinizante do sistema nervoso que afeta a substância branca do cérebro ao longo da região periventricular, no corpo caloso, no tronco encefálico, cerebelo e medula espinhal. 

Tais lesões podem ocasionar distúrbios de conectividade cerebral, levando à amusia", esclarece Joelton Fernandes Fonseca, neurocirurgião da Pró-Saúde, com atuação no Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira (PA).


Isso acontece, segundo Fonseca, porque a forma adquirida deriva de lesões em diversas regiões do cérebro que são responsáveis, por exemplo, pelo gerenciamento da memória, compreensão do discurso e recepção e processamento de sensações. 


As lesões que acometem as áreas cerebrais impedem que o tratamento seja eficaz. Não há cura para amusia. 


No entanto, são realizadas técnicas de diferenciação de sons, além de musicoterapia, habitualmente empregada na reabilitação de doenças neurológicas. Até o momento, os recursos terapêuticos não apresentaram resultados satisfatórios.


Habilidade cognitiva 


O diagnóstico deste distúrbio auditivo engloba testes neuropsicológicos (Bateria Montreal de Avaliação da Comunicação) que monitoram as funções musicais e as organizações melódica (contorno, escalas e intervalos) e temporal (ritmo e métrica), além de ressonância magnética do encéfalo e exames que identificam se a pessoa possui alguma incapacidade de fazer cálculos ou dificuldade de realizar ações motoras. 


A avaliação também averigua a memória de trabalho, que é um sistema cerebral responsável pela manipulação e armazenamento de informações necessárias para a execução de tarefas cognitivas complexas, tais como a compreensão da linguagem, a aprendizagem e o raciciocínio.


Esta bateria de exames é realizada porque, de acordo com a fonoaudióloga da UFMG, a música ajuda a focar na atenção, distrair os estímulos negativos como dor, ansiedade e tristeza, além de favorecer funções neuropsicológicas e ter efeito nos sistemas nervoso vegetativo, endócrino e imunitário. 


Diogo Haddad, neurologista e coordenador do Núcleo da Memória do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, também acredita que a música representa mais do que uma atividade artística e social.


"Vem sendo demonstrada como uma habilidade cognitiva complexa e que pode ser usada, inclusive, como forma de aumento de percepções e tratamentos de patologias. Lesões do sistema nervoso, adquiridas ou congênitas, são uma das formas de compreendermos melhor essa relação ainda não completamente elucidada entre a relação do cérebro com a música", afirma Haddad. 


O neurologista acrescenta que a interligação da cognição, comportamento e linguagem por meio da música é uma das características mais marcantes da espécie humana, e que distúrbios auditivos centrais podem levar a limitações ou alterações do reconhecimento de sons complexos no cérebro. 


FONTE:https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/06/16/desafina-e-nao-tem-qualquer-habilidade-musical-voce-pode-ser-amusico.htm

CCJ inicia debate de projeto que assegura medicamentos à base de cannabis sativa

 15 de junho de 2021

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná iniciou nesta terça-feira

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná iniciou nesta terça-feira (15) a discussão do projeto de lei 962/2019, de autoria do deputado Goura (PDT), que assegura o acesso a medicamentos e produtos à base de canabidiol (CBD) e tetrahidrocanabinol (THC) para tratamento de doenças, síndromes e transtornos de saúde. As substâncias são encontradas na planta cannabis sativa, conhecida popularmente como maconha. A matéria teve parecer favorável do relator, deputado Paulo Litro (PSDB), e recebeu um pedido de vista coletivo, devendo retornar à pauta de discussão nas próximas sessões.


O projeto determina que o acesso aos medicamentos e produtos, industrializados ou artesanais, pode ser assegurado por meio de associações, devidamente autorizadas, para a produção, distribuição, importação e comercialização de medicamentos à base de canabidiol e tetrahidrocanabinol. “Diversos estudos passaram a comprovar a eficácia do CBD e do THC para o controle de crises de epilepsia, Síndrome de Dravet, tratamentos quimioterápicos de câncer, ESCLEROSE MÚLTIPLA, fibromialgia, dores crônicas, entre outros casos”, enumera o autor, na justificativa do projeto.


A Câmara dos Deputados também discute o assunto. A Comissão Especial que analisou a matéria aprovou na semana passada o relatório do deputado federal paranaense Luciano Ducci (PSB-PR) ao projeto de lei 399/15, que viabiliza a comercialização de remédios que contenham extratos, substratos ou partes da cannabis em sua formulação.


Discussões – Tramitando em regime de urgência, o projeto de lei complementar 4/2021, de autoria do Poder Executivo, recebeu um pedido de vista do deputado Tadeu Veneri (PT). O projeto institui as microrregiões dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário do oeste, do centro-leste e do centro-litoral e suas respectivas estruturas de governança. O Executivo explica que a matéria atende às obrigações impostas pela Lei Federal n° 14.026/2020, que estabelece que Estados promovam a regionalização do saneamento básico até a data limite de 15 de julho de 2021. A proposta tramita em regime de urgência e, em razão disso, volta a ser analisada pela CCJ nesta quarta-feira (16) em reunião extraordinária a partir das 9 horas.


O projeto de lei 270/2021, de autoria do Poder Executivo, que altera dispositivos da lei nº 20.084/2019, que institui o Programa Cartão Futuro no Estado do Paraná, recebeu parecer favorável da relatora, deputada Cristina Silvestri (CDN). A discussão da matéria foi adiada após um pedido de vista do deputado Tadeu Veneri. Foi aprovada ainda a emenda substitutiva geral de plenário ao projeto de lei 64/2020, do Poder Executivo, que dispõe sobre o videomonitoramento de obras públicas custeadas direta ou indiretamente, total ou parcialmente, com recursos da administração pública direta e indireta do Estado do Paraná. A emenda é de autoria dos deputados Mabel Canto (PSC) e Homero Marchese (PROS).


Já o projeto de lei 256/2021, que institui o Programa Retoma Paraná (PRP), recebeu 17 emendas de plenário, de autoria de diversos deputados. Na CCJ, as emendas receberam parecer pela aprovação do relator, deputado Delegado Francischini (PSL). Para maior discussão das emendas na Comissão, foi concedido um pedido de vista coletiva. Os parlamentares aprovaram o projeto de resolução 5/2021, de autoria da Comissão Executiva, que denomina de deputado Caíto Quintana a sala localizada na Assembleia Legislativa.


O projeto de lei 713/2019, de autoria do deputado Professor Lemos (PT), que dispõe sobre as penalidades administrativas a serem aplicadas pela prática de atos de discriminação por motivo religioso foi considerado inconstitucional. Os parlamentares acompanharam o voto do relator, deputado Homero Marchese, com um voto contrário do deputado Tadeu Veneri.


Já o projeto de lei 78/2020, de autoria do deputado Subtenente Everton (PSL), que o reconhece o footgolf como modalidade esportiva no Estado do Paraná, foi aprovado. Do mesmo modo, avançou na CCJ o projeto de lei 483/2020, de autoria do deputado Evandro Araújo (PSC), que dispõe sobre a obrigatoriedade de informação sobre emissão de gases de efeito estufa (GEE) pelos combustíveis nos postos revendedores do Estado do Paraná.


O projeto de lei, 168/2021, de autoria de diversos deputados, recebeu um pedido de vista do deputado Hussein Bakri. O projeto estabelece diretrizes para a criação do Programa Bolsa Paraná. Por fim, avançou na Comissão o projeto de lei 258/2021, do deputado Rodrigo Estacho (PV), que altera a lei nº 20.593/2021, que concede o título de Utilidade Pública à Associação Cultural dos Peões e Prendas do município de Três Barras.


Fonte: Assembléia Legislativa do Paraná

FONTE:https://www.jornaldafronteira.com.br/ccj-inicia-debate-de-projeto-que-assegura-medicamentos-a-base-de-cannabis-sativa/