GOVERNO RETOMA PENTE-FÍNO DO INSS NESTA SEGUNDA-FEIRA

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16 jan 2017

Nesta etapa, serão chamados 530.000 beneficiários com auxílio-doença que estão há mais de dois anos sem perícia médica

Segundo o governo, a revisão nos benefícios gerou até outubro de 2016 uma economia de R$ 220 milhões para a Previdência (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Os aposentados acima de 60 anos agora ficaram de fora da perícia.

O governo reinicia nesta segunda-feira o pente-fino dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). 

No total, serão chamados 530.000 beneficiários com auxílio-doença que estão há mais de dois anos sem perícia. 

A convocação será feita por meio de carta.

O Programa de Revisão dos Benefícios por Incapacidade foi autorizado pela Medida Provisória 767, publicada no dia 6 em edição extra do Diário Oficial da União. 

O processo havia sido interrompido após o vencimento de uma medida provisória semelhante e não votação pelo Congresso Nacional de projeto de lei com o mesmo tema.

Após receber o comunicado, o segurado terá cinco dias úteis para agendar a perícia pelo número 135.

 O beneficiário que não atender a convocação ou não comparecer na data agendada terá o benefício suspenso. Para reativar o auxílio, ele deverá procurar o INSS e agendar a perícia. Na data marcada para a realização da avaliação, o segurado deve levar toda a documentação médica como atestados, laudos, receitas e exames.

O texto da MP prevê ainda que o ato de concessão ou de reativação de auxílio-doença, judicial ou administrativo, deverá fixar o prazo estimado para a duração do benefício e que, quando isso não for feito, o benefício cessará após 120 dias. Além disso, a MP estabelece um bônus de desempenho para os médicos peritos de 60 reais por perícia realizada.

Em nota, o secretário-executivo da pasta, Alberto Beltrame, disse que o pente-fino é uma ação primordial para redirecionar os recursos previdenciários para quem realmente precisa. 

“Essa medida contribui para melhor governança e gestão de recursos públicos, contribuindo com o esforço do governo federal para equilibrar as contas”, afirmou.

Até outubro de 2016, a revisão nos benefícios gerou uma economia de 220 milhões de reais para o Fundo da Previdência. 

Foram realizadas quase 21.000 perícias, sendo que 16.782 benefícios (80,05%) foram cessados na data de realização do exame, 304 (1,45%) foram cessados, mas houve concessão de auxílio-acidente, 1.520 (7,25%) tiveram data remarcada para cessação, 954 (4,55%) foram encaminhados para reabilitação profissional e 1.289 (6,15%) transformados em aposentadoria por invalidez.

NOVO TRATAMENTO COM CÉLULAS-TRONCO PODE RESTAURAR A VISÃO NOS CEGOS

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Publicado em 13.01.2017

Sem dúvida, o potencial de tratamento das terapias com células-tronco é extraordinário. 

No entanto, há um obstáculo que os cientistas estão trabalhando para superar: certificar que as células sobrevivam no corpo humano tempo suficiente para que funcionem. Agora, os cientistas do Buck Institute, nos EUA, podem ter encontrado uma maneira de fazer isso acontecer.

Em um estudo publicado na revista Cell Stem Cell, os pesquisadores conseguiram observar demonstrações de restauração da visão de longo prazo através de transplantes de fotorreceptores usando células-tronco humanas. 

Eles conseguiram evitar a rejeição do sistema imunológico das células-tronco, bloqueando as respostas imunes habituais que desencadeiam a rejeição delas pelo corpo do receptor.

Originalmente, não estava claro se os fotorreceptores transplantados simplesmente morriam antes de serem eficazes ou se eles eram desligados pelo sistema imunológico do corpo. Deepak Lamba, autor do novo estudo, explica que os cientistas pensavam que o olho e o cérebro estavam isentos de monitoramento pelas células do sistema imunológico. Para descobrir isso, a equipe estudou uma estirpe específica saudável de ratos, mas que não tinha um receptor de células imunes específico chamado IL2rγ. Estes ratinhos imunodeficientes sem receptores IL2 (IL2ry) são incapazes de rejeitar células estranhas transplantadas.

Os ratos mostraram um aumento de dez vezes de células retinais doadoras derivadas de células estaminais embrionárias humanas vivas. As células retinianas transplantadas amadureceram e integraram-se com sucesso nas retinas dos ratos.

“Isso se transformou em uma bela história de restauração de longo prazo da visão em ratos completamente cegos”, diz Lamba. “Nós mostramos que estes ratos agora podem perceber a luz mesmo 9 meses após a injeção dessas células”.

Vendo que os transplantes foram capazes de sobreviver, os pesquisadores precisavam testar se eles realmente funcionavam. Os fotorreceptores derivados de células estaminais foram inseridos numa estirpe de ratinhos cegamente congênitos. 

Medindo a resposta de suas cobaias à luz e aos centros de resposta visual de seus cérebros (para verificar se os sinais do olho estavam atingindo as áreas cerebrais apropriadas), os pesquisadores observaram que os ratos podiam ver novamente.
“Essa descoberta nos dá muita esperança de que podemos criar algum tipo de vantagem para essas terapias de células-tronco para que não seja apenas uma resposta transitória quando essas células são colocadas, mas uma visão sustentada por um longo tempo”, explica Lamba. 

“Mesmo que a retina seja muitas vezes considerada como “imunologicamente privilegiada”, descobrimos que não podemos ignorar a rejeição celular quando se tenta transplantar células-tronco para o olho”.

FIBROMIALGIA OFICIALMENTE RECONHECIDA COMO DOENÇA PELA DGS

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30/12/2016
 
A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou a norma para a fibromialgia, passando a reconhecer oficialmente esta entidade como uma doença. 

Estima-se que, em Portugal, mais de 300 mil pessoas sofram deste problema, avançou à Lusa a presidente da Associação Portuguesa de Doentes com Fibromialgia (APDF), Fernanda Neves de Sá.
Isto é um passo de gigante para mais de 300 mil doentes”, porque significa que “finalmente a fibromialgia está oficialmente reconhecida como uma patologia”, congratulou-se a responsável.

Na norma, publicada no passado dia 27, estão inseridos “todos os pontos de diagnóstico, a forma como os doentes devem ser diagnosticados, acompanhados, e as bases científicas que levaram a DGS a elaborar esta norma”, com obrigatoriedade de cumprimento, explicou a presidente da APDF.

A norma vai agora ser enviada para “todos os centros de saúde e para todos os centros hospitalares”, sendo que todos os profissionais de saúde terão que segui-la.

A partir deste momento, se um médico disser que a fibromialgia não existe, o doente pode fazer uma participação à DGS, porque o profissional está a incorrer no “incumprimento de algo que é obrigatório”, sublinhou Fernanda Neves de Sá.

Por outro lado, adiantou a responsável, o Ministério da Saúde estava a aguardar por esta norma para prosseguir o processo de “aceitação da resolução aprovada pela Assembleia da República”, e publicada em Diário da República em julho de 2015, que recomenda ao Governo a implementação de medidas pelo reconhecimento e proteção das pessoas com fibromialgia.

As estimativas apontam para que a fibromialgia possa atingir cerca de dois por cento da população adulta portuguesa, sendo que as mulheres são cinco a nove vezes mais afetadas do que os homens por esta doença que se inicia, em regra entre os 20 e os 50 anos.

FONTE:http://www.jornalmedico.pt/atualidade/32928-fibromialgia-oficialmente-reconhecida-como-doenca-pela-dgs.html

MULHERES TÊM MAIS PROBABILIDADE DE TER ESTAS DOENÇAS

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30 de dezembro 2016
 
Novo estudo revela que o problema está nos genes e não nas hormonas sexuais...

Oitenta por cento das pessoas que têm doenças autoimunes são do sexo feminino, mas ninguém sabe porquê. Investigadores da Universidade do Michigan acreditam ter encontrado a resposta para esta questão.

Nestes casos, o sistema imunitário ataca inadvertidamente as células saudáveis existentes no organismo.

Psoríase, Crohn e artrite reumatoide são alguns exemplos de doenças autoimunes.
Estudos antigos sobre este assunto focavam-se apenas nas hormonas sexuais, como o estrogénio e a testosterona. 

Agora, este grupo de investigadores decidiu-se estudar o caso através de um novo ângulo, concentrando-se nos genes humanos.
Segundo o jornal Independent, os investigadores analisaram o material genético de 82 homens e mulheres saudáveis e descobriram que existem 661 genes que se manifestam de forma diferente no sexo masculino e no feminino.

Muitos destes estavam ligados ao sistema imunitário e parte às doenças autoimunes.

“Estas conclusões sugerem que os genes sexualmente distintos contribuem para o aumento da probabilidade de desenvolver a doença (…) 

Neste contexto, vemos que ser do sexo feminino é um dos fatores de risco mais fortes para o desenvolvimento da autoimunidade”, revela o estudo, citado pelo Independent.

FONTE:http://sol.sapo.pt/artigo/540742/mulheres-t-m-maior-probabilidade-de-ter-estas-doencas