60% DOS DOENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA APRESENTAM MOBILIDADE REDUZIDA

30/11/2011 

De acordo com a Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), cerca de 60% dos doentes que sofrem da patologia precisam de ajuda para se movimentar passados 20 anos após o diagnóstico da doença. As dificuldades na marcha encontram-se entre as queixas mais referidas pelos doentes, condicionando muito frequentemente as actividades básicas de vida diária, assim como o exercício de algumas profissões, o que acaba por ter implicações socioeconómicas para o próprio doente e para a família. Estes dados são divulgados no âmbito das comemorações do Dia Nacional da Esclerose Múltipla, que decorre no próximo dia 4 de Dezembro, avança comunicado de imprensa, enviado ao RCM Pharma.


Estes dados vêm ao encontro do mais recente estudo promovido pela SPEM junto dos doentes portugueses e apresentado em Maio deste ano, que revela que 55,6% das pessoas que sofrem de EM encontram-se inactivos, a grande maioria devido a reforma. Dos indivíduos inactivos, 41,5% foi despedido ou reformou-se antecipadamente, 33,2% desistiu por falta de capacidade para trabalhar e 15,7% atingiu o limite de baixa por doença.

A Federação Internacional de Esclerose Múltipla (MSIF) está a reunir 20.000 assinaturas para que no dia 3 de Dezembro, data do quinto aniversário da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, possa apresentar uma petição por condições de trabalho condignas para quem sofre de doenças crónicas flutuantes como a Esclerose Múltipla.

A EM é uma doença inflamatória crónica do Sistema Nervoso Central (SNC), que cursa com perda do revestimento protector de mielina dos neurónios (e por isso se chama também doença desmielinizante), o que acaba por conduzir à acumulação de dano nestas células, que pode tornar-se irreversível. Trata-se de uma patologia que hoje afecta cerca de 6 mil portugueses e mais de dois milhões de pessoas em todo o mundo.
 
De forma a minorar o impacto da doença na qualidade de vida dos doentes, a European Medicines Agency (EMA) aprovou em 2011 para a Europa a fampridina (comprimidos de libertação prolongada), o primeiro tratamento no mundo destinado a combater as perturbações da mobilidade em doentes com EM. Trata-se de um tratamento destinado a melhorar a capacidade de marcha em doentes adultos com EM que apresentem dificuldade em andar. O novo tratamento demonstrou eficácia em adultos com todos os tipos de EM, tanto nas formas surto-remissão, como em formas progressivas. Este fármaco pode ser utilizado em monoterapia ou concomitantemente com outras terapêuticas para a EM, incluindo medicamentos imunomoduladores.
 
João de Sá, neurologista do Hospital de Santa Maria em Lisboa, considera que “a fampridina é o primeiro tratamento com um impacto positivo nas perturbações da mobilidade, que afectam e condicionam a vida de dois terços dos doentes com Esclerose Múltipla. Os doentes em tratamento com fampridina reportam, adicionalmente, uma melhoria global do seu desempenho quotidiano, o que poderá estar associado a outros benefícios do fármaco, que irão ser agora avaliados”.

MEDIR PRESSÃO FORA DO CONSULTÓRIO É FUNDAMENTAL,ALERTA ESPECIALISTA

30/11/2011 


Medir a pressão em casa permite melhores condições de identificar os riscos.

  
Prática permite ao médico contar com dados mais confiáveis para o controle da hipertensão.


 Não é apenas em consultas médicas que o esfigmomanômetro — aparelho para medir a pressão — deve ser acionado. É necessário que a pressão seja avaliada, principalmente, fora dos consultórios, alerta o médico e professor da Yale University Schooll of Medicine (EUA), Aldo Peixoto. A prática permite ao médico contar com dados muito mais confiáveis para o controle da hipertensão.

O especialista explica que existem dois tipos de perfis atualmente. No chamado avental branco, o paciente apresenta pressão alta no consultório e normal fora dele. Essa característica é verificada em 20 a 25% dos casos de hipertensos. Nesse grupo, o aumento do risco cardiovascular é relativamente pequeno.

Mas o perigo está na Hipertensão Mascarada, quando a pressão é alta apenas fora do ambiente médico. Pesquisas mostram que esse perfil está presente em cerca de 10 a 15 % dos pacientes com hipertensão. Nesses casos, o risco é exatamente o mesmo de quem tem a Hipertensão Sustentada, ou seja, quando a pressão alta é percebida dentro e fora do consultório.

Como existem esses dois grupos, a avaliação dentro do consultório não é perfeita. Quando se move a avaliação para fora do consultório, se acaba tendo melhores condições de identificar os riscos — explica Peixoto.


Fique de olho na sua pressão
 
:: É importante que se faça uma bateria de medições uma semana antes da visita ao médico

:: Neste caso, a pressão deve ser medida três vezes ao dia: uma pela manhã (antes de tomar o medicamento), uma ao meio-dia e outra à noite (antes de tomar medicamento)

CONHEÇA A ALOPECIA ANDROGENÉTICA,TIPO DE "CALVÍCIE FEMININA"

29/11/2011


Uso excessivo de secador pode levar à queda acentuada dos fios.


Uma entre cinco mulheres pode apresentar um tipo ralo e fino de cabelo e rarefações em algumas áreas ao longo da vida.

 

A queda acentuada de cabelo entre mulheres é muito mais comum do que se imagina. Ao contrário do que se pensa, a calvície não é um problema só dos homens. Pesquisas indicam que uma entre cada cinco mulheres pode apresentar um tipo ralo e fino de cabelo e rarefações em algumas áreas ao longo da vida. Chamada de alopecia androgenética, o problema tem causa ainda desconhecida, mas provavelmente é multifatorial, com evidentes componentes autoimunes e genéticos.



Em geral, os cabelos vão diminuindo em força e em número, de maneira lenta e progressiva. Nesse tipo de calvície, não ocorrem áreas completamente calvas, nem as entradas tão características dos homens. Nas mulheres afetadas, os fios de cabelo da parte superior da cabeça ficam finos e rarefeitos e não crescem como antes. Isso acontece pela ação de hormônios masculinos nas raízes dos cabelos. No caso da mulher com tendência à calvície, as raízes dos cabelos são hipersensíveis a esses hormônios e ficam menores. Esse processo vai piorando com o tempo. Consequentemente, os fios de cabelo se tornam finos, rarefeitos e não crescem como antes. Essa situação progride lentamente ao longo dos anos. O problema pode começar a partir dos 20 anos, mas como a evolução é lenta, boa parte das pacientes nem se dá conta de quando seus cabelos começaram a fraquejar. O problema piora ainda mais depois da menopausa, quando diminuem os hormônios femininos.



Se confirmada a suspeita de calvície feminina, é a vez do tratamento, que muitas vezes deve ser mantido por toda a vida, sendo possível prevenir, estacionar ou até reverter o processo.



O que pode ser feito


:: Fumo, uso excessivo do secador, escova e chapinha pode levar à queda acentuada dos fios. Não puxe exageradamente os cabelos ao se pentear. Coques e rabos muito apertados podem causar uma espécie de queda de cabelo denominada alopecia de tração.



:: Preocupe-se com a qualidade da alimentação e discuta com seu médico se no seu caso seria recomendável um suplemento vitamínico.



:: Pesquise distúrbios hormonais, infertilidade, hirsutíssimo, acne, obesidade, diabetes, a fim de diagnosticar eventuais doenças como a síndrome dos ovários policísticos e a chamada síndrome de SAHA (seborreia, alopecia, hirsutíssimo e acne, que aparecem combinadamente).



:: A associação da perda excessiva de cabelos de forma aguda (chamado de eflúvio felógeno) e condições como o pós-parto, regimes de emagrecimento, deficiência de ferro, zinco e proteínas devem ser considerados como um fator desencadeador e tratados com atenção.



:: Nada do que se faça no fio e que não interfira no couro cabeludo causará mudanças na raiz. Logo, cortar ou raspar pouco influenciam.



:: De 60% a 90% da composição capilar é aminoácido. Portanto, uma alimentação rica em proteínas pode melhorar a qualidade dos fios e deixá-los mais fortes.



:: É normal perder cem fios se eles tiverem sendo repostos. Porém, se a pessoas estiver perdendo nitidamente mais cabelo do que o usual (verifique escova, toalhas e travesseiros), procure ajuda. 

 

FONTE:http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/bem-estar/19,0,3577587,Conheca-a-alopecia-androgenetica-tipo-de-calvicie-feminina.html

PROJETO PRETENDE MOBILIZAR INTERNAUTAS PARA REUNIR DEPOIMENTOS DE LUTA CONTRA O CÂNCER

27/11/2011 

Pessoas que passaram por doenças como o câncer podem contar sua história.



Doadores de Sabedoria busca valorizar a importância da vida e do cuidado com a saúde física, mental e espiritual.

 

Histórias de pessoas que vivenciaram ou se encontram em situação limite em função de doenças graves como o câncer têm, agora, lugar para se encontrar. Com o objetivo de valorizar a importância da vida plena, da atenção ao próximo, e do cuidado com a saúde física, mental e espiritual foi lançado em São Paulo o Doadores de Sabedoria.

Receber o diagnóstico do câncer não é fácil pra ninguém, mas acontece a todo o momento e com muitas pessoas. Essa situação limite gera reflexões profundas sobre a vida e torna-se uma fonte preciosa de sabedoria, que merece ser compartilhada — afirma a psico-oncologista Luciana Holtz.

Idealizada por Luiz Fernando Brandão, da consultoria In Futuro, e viabilizado por Luciana Holtz, presidente do Instituto Oncoguia, e Karen Worcman, diretora do Museu da Pessoa, a iniciativa reunirá depoimentos de pacientes, familiares e amigos que passaram por esta situação. As declarações serão narradas no programa Conte sua História, do Museu da Pessoa, e ficarão disponíveis nos sites do Doadores de Sabedoria, do Instituto Oncoguia, da in Futuro e na página do Museu.

Por meio de pílulas de sabedoria, os depoimentos também serão divulgados em mídias sociais, como Twitter e Facebook, sites e blogs. A intenção é estimular o envio de novas histórias e mobilizar internautas a favor da causa.


Hoje, o câncer não é uma sentença de morte. É uma doença que pode ser curada — conta Ivani Rossi, em seu relato ao Doadores de Sabedoria.

Segundo Worcman, o projeto busca um mundo mais justo e democrático, baseado na história de pessoas de todos os segmentos da sociedade.
 

 O Doadores de Sabedoria vai beneficiar muitas pessoas e estimular os cuidados com a saúde física, mental e espiritual — acrescenta Brandão.

 

FONTE:http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/bem-estar/19,0,3574223,Projeto-pretende-mobilizar-internautas-para-reunir-depoimentos-de-luta-contra-o-cancer.html



DESLOCAMENTO DA RETINA PODE COMPROMETER A VISÃO

27/11/2011


Se não for tratado rapidamente, deslocamento pode causar perda permanente da visão.


Além da idade, miopia e lesão grave no olho são alguns dos fatores de risco.

 

 

 Os olhos podem ser as janelas da alma, mas a retina é a janela do cérebro para o mundo. Quando a retina é prejudicada, a visão é seriamente ameaçada, e pode ser perdida completamente se o problema não for resolvido rapidamente.

A retina é uma camada de tecido no fundo do olho que coleta a luz retransmitida através do cristalino. As células fotorreceptoras especiais da retina convertem a luz em impulsos nervosos, que são transmitidos ao cérebro. No centro da retina há uma área especialmente crítica chamada mácula, que permite que vejamos qualquer coisa que esteja diretamente à nossa frente, como palavras numa página, o rosto de uma pessoa, a rua à nossa frente ou a imagem exibida numa tela.

Quando o fluxo de sangue através da retina é bloqueado, ou quando a retina se descola da parede do olho, o diagnóstico adequado do problema é urgente. Os tratamentos modernos podem fazer maravilhas quando iniciados antes que os danos se tornem irreversíveis. Mas a demora em consultar um especialista em retina pode diminuir a capacidade de mesmo a melhor terapia preservar ou recuperar a visão normal.

Assim como todos os tecidos vivos, a retina é altamente dependente de um fornecimento constante de sangue, que traz oxigênio. Se qualquer coisa atrapalhar, a visão fica em risco. Dois problemas com a retina, a oclusão da veia da retina e o descolamento, podem ocorrer em qualquer idade, mas ambos são mais comuns entre pessoas idosas.

Reconhecendo um bloqueio
Em julho, David Bronson, de Stone Ridge, New York, ávido leitor de 82 anos, percebeu que a visão de seu olho esquerdo estava um pouco turva. Ele achou que estava desenvolvendo catarata, mas, quando consultou um oftalmologista, duas semanas depois, soube que o problema era mais sério: um bloqueio parcial na veia central que drena o sangue da retina.

O bloqueio fez com que a pressão se acumulasse nos vasos capilares que levam o sangue à retina, que então vazou para o centro do olho, turvando a visão de Bronson. O bloqueio e suas consequências são análogos a uma pia entupida; se a água continua pingando na pia, uma hora vai derramar sobre o balcão.

A oclusão da veia da retina é uma causa comum de perda de visão em pessoas mais velhas, perdendo apenas para a retinopatia diabética, segundo um relatório publicado no ano passado no The New England Journal of Medicine.

Ao contrário da experiência de Bronson, a oclusão da veia da retina muitas vezes envolve uma ramificação da veia, uma situação menos grave — metade dos casos se cura sozinha em seis meses. Se o tratamento for necessário, a maioria dos pacientes (embora não todos) responde bem à terapia de laser, de acordo com os autores do estudo.

A oclusão da veia central da retina pode causar inchaço da mácula e perda da visão central. Assim, Bronson está sendo tratado com injeções mensais de Lucentis no olho, uma droga recentemente licenciada para esse problema. Injeções de esteroides no olho geralmente também são eficazes.

Os autores do artigo, Tien Y. Wong, da Universidade Nacional de Cingapura, e Ingrid U. Scott, do Penn State Hershey Eye Center, observaram que tal oclusão ocorre em uma ou duas pessoas a cada 100 indivíduos com mais de 40 anos, muitas vezes devido a um coágulo ou a arteriosclerose, um endurecimento das artérias da retina que faz pressão sobre uma veia.

A pressão arterial alta, o único problema de saúde de Bronson (sem contar seu problema no olho), é o principal fator de risco para esse transtorno, mas a oclusão da veia da retina também está associada a diabetes, alta taxa de lipídios no sangue, tabagismo, doenças do fígado e glaucoma.

Tipicamente, os pacientes desenvolvem perda de visão repentina e indolor em um olho. A extensão da perda de visão depende do quanto a retina foi afetada e se a mácula foi prejudicada. Na maior parte das vezes, o diagnóstico pode ser feito através de um exame clínico, embora geralmente se realize um exame chamado angiografia de fluoresceína para avaliar a gravidade do problema.

Descolamento de retina
O descolamento de retina, que ocorre em cerca de 18 a cada 100 mil pessoas por ano, é muito menos comum que a oclusão da veia, mas tem maior tendência a causar perda permanente da visão se não for rapidamente tratado. Quanto mais tempo a retina continuar descolada, menor a probabilidade de que a visão seja recuperada. Desta forma, é importantíssimo reconhecer os sintomas e buscar a ajuda de um oftalmologista sem demora.

O descolamento de retina não dói, mas quase sempre causa sintomas, geralmente antes do início no descolamento: o aparecimento repentino de muitos "elementos flutuantes" na visão, como se fossem pontinhos, filamentos ou barbantes; flashes repentinos e breves de luz, mesmo quando os olhos estão fechados; ou uma sombra sobre parte do campo visual.

Donald Distasio, de Syracuse, Nova York, tinha 61 anos quando, segundo ele, "comecei a ver coisas flutuando e uma indefinição no canto interno do meu olho direito". Seu optometrista suspeitou de um descolamento de retina e imediatamente enviou Distasio a um cirurgião de retina. Ele explicou que o gel vítreo no centro de seu olho tinha puxado a retina, rasgando-a.

Buracos ou rasgos na retina também podem resultar do afinamento da retina com o avanço da idade, ou de outras doenças oculares. Quando a retina se rasga, o fluido vítreo pode vazar atrás dela e afastá-la da parede do olho, impedindo que as imagens alcancem as células fotorreceptoras e, no fim, o cérebro. O resultado é um blecaute da visão na parte afetada da retina.

Além da idade, os fatores de risco para o descolamento da retina incluem miopia, histórico familiar do problema, descolamento anterior em um olho, cirurgia de catarata e uma lesão grave no olho, do tipo que pode ocorrer num acidente de carro, com uma pistola de "paint ball" ou uma corda de bungee jump, disse Donald J. D'Amico, oftalmologista-chefe do Weill Cornell Medical College e do NewYork-Presbyterian Hospital.

Numa entrevista, ele explicou os tratamentos comuns. O mais simples, chamado de retinopexia pneumática, pode ser feito no consultório com anestesia local. Uma bolha de gás é injetada na cavidade vítrea. À medida que o gás se expande, ele pressiona a retina contra a parede do olho e fecha o espaço. O paciente deve permanecer de rosto para baixo por vários dias ou semanas para manter a bolha no local certo. O espaço da retina muitas vezes é selado de forma permanente com uma sonda de congelamento ou laser.

Outro tratamento comum é a introflexão escleral. Ele é feito no hospital com anestesia, mas geralmente no ambulatório. Uma faixa permanente de silicone é suturada na parede externa do globo ocular, criando um recuo que pressiona a retina de volta a seu lugar.

Uma terceira técnica, conhecida como vitrectomia, também é feita em hospital. O gel vítreo que está puxando a retina é removido e substituído por um gás ou líquidos que colam novamente a retina. O procedimento às vezes é combinado com a técnica anterior.

Após o tratamento, pode levar vários meses até que a visão apresente melhoras. O tratamento em si também pode causar catarata, exigindo outra cirurgia. 

 

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/noticia/2011/11/deslocamento-da-retina-pode-comprometer-a-visao-3574214.html

POUPAR ENERGIA CEREBRAL PODE SER UM CAMINHO PARA O SUCESSO,EXPLICA LIVRO

26/11/2011


Gasto excessivo de energia cerebral traz desgaste e desmotivação.


Autor de "Brainconomics - Descubra suas habilidades e maximize sua eficiência" afirma que conhecer pontos fortes e fracos evita gasto desnecessário de energia.

 

 Técnicas de gestão, aliadas à neurociência, podem ser aplicadas à busca pelo sucesso. É o que sugere o livro Brainconomics — Descubra suas habilidades e maximize sua eficiência, do médico oncologista e presidente da Associação Brasileira de Cuidados Paliativos, Auro del Giglio.

Baseado em pesquisas recentes sobre o assunto, o autor demonstra que é preciso trabalhar os pontos fortes, ignorando as fraquezas, para se alcançar o sucesso profissional. Caso contrário, haverá um gasto excessivo de energia cerebral, o que trará desgaste e desmotivação.

Analisando a literatura sobre esse tema, percebemos que a chave do sucesso está relacionada, na maioria das vezes, às escolhas e às alternativas que levam a um gasto menor de energia livre cerebral — afirma.

Giglio sustenta a ideia de que um consumo excessivo de energia provavelmente diminuirá a energia disponível para que o cérebro desempenhe suas atividades mais nobres e produtivas.

As pessoas têm diferentes pontos fortes e fracos, e conhecê-los melhor, seguramente, as poupará de um gasto desnecessário de energia — garante.

O mesmo vale para as organizações. De acordo com o autor, as empresas devem distribuir as funções conforme as habilidades de cada pessoa. Se baseadas nos pontos fortes dos funcionários, as corporações poupam energia, o que gera melhores resultados. 


FONTE:http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/bem-estar/19,0,3574191,Poupar-energia-cerebral-pode-ser-um-caminho-para-o-sucesso-explica-livro.html

PSICÓLOGO DÁ DICAS PARA FUGIR DA MELANCOLIA QUE SURGE NO FIM DE ANO

26/11/2011


Tristeza mal administrada pode levar à depressão.


Recomendação é estabelecer objetivos alcançáveis e encarar as frustrações com bom-humor.

 

 

Comilanças, bebedeiras, família e amigos reunidos. Isso é o que não falta nas festividades de fim de ano. Para muitas pessoas, este é o momento de avaliar o tempo que passou e pôr em ordem as ideias. Então, bate aquela melancolia. São dívidas a pagar, planos que não deram certo, crises familiares.

Para o psicólogo Fernando Elias José, especialista em terapia cognitivo-comportamental, é necessário que as pessoas se deem conta desse sentimento, antes que a tristeza entre de mãos dadas com elas no novo ano.

É importante saber que todo mundo tem limitações na vida. Muitas vezes, vamos ficar tristes com objetivos que não conseguimos atingir — afirma o especialista.

Mas é preciso estar atento: se não for bem administrado, esse sentimento pode evoluir para uma depressão.

Várias atitudes preventivas podem ser adotadas, como praticar uma atividade física, caminhar num dia iluminado, pois facilita a metabolização de determinadas substancias que se relacionam com o estado de ânimo — sugere Elias.

Segundo o psicólogo, esses problemas surgem em função de planos que foram deixados para trás. Por isso, é imprescindível traçar metas atingíveis para o próximo ano.

O que a pessoa concebe na mente de alguma forma se reflete no organismo. Ter bons pensamentos auxilia a encarar os desafios e a perceber o final de ano como mais uma etapa a ser vencida — enfatiza.


Evite, antes que o ano velho acabe

:: Fazer dívidas intermináveis

:: Culpar-se pelos planos que não deram certo

:: Pensar somente nas coisas ruins que aconteceram durante o ano

:: Brigar com as pessoas

:: Criar fantasias para o próximo ano


Aposte, para começar bem o ano novo

:: Estabeleça metas viáveis

:: Não deixe que o externo seja responsável pelo seu sucesso ou fracasso — faça você mesmo 

:: Tenha bom humor — produza pensamentos bons a respeito de si mesmo

:: Valorize o que você tem de melhor

:: Procure conviver com pessoas que colocam você para cima. 

PARA VENCER O CÂNCER

26 de novembro de 2011


Gianecchini será submetido a autotransplante de medula para recuperar sistema imunológico.


Ao ser entrevistado pela apresentadora Patrícia Poeta, no último domingo, no programa Fantástico, da Rede Globo, Reynaldo Gianecchini citou a palavra “autotransplante de medula óssea” quando perguntado sobre os próximos passos do seu tratamento. Aos 39 anos, o ator tenta vencer um câncer no sistema linfático, diagnosticado em agosto. Ele deve dar entrada no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, na próxima semana, onde poderá ficar internado por cerca de um mês.

A técnica, bastante usual, retira células sadias da medula e as reimplanta depois de uma alta dose de quimioterapia. A superdosagem é muito eficaz no combate ao câncer, porém, mata tanto as células cancerosas quanto as consideradas saudáveis.

– A palavra “transplante” pode confundir. Mas o autotransplante, ou transplante autólogo, é, na verdade, uma forma de fazer quimioterapia com doses mais altas, sem que se “mate” toda a medula – diz o médico hematologista da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre Marcelo Capra.

O procedimento consiste em retirar células-tronco sadias do paciente e congelá-las. Após a aplicação da dose alta de quimioterapia, que objetiva “varrer” as células tumorais ainda presentes no paciente, as células-tronco armazenadas são recolocadas na corrente sanguínea por meio de uma transfusão.

– Elas circulam e reconhecem o ambiente da medula, aderindo sozinhas. Com isso, é possível alcançar melhores resultados no tratamento de determinados tumores – explica.

Técnica desenvolvida há mais de 20 anos, inclusive disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o autotransplante é indicado em três situações: para complementar o tratamento com quimioterapia convencional (espécie de reforço), quando o tratamento não surte o efeito esperado ou quando a doença reincide. Segundo ele, as células-tronco fazem uma espécie de backup da medula.

– Essas células circulam na corrente sanguínea, mas param exatamente onde deveriam e se juntam à medula óssea, como se soubessem o endereço de casa – diz Yana Novis, coordenadora de onco-hematologia do Hospital Sírio-Libanês e uma das responsáveis por tratar o ator.

Atualmente, a maior parte dos transplantes é feita dessa maneira. No método mais comum, o paciente toma uma medicação para fazer com que as células-tronco da medula passem para o sangue. Em um procedimento similar à hemodiálise, o sangue passa por uma máquina que “filtra” essas células. Yana explica que as chances de rejeição são baixas, mas o sucesso varia bastante com o subtipo de câncer.

Ator, que descobriu linfoma em agosto, afirmou que se sente preparado para encarar fase delicada do tratamento


O que é o linfoma
O linfoma é resultado de uma mutação em uma célula do sistema linfático, ligado à defesa do organismo. Essa célula passa a se multiplicar de maneira descontrolada, formando tumores. Isso pode acontecer nos diferentes tipos de células encontradas no sistema, principalmente nas células B e células T.
As células T, afetadas no caso de Gianecchini, são responsáveis pela defesa celular. São elas que regulam o funcionamento do sistema imunológico.
O linfoma de células T angioimunoblástico acomete primeiro os gânglios, pequenos órgãos espalhados pelo corpo que fazem parte do sistema linfático, produzindo anticorpos. Em seguida, pode atingir outras partes do organismo, como a medula óssea, o fígado, o intestino e a pele.
Este é o mesmo tipo de câncer enfrentado pela presidente Dilma Rousseff, que descobriu o problema em 2009.


FUGINDO DO EFEITO IOIÔ

26 de novembro de 2011 


Perder peso não é fácil, mas mantê-lo e mudar hábitos alimentares é tarefa ainda mais árdua. Saiba como emagrecer e não engordar mais.
 A pouco mais de um mês do final do ano, muitos já começam a fazer planos para iniciar 2012 rumo a uma nova silhueta. Perder peso, para a maioria dos que estão acima do índice de massa corpórea (IMC) acima do indicado – mais precisamente, 57,8% dos gaúchos entre 20 e 60 anos, segundo dados de 2010 do Ministério da Saúde – é quase uma obsessão. Emagrecer alguns quilos até que não algo tão difícil. Mas, infelizmente, a grande maioria que consegue secar as gordurinhas acabam engordando novamente algum tempo depois. É o “efeito sanfona”, ou “efeito ioiô”, círculo vicioso que traz consequências negativas para a saúde.

Os números impressionam: 10 milhões de pessoas fazem dieta para emagrecer no Brasil, mas elas só serão capazes de vencer o duelo contra a balança caso mudem radicalmente seus hábitos alimentares e sejam menos sedentárias. Segundo a pesquisa, feita pelo Instituto Synovate e pelo Hospital do Coração de São Paulo, metade das mulheres e um quarto dos homens brasileiros estão sob algum tipo de restrição alimentar visando à perda de peso.

Estas flutuações de peso podem ser tão ou mais nefastas que o excesso de peso inicial. Perdas e ganhos de peso consecutivos podem desencadear alterações do comportamento alimentar, diminuir o metabolismo basal dificultando ainda mais o controle do peso a longo prazo e podem ainda originar problemas psicológicos, como a diminuição da autoestima, sentimentos de fracasso e frustração.

– A obesidade traz uma série de problemas, que vão da hipertensão ao aumento de colesterol e diabetes. Emagrecer e praticar atividades físicas são essenciais para preservar a saúde cardiovascular – ressalta Iran Castro, do Instituto de Cardiologia.

Segundo Castro, nesta época, é muito comum pacientes irem ao seu consultório em busca de dietas milagrosas. As raízes do “engorda-emagrece” estão, justamente, na adoção de dietas radicais e em outras táticas para perder muito peso rapidamente.

– Os médicos estão assustados com a quantidade de pessoas que querem tomar Victosa (liraglutida, receitado para diabéticos mas cada vez mais usado por quem quer emagrecer), sem se importarem com os efeitos colaterais. E a saúde, onde fica? – indaga o cardiologista.

Dietas restritivas, e, portanto, insustentáveis a longo prazo, cedo levam à retomada dos maus velhos hábitos. Os indesejados quilos depressa regressam e, às vezes, em dobro. Como se isso não bastasse, com a falta de exercícios físicos, o peso que se ganha é, sobretudo, composto de massa gorda. Conclusão: mais peso, mais gordura e alterações de metabolismo, difíceis de reverter. Com o repetir deste ciclo, as necessidades de energia são cada vez menores para manter o peso corporal. As resistências físicas à perda de peso vão somar-se às resistências psicológicas de quem leva a vida em sucessivos fracassos.

– O mais comum é quem venha para receber uma dieta, emagreça e desapareça do consultório. O recomendado para quem tem problemas para manter o peso é um acompanhamento constante. Sem mudança de rotina e de hábitos, não há fórmula que funcione – sintetiza a nutricionista Juliana Barcellos Colman.

Os pesquisadores Brownell e Rodin concluíram no livro Medical, Metabolic, and Psychological Effects of Weight Cycling que quem se submete a dietas de efeito rápido corre um risco maior de desenvolver doenças do coração, hipertensão e diabetes.

E outra pesquisa – esta realizada pela revista Consumer Reports – revelou que adotar a estratégia alimentar certa para emagrecer funciona mais do que seguir dietas restritivas ou usar medicamentos.

 
1. Fazer  jejum



Os brasileiros em dieta têm o hábito de passar mais de quatro horas sem comer entre as refeições.
Jejuns tão prolongados provocam no organismo uma reação de autodefesa: ele passa a poupar energia – e por essa razão o metabolismo desacelera. Para a dieta, há três consequências negativas: a primeira é que assim que o corpo começa a gastar calorias a um ritmo mais lento.
Em segundo lugar, com o digestão mais demorada o organismo absorve uma porção maior da gordura dos alimentos. O terceiro efeito é que as pessoas em jejum vão à mesa com avidez – comem em média 30% mais do que as outras.
Solução: Consumir porções modestas de alimentos a cada três horas – e não pular nenhuma das refeições do dia.

      2.  Consumir versões “light” em demasia





Quem está em dieta acredita que vai ter maior controle sobre a quantidade de calorias que estão ingerindo, já que ela é informada na embalagem. Porém, o número de calorias de um alimento é calculado com base numa fatia, e raramente na porção completa. Especialistas afirma que muitas pessoas erram na conta, pensando estar diante de um prato levíssimo, quando se trata de uma bomba calórica.
Solução: Consumir receitas e pratos que deixem claro o teor de gorduras e açúcares contidos em cada porção.


 3. Fazer  regime sem supervisão



Sozinhas, as pessoas acabam comendo mais do que deviam – por pura desinformação. Nas entrevistas realizadas pelo Hospital do Coração de São Paulo, foram mapeados 112 dietas e dois erros mais comuns: no valor calórico dos alimentos (sempre subestimado) e na composição dos cardápios (carente de nutrientes).
Solução: procurar sempre o médico antes de se submeter a períodos de privação à mesa. Em primeiro lugar, eles irão considerar informações individuais – como peso, altura, idade e hábitos de vida -, e conseguirão potencializar os efeitos da dieta. De outro, ao monitorá-la, serão evitadas as perdas drásticas na balança, processo em geral seguido de novo ganho de peso.

      4. Exagera na carne vermelha





Cerca de 90% das pessoas que fazem dieta comem carne vermelha pelo menos quatro vezes por semana – e em porções generosas. Elas consomem o dobro do que recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS). O problema é que elas aparecem como campeãs em gorduras saturadas e chegam à mesa com 450 calorias a cada 100 gramas, três vezes mais do que as de um bife grelhado.
Solução: limite o consumo a 400 gramas por semana (ou três bifes médios)

      5. Comer frituras além da conta



 Não há como emagrecer optando por alimentos fritos em grande parte da semana. As gorduras predominantes nas frituras (saturadas e trans) são de altíssimo valor calórico – nove calorias por grama, o dobro do que contém o açúcar. O outro problema é que, como elas demoram a ser digeridas, provocam lentidão no metabolismo. De novo, o corpo queima calorias em ritmo menos acelerado.
Solução: trocar frituras por assados, que tem em média um terço das calorias. Se vez ou outra optar por um alimento frito, prefira prepara-lo em óleo de canola. É tão calórico quanto os demais, mas tem a vantagem de concentrar menos gorduras saturadas.

      6. Fugir de frutas, legumes e verduras



Sem este tipo de alimento, o organismo certamente carecerá de fibras solúveis. Elas contribuem para o emagrecimento em duas frentes: diminuem a absorção do açúcar pelo organismo e conferem sensação de saciedade por mais tempo – à base de poucas calorias.
Solução: comer quatro porções desses alimentos por dia. Evite apenas milho e batata em excesso, ricos em calorias.

      7. Não praticar atividades físicas




Pesquisas apontam que metade dos brasileiros que fazem dieta não pratica nenhuma espécie de exercício físico. Para quem quer saber dos benefícios de se mexer, basta citar que meia hora de atividades é suficiente para acelerar o metabolismo – o corpo passa a queimar calorias em ritmo 30% mais veloz ao longo do dia. Além disso, ajuda a queimar energia rapidamente e permite que a gordura dê lugar aos músculos (massa magra).