02 de novembro de 2011
Combinação de álcool e remédio apontada por cantor como causa de crise é tida como perigosa
A declaração de Luciano, que faz dupla com o irmão Zezé di Camargo, de que teria passado mal após misturar uísque com tranquilizante trouxe à tona a questão sobre os perigos da combinação entre medicamentos e bebida alcóolica.
Em entrevista ao Programa do Jô, da Rede Globo, o cantor chegou a dizer que foi “um porre de uísque com calmante” que levou a sua internação em um hospital de Curitiba na quinta-feira passada, após uma briga com o irmão ocorrida no camarim do show da dupla na capital paranaense.
Segundo especialistas ouvidos por Zero Hora, a combinação feita pelo cantor pode levar à morte. Conforme o psiquiatra Nélio Tombini, o uso concomitante álcool e Rivotril pode levar ao coma e à morte em decorrência de uma parada respiratória.
– O efeito pode ser potencializado pelo uso de diuréticos, pois com menos líquido no organismo, se aumenta a concentração do medicamento e do álcool no corpo. É algo muito perigoso – diz o médico.
Segundo outros médicos consultados, o cantor está usando duas substâncias que são depressoras do sistema nervoso central, o álcool e o benzodiazepínico. A resposta de cada pessoa varia, mas o que normalmente acontece é a potencialização do efeito do álcool.
No entanto, não chega a ser uma combinação tão letal quanto a mistura de bebidas alcoólicas com anticonvulsivantes, que deprimem a ponto de causar uma parada cardíaca.
O mercado de clonazepam cresceu, de 2006 a 2010, 41,9% no Brasil, sendo que, para o Rivotril, este índice foi de 8,8%, segundo dados da consultoria IMS Health e do próprio fabricante do remédio.
Em entrevista ao Programa do Jô, da Rede Globo, o cantor chegou a dizer que foi “um porre de uísque com calmante” que levou a sua internação em um hospital de Curitiba na quinta-feira passada, após uma briga com o irmão ocorrida no camarim do show da dupla na capital paranaense.
Segundo especialistas ouvidos por Zero Hora, a combinação feita pelo cantor pode levar à morte. Conforme o psiquiatra Nélio Tombini, o uso concomitante álcool e Rivotril pode levar ao coma e à morte em decorrência de uma parada respiratória.
– O efeito pode ser potencializado pelo uso de diuréticos, pois com menos líquido no organismo, se aumenta a concentração do medicamento e do álcool no corpo. É algo muito perigoso – diz o médico.
Segundo outros médicos consultados, o cantor está usando duas substâncias que são depressoras do sistema nervoso central, o álcool e o benzodiazepínico. A resposta de cada pessoa varia, mas o que normalmente acontece é a potencialização do efeito do álcool.
No entanto, não chega a ser uma combinação tão letal quanto a mistura de bebidas alcoólicas com anticonvulsivantes, que deprimem a ponto de causar uma parada cardíaca.
O mercado de clonazepam cresceu, de 2006 a 2010, 41,9% no Brasil, sendo que, para o Rivotril, este índice foi de 8,8%, segundo dados da consultoria IMS Health e do próprio fabricante do remédio.
O medicamento e seus efeitos.
Veja o que é o Rivotril e quais as consequências de combiná-lo com álcool - É um medicamento antiepiléptico
- Também é receitado como calmante, sendo um dos mais vendidos no país - Indicado para quadros clínicos de ansiedade, fobias, síndrome do pânico e insônia.
- O uso pode ocasionar reações paradoxais como excitação, irritabilidade e agressividade. - São sintomas de superdosagem: sonolência, confusão e apnéia,
- O uso incorreto do medicamento pode levar a depressão respiratória e à morte.
- O medicamento pode levar à dependência. O risco é mais evidente em pacientes em uso prolongado, altas dosagens e particularmente em pacientes predispostos, com história de alcoolismo, abuso de drogas, forte personalidade ou outros distúrbios psiquiátricos graves.
- Combinado com álcool, os efeitos colaterais podem ser potencializados, podendo levar ao coma ou a uma parada cardíaca.
- O uso do diurético combinado ao Rivotril aumentaria a concentração das substâncias no organismo, também potencializando efeitos do remédio.
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