04/11/2011
Gabriela Barbosa está em tratamento.
Recomendação é afastar os contaminados da escola e do trabalho por cerca de 10 dias a partir do aparecimento dos sintomas
Babiana Mugnol | babiana.mugnol@pioneiro.com
As indesejadas bolotas vermelhas que denunciam a varicela aparecem com mais frequência nesta época do ano. Dezenas de crianças e até adultos procuraram Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Caxias do Sul com esses sintomas nas últimas semanas. A Vigilância Epidemiológica descarta o risco de surto, mas alerta a população para redobrar os cuidados de prevenção, pois a incidência da também chamada catapora é maior no final do inverno e início da primavera. Neste ano, 818 casos foram notificados até agora. Em todo o ano passado, foram 1.392.
A recomendação da Secretaria Municipal da Saúde é afastar os contaminados de escolas, creches e ambientes de trabalho por um período de cerca de 10 dias, contados a partir da data de aparecimento das primeiras feridas.
— Como a transmissão inicia antes do aparecimento das lesões, o contágio é muito grande, principalmente em escolinhas (que atendem menores de seis anos)— explica a gerente da Vigilância Epidemiológica, Maria Inês Bertelli.
Na escola de educação infantil Vovó Phelomena, no bairro Serrano, cerca de 15 crianças, principalmente as mais novas, sofreram com o problema, segundo a diretora Lidiana Brochetto de Almeida. Nem as professoras escaparam. Gabriela Barbosa, 19, está de licença até a próxima segunda-feira. Ela começou a se sentir mal no final de semana passado.
— Primeiramente tinha sintomas de gripe, cheguei a tomar remédio para isso. Quando começaram a aparecer as pintinhas, até achei que eram picadas de inseto — confessa a professora.
Gabriela procurou o médico na segunda-feira. O tratamento receitado é com antialérgico e banhos de permanganato de potássio, uma solução roxa facilmente encontrada em farmácias. Além de redobrar os cuidados com a higiene e evitar o contato com quem está com catapora, a melhor forma de prevenção é a vacina.
A vacinação universal contra a varicela não é realizada no Brasil, exceto nas populações indígenas em caso de surto.
Saiba mais sobre a varicela
:: A doença: a varicela é uma infecção viral primária, mas altamente contagiosa.
A recomendação da Secretaria Municipal da Saúde é afastar os contaminados de escolas, creches e ambientes de trabalho por um período de cerca de 10 dias, contados a partir da data de aparecimento das primeiras feridas.
— Como a transmissão inicia antes do aparecimento das lesões, o contágio é muito grande, principalmente em escolinhas (que atendem menores de seis anos)— explica a gerente da Vigilância Epidemiológica, Maria Inês Bertelli.
Na escola de educação infantil Vovó Phelomena, no bairro Serrano, cerca de 15 crianças, principalmente as mais novas, sofreram com o problema, segundo a diretora Lidiana Brochetto de Almeida. Nem as professoras escaparam. Gabriela Barbosa, 19, está de licença até a próxima segunda-feira. Ela começou a se sentir mal no final de semana passado.
— Primeiramente tinha sintomas de gripe, cheguei a tomar remédio para isso. Quando começaram a aparecer as pintinhas, até achei que eram picadas de inseto — confessa a professora.
Gabriela procurou o médico na segunda-feira. O tratamento receitado é com antialérgico e banhos de permanganato de potássio, uma solução roxa facilmente encontrada em farmácias. Além de redobrar os cuidados com a higiene e evitar o contato com quem está com catapora, a melhor forma de prevenção é a vacina.
A vacinação universal contra a varicela não é realizada no Brasil, exceto nas populações indígenas em caso de surto.
Saiba mais sobre a varicela
:: A doença: a varicela é uma infecção viral primária, mas altamente contagiosa.
:: Quem corre mais riscos: ela é mais comum em menores de 15 anos de idade. Em adolescentes e adultos, em geral, o quadro clínico é mais acentuado. Gestantes e recém-nascidos podem ter complicações mais sérias.
:: Sintomas: além de coceira e formação de feridas, febre moderada, dor de cabeça e mal-estar generalizado.
:: Contaminação: a transmissão se dá por meio de contato direto, por vias aéreas e, indiretamente, ao tocar objetos contaminados. O período de transmissão varia de um a dois dias antes da erupção e até cinco dias após o surgimento das primeiras feridas. A infecção confere imunidade permanente.
:: Tratamento: antialérgicos e banhos de permanganato de potássio.
:: Prevenção: isolamento da pessoa com sintomas, cuidados de higiene, principalmente com as mãos, e vacinação.
:: Onde vacinar: Não há vacina gratuita. Planos de saúde oferecem vacinas a conveniados. Os valores variam conforme o convênio, mas giram entre R$ 90 e R$ 130. No particular, o valor sobe para cerca de R$ 150. É necessário ter receita médica e carteira de vacinação.
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