15/11/2011
Iiniciativa funciona como força externa para tirar segurados da inércia.
Atividades como ir à academia rendem créditos que podem ser gastos na compra de alimentos ou em passagens aéreas.
A seguradora sul-africana Discovery leva a sério a máxima "é melhor prevenir do que remediar", extraindo dali uma lição econômica: clientes mais saudáveis custam menos a um plano de saúde.
A empresa lançou, em 1997, o programa Vitality, que premia os hábitos saudáveis de seus segurados por meio de milhagens semelhantes às das companhias aéreas. Atividades como ir à academia rendem pontos que podem ser gastos, por exemplo, na compra de alimentos ou em passagens aéreas.
— Você poderia pensar que os benefícios de um estilo de vida saudável seriam o suficiente para motivar as pessoas. O problema é que os benefícios se manifestam no futuro, enquanto o comportamento saudável é visto como um custo imediato — afirma Alan Pollard, CEO do programa Vitality.
Dessa maneira, a iniciativa da firma funciona como espécie de força externa para tirar segurados da inércia. São, hoje, cerca de 2 milhões de membros, em países como África do Sul e Grã-Bretanha.
Pollard aponta que o programa de milhagem serve de "vantagem competitiva" e também de "diferencial" em um mercado repleto de "desafios complexos que requerem soluções inovadoras".
Também devido a peculiaridades de nicho, programas semelhantes ao Vitality teriam de ser adaptados antes de ser implantados no Brasil.
O economista Wilson Rezende Silva, do GVsaúde (Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da EAESP), aponta que há uma relação de curto prazo em que oferecer milhagens aos clientes pode não ser vantajoso à empresa.
— Há uma troca muito frequente de planos de saúde — diz.
A Discovery não tem planos de vir ao Brasil no curto prazo.
Benefícios em números
A empresa lançou, em 1997, o programa Vitality, que premia os hábitos saudáveis de seus segurados por meio de milhagens semelhantes às das companhias aéreas. Atividades como ir à academia rendem pontos que podem ser gastos, por exemplo, na compra de alimentos ou em passagens aéreas.
— Você poderia pensar que os benefícios de um estilo de vida saudável seriam o suficiente para motivar as pessoas. O problema é que os benefícios se manifestam no futuro, enquanto o comportamento saudável é visto como um custo imediato — afirma Alan Pollard, CEO do programa Vitality.
Dessa maneira, a iniciativa da firma funciona como espécie de força externa para tirar segurados da inércia. São, hoje, cerca de 2 milhões de membros, em países como África do Sul e Grã-Bretanha.
Pollard aponta que o programa de milhagem serve de "vantagem competitiva" e também de "diferencial" em um mercado repleto de "desafios complexos que requerem soluções inovadoras".
Também devido a peculiaridades de nicho, programas semelhantes ao Vitality teriam de ser adaptados antes de ser implantados no Brasil.
O economista Wilson Rezende Silva, do GVsaúde (Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde da EAESP), aponta que há uma relação de curto prazo em que oferecer milhagens aos clientes pode não ser vantajoso à empresa.
— Há uma troca muito frequente de planos de saúde — diz.
A Discovery não tem planos de vir ao Brasil no curto prazo.
Benefícios em números
Estudos feitos em parceria com pesquisadores da Universidade da Cidade do Cabo e de Harvard quantificam os resultados do programa Vitality:
:: Os custos médicos são 10% menores para os membros engajados no programa, em comparação àqueles que não aderiram.
:: Gastos hospitalares para doenças crônicas são até 30% mais baixos
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