05 de novembro de 2011
No próximo dia 12, ocorre o Dia Nacional de Prevenção de Arritmias Cardíacas e Morte Súbita, organizado pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac). Realizada desde 2007, a campanha tem como um dos pilares a conscientização da população a respeito das arritmias cardíacas e da morte súbita, mobilizando centenas de cardiologistas de todo o país. A Sobrac também quer esclarecer órgãos públicos e privados sobre a importância da presença do desfibrilador externo automático (DEA) em locais de grande circulação de pessoas.
– Apesar do grande número de vítimas, a morte súbita necessita ser melhor divulgada no Brasil. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístcia (IBGE) confirmou recentemente que as doenças cardiovasculares matam mais que quaisquer outras, incluindo o câncer – ressalta o eletrofisiologista Eduardo Bartholomay, coordenador da campanha no Rio Grande do Sul em 2011.
Com a Campanha Coração na Batida Certa, a entidade quer alertar a população a respeito dos riscos das arritmias cardíacas e da morte súbita, que, juntas, vitimam mais de 300 mil pessoas todos os anos. A morte súbita é considerada um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, acometendo, na maioria das vezes, pessoas na faixa etária produtiva, bem como atletas – jovens e saudáveis.
A atenção da Sobrac também está voltada para os programas de treinamento para socorristas e o uso correto do DEA, tornando relevante a discussão do equipamento em locais como vias públicas, aeroportos e estádios de futebol.
– Estes equipamentos desempenham função vital. O Brasil terá destaque mundial nos dois eventos esportivos de maior repercussão internacional: a Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos (2016), em que a grande concentração de público torna o DEA ainda mais relevante – ressalta o presidente da Sobrac Guilherme Fenelon.
Trata-se de uma questão que merece atenção permanente. O tratamento preventivo das arritmias permite evitar o grande número de casos de óbitos, segundo o médico Enrique Pachón, do Hospital do Coração (HCor), de São Paulo.
– Um método muito utilizado para o tratamento definitivo das arritmias é a ablação por radiofrequência termocontrolada por computador, sem necessidade de cirurgia. Esse foi o maior avanço no tratamento nos últimos tempos – ressalta.
Saiba mais
As doenças cardiovasculares são responsáveis pela maior causa de mortalidade em todo mundo. Na distribuição global das causas de morte, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), elas apresentam a maior incidência, sobrepondo neoplasias (câncer de pulmão e mama), traumas por acidentes de trânsito e até Aids. Juntas, as arritmias cardíacas e a morte súbita vitimam mais de 300 mil pessoas todos os anos. As arritmias podem surgir em indivíduos aparentemente normais mas, quando benignas e com tratamento adequado, são passíveis de controle ou até cura. Dentre as arritmias malignas, a fibrilação ventricular é a mais grave porque leva ao óbito cerebral em poucos minutos. É o principal mecanismo de morte súbita cardíaca, que atinge mais o sexo masculino, aumentando com a idade (pico entre 45 e 75 anos) e, em 80% dos casos, tem relação com a doença arterial coronariana. A parada cardíaca tem sucesso de recuperação quando realizadas manobras de ressuscitação cardiopulmonares imediatas. A ajuda do desfibrilador automático externo (DEA) depende diretamente do tempo transcorrido entre o pedido de socorro e a desfibrilação, sendo que as chances diminuem cerca de 10% a cada minuto de atraso.
– Apesar do grande número de vítimas, a morte súbita necessita ser melhor divulgada no Brasil. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístcia (IBGE) confirmou recentemente que as doenças cardiovasculares matam mais que quaisquer outras, incluindo o câncer – ressalta o eletrofisiologista Eduardo Bartholomay, coordenador da campanha no Rio Grande do Sul em 2011.
Com a Campanha Coração na Batida Certa, a entidade quer alertar a população a respeito dos riscos das arritmias cardíacas e da morte súbita, que, juntas, vitimam mais de 300 mil pessoas todos os anos. A morte súbita é considerada um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, acometendo, na maioria das vezes, pessoas na faixa etária produtiva, bem como atletas – jovens e saudáveis.
A atenção da Sobrac também está voltada para os programas de treinamento para socorristas e o uso correto do DEA, tornando relevante a discussão do equipamento em locais como vias públicas, aeroportos e estádios de futebol.
– Estes equipamentos desempenham função vital. O Brasil terá destaque mundial nos dois eventos esportivos de maior repercussão internacional: a Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos (2016), em que a grande concentração de público torna o DEA ainda mais relevante – ressalta o presidente da Sobrac Guilherme Fenelon.
Trata-se de uma questão que merece atenção permanente. O tratamento preventivo das arritmias permite evitar o grande número de casos de óbitos, segundo o médico Enrique Pachón, do Hospital do Coração (HCor), de São Paulo.
– Um método muito utilizado para o tratamento definitivo das arritmias é a ablação por radiofrequência termocontrolada por computador, sem necessidade de cirurgia. Esse foi o maior avanço no tratamento nos últimos tempos – ressalta.
Saiba mais
As doenças cardiovasculares são responsáveis pela maior causa de mortalidade em todo mundo. Na distribuição global das causas de morte, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), elas apresentam a maior incidência, sobrepondo neoplasias (câncer de pulmão e mama), traumas por acidentes de trânsito e até Aids. Juntas, as arritmias cardíacas e a morte súbita vitimam mais de 300 mil pessoas todos os anos. As arritmias podem surgir em indivíduos aparentemente normais mas, quando benignas e com tratamento adequado, são passíveis de controle ou até cura. Dentre as arritmias malignas, a fibrilação ventricular é a mais grave porque leva ao óbito cerebral em poucos minutos. É o principal mecanismo de morte súbita cardíaca, que atinge mais o sexo masculino, aumentando com a idade (pico entre 45 e 75 anos) e, em 80% dos casos, tem relação com a doença arterial coronariana. A parada cardíaca tem sucesso de recuperação quando realizadas manobras de ressuscitação cardiopulmonares imediatas. A ajuda do desfibrilador automático externo (DEA) depende diretamente do tempo transcorrido entre o pedido de socorro e a desfibrilação, sendo que as chances diminuem cerca de 10% a cada minuto de atraso.
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