29/10/2014
O derrame cerebral — como também é conhecido — atinge mais as mulheres do que os homens..
Acordar com um lado do corpo paralisado, perder subitamente a capacidade de falar, desmaiar. Esses são alguns dos sintomas do acidente vascular cerebral (AVC),
que faz uma vítima a cada cinco minutos no Brasil. O derrame cerebral —
como também é conhecido — atinge mais as mulheres do que os homens.
No Dia Mundial do AVC, celebrado hoje, especialistas
e voluntários desenvolvem ações para alertar a população sobre os
fatores de risco da doença e as melhores formas de preveni-la. Quando
não é fatal, o problema pode deixar sequelas. Em Porto Alegre, profissionais de saúde irão aferir os fatores de risco em frente ao ambulatório do Hospital de Clínicas, das 10h às 16h. No sábado, haverá uma corrida na Redenção para promover a prevenção (informações em correndocontraoavcpoa.com.br).
À semelhança do que ocorre com doenças cardíacas, o AVC é entendido
culturalmente como uma doença que atinge mais os homens. Mas, enquanto
um a cada seis homens tem risco de ser vítima da doença ao longo da
vida, a proporção é de uma a cada cinco entre as mulheres. Elas possuem,
além dos fatores de risco comuns a ambos os sexos, alguns mais
específicos, como a gravidez, o uso de pílulas anticoncepcionais e a
reposição hormonal após a menopausa.
– As mulheres tendem a viver mais, e o AVC costuma acometer aquelas
em uma idade mais avançada em relação aos homens – afirma o neurologista
Otávio Pontes Neto, presidente da ONG Rede Brasil AVC e professor de neurologia da Universidade de São Paulo (USP).
Não à toa, a campanha mundial deste ano, promovida pela Organização Mundial do AVC (WSO), foi batizada "Eu sou mulher, o AVC me afeta".
O que é o AVC?
O que é o AVC?
O Acidente Vascular Cerebral é uma alteração repentina da circulação
de sangue no cérebro causada pela oclusão de um vaso sanguíneo (AVC
isquêmico) ou pela ruptura do vaso (AVC hemorrágico).
Nenhum comentário:
Postar um comentário