Tumores cardíacos 25/02/2014
Tumores cardíacos existem e quase sempre passam despercebidos.
Exames simples podem identificar o problema, com boas chances de cura para o paciente.
Câncer e doenças cardíacas respondem pelas maiores causas de morte no
Brasil, mas são males que quase nunca aparecem relacionados. Embora
pouco conhecidos, os tumores cardíacos existem e quase sempre passam
despercebidos até que o primeiro ecocardiograma de rotina os denuncie.
— Cerca de um quinto das pessoas que morrem de câncer já tem algum tipo de comprometimento metastático no coração — afirma o cardiologista Ricardo Corso, do Hospital do Coração do Brasil em Brasília.
Os tumores de coração podem ser primários, quando a origem é no próprio tecido do coração, ou secundários, quando resultam de metástase de algum outro câncer pré-existente — caso mencionado pelo especialista.
— Mas o coração não é o alvo mais frequente de metástases. Pode acontecer em alguns casos em que a doença está mais avançada ou de alguns cânceres no rim e nos órgãos genitais, em que ele cresce pela veia cava — complementa Noedir Antônio Groppo Stolf, cirurgião cardiovascular do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e professor emérito da Faculdade de Medicina da USP.
Diferentemente de outras cardiopatias, o tumor cardíaco não escolhe suas vítimas de acordo com a idade ou com os hábitos de vida.
— Os metastáticos ocorrem mais em idosos, mas os primários podem acometer qualquer pessoa, especialmente adultos jovens — constata Stolf.
O que não necessariamente é motivo de pânico: se o tumor for benigno e tiver localização fácil, como acontece na maioria dos casos, uma cirurgia quase sempre é suficiente para corrigir o problema sem deixar sequelas.
— O procedimento é curativo na maioria dos casos e uma recidiva não é comum. Se o tumor for maligno e recidir, às vezes, é necessário quimioterapia e radioterapia, mas o resultado não costuma ser bom — diz o especialista.
Os sintomas podem variar de falta de ar e perda da capacidade física até uma embolia ou um derrame, causados por um fragmento do tumor solto na circulação. Mas casos assintomáticos não são raros. O diagnóstico é feito por exames de imagem de rotina, pedidos normalmente em checapes, como o ecocardiograma e a tomografia.
FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2014/02/doenca-rara-cancer-no-coracao-nao-costuma-apresentar-sintomas-4429040.html
— Cerca de um quinto das pessoas que morrem de câncer já tem algum tipo de comprometimento metastático no coração — afirma o cardiologista Ricardo Corso, do Hospital do Coração do Brasil em Brasília.
Os tumores de coração podem ser primários, quando a origem é no próprio tecido do coração, ou secundários, quando resultam de metástase de algum outro câncer pré-existente — caso mencionado pelo especialista.
— Mas o coração não é o alvo mais frequente de metástases. Pode acontecer em alguns casos em que a doença está mais avançada ou de alguns cânceres no rim e nos órgãos genitais, em que ele cresce pela veia cava — complementa Noedir Antônio Groppo Stolf, cirurgião cardiovascular do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e professor emérito da Faculdade de Medicina da USP.
Diferentemente de outras cardiopatias, o tumor cardíaco não escolhe suas vítimas de acordo com a idade ou com os hábitos de vida.
— Os metastáticos ocorrem mais em idosos, mas os primários podem acometer qualquer pessoa, especialmente adultos jovens — constata Stolf.
O que não necessariamente é motivo de pânico: se o tumor for benigno e tiver localização fácil, como acontece na maioria dos casos, uma cirurgia quase sempre é suficiente para corrigir o problema sem deixar sequelas.
— O procedimento é curativo na maioria dos casos e uma recidiva não é comum. Se o tumor for maligno e recidir, às vezes, é necessário quimioterapia e radioterapia, mas o resultado não costuma ser bom — diz o especialista.
Os sintomas podem variar de falta de ar e perda da capacidade física até uma embolia ou um derrame, causados por um fragmento do tumor solto na circulação. Mas casos assintomáticos não são raros. O diagnóstico é feito por exames de imagem de rotina, pedidos normalmente em checapes, como o ecocardiograma e a tomografia.
FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2014/02/doenca-rara-cancer-no-coracao-nao-costuma-apresentar-sintomas-4429040.html
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