Caminhos contra as dores crônicas...

#UnidosSomosMaisFortes💪😎
10.09.2017

Tratamentos como a neuromodulação, apesar de caros, são alentos para tormentos crônicos. Há opções baratas...

Tormentos que afetam três em cada dez pessoas diariamente no mundo inteiro, as dores crônicas aumentam a cada dia, principalmente em virtude do mau uso de aparelhos tecnológicos. Quase na mesma velocidade, tratamentos amenizam o drama. Embora ainda sejam caras, as alternativas contra a dor são alentos são como luz no fim do túnel.

Uma das opções mais avançadas, a neuromodulação é uma das que tem apresentado melhores resultados para auxílio no tratamento a curto e médio prazos, embora não seja indicada como primeira forma de tratamento. Trata-se da estimulação elétrica, seja dos nervos periféricos, seja do próprio cérebro, em áreas específicas, com o intuito de alterar ou inibir o sinal doloroso que chega à mente. Ou ainda modificar a forma com que ele é interpretado na cabeça de cada paciente.

Existem diversas técnicas dessa opção, que podem custar entre R$ 10 mil e mais de R$ 100 mil. No SUS, a neuromodulação está restrita a poucos hospitais em São Paulo e Santa Catarina.
"Cada técnica possui uma indicação, riscos e benefícios”, explica o neurocirurgião Rodrigo Marcelos, do Hospital Federal de Bonsucesso (HFB). De acordo com Rodrigo, a maioria desses tipos de pacientes se beneficia do tratamento medicamentoso e consegue exercer suas atividades cotidianas normalmente. Porém, uma parte desse grupo permanece com dor mesmo após terapias.

A dor é um sinal de que há algo errado.

 A maioria da população apresenta dor aguda, de característica autolimitada, como, por exemplo, quando somos atingidos por objetos. O local fica dolorido por algum tempo, depois vem o alívio. Já a dor crônica, caracteriza-se pela persistência dador por um período superior a 30 ou 90 dias”, define o médico.

Segundo a Associação Internacional Para o Estudo da Dor em acordo com Sociedade Brasileira de Estudo da Dor, esse tipo de sofrimento perene se caracteriza pela permanência da sensação dolorosa mais de 90 dias.

No Brasil, as dores crônicas que mais afetam a população, especialmente mulheres e trabalhadores braçais em sua maioria, são as de cabeça; musculares, incluindo coluna lombar, e nas articulações e as síndromes miofaciais, distensões musculares devido à falta de condicionamento físico, associado a má postura e trabalho extenuante. Sem contar a mais recentemente: a fibromialgia - condição onde o cérebro por um motivo ainda não bem esclarecido, possui sensibilidade à dor aumentada em múltiplos pontos.

A dor crônica provoca outros sintomas, como depressão, obesidade, apatia, sedentarismo, insônia e irritabilidade. Como a neuromodulação ainda é muito cara, pacientes recorrem, expressamente sob supervisão médica, a vários tipos de tratamentos alternativos, como a terapia cognitiva comportamental (variante da psicoterapia); massagens (contra dores musculares associadas a contraturas e tensões); acupuntura (indicada para dores miofasciais, contraturas, osteoartrite, osteoartrose, artrite reumatoide, e dores musculares crônicas); técnicas de relaxamento; fisioterapia (calor local ou de reabilitação dos movimentos); e atividades físicas (três veze por semana, com exercícios específicos para cada tipo de dor).

Em alguns casos, as dores crônicas só desaparecem ou atenuam, com injeções
locais, anti-inflamatórios, radiofrequência ou cirurgias. O combate à dor crônica
pode envolver profissionais multidisciplinares, como psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, profissionais de Educação Física, terapeutas ocupacionais, e da equipe médica, dependendo de cada caso. “Nem todo paciente irá necessitar de todo esse aparato, isso vai depender de cada caso”, observa Rodrigo.

Nem toda dor crônica também é possível se prevenir, isso vai depender da causa. O ideal é manter-se de uma maneira em geral saudável, tanto na parte física como alimentação. O psiquiatra Leandro Franco, da Clínica Popular RT Médicos (localizada na Penha, e que oferece atendimento em 18 tipos de especialidades, além e exames laboratoriais e de imagens, a preços populares), lembra que estudos indicam que dores crônicas incapacitam parcial ou totalmente 75% dos casos.

“A depressão, doença altamente prevalente na população Brasileira também ajuda na manutenção da dor e por isso deve receber atenção adequada”, adverte.

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