17/12/21
A Prefeitura de Santos divulgou nesta quinta-feira (16) que a partir de janeiro, a Cidade terá um ambulatório especializado no tratamento da esclerose múltipla, que funcionará no Ambesp Nelson Teixeira (R. Dr. Manuel Tourinho, 397 - Macuco). Serão atendidos pacientes avaliados e encaminhados pelas policlínicas, cujas equipes serão preparadas para a identificação dos sinais e sintomas e encaminhamento ao neurologista, médico responsável por solicitar exames e iniciar o tratamento.
Se necessário, o paciente também será atendido por outros especialistas e será acompanhado pelo Centro Especializado em Reabilitação, unidade voltada à recuperação motora. O lançamento oficial do ambulatório fará parte das comemorações do 476º aniversário de Santos.
A Esclerose múltipla e é uma doença autoimune que acomete cerca de 400 santistas, de acordo com estimativa da Associação do Litoral Santista de Amigos e Portadores de Esclerose Múltipla (Alsapem), parceira da Prefeitura na iniciativa. Porém acredita-se que este número seja maior, uma vez que pode haver pessoas sem o diagnóstico.
O objetivo da linha de cuidado que está sendo criada pela Secretaria de Saúde é permitir o diagnóstico precoce da doença e garantir mais qualidade de vida aos pacientes, já que a esclerose múltipla não tem cura. Para controlá-la e evitar surtos, como são chamadas as crises com sintomas novos ou antigos, é necessário tomar medicamentos contínuos e fazer exames periodicamente.
“Há pessoas que, além de conviver com a esclerose múltipla, apresentam sequelas da doença e isso por vezes ocorre pelo diagnóstico tardio. Não queremos que essa situação ocorra com outras pessoas. Por isso, vamos capacitar as equipes e oferecer este atendimento diferenciado pelo SUS, com foco no diagnóstico precoce. Este ambulatório é uma grande conquista da nossa Cidade”, destaca a vice-prefeita, Renata Bravo.
O secretário de Saúde de Santos, Adriano Catapreta, recebeu representantes da Alsapem na última quarta-feira (15) para afinar os detalhes do funcionamento do serviço.
“Acreditamos em uma gestão participativa, por isso, para a criação deste serviço, ouvimos pessoas que convivem com a esclerose múltipla, que conhecem os desafios impostos pela doença e que, principalmente, entendem a necessidade deste novo serviço e colaboraram com sugestões”.
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