São Paulo Reclama

SAÚDE EM RISCO
Medicamento em faltam
Sou portadora de Esclerose Múltipla, uma doença do sistema nervoso central rara e sem cura. Para manter o controle dessa enfermidade, preciso tomar um medicamento chamado Betainterferona, que retiro na Farmácia de Alto Custo (farmácia do governo estadual que distribui gratuitamente remédios de alto custo a pacientes cadastrados e portadores de determinadas doenças) do Glicério ou Várzea do Carmo. Esse medicamento é de uso semanal, custa R$ 5.500, e está em falta desde 15/3. Estou sem tomá-lo, pois não tenho condições de gastar esse dinheiro. Aliás, poucas pessoas têm condições de comprar um medicamento tão caro. A falta desse remédio pode causar danos irreversíveis, como cegueira ou paralisia. Se isso ocorrer comigo, quem será o responsável? Fui informada de que a farmácia fez o pedido do medicamento, mas o governo não o comprou. O descaso com a saúde pública está mais do que evidente. Esse assunto precisa ser abordado pela população, para que haja alguma atitude séria dos governantes para que esse tipo de problema não ocorra mais.
BÁRBARA DE SIQUEIRA LÉ / SÃO PAULO
A Secretaria de Estado da Saúde informa que o Ministério da Saúde, responsável pela compra de Betainterferona 30 mcg, atrasou a entrega do medicamento para São Paulo. Esclarece que o produto está disponível para retirada desde 7/4. Acrescenta que a leitora sra. Bárbara já foi informada.
A leitora comenta: Informo que o medicamento chegou à farmácia em 8/4. De qualquer maneira, fiquei uma semana sem tomá-lo.

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