No dia 4 de abril foi celebrado o Dia do Parkinsoniano, uma oportunidade de conscientizar e alertar as pessoas sobre a doença, seus sintomas e formas de tratamento.
O distúrbio neurológico recebeu esse nome em homenagem a James Parkinson, médico inglês que descreveu a doença em um trabalho de 1817. Ele é causado, em geral, pela morte de células do cérebro, principalmente na área conhecida como substância negra, responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor que, entre outras coisas, ajuda no controle de movimentos do corpo. Fica explicada a dificuldade motora gerada pelo Mal de Parkinson.
Não se sabe a causa do Mal de Parkinson e não há remédios disponíveis que possam curar a degeneração das células nervosas – a causa da doença.
Os sintomas, no entanto, podem ser controlados de forma satisfatória, por meio de medicamentos que evitam a diminuição da dopamina e com a realização de fisioterapia, psicoterapia e fonoaudiologia, se necessário. Tudo depende do estágio da doença e da forma como ela progride, que varia em cada paciente.
Existem pesquisas sobre o uso de células-tronco para tratar doenças do sistema nervoso central, regenerando tecidos e órgãos de pessoas doentes. Mas, ainda não há certeza de sua eficácia e nem liberação para o uso.
Em geral, o Mal de Parkinson não é detectado em exames, ele é diagnosticado por meio de apresentação dos sintomas, em exames clínicos.
Ele é somente uma de diversas doenças degenerativas do sistema nervoso central, como a Esclerose Múltipla, o Alzheimer, a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e a Doença de Huntington.
Doenças crônico-degenerativas (em geral, não só no sistema nervoso) são as principais causas de mortes em países desenvolvidos, enquanto as infecciosas e parasitárias são as razões que mais levam pessoas à morte em nações subdesenvolvidas.
Com o envelhecimento da população, tende a aumentar a incidência das doenças degenerativas, mais comuns em adultos e idosos.
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