05 de julho de 2014
O tratamento mais indicado para casos graves de incontinência urinária
masculina ficou mais acessível para pacientes com plano de saúde. Desde o
início do ano, a prótese implantada nos homens faz parte do rol de
procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
– O procedimento já existe há cerca de 15 anos, sempre com bons resultados. O fato de ter sido incluído no rol tornou a prótese mais acessível à população – explica Alexandre Fornari, urologista da Santa Casa de Porto Alegre e do Hospital Moinhos de Vento, um dos organizadores do Congresso Congresso Sul-Brasileiro de Urologia, que se encerra hoje, em Gramado.
Estima-se que, em 2014, surjam 68,8 mil novos casos de câncer de próstata no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). No Rio Grande do Sul, a previsão é ainda mais preocupante: enquanto a média nacional prevê 70,4 homens afetados pela doença entre 100 mil, no Estado esse índice sobe para 114,5.
Entre os efeitos colaterais do tratamento, cerca de 4% dos pacientes que precisam retirar a glândula apresentam incontinência urinária de forma crônica.
Em situações leves e moderadas, o tratamento pode ser feito com slings – malhas cirúrgicas que funcionam como um suporte reforçando a sustentação da uretra – e injeções endoscópicas. Nos prognósticos mais graves – quando o problema persiste meses após a cirurgia –, o substituto artificial do esfíncter (músculo em formato de anel que controla o ato de urinar) é o mais recomendado.
Quando detectado em estágio inicial, esse tipo de câncer tem 90% de chance de cura. Além disso, o tratamento também costuma ser menos invasivo nesses casos. Por isso, salienta Fornari, dos 50 aos 70 anos, os homens (principalmente aqueles que têm familiares, em primeiro ou segundo grau que tiveram esse diagnóstico) precisam fazer exame de toque e de sangue preventivo (PSA) uma vez por ano.
– O procedimento já existe há cerca de 15 anos, sempre com bons resultados. O fato de ter sido incluído no rol tornou a prótese mais acessível à população – explica Alexandre Fornari, urologista da Santa Casa de Porto Alegre e do Hospital Moinhos de Vento, um dos organizadores do Congresso Congresso Sul-Brasileiro de Urologia, que se encerra hoje, em Gramado.
Estima-se que, em 2014, surjam 68,8 mil novos casos de câncer de próstata no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). No Rio Grande do Sul, a previsão é ainda mais preocupante: enquanto a média nacional prevê 70,4 homens afetados pela doença entre 100 mil, no Estado esse índice sobe para 114,5.
Entre os efeitos colaterais do tratamento, cerca de 4% dos pacientes que precisam retirar a glândula apresentam incontinência urinária de forma crônica.
Em situações leves e moderadas, o tratamento pode ser feito com slings – malhas cirúrgicas que funcionam como um suporte reforçando a sustentação da uretra – e injeções endoscópicas. Nos prognósticos mais graves – quando o problema persiste meses após a cirurgia –, o substituto artificial do esfíncter (músculo em formato de anel que controla o ato de urinar) é o mais recomendado.
Quando detectado em estágio inicial, esse tipo de câncer tem 90% de chance de cura. Além disso, o tratamento também costuma ser menos invasivo nesses casos. Por isso, salienta Fornari, dos 50 aos 70 anos, os homens (principalmente aqueles que têm familiares, em primeiro ou segundo grau que tiveram esse diagnóstico) precisam fazer exame de toque e de sangue preventivo (PSA) uma vez por ano.
COMO FUNCIONA
#O
esfíncter urinário artificial é composto
por
um anel de silicone que
envolve a
uretra do homem.
#É
acionado por uma bombinha hidráulica,
localizada dentro do saco
escrotal,
totalmente contida no
corpo e
imperceptível.
#Quando
sente vontade de urinar,
o homem
aperta esta bombinha,
que
afrouxa o anel e libera o canal
para
saída da urina.
#Após a
passagem da urina, a prótese
retorna automaticamente a posição
inicial,
fechando o canal.
#No
restante do tempo, o esfíncter
permanece
fechado, tornando possível uma
vida normal,sem perda.
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