18/04/2012
Brasil pretende desenvolver medicamento contra a leucemia.
Laboratórios públicos e privados uniram-se para desenvolver o mesilato de imatinibe.
Um acordo firmado entre laboratórios públicos e privados prevê a transferência de tecnologias para a produção nacional do medicamento mesilato de imatinibe, usado para o tratamento de leucemia mieloide crônica.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explicou que o objetivo da parceria é tornar o país autossuficiente em produtos considerados essenciais para a população. Segundo ele, a expectativa é que, em quatro anos, a produção do remédio seja suficiente para suprir a demanda de pacientes no país.
— Além da inovação tecnológica e da geração de empregos, passar a produzir o mesilato de imatinibe no Brasil vai significar uma economia de até US$ 70 milhões para o Ministério da Saúde.
Padilha lembrou que a saúde demanda atualmente 9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, além de concentrar entre 30% a 35% de todo o esforço de inovação tecnológica do país e mais de 10% da força de trabalho de nível superior.
— Nosso programa de aids, um dos mais amplos do mundo na oferta de medicamentos gratuitos, só é possível e sustentável porque metade dos medicamentos que oferecemos de graça é produzida aqui no Brasil— lembrou o ministro.
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