Congresso mundial 30/04/2012
Desafios para entender a nutrição a nível global.
Encontro dará origem a um documento base para estabelecer políticas de nutrição.
Termina nesta segunda-feira o Congresso Mundial de Nutrição em Saúde Pública (Rio 2012), organizado pela Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Abrasco) e pela Associação Mundial de Nutrição em Saúde Pública. Desde sexta-feira, nutricionistas brasileiros e estrangeiros discutem os desafios na área da nutrição para este século. O conjunto de acordos firmados durante o congresso resultará na Declaração do Rio sobre Nutrição em Saúde Pública. O documento poderá ser a base para o estabelecimento de políticas nessa área.
— Não se trata de entender a nutrição somente no contexto da atividade individual e das questões clínicas, que são importantes, mas resultam insuficientes para enfrentar os desafios existentes nas áreas de alimentação e nutrição em nível global — esclarece o presidente da Abrasco, Luiz Augusto Facchini.
Conforme a Abrasco, mais de 40% da população mundial vive abaixo da linha da pobreza, o que é um problema grave do ponto de vista de acesso à alimentação saudável e às condições mínimas de uma boa nutrição. De acordo com Facchini, o problema abrange também as pessoas que têm acesso à nutrição, mas não a alimentos saudáveis, com fibras e nutrientes essenciais, e consomem mais alimentos processados, com muito teor de gordura, sal e carboidratos. Para ele, o debate nesse campo é fundamental porque há, ao mesmo tempo, uma boa fatia da população mundial com obesidade e sobrepeso.
Outra preocupação é quanto ao uso abusivo de pesticidas que contaminam as águas dos rios e das fontes de abastecimento da população, o que pode provocar câncer e outras doenças degenerativas.
Conforme a Abrasco, mais de 40% da população mundial vive abaixo da linha da pobreza, o que é um problema grave do ponto de vista de acesso à alimentação saudável e às condições mínimas de uma boa nutrição. De acordo com Facchini, o problema abrange também as pessoas que têm acesso à nutrição, mas não a alimentos saudáveis, com fibras e nutrientes essenciais, e consomem mais alimentos processados, com muito teor de gordura, sal e carboidratos. Para ele, o debate nesse campo é fundamental porque há, ao mesmo tempo, uma boa fatia da população mundial com obesidade e sobrepeso.
Outra preocupação é quanto ao uso abusivo de pesticidas que contaminam as águas dos rios e das fontes de abastecimento da população, o que pode provocar câncer e outras doenças degenerativas.
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