25 de abril de 2015
Somente em 2015, o Brasil deve registrar 66 mil novos casos de fratura no quadril. É o que indica o Estudo Brasileiro de Validação em Osteoporose (Bravos), desenvolvido pela Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso) com o auxílio de pesquisadores da USP e da Unifesp.
A pesquisa foi realizada com base em um levantamento de 982 casos de fraturas de quadril causadas por osteoporose, registrados entre fevereiro de 2010 e março de 2012, em hospitais públicos das cidades de Belém, Vitória e Joinville.
O levantamento busca auxiliar na elaboração de métodos de prevenção mais eficazes para o problema que atinge principalmente as pessoas acima de 50 anos.
– As fraturas de quadril estão entre os problemas de saúde mais onerosos para o SUS atualmente.
Exigem uma série de cuidados e, quase sempre, são irreversíveis – diz Cristiano Zerbini, reumatologista da Abrasso e idealizador do projeto.
De acordo com a pesquisa, o principal fator para as fraturas causadas por osteoporose no país ainda é a idade avançada.
Os dados apontam que, após os 50 anos, o risco aumenta 50% entre as mulheres e de 20% a 25% entre os homens.
– Vimos com mais clareza que o problema nem sempre está associado apenas ao ambiente e à alimentação, mas também a fatores genéticos e ao estilo de vida.
Para reverter essa situação é preciso iniciar um trabalho de prevenção entre os idosos – aconselha Zerbini.
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