26/03/2012
Índios das tribos Kaigang e Guarani passaram por exames no Hospital São Luca.
Em estudo anterior, pesquisadora verificou que os indígenas consomem pouco leite.
No final de 2011, 80 índios das tribos Kaigang e Guarani estiveram no Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) para realizar exames de sangue e densitometria óssea. Os dados serão analisados pela enfermeira e doutoranda em Gerontologia Biomédica, Ana Karina da Rocha, que estuda a osteoporose associada à síndrome metabólica em índios com 40 anos ou mais.
Pela fragilidade de sua saúde, os indígenas são considerados idosos a partir dos 45 anos. Essa população é um grupo de risco social, pois o índice de mortalidade é alto antes da idade adulta.
— Acredito que isso aconteça por questões culturais. Ao contraírem uma doença, muitas vezes eles não procuram auxílio médico, mas o pajé da aldeia. Usam chás e os problemas acabam se agravando — diz a pesquisadora.
Em 2009, a enfermeira trabalhou com essa população em seu mestrado. Ela pesquisou a prevalência da síndrome metabólica em indígenas com mais de 40 anos. Durante esse estudo, foi realizado um questionário sobre os hábitos alimentares dos participantes.
— Com esse material, diagnosticamos que esse grupo não tem o hábito de tomar leite ou de comer derivados dele, por isso resolvemos pesquisar a dosagem de vitamina D e as densitometrias ósseas para avaliar os ossos dessa população — explica a doutoranda.
Para trabalhar com índios no Brasil, a proposta precisa ser aprovada por vários comitês. O processo de autorização para a pesquisa de Ana Karina demorou dois anos. Começou numa reunião com a própria tribo e terminou com a aprovação da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Na PUCRS, além de fazerem exames, os indígenas assistiram a uma palestra sobre alimentação e participaram de uma aula de ginástica laboral. Além disso, conheceram o Museu de Ciências e Tecnologia (MCT). As informações são da revista PUCRS Informação.
Pela fragilidade de sua saúde, os indígenas são considerados idosos a partir dos 45 anos. Essa população é um grupo de risco social, pois o índice de mortalidade é alto antes da idade adulta.
— Acredito que isso aconteça por questões culturais. Ao contraírem uma doença, muitas vezes eles não procuram auxílio médico, mas o pajé da aldeia. Usam chás e os problemas acabam se agravando — diz a pesquisadora.
Em 2009, a enfermeira trabalhou com essa população em seu mestrado. Ela pesquisou a prevalência da síndrome metabólica em indígenas com mais de 40 anos. Durante esse estudo, foi realizado um questionário sobre os hábitos alimentares dos participantes.
— Com esse material, diagnosticamos que esse grupo não tem o hábito de tomar leite ou de comer derivados dele, por isso resolvemos pesquisar a dosagem de vitamina D e as densitometrias ósseas para avaliar os ossos dessa população — explica a doutoranda.
Para trabalhar com índios no Brasil, a proposta precisa ser aprovada por vários comitês. O processo de autorização para a pesquisa de Ana Karina demorou dois anos. Começou numa reunião com a própria tribo e terminou com a aprovação da Fundação Nacional do Índio (Funai).
Na PUCRS, além de fazerem exames, os indígenas assistiram a uma palestra sobre alimentação e participaram de uma aula de ginástica laboral. Além disso, conheceram o Museu de Ciências e Tecnologia (MCT). As informações são da revista PUCRS Informação.
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