NO DIA MUNDIAL DO SONO,ENTENDA COMO AS NOITES MAL DORMIDAS AFETAM SUA SAÚDE

16/03/2012


Medicina já identificou 80 distúrbios do sono.

Cinco noites com média de quatro horas e meia de sono são suficientes para alterar a saúde cardíaca, segundo estudo do Incor.


Trabalho, estudo, boemia ou mesmo distúrbios como a apneia do sono fazem com que milhões de pessoas não durmam tão bem quanto deveriam. O Dia Mundial do Sono é lembrado pelo Laboratório do Sono do Instituto do Coração (Incor) nesta sexta-feira, 16 de março, com atividades de conscientização da população para a importância de se dormir bem. 

Estudo feito pelo Laboratório do Sono em colaboração com o Grupo de Hipertensão do Incor constatou que apenas cinco noites de privação de sono (com uma média de quatro horas e meia por noite) já são suficientes para, além de afetar o humor e disposição em geral, aumentar a atividade simpática, prejudicar o funcionamento dos vasos sanguíneos e, de modo geral, alterar a saúde cardíaca.

Segundo o pneumologista Geraldo Lorenzi Filho, diretor do Laboratório do Sono do Incor, os jovens são as principais vítimas da privação de sono, uma vez que a divisão entre trabalho, estudo e lazer não deixa muito espaço para o descanso. 


Distúrbios do sono


Atualmente, a medicina já identificou 80 distúrbios do sono, entre os quais se destacam os relacionados à quantidade e à qualidade do repouso. 

Com relação aos distúrbios associados à qualidade do sono, a apneia certamente é um dos mais graves. Além de causar os clássicos roncos e paradas momentâneas da respiração, também está associada a uma maior incidência de problemas cardiovasculares. 

Indivíduos que sofrem de apneia têm a qualidade de seu sono bastante comprometida, uma vez que a oxigenação do organismo é interrompida temporariamente centenas de vezes por noite — explica Lorenzi.

Além da garganta estreita e obstrução nasal, as características que levam à apneia são bastante parecidas com os fatores de risco cardíacos: obesidade, diabetes e hipertensão. O índice de apneia em pacientes diabéticos, obesos e hipertensos chega a 50%.

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