03 de março de 2012
Artrite reumatoide compromete funções e gera até isolamento.
Mãos, punhos, joelhos e pés. A artrite reumatoide (AR) atinge várias partes do corpo, impactando a vida do paciente de maneira bastante generalizada: pode prejudicar desde atividades simples como levantar-se da cama pela manhã, segurar um copo de água e até mesmo trabalhar. Estudos mostram que cerca de 66% dos pacientes perdem uma média de 39 dias por ano de trabalho devido a esta enfermidade. Outros estudos indicam que de 20% a 30% dos que sofrem com AR tornam-se incapacitados profissionalmente em até três anos desde o início da doença.
– Apesar de poder atingir articulações diferentes, é importante lembrar que a AR é uma doença sistêmica e, por isso, a inflamação acomete o corpo de maneira generalizada – enfatiza Boris Cruz, médico do Serviço de Reumatologia do Biocor Instituto, em Minas Gerais.
Assim, além de limitação funcional, quando não controlada, a enfermidade provoca com frequência fadiga e pode ainda causar o aumento de risco de problemas cardiovasculares, como infarto ou acidente vascular cerebral, o AVC. Não à toa, a perda de produtividade no trabalho, redução da qualidade de vida e convívio social são consequências importantes da AR. Quando se avalia as articulações do paciente, percebe-se que as das mãos e punhos são comumente acometidas, limitando atividades rotineiras, como se vestir, se alimentar ou cuidar da higiene pessoal. O isolamento social é comum.
O reumatologista Gustavo de Paiva Costa explica que a artrite reumatoide, como todo mal autoimune, agride o próprio organismo. Nessa doença, a sinóvia – um tecido protetor que cobre todas as articulações – é o alvo do ataque.
– A sinóvia inflama, causa dor e destrói as estruturas que ligam músculos, tendões e ossos. As articulações de mãos, joelhos e punhos são as mais acometidas, mas, eventualmente, outras partes do corpo também são afetadas – afirma.
– Apesar de poder atingir articulações diferentes, é importante lembrar que a AR é uma doença sistêmica e, por isso, a inflamação acomete o corpo de maneira generalizada – enfatiza Boris Cruz, médico do Serviço de Reumatologia do Biocor Instituto, em Minas Gerais.
Assim, além de limitação funcional, quando não controlada, a enfermidade provoca com frequência fadiga e pode ainda causar o aumento de risco de problemas cardiovasculares, como infarto ou acidente vascular cerebral, o AVC. Não à toa, a perda de produtividade no trabalho, redução da qualidade de vida e convívio social são consequências importantes da AR. Quando se avalia as articulações do paciente, percebe-se que as das mãos e punhos são comumente acometidas, limitando atividades rotineiras, como se vestir, se alimentar ou cuidar da higiene pessoal. O isolamento social é comum.
O reumatologista Gustavo de Paiva Costa explica que a artrite reumatoide, como todo mal autoimune, agride o próprio organismo. Nessa doença, a sinóvia – um tecido protetor que cobre todas as articulações – é o alvo do ataque.
– A sinóvia inflama, causa dor e destrói as estruturas que ligam músculos, tendões e ossos. As articulações de mãos, joelhos e punhos são as mais acometidas, mas, eventualmente, outras partes do corpo também são afetadas – afirma.
Sobre a artrite
A artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica e progressiva que atinge articulações, resultado de uma disfunção do sistema imunológico. Normalmente, o surgimento dos sintomas é lento: uma ou várias articulações podem ser acometidas desde o início. Geralmente, a AR começa nas articulações das mãos e dos punhos, de forma simétrica, podendo atingir outras partes do corpo.
Diagnóstico
O diagnóstico é baseado na avaliação dos sintomas pelo médico. É possível ainda que o especialista solicite exames complementares como de sangue, radiografias, ultrassom ou ressonância.
Impacto
> A doença afeta cerca de 1% da população mundial.
> Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a artrite atinge mais mulheres do que homens e pode surgir em qualquer idade.
> A doença pode aparecer em qualquer idade, sendo mais comum entre os 40 e 70 anos.
Os reflexos no corpo
OMBRO:
É a articulação de maior amplitude de movimento do corpo humano. A artrite compromete a sua flexibilidade e os movimentos de puxar e empurrar objetos.
COTOVELO:
Também formado por três ossos, é ele que controla os movimentos de alongar e contrair dos braços. Tarefas simples, como escovar os dentes, são prejudicadas pela AR.
MÃO:
A mão é uma ferramenta valiosa: é por meio dela que o ser humano se expressa e executa atividades simples, porém de grande importância, como segurar objetos, digitar ou dirigir. Se a mão for atingida pela AR, o paciente terá grandes dificuldades em executar tarefas manuais, tornando-se dependente até mesmo para cuidar da higiene pessoal.
JOELHO:
Essa é a maior articulação do corpo humano, formada por quatro ossos: fêmur, paleta, tíbia e fíbula. A dor e o inchaço, causados pela AR, dificultam o movimento de flexão e extensão. Segundo um recente estudo – publicado no American Journal of Sports Medicine –, atletas que praticam atividades de alto impacto, como corrida e futebol, têm mais risco de apresentar o problema.
PÉ:
Composto por uma complexa estrutura que equilibra, estabiliza, absorve impactos, suporta o peso e movimenta o corpo, o pé permite movimentos como a caminhada ou a corrida. Caso o pé seja atingido pela artrite, movimentos comuns relacionados à locomoção podem ser extremamente prejudicados.
O diagnóstico é baseado na avaliação dos sintomas pelo médico. É possível ainda que o especialista solicite exames complementares como de sangue, radiografias, ultrassom ou ressonância.
Impacto
> A doença afeta cerca de 1% da população mundial.
> Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a artrite atinge mais mulheres do que homens e pode surgir em qualquer idade.
> A doença pode aparecer em qualquer idade, sendo mais comum entre os 40 e 70 anos.
Os reflexos no corpo
OMBRO:
É a articulação de maior amplitude de movimento do corpo humano. A artrite compromete a sua flexibilidade e os movimentos de puxar e empurrar objetos.
COTOVELO:
Também formado por três ossos, é ele que controla os movimentos de alongar e contrair dos braços. Tarefas simples, como escovar os dentes, são prejudicadas pela AR.
MÃO:
A mão é uma ferramenta valiosa: é por meio dela que o ser humano se expressa e executa atividades simples, porém de grande importância, como segurar objetos, digitar ou dirigir. Se a mão for atingida pela AR, o paciente terá grandes dificuldades em executar tarefas manuais, tornando-se dependente até mesmo para cuidar da higiene pessoal.
JOELHO:
Essa é a maior articulação do corpo humano, formada por quatro ossos: fêmur, paleta, tíbia e fíbula. A dor e o inchaço, causados pela AR, dificultam o movimento de flexão e extensão. Segundo um recente estudo – publicado no American Journal of Sports Medicine –, atletas que praticam atividades de alto impacto, como corrida e futebol, têm mais risco de apresentar o problema.
PÉ:
Composto por uma complexa estrutura que equilibra, estabiliza, absorve impactos, suporta o peso e movimenta o corpo, o pé permite movimentos como a caminhada ou a corrida. Caso o pé seja atingido pela artrite, movimentos comuns relacionados à locomoção podem ser extremamente prejudicados.
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