27 Março 2012
Em todo o Mundo existem cerca de 2,5 milhões de pessoas com esta doença inflamatória crónica
O primeiro medicamento oral para a Esclerose Múltipla, doença para a qual até agora só havia resposta terapêutica injectável, foi aprovado pela autoridade que regula o sector, o que representa "um importante avanço" para os doentes..
Trata-se de um fármaco cuja substância activa é o Fingolimod e que está indicado para o tratamento em doentes com Esclerose Múltipla 'surto-remissão' muito activa.
Por se tratar de um medicamento de administração oral, a presidente da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), Manuela Neves, sublinha a importância desta aprovação pela autoridade que regula o sector do medicamento (Infarmed).
"Substituir uma injecção por um comprimido é um grande avanço", disse Manuela Neves.
A dirigente da SPEM lembra que só os doentes com indicação médica para a toma deste fármaco o poderão fazer, mas acrescenta que o medicamento irá facilitar a dia aos portadores desta patologia, que em Portugal afecta cerca de cinco mil pessoas.
Segundo informação do laboratório que comercializa o Fingolimod, mais de 30 mil doentes em 55 países já foram tratados com esta terapêutica.
Em todo o Mundo existem cerca de 2,5 milhões de pessoas com esta doença inflamatória crónica do sistema nervoso central.
A doença manifesta-se em jovens adultos, entre os 20 e os 40 anos de idade, e interfere com a capacidade do doente em controlar funções como a visão, a locomoção, e o equilíbrio.
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