MÉDICOS COMENTAM VANTAGENS DA APLICAÇÃO CLÍNICA DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE PULMÃO

13/03/2012



Em texto publicado no Jornal Brasileiro de Pneumologia, pesquisadores comentam avanços no desempenho do procedimento.

Com rápido desenvolvimento nos últimos anos, a ressonância magnética já pode ter ampla aplicação clínica no estudo de doenças pulmonares. A observação é de um grupo de médicos que assina artigo publicado no Jornal Brasileiro de Pneumologia, comentando os avanços da ressonância magnética em suas três principais indicações clínicas: o estadiamento de tumores pulmonares, a avaliação de doença vascular pulmonar e a investigação de anormalidades pulmonares em pacientes que não podem ser expostos à radiação.

Desde a década de 1980, quando houve a primeira tentativa de ressonância magnética de pulmão, foram feitos esforços para melhorar o desempenho e a qualidade do exame para ampliar sua aplicação.

A conclusão dos pesquisadores é que, devido a melhorias na velocidade e na qualidade de imagens, a ressonância magnética de pulmão hoje está pronta para aplicação clínica de rotina, com foco em doenças das vias aéreas e da vasculatura, bem como nódulos e câncer de pulmão.

A principal vantagem do exame é a combinação exclusiva de avaliação estrutural e funcional em uma única sessão de imagens. O procedimento também se coloca à frente de outras alternativas no acompanhamento de problemas pulmonares em crianças, por não envolver o uso de radiação ionizante.

Entre os autores do estudo estão três médicos com atuação em hospitais de Porto Alegre: Bruno Hochhegger, radiologista do Complexo Hospitalar Santa Casa; Jackson Volkart, radiologista do Hospital Moinhos de Vento; e Adalberto S. Rubin, pneumologista da Santa Casa. Assinam ainda o artigo os professores Edson Marchiorio, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Arthur Soares Souza Jr, da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, além do radiologista Klaus Irion, do Liverpool Heart and Chest Hospital (Reino Unido).

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