10 de novembro de 2012
PUCRS inaugura centro que será referência no estudo de doenças respiratórias em crianças.
A relação de doenças respiratórias com a poluição, os novos tratamentos
da asma e a eficácia do antibiótico em casos de bronquiolites já eram
temas de estudo do Instituto de Pesquisa Biomédica (IPM) da Pucrs. Mas a
partir da próxima segunda-feira, eles passam a integrar o Centro de
Pesquisas Infant, um novo centro de pesquisa especializado neste tipo de
doença.
O grupo não é exatamente novo, segundo explica o diretor
do Enfant, Renato Stein. Ele já existe informalmente há dez anos, mas
somente agora sua existência será institucionalizada. Considerado
referência no Brasil e América Latina, é composto por nove
pneumologistas pediátricos formados no exterior, em países como
Austrália, Estados Unidos e Alemanha, além de biólogos, farmacêuticos e
enfermeiros.
As áreas de maior interesse serão as bronquiolites, o impacto de doença pulmonar em bebês prematuros, asma e fibrose cística.
Um
estudo iniciado recentemente – e financiado pelo CNPq – vai analisar a
situação de quase duas mil crianças da rede municipal escolar de Porto
Alegre, entre nove e 12 anos, e verificar a situação desta amostra em
relação às doenças respiratórias. Os dados preliminares evidenciam que
quase 40% das crianças têm exposição ao fumo, 40% estava em sobrepeso ou
obesidade e quase 90% dos casos não estavam tratados.
Stein
explica que entre os objetivos do centro estão a educação para a saúde, o
desenvolvimento de novos medicamentos de prevenção, como vacinas, e a
colaboração com órgãos de saúde pública por meio de pesquisas que
apresentem novos cenários de prevenção e tratamento.
Doenças como
a asma, que matam sete pessoas por dia (Datasus/2011), tornaram-se um
problema de saúde pública que lota os hospitais, segundo o médico e
diretor do IPM, Paulo Pitrez.
– A asma costuma ser negligenciada pelas autoridades – explica o médico.
Principais focos de pesquisa do Infant:
Bronquiolites
– Doenças virais comuns nos primeiros anos de vida, também conhecida
como os bebês chiadores, tendem a se intensificar no período de inverno e
são um dos principais motivos da lotação da emergências pediátricas no
Estado.
Asma – Doença crônica mais prevalente no Brasil, atinge 17% das crianças em Porto Alegre. É associada diretamente a exposição ao fumo, sobrepeso ou obesidade e na maioria dos casos, não é tratada.
Doença pulmonar em bebês prematuros – Nos últimos 15 anos, triplicou o nascimento de bebês prematuros por razão multifatorial. Bebês prematuros têm quase o dobro de chance de ter doenças respiratórias.
Fibrose cística – Herdada geneticamente, esta doença é caracterizada por uma obstrução crônica das vias aéreas, diminuindo a capacidade de ventilação.
Asma – Doença crônica mais prevalente no Brasil, atinge 17% das crianças em Porto Alegre. É associada diretamente a exposição ao fumo, sobrepeso ou obesidade e na maioria dos casos, não é tratada.
Doença pulmonar em bebês prematuros – Nos últimos 15 anos, triplicou o nascimento de bebês prematuros por razão multifatorial. Bebês prematuros têm quase o dobro de chance de ter doenças respiratórias.
Fibrose cística – Herdada geneticamente, esta doença é caracterizada por uma obstrução crônica das vias aéreas, diminuindo a capacidade de ventilação.
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