Os pesquisadores verificaram que as células do cérebro, criadas a partir das células da pele de pessoas com uma determinada mutação, não foram capazes de gerar interferon, uma proteína normalmente liberada em resposta à presença de agentes patogênicos, tornando-os mais suscetíveis de serem infectados após terem sido expostos ao vírus herpes.
"O interferon é um mediador nos processos de infecção no corpo e é usado em medicina para o tratamento de certos tipos de hepatite. Descobrimos que a sua ausência é o que leva a um aumento do risco de danos para as células do cérebro", diz Itai Pessach, pediatra no Hospital da Criança Edmond e Lily Safra.
A pesquisa focou em crianças que tinham uma variação genética que as tornava propensas a encefalite, uma inflamação aguda no cérebro resultante da infecção por vírus herpes simplex 1.
Depois de transformar as células da pele de portadores em células-tronco, os pesquisadores transformaram estas últimas em neurônios em condições que simulam um ambiente de célula do cérebro para ver como as células cerebrais geradas em laboratório reagiriam quando infectados com HSV-1.
"O uso dessa técnica pode nos ajudar a entender no futuro como o tecido pode lidar com várias infecções", diz Pessach.
FONTE:http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2012/11/12/estudo-israelense-liga-herpes-a-problemas-cerebrais/
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