ESCLEROSE MÚLTIPLA , NOVO MEDICAMENTO ORAL DA NOVARTIS DEMONSTRA EFEITO SIGNIFICATIV0

28/11/2012

Durante o Congresso Latino-americano de Esclerose Múltipla (LACTRIMS), realizado de 28 a 30 de Novembro, a Novartis irá apresentar novos dados de estudos com Gilenya™ (fingolimode), primeiro tratamento oral para a esclerose múltipla. A análise mostrou benefício significativo do tratamento precoce com fingolimode, tanto em relação à diminuição de surtos nos primeiros três meses de tratamento, quanto à redução da perda de volume cerebral, que foi 35% inferior nos pacientes em tratamento com Gilenya™ ao longo de seis meses, em comparação com placebo, avança o UOL Notícias.
 
"Estudos prévios já tinham demonstrado eficácia 52% superior na diminuição dos surtos provocados pela doença, em comparação a um dos tratamentos mais utilizados atualmente1. Agora, sabemos que fingolimode também actua na redução da perda de massa cerebral”, explica Otávio Soares, neurologista e director médico da Novartis Brasil.
 
Desde o seu lançamento mundial, mais de 49 mil pacientes já foram tratados com Gilenya™, o que reforça a eficácia sustentada e um perfil de segurança em longo prazo. Por ser oral, fingolimode também propõe uma melhor adesão ao tratamento e, consequentemente, mais qualidade de vida aos pacientes, que antes dispunham apenas de opções injectáveis.
 
Durante o congresso, a Novartis também irá apresentar dados com outras duas moléculas em estudo para o tratamento da esclerose múltipla: BAF312 (siponimod) e AIN457 (secukinumab). "Todos esses dados apresentados no LACTRIMS ressaltam nossos investimentos em pesquisa na área de esclerose múltipla e, principalmente, o compromisso contínuo da Novartis para atender às necessidades desses pacientes”, reforça Otávio Soares.
 
Sobre a Esclerose Mmúltipla (EM)
 
A esclerose múltipla atinge cerca de 2,5 milhões de pessoas no mundo e, ao contrário do que muitos ainda acreditam, os pacientes são geralmente jovens, em especial mulheres de 20 a 40 anos. A doença é neurológica, crónica e auto-imune – ou seja, se manifesta quando o organismo confunde células saudáveis do sistema nervoso central com intrusas, e as “ataca” provocando lesões cerebrais. Embora a causa da doença ainda seja desconhecida, a EM tem sido foco de muitos estudos no mundo todo, o que têm possibilitado uma constante e significativa evolução na qualidade de vida dos pacientes.
 
O diagnóstico é basicamente clínico, podendo ser complementado por ressonância magnética. Os sintomas mais frequentes são fadiga, dormência, perda de força, falta de equilíbrio, espasmos musculares, dores crónicas, depressão, problemas sexuais e incontinência urinária.
 
Sobre o tratamento com Gilenya (fingolimode)
 
Fingolimode é o primeiro de uma nova classe terapêutica, chamada moduladores de receptores esfingosina-1-fosfato (S1PR), na qual há o aprisionamento selectivo dos linfócitos "doentes" nos gânglios linfáticos, conhecidos como ínguas, evitando que entrem no sistema nervoso central e destruam as células responsáveis pela transmissão dos impulsos eléctricos para todo o corpo. Resultados dos estudos clínicos com o medicamento demonstraram redução de 30% em progressão para incapacidade após três meses e de 37% após seis meses.

FONTE: http://www.rcmpharma.com/actualidade/medicamentos/28-11-12/esclerose-multipla-novo-medicamento-oral-da-novartis-demonstra-efe

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