Circulação sanguínea 04/04/2013
É importante procurar um médico assim que sentir dor nas pernas ao caminhar ou praticar exercícios.
Fatores de risco são tabagismo, hipertensão arterial, excesso de gordura no sangue e diabetes.
Ao caminhar, você sente dor ou peso nas pernas que o obrigam a parar ou a
diminuir o ritmo de marcha para sentir-se aliviado? Caso apresente
esses sintomas você deve procurar um médico para certificar se você tem
claudicação intermitente e entupimento nas artérias das pernas. Segundo o
angiologista Ary Elwing, especialista em cirurgia vascular periférica e
tratamento a laser, o responsável por essa dor intensa na hora de
caminhar ou durante os exercícios é a obstrução das artérias que levam
sangue para as pernas.
— Quando os músculos são exercitados, eles necessitam de mais oxigênio, e quando acontece o estreitamento ou obstrução de alguma das artérias, o transporte do sangue rico em oxigênio fica comprometido podendo causar a claudicação — explica.
A claudicação é um sintoma da aterosclerose, que compromete as artérias dos membros inferiores, a aorta abdominal ou as artérias ilíacas. A partir do momento que ocorre um estreitamento ou oclusões das artérias principais do membro, o organismo fica incapaz de aumentar o volume de sangue circulante por minuto para atender às suas necessidades e assim provoca dor.
Fatores de risco
Os fatores de risco da claudicação são os mesmos que os da aterosclerose: tabagismo, hipertensão arterial, excesso de lipídeos plasmáticos (gordura aumentada no sangue) e diabetes. O angiologista faz um alerta para as pessoas que imaginam que o grande perigo da claudicação intermitente seja o risco de perder a perna.
— Este risco até existe, mas é muito pequeno. As pessoas que apresentam claudicação devem se preocupar com o entupimento das artérias do coração e do cérebro. Quando isso ocorre, pode provocar ataque cardíaco ou derrame cerebral. Pessoas idosas, diabéticas ou fumantes têm mais chances de desenvolver a doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) e também de sofrer complicações graves — avisa o médico.
A mudança no estilo de vida é importante para evitar a claudicação, como por exemplo parar de fumar, fazer exercícios regularmente, manter adequados os níveis sanguíneos de açúcar e colesterol, controlar a pressão arterial, manter uma dieta adequada e o peso ideal.
Quando devo buscar ajuda para tratar a claudicação intermitente?
É importante procurar um médico assim que sentir dor nas pernas ao caminhar ou praticar exercícios. Observe ainda se a dor desaparece ao descansar ou quando diminuiu o esforço da caminhada. A escolha do tratamento vai depender da gravidade do problema, e se o paciente tem ou não outras doenças associadas. Os casos mais leves são tratados com medicamentos vasodilatadores. Já os casos mais graves, podem ter indicação de cirurgia.
— Dependendo das condições do paciente, há diversas intervenções que podem ser realizadas, desde a dilatação da zona afetada por intermédio de um cateter especial até a colocação de tubos, feitos com veia do doente, ou sintéticos (bypass), que permitam ultrapassar a zona estreitada ou ocluída, restabelecendo a irrigação sanguínea — diz o especialista.
— Quando os músculos são exercitados, eles necessitam de mais oxigênio, e quando acontece o estreitamento ou obstrução de alguma das artérias, o transporte do sangue rico em oxigênio fica comprometido podendo causar a claudicação — explica.
A claudicação é um sintoma da aterosclerose, que compromete as artérias dos membros inferiores, a aorta abdominal ou as artérias ilíacas. A partir do momento que ocorre um estreitamento ou oclusões das artérias principais do membro, o organismo fica incapaz de aumentar o volume de sangue circulante por minuto para atender às suas necessidades e assim provoca dor.
Fatores de risco
Os fatores de risco da claudicação são os mesmos que os da aterosclerose: tabagismo, hipertensão arterial, excesso de lipídeos plasmáticos (gordura aumentada no sangue) e diabetes. O angiologista faz um alerta para as pessoas que imaginam que o grande perigo da claudicação intermitente seja o risco de perder a perna.
— Este risco até existe, mas é muito pequeno. As pessoas que apresentam claudicação devem se preocupar com o entupimento das artérias do coração e do cérebro. Quando isso ocorre, pode provocar ataque cardíaco ou derrame cerebral. Pessoas idosas, diabéticas ou fumantes têm mais chances de desenvolver a doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) e também de sofrer complicações graves — avisa o médico.
A mudança no estilo de vida é importante para evitar a claudicação, como por exemplo parar de fumar, fazer exercícios regularmente, manter adequados os níveis sanguíneos de açúcar e colesterol, controlar a pressão arterial, manter uma dieta adequada e o peso ideal.
Quando devo buscar ajuda para tratar a claudicação intermitente?
É importante procurar um médico assim que sentir dor nas pernas ao caminhar ou praticar exercícios. Observe ainda se a dor desaparece ao descansar ou quando diminuiu o esforço da caminhada. A escolha do tratamento vai depender da gravidade do problema, e se o paciente tem ou não outras doenças associadas. Os casos mais leves são tratados com medicamentos vasodilatadores. Já os casos mais graves, podem ter indicação de cirurgia.
— Dependendo das condições do paciente, há diversas intervenções que podem ser realizadas, desde a dilatação da zona afetada por intermédio de um cateter especial até a colocação de tubos, feitos com veia do doente, ou sintéticos (bypass), que permitam ultrapassar a zona estreitada ou ocluída, restabelecendo a irrigação sanguínea — diz o especialista.
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